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Como ajudar seu parente com esquizofrenia.

por | out 15, 2014 | 279 Comentários


O amor e o apoio da família são ingredientes importantes para o tratamento e a recuperação da pessoa que sofre de esquizofrenia. Se alguém próximo a você sofre desta doença, você pode fazer uma grande diferença na vida desta pessoa, ajudando-a a encontrar o tratamento certo, a lidar melhor com os sintomas e a pavimentar seu longo caminho da recuperação.

Por outro lado, ajudar alguém com esquizofrenia pode ser uma tarefa árdua e você pode não conseguir fazer isso sozinho, precisando recorrer a profissionais e serviços capacitados. Mas, sobretudo, você precisará cuidar de você mesmo para conseguir ajudar mais seu ente querido.

Se alguém próximo a você tem esquizofrenia, provavelmente você tem se pegado com sentimentos como medo, culpa, raiva, frustração e desesperança. A doença pode ser difícil de aceitar. Você pode achar que não conseguirá ajudar seu parente diante dos sintomas que ele apresenta ou pode estar preocupado com o estigma que ele vai sofrer ou ainda se sentir confuso e envergonhado com os comportamentos que você não consegue compreender. Você pode ficar tentado a esconder a doença das outras pessoas.

Para início de conversa e para que você consiga lidar melhor com a doença é importante que você tenha em mente o seguinte:

1) Aceite a doença e suas dificuldades.
2) Seja realista em relação ao que você espera da pessoa que tem esquizofrenia e de você próprio.
3) Tenha senso de humor.
4) Procure fazer o melhor para ajudar seu parente a se sentir bem e aproveitar a vida, preste a mesma atenção às suas necessidades e mantenha a esperança.

Informe-se

Ler sobre a doença e seu tratamento vai lhe permitir a tomar melhores decisões, a manejar melhor os conflitos, a trabalhar em conjunto com o paciente pela sua recuperação e a lidar melhor com obstáculos e retrocessos.

Reduza o estresse

O estresse pode fazer com que os sintomas da esquizofrenia se acentuem, portanto, é importante criar um ambiente que ofereça estrutura e suporte para o paciente. Evite pressioná-lo ou criticá-lo por eventuais falhas que ele cometa.

Estabeleça expectativas realistas

É preciso ser realista sobre os desafios e limitações que a esquizofrenia impõe. Ajude seu parente a estabelecer e alcançar objetivos que ele possa manejar nesse momento e tenha paciência com o ritmo lento da recuperação.

Empodere seu parente

Tenha cuidado para não ultrapassá-lo e fazer por ele as coisas que ele seja capaz de fazer. Procure ajuda-lo e ao mesmo tempo encorajá-lo a ter mais independência possível.

Cuide mais de você

Para conseguir ajudar melhor seu parente, você precisa cuidar de suas próprias necessidades. Assim como o paciente, você também precisa de ajuda, encorajamento e inteligência/compreensão para lidar com as situações. Quanto mais você sentir que tem um suporte e alguém que se importa com você, melhor você será capaz de ajudar seu ente querido. Fazendo uma alusão ao que ocorre num avião em caso de despressurização da cabine, você precisa colocar a máscara de oxigênio primeiro em você para depois ajudar quem não tem condições de fazê-lo sozinho.

Junte-se a um grupo de auto-ajuda

Essa é uma das melhores formas de apoio na esquizofrenia. Grupos de ajuda formados por familiares que passam por situações muito semelhantes a sua podem ajuda-lo a se empoderar e a ter esperança de que a mudança e a recuperação são possíveis. Reduz também o sentimento de solidão, isolamento e impotência. É também uma fonte importante de aconselhamento, para compartilhar experiências e informações.

Tenha um tempo livre para você

Reserve um tempo do seu dia para fazer coisas que você gosta, seja relaxar contemplando uma paisagem ou a natureza, seja encontrando com amigos e se divertindo. É importante você criar um intervalo no cuidado com a pessoa adoecida para evitar o burnout.

Cuide de sua saúde

Mantenha os cuidados com sua saúde física, mantendo um bom sono, exercitando-se com regularidade, cuidando de sua alimentação, indo regularmente ao médico. Negligenciar sua saúde só faz aumentar o estresse.

Cultive amizades

É importante você manter outros relacionamentos. Não se sinta culpado por se preocupar com suas necessidades sociais! Você também precisa de ajuda e relacionamentos positivos podem ajuda-lo em momentos difíceis.

A importância de administrar o estresse

A esquizofrenia traz estresse para o paciente e para o ambiente familiar. Se você não tomar cuidado, ficará esgotado e, consequentemente, estressará ainda mais a pessoa que sofre com a doença. Manter o estresse sob controle é uma das coisas mais importantes que você pode fazer por seu familiar.

Pratique sua aceitação

Uma das piores coisas é você empacar no dilema “por que comigo?”. Ao invés de ficar pensando o tempo todo como a vida foi injusta contigo, aceite seus sentimentos, mesmos os negativos, e procure lidar com eles de forma a não deixa-los se tornar uma obsessão.

Procure ter prazer

Ter momentos de diversão e alegria não é supérfluo ou leviano, mas necessário. As pessoas não são felizes porque não tem problemas, mas porque aprendem a ter prazer na vida apesar de suas adversidades.

Reconheça seus próprios limites

Seja realista em relação ao nível de suporte e cuidado que você é capaz de prover. Você não pode dar conta de tudo e não vai conseguir fazer aquilo que se propõe se estiver emocionalmente esgotado.

Evite culpar-se

Você precisa compreender que, apesar de você ser capaz de fazer uma grande diferença, você não deve se culpar pela doença ou se sentir responsável pela recuperação de seu parente. Você pode ajuda-lo, mas não tem como fazer por ele!

Encorajando e apoiando o tratamento

A melhor forma de ajudar na recuperação de uma pessoa com esquizofrenia é leva-la a um tratamento e ajuda-la a se manter nele. O maior desafio inicial é convencer o paciente em surto de ir ao médico. Se ele se mostrar relutante, algumas estratégias podem ser úteis.

Ofereça opções

O seu parente pode ficar mais aberto a procurar um médico se ele perceber que isso pode ajuda-lo a controlar melhor a situação. Se ele estiver desconfiado de você, pense em outra pessoa que possa acompanha-lo na consulta.

Foque num sintoma particular

A pessoa com esquizofrenia pode ter temores de ser tachada como “louca”, de ser internada ou de tomar remédios fortes. Ela também pode não aceitar ir ao médico para tratar de um problema que ela não percebe como doença (p.ex. por causa de seus delírios e alucinações que ela acredita serem reais). Porém, ela pode aceitar uma ajuda para lidar com a insônia ou com a falta de energia, por exemplo. Tentativas de normalizar a experiência (todo mundo pode precisar um dia de um psiquiatra para lidar com o estresse a ansiedade) e de reduzir a ameaça e o estigma que esse tipo de atendimento normalmente tem para as pessoas podem ajudar.

Procure ajuda logo

A intervenção precoce faz uma grande diferença para a recuperação da esquizofrenia, portanto, não perca tempo. Seu parente precisa de ajuda para encontrar um tratamento, dificilmente ele fará isso sozinho.

Encoraja a independência

Ao invés de fazer tudo por ele, estimule o auto-cuidado e a auto-confiança. Ajude-o a reaprender ou desenvolver as habilidades que o ajudarão a ter mais independência.

Seja colaborativo

É importante que a pessoa com esquizofrenia tenha voz no seu tratamento e possa compartilhar com os terapeutas as suas decisões. Quando ela se sente respeitada e reconhecida, ela se motiva mais a seguir o tratamento e a trabalhar pela sua recuperação.

Monitorando a medicação

Uma vez iniciado o tratamento, o monitoramento dos remédios pode assegurar que o paciente permaneça no seu caminho da recuperação, além de poder tirar o melhor proveito do medicamento. Você pode ajudar de diferentes formas.

Leve a sério os efeitos colaterais

Muitos pacientes param o remédio por causa de efeitos colaterais, por isso procure conhecer bem os possíveis efeitos adversos dos medicamentos antipsicóticos e preste atenção às queixas que seu familiar faz em relação a eles. Leve ao conhecimento do médico qualquer efeito colateral percebido pelo paciente. O médico pode tomar decisões que reduzam o efeito desagradável, como reduzir dosagens, trocar o remédio ou prescrever outros para combater o efeito colateral.

Encoraja seu familiar a tomar a medicação regularmente

Mesmo com os efeitos colaterais sobre controle, muitos pacientes se recusam a tomar medicamentos ou os tomam de maneira irregular. Isso pode decorrer também da falta de consciência de estar doente e de não compreender a importância da medicação. Outro fator é que o paciente pode simplesmente se esquecer de tomar sua dose diariamente, pois a doença também pode trazer problemas de memória e atenção.

Calendários de medicação, caixas organizadoras de comprimidos, alarmes no celular podem ajudar aqueles pacientes mais esquecidos. Não caia no pensamento comum de que o paciente esteja esquecendo ou se recusando de tomar o remédio propositalmente. A própria doença causa isso, seja por problemas cognitivos ou pela falta de consciência, que é um sintoma da doença, chamado de anosognosia.

Diante de um problema como esse, procure não pressioná-lo, leve ao conhecimento do médico, pois existem antipsicóticos que podem ser administrados uma ou duas vezes por mês, sem a necessidade dos comprimidos orais. São medicamentos injetáveis de longa ação, dados por via intramuscular, muito eficazes no controle da doença.

Tenha cuidado para evitar interações medicamentosas

Antipsicóticos podem causar efeitos desagradáveis quando combinados com outros medicamentos de uso corriqueiro, vitaminas e fitoterápicos. O uso de substâncias como álcool e drogas ilícitas também é prejudicial. Portanto, comunique sempre ao médico sobre o uso de medicamentos e outras substâncias.

Monitore o progresso de seu familiar

Você pode ajudar o médico a acompanhar o progresso no tratamento relatando a ele sintomas importantes, como mudanças de comportamento, de humor e outros sintomas em resposta ao medicamento. Um diário é uma boa forma de registrar os detalhes do cotidiano, história dos medicamentos utilizados, efeitos colaterais apresentados que podem ficar esquecidos com o passar do tempo.

Preste atenção aos sinais de recaídas

A interrupção do medicamento é a causa mais frequente de recaída, por isso a importância de assegurar que o tratamento está sendo seguido à risca. Mesmo os pacientes estabilizados e em recuperação precisam da medicação para manter seus ganhos e afastar os sintomas.

Infelizmente, mesmo que o paciente tome seu medicamento regularmente, recaídas podem ocorrer por outros motivos. Mas se você aprender a reconhecer os sinais de alerta de uma recaída e tomar prontamente algumas medidas, você pode ajudar a prevenir uma crise aguda. Os sinais de alerta são parecidos com os sintomas e comportamentos da crise anterior.

Prepare –se para uma situação de crise

Apesar dos seus esforços para prevenir uma crise, pode haver um período em que os sintomas evoluem rapidamente e que você precise agir com rapidez para conter a crise.

Plano de emergência – Um bom plano de emergência deve incluir:

• Uma lista com os contatos de emergência, como telefone do médico, do terapeuta, da ambulância e do hospital.
• Familiares e amigos que se disponham a ajudar, como ficar com as crianças ou dependentes enquanto você toma as decisões necessárias.

É bom discutir com o paciente enquanto ele estiver estabilizado que em caso de emergência pode ser necessário acionar o plano de emergência, de forma que ele fique menos desconfiado ou aborrecido sem saber o que esperar numa situação como esta.

Os dez mandamentos em caso de uma crise

(fonte: Word Fellowship for Schizophrenia and Allied Disorders)

1) Lembre-se que você não pode discutir com a pessoa em crise
2) Lembre-se que a pessoa pode estar assustada com a própria perda de autocontrole
3) Não manifeste irritação ou raiva
4) Não grite
5) Não seja sarcástico
6) Reduza coisas que provoquem maior distração (desligue TV, rádios, luzes fluorescentes que piscam, etc)
7) Peça a qualquer visitante casual para ir embora, quanto menos gente, melhor
8) Evite o contato olho a olho de forma contínua
9) Evite tocar a pessoa
10) Sente-se e peça a pessoa para se sentar também

Texto baseado no artigo “Helping your loved one with schizophrenia” SZ Magazine, 2013, 11 (4): 15-17

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279 Comentários

  1. Frederico Carneiro Soares

    Prezado editor e colegas.
    Sou cuidador de meu filho com equizofrenia há mais de 20 anos.
    Enfrentmos mitos obstáclos e peródos etnebrosos nesses anos todos.
    Porém hoje, com o avanço da medicina e a experiÊncia temos um equilíbrio, amizade e amor que fizeram com que a doença não fosse mais um entrave.
    Ao contrário convivemos com ela com naturalidade.
    Entretanto, infelimente passamos por um período muito difícil que gostaria que o prezado Editor compartilhasse para os membros da comunidde.
    Não se trata de pedir o envolvimento de ninguém mas tõ sómente tornar público a insensibilidde e/ou negligencia ou omissão que uma uí vem arrastando doloroment o processo movido por oportunistas com o único objetivos escusos.

    Agradeço antecipadamente a atenção.

    Frederivo Soares
    fredigital@gmail.com
    http://www.pontadas.blogspot.com.br

    Responder
    • Cristiano da silva

      Obrigado pela informaçao .estou iniciando um aprendizado a lidar com essa cituacao pois meu irmao ta passando por este processo .mas vamos lutar junto pra cada dia ser melhor ki o outro .obrigado .

      Responder
      • Evelyne

        Tenho f25.2 odeio ser tocada,sinto muita raiva e tristeza.

        Responder
        • Editor do Portal

          Evelyne, você já está fazendo uma psicoterapia? Já buscou algum grupo de apoio para poder dividir sua experiência e se socializar?

          Responder
          • Edinéia Lima

            Olá boa tarde!
            meu pai sofrida doença e há dias que ele só fala em morrer, ele se trancou dentro de casa não deixa ninguém entrar, nem dar remédios, não come, não bebe água. Estamos de mãos atadas sem saber o que fazer qual atitude tomar, pois ele está muito debilitado e frágil. O que podemos fazer nessa situação em que ele não quer mais viver?

      • Carla M. J. Cardoso

        Muito obrigada pelas orientações, cuido de 2 filhos jovens com quadro de esquizofrenia e bipolar, então a cada dia estamos aprendendo um pouco mais sobre a patologia. Faço terapia e busco fazer caminhadas além do trabalho de meio período num hospital regional.

        Gratidão pelas informações..
        Me ajudou muito mesmo 😊

        Responder
        • Rosane Rech Figueiredo

          Tenho um filho de 17 anos com esquizofrenia em tratamento há 3 anos.
          Tem dias que a tensão me deixam sem chão. Preciso de ajuda…

          Responder
      • Roseli Bernardes Ximenes

        meu filho sofre com esse problema adquiriu as 14 anos devido choque emocional hoje tem 30 anos. opsi é toda família abandonou nós e muito difícil….

        Responder
    • Kendrick silva kr

      Nunca dê café para esquizofrenia pois isso deixa o problema muito pior. Depois reze para Deus se você já cumpriu com seu dízimo ou com os pedidos da sua religião.

      Responder
      • Leandro

        Meu caro amigo, gostaria de dizer que seu comentário foi estupidez,eu tenho esquizofrenia e sei que tomar café não é bom,mas esquizofrenicos são viciados em café e tabacos, só dele não tomar muito e fumar, já é um esforço e bem gigantesco, não vai ser essa sua fé e o dinheiro da sua igreja que vai tratar um esquizofrênico,os maiores inimigos da esquizofrenia são os fanáticos religiosos, desculpa se te ofendeu

        Responder
        • RICARDO

          Meu amigo
          Sou médico e tenho uma pessoa muito próxima e amada que tem o diagnóstico de esquizofrenia. Percebo que é muito tênue a distância do que chamamos de saúde e doença mental. Gostaria, se pudesse me informar que tipo de atividade faz com que te sinta feliz e em paz?
          Muito obrigado

          Responder
          • Editor do Portal

            Ricardo, a pessoa com esquizofrenia tem objetivos e aspirações, bem como potencial e capacidades, acho importante conversar com ela sobre o que ela considera importante, o que ela gostaria de fazer, que planos ela possui e que o tratamento seja orientado de acordo com suas perspectivas e as atividades terapêuticas sejam planejadas em conjunto, profissionais, família e paciente.

          • Geysa jesus de aquino

            boa tarde meu marido. tem essa doença eu morei com ele mais hoje em dia não moro mais. gostaria de saber com lidar uma pessoa esquizofrenia eu amo ele quero ajuda lo

        • Neide Maria Rosa

          Tens toda razão. Meu filho tem esquizofrenia, não sei mais o que fazer, o pai dele não aceita, chama ele de vagabundo pois tem 34 anos e não consegue parar num trabalho. É barbeiro e dos bons, mas não consegue ficar pois causa problemas na socialização com outros barbeitos. Aí, é mandado embora. Agora mesmo está na rua, não sei se tomou o remédio, e me mandando mensagens agressivas . E hoje, acordou bem, conversamos de boa…e ☹️

          Responder
          • Sônia Luzia dos Reis

            situação triste!
            meu irmão tem esquizofrenia des dos 18 anos hoje ele esta co 58 e quando a crise vem é muito dificil lidar com isso eu qie o diga!

        • Angela Chaves

          Concordo cuido de um esquizofrênico que fuma muito e bebe muito café. Ele morou 10 anos na rua , não é meu parente de sangue. Mas um amigo antigo. Eu o resgatei das ruas. Tem vezes que está de mau humor tem dias que esta Ben. Mas com o tempo sem tratamento ele piorou. Sai de casa apenas para ir ao médico uma vez por mês. Mas não é agressivo está estabilizado. Fica no seu quarto assistindo TV ou ouvindo rádio.

          Responder
      • Jorge Campos

        Era só o que faltava, um cara de pau oportunista do sofrimento alheio. Cuide de seguir enfiado no subsolo ao qual você pertence, charlatão.

        Responder
    • Valéria Campos

      Tenho 90% de certeza que minha mãe é esquizofrênica. Mas ela não aceita tratamento, nem ir a médico nenhum, pois acha que não tem nada. Ela acha que todo mundo fala dela, quer fazer mal a ela, não confia em ninguém, nem nos filhos, netas… Não tô aguentando mais viver com ela assim. Será que alguém pode me dar uma luz? Já pensei até em dar escondido um remédio pra ela, mas precisa de receita e não tenho como conseguir o remédio. Pois ela não aceita ir ao médico…

      Responder
      • Inês

        Oi meu filho tem esta doenças demorei muito pra aceitar que era uma doença mas quando aceitei fui procurar ajuda aí foi mais uma etapa difícil pois ele não queria tomar medicamentos pois dizia que não era louco levei mais uns três anos pra que ele aceitasse que precisava de tratamento já tem 10 anos que enfrentamos junto esta luta mas nosso maior problema é a falta de preparação dos agentes de saúde dos hospitais quando ele precisa de ajuda estando em crise ja sofreu agressão em hospital a melhor ajuda é a nossa disponibilidade para amar e buscar alto ajuda por meio de outras família que passa por isso também

        Responder
        • Eliana Aparecida Araujo

          Oi Inês, enfrento também este problema com meu filho, gostaria de conhecer algum grupo de mães que pudéssemos nos ajudar, nos fortalecer para ajudar nossos filhos.

          Responder
          • Luciana Helena

            Estou urgentemente precisando trocar idéia com outras mães parece que estou num dilúvio.Meu filho com 27 anos não aceita estar doente nem nem fazer tratamento.Me trata como se eu fosse uma qualquer estou a procura de uma clínica para tentar interna.lo pois sei que corro risco de vida.Ele não mora comigo mais quando aparece e tem crises meu mundo desaba.Somos pobres.Me faz passar cada vergonha.As veses prefiro quando não aparece

      • Francisca de sousa Santos

        meu nome é Francisca de sousa Santos moro em muiltom Brandão Piauí tenho um filho com escrisofenia maranoide preciso aprender lida com a situação

        Responder
    • Elena

      Obrigada por compartilhar as informações
      Me ajudou a lidar com meu irmão com esse problema.
      Gratidão.

      Responder
      • Francisca de sousa Santos

        sei que não é fácil ninguém pedi pra cer assim

        Responder
    • Maria

      Olá meu filho a 7 meses vem apresentando um comportamento de irritação agressão pensamentos confuso fora da realidade falar muito só jogar muito os braços arenga com ele mesmo tendo alucinação medos tudo isso constantemente são passageiros mas muito frequentes levei ele au psiquiatra Ele descartou a esquizofrenia sendo que meu filho de 10 anos tem todos sitomas eu já não sei quem procura me ajudar

      Responder
      • Patrícia dourado

        Maria pode ser esquizofrenia sim!!
        Procure outro psiquiatra
        Hoje sabemos que é raro mas tem casos de crianças com esquizofrenia e precisa de tratamento

        Responder
      • alex

        Procure varias a dieta dele e observe, em especial leite e cluten, o ideal eh cortar por alguns meses e ver se melhora

        Responder
    • José

      bom o seu filho pode se juntar na cabeça da minha filha ela tem 18 anos esquizofrenia bipolar nível 1
      sem palavras nem tenho palavras

      Responder
  2. luiza

    Estou com o meu filho de 27 anos com esse problema . Tenho passado muitas dificuldades , mas estou a cada dia entendendo mais , e tentando ajuda-lo no que posso. A 6 meses ele esta tomando uma injeção mensal, e isso facilitou muito, pois o maior problema era tomar os remédios, ele esta bem melhor, e faz terapia 3 vezes por semana, tem dia que não vai, pois sente muito cansaço, sente o corpo muito pesado. Gostaria de agradecer esses gmail , pois ajudam muito. Também quero que contem comigo , no que eu puder ser util. Abraços

    Responder
    • Mirna

      Boa noite!
      Posso entrar em contato com.você?
      Grata
      Feliz 2021

      Responder
      • Kendrick silva kr

        A mesma resposta que já dei serve para todos os casos. Não irei mais responder neste site. Envio-lhes agora uma cópia da resposta que dei acima:
        Nunca dê café para esquizofrenia pois isso deixa o problema muito pior. Depois reze para Deus se você já cumpriu com seu dízimo ou com os pedidos da sua religião. Envia me mensagem pelo e-mail se tu quiseres.

        Responder
        • Helena

          Gostei. Esse povo so pensa em dinheiro usando o nome de Deus. Falsos profetas!

          Responder
        • Jackson lima

          que Dízimo em Deus não quer dinheiro de ninguém ladrões sorrateiros tá achando que Deus é brincadeira é

          Responder
    • Márcia

      Olá, Luzia
      Pode me informar o nome da injeção, pra eu passar pro psiquiatra do meu filho? Pois os remédios nem sempre ele quer tomar… obrigada!!

      Responder
      • Silvia

        Oi Marcia , meu filho faz o uso dessa injeção HALDOL.

        Responder
      • Grazielle

        meu irmao toma aldol ,tem que passa pelo psiquiatra.

        Responder
    • Ana

      Aonde você trata ele? Tem
      Como enviar o contacto?

      Responder
    • Ana Do Espírito Santo Pinto

      Boa tarde .li que seu filho toma injeção .Gostaria de mudar as medicações do meu filho para injeção ,mais a pisiquiatra dele disse que a injeção deixa igual a um boneco .pode me dizer como fica a pessoa que toma a injeção

      Responder
    • Eliana Aparecida Araujo

      Luiza, vc é de São Paulo? Como conseguiu convencer seu filho a procurar um psiquiatra ?Estou enfrentando este problema a muitos anos, ele não adere ao tratamento, não estamos conseguindo ajudá-lo.

      Responder
    • Luciana Helena

      Foi o médico que indicou essa injeção?Meu filho tem 27 anos ainda não foi confirmado esquizofrenia mais pelas crises tenho quase certeza.Se isolou da família saiu de casa vem de vez em quando mais quando surta fica irreconhecível.Tenho muito medo pois fica só me desejando morte falando em caixão.me acusando de sugar a energia dele.Tem horas que me vejo em desespero

      Responder
    • Elisangela

      olá tenho um filho de 19 anos com essa doença preciso muito conversar com alguém que passa por isso que agente sofre vendo um filho assim me ajude conversando comigo obrigado.

      Responder
  3. Maria

    Tenho um familiar apresentando sintomas de esquizofrenia,não consigo lidar com isso,pois ele domina tudo e consegue esconder isso de algumas pessoas..E comum ele ficar mudo as vezes na frente de pessoas?dá a entender que eu estou doente.Ora ta bom,mas direpente começa a falar sozinho,,depois mandaa gente calar a boca,fica furioso a ponto de por minha vida em perigo..me tranco no quarto,tenho medo e não consigo dormir,já quase me matou,quebra tudo e esta sempre tentado ferir com objetos…estou stressada tenho a pele toda com coceiras e insonia,medo,pavor,to sempre trancada,não aqunto mais..vou largar tudo isso,pior é que a lei me obriga pois ele tem 90 anos e diz que abandono de idoso da cadeia,pois sendo marido cerca de 4 anos,nunca morei com ele,eu vivia na minha casa e ele na chacara onde trabalhava como caseiro cerca de 17 anos e agora o patrão jogou ele na rua ,adivinha pra onde ele veio??to a 2 meses nessa situação..Vou pedir o divorcio,to doente ,tenho de td ate dor no peito..
    Pretendo sair de qualquer jeito ,não consigo internação,pois td é caro…hospital nem quer ouvir falar,medico??tbm,muito menos tomar qualquer tipo de remedio,desconfia da comida da agua de td que eu dou..chega tenho vivido num inferno..to emagrecendo e me sinto debilitada pois nem comer consigo..

    Responder
    • Silvia

      Procure um posto de saude e conte tudo isso para o medico. Vc tbm esta precisando de ajuda e falando tudo que falou aqui, acredito que encontre ajuda. Nao esconda nada. Grite por socorro se for preciso, so assim sera ouvida. Boa sorte.

      Responder
      • Ruth Miranda Gama

        Meu marido recentemente a 1 e pouco tem tido mania de perseguição, não dormi diz que a água fica pinicando ele e que escutava vozes entre várias reações que ele teve .
        E por essas reações eu coloquei em hospital de psiquiatria está a 10 dias internado, porém não sabemos o diagnóstico se é esquezofenia ou o que possa ser mais vi que precisava de tratamento.
        Ontem eu consegui falar com ele por telefone e ele quer separar de mim , acho que é porque não aceita que eu internei ele em uma hospital de psiquiatria mais não fiz isso pro mau e sim pro bem dele não estava dormindo dizia que o vizinho iria matar ele sendo que mudei da zona sul para zona oeste porque na zona sul ele falava que o vizinho iria matar ele mania de perseguição mesmo eu mudando ele não mudou os pensamentos dele e começou a ter reações que eu tive que interna-lo
        Eu amo muito meu marido não quero perder ele
        Preciso que ele saia de lá e não vá embora , pois estou disposta a cuidar dele até que a morte nos separe pois tenho muito amor pra dar pra ele
        Eu internei ele uma vez mais pelo cuidado próprio eu tirei ele da internação para eu cuidar dele por achar que tinha capacidade
        Mais aí me arrependi pois vi que ele precisava de um tratamento mais severo com acompanhamento de médicos psiquiatras , psicóloga terapeuta .
        Eu sozinha não podia controla-lo
        Peço o conselho de vocês de como lidar com as birras dele referente a sair de lá e não me querer mais pois eu quero cuidar dele .
        Não quero deixar ele ir prós parentes dele que vai trata_lo mau.
        Eu sempre estive com ele e eu quero ficar pra sempre independente do diagnóstico eu estou disposta a continuar

        Responder
        • Editor do Portal

          Ruth, essa é uma longa caminhada e você precisa se preparar para ajudar seu marido. Sugiro ler o conteúdo deste site, se possível ler o livro Entendendo a Esquizofrenia e participar de algum grupo de apoio que vc pode encontrar aqui:https://entendendoaesquizofrenia.com.br/grupos-de-ajuda/

          Responder
          • Jair murceski

            Olá presiso de ajuda meu irmão tem ploblema porém só escuta eu as vezes porém tá dando de sair e beber bebida alcoólica não sei mais o que fazer queria orientação pois no psiquiatra não consigo aos convencê-lo a ir tem medo . Queria que alguém me falasse algo que possa dá pra ele dormir algo que faça efeito rápido e duradouro para que ele fique em casa não sai mais

          • Leticia

            Obrigada por compartilhar esse site DR! Minha irmã de 18 anos está com todos os sintomas e vou procurar ajuda pra ela.

        • Meire Freitas

          Ola!Escorreu uma lagrima aqui nos meus olhos;(Bonitas as suas palavras e o amor que vc tem por ele.Que Deus de a vocês dois força pra vencer .

          Responder
    • Ale

      Oi, vc conseguiu resolver seu problema?

      Responder
    • Kendrick silva kr

      Oi. Essa é a cópia da minha resposta que enviei para outras pessoas. Agora sim é a última vez que respondo: Nunca dê café para esquizofrenia pois isso deixa o problema muito pior. Depois reze para Deus se você já cumpriu com seu dízimo ou com os pedidos da sua religião. Se quiser, manda me mensagem no meu e-mail:

      Responder
      • Renata

        Porque não podem tomar café

        Responder
    • Letícia

      Neste caso precisa chamar o SAMU com a ajuda da polícia militar, explicar a situação para que eles o acompanhe. Em casos de crise como este não tem outro jeito. Aí ele será internado por um tempo, na rede pública mesmo do SUS e voltará mais calmo, assim você conseguirá colocar a medicação em algum suco sem que ele saiba ou mesmo solicitar o remédio injetável uma vez ao mês. Espero ter ajudado. Deus te abençoe e proteja!

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    • Rose

      Proxima vez q vc se sentir ameaçada, chame a policia,porque ele pode mesmo fazer o pior.
      a polícia o levará pra o hospital e ele será diagnosticado.
      Ninguém nem lei, pode te força viver em perigo.
      Deus te proteja.

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      • Editor do Portal

        O melhor Rose é entrar em contato com o SAMU (192) que atende emergência psiquiátrica.

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  4. José Ossian Lima Filho

    Muito bom este artigo … Como minha mâe é minha cuidadora já imprimi ontem [ 16/10/2014 ] perto da faculdade onde estudo Letras . Realmente comportamentos como superproteçâo ou controladorismo nada acrescentam e , se toda família lesse o livro ou esses artigos nâo ia precisar ficar indo no terapeuta , roubando o Psiquiatra do ´´ fulano ´´ [ para falar mal dele e de outras coisas como a irmâ dele …] , acho que o grupo de apoio nâo é nada demais e ontem de madrugada minha mâe e ´´ cuidadora ´´ falou que pode atrapalhar a faculdade ………….. kkkkkkkkkkkkkk ainda bem que leio sempre algo na Internet e que sou cristâo num Ceará subdesenvolvido desse .

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  5. andreia

    Meu marido a 3 anos teve uma crise aguda,foi um transtorno muito grande até descobrir do que se tratava,só aceitou ir ao médico uma vez,agora está bem,mas de vez em quando ele fala algumas coisas que sei não serem reais,é muito difícil,porque ele tem uma personalidade forte.
    Quando ele não está bem me ignora,e só se dirige a minha filha,fico triste,irritada,mas tenho tentado me controlar.
    Ele não me deixa trabalhar fora,desconfia de mim,das pessoas com quem converso, e fala muito sozinho,não tem sido fácil,gostaria que ele fosse novamente ao médico e tomasse os remédios que foram muito bom,mas quando toco no assunto é uma guerra,não sei o que fazer.

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    • Talita

      Oi, sei q ja passaram 6 anos, mas queria saber como ele esta e como voce se sente .. Meu namorado esta em crise pela segunda vez e estou meio em panico

      Responder
      • Hillmarques

        É uma situação horrível, minha mãe tem 1 ano e 2 meses de diagnóstico hoje ela teve uma crise, falou sobre algo que eu não gostei e acabei retrucando é muito difícil entender tudo isso as vezes, as vezes me sinto culpado, mas sei que dou o meu máximo apesar da falta de reconhecimento, ela só foi ao médico uma vez na primeira crise foi horrível achei q ela não já voltar mais, ficou um tempo na medicação depois meu pai resolveu cortar pq disse que ela tinha virado um zumbi, pior decisão as crises voltaram e eu virei o novo inimigo e o único que poderia ajuda-la, eu consigo compreender bem quando ela poder entrar em crise, mesmo assim e difícil de lidar quando a situação acontece, espero que todos nós encontremos soluções

        Responder
        • Camila

          Me identifico muito! Minha mãe também passa pelas mesmas situações a mais de 10 anos. E até hoje me pego retrucando. É muito difícil.

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        • Nara santos

          Sei bem o que é isso nossa difícil demais passo a mesma coisa sempre no sou o alvo mais Deus é bom vamos que vamos

          Responder
      • Eliana

        Meu marido n aceita a doença e ta sempre tendo crises n aguento mais estou sem vontade d viver então se seu namorado aceita q tem a doença e se medica mantenha a calma e procure ajuda medica é mto dificil eu estou adoencendo a cada dia q passa junto com ele.

        Responder
    • Correia

      Olha a pessoa tem que ser medicada sim, pois é importante pra qualidade de vida , se houver uma agravamento no quadro o melhor é interditar a pessoa é você ser a responsável por ela , uma vez que dependendo do quadro a pessoa pode trazer riscos aos outros e a si própria .Tem q gerar a consciência nele que ele precisa da medicação é muita oração .Ore pra ele aceitar ir ao médico ser medicado .

      Responder
  6. John

    Óleo CDB pode ser a solução para nossos problemas. Vamos j juntos fazer essa corrente para o bem estar dos pacientes

    Responder
  7. John

    Deus é muito bom só de saber que uma planta vai ajudar no meu problema fico muito feliz

    Responder
  8. Geise Ramos

    Esquizofrenia ainda é nos tempos atuais uma doença bastante discriminada e a falta de respeito com o individuo que sofre desse transtorno afeta diretamente na sua força de vontade para se tratar e se recuperar, estabelecendo então um melhor convívio com as pessoas que o rodeiam.
    Bastante interessante as informações desse artigo, me proporcionaram melhor entendimento da doença bem como o desejo de estuda-la melhor.

    Responder
  9. vilma

    Agradeço muito as informações que recebi deste site,pois tenho um filho com esta doença que nao aceita o tratamento as vezes fico sem saber o que fazer para ajuda lo,na mesma hora que esta de boa volta a discutir e muda todo o projeto que fizemos para ser tratar.Com estas leituras estou entendendo melhor meio de chegar até ele mas é dificil.obrigada.

    Responder
    • Kalene

      Oi Vilma, entendo perfeitamente você, pois tenho um irmao que sofre dessa doença. Inclusive teve uma crese ontem e hoje se encontra internado. Não que fazer o tratamento.

      Responder
      • Juliana

        A minha irmã foi internada a 2 dias, é uma dor muito grande deixar ela lá, mas infelizmente ela estava muito agressiva precisamos recorrer ao internamento 😢. Não sabemos como lidar , é uma situação difícil pra toda família.

        Responder
    • Kalene

      Nossa! Só tenho agradecee este artigo pois, me esclareceu bastante.

      Responder
  10. Maria Elisabeth H. Schmitt

    Tenho um familiar com problema de esquizofrenia, na verdade é um mal que já se manifestou em antecedentes e causa muito sofrimento, porque havia pouca informação e muita descriminação se tornava um grande sofrimento. Agora conseguindo mais informações tudo se torna mais fácil. Através de nossa neta chegamos a esse Sit e toda a família ficou mais informada e logo mais solidária e cada um procura cada vez mais informações para poder ajudar, além disso conversamos com mais liberdade sobre o assunto e entendemos melhor nosso familiar. Pelo seu comportamento muitas vezes inconveniente era desprezado. ao ponto ao saberem de sua presença não quererem participar das festividades familiares,causando ainda mais sofrimento. Que bom que sempre encontramos uma nova janela para abrir e por ela entrar uma luz para nos iluminar e dar esperança. Obrigada por essa Luz. Marlis
    P. Alegre, 5 de dezembro de 2014

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  11. Marizete

    Bom dia, tenho uma irmã que tem esquizofrenia a 17 anos, com 8 internações em clinicas psiquiatricas, tentei me cadastrar para participar do grupo de ajuda mas não consigo finalizar o cadastro, se alguém puder me passar email, para ficarmos em contato , ou souber como faço agradeço.
    Meu email é marizety_silva@hotmail.com

    Responder
    • Kalene

      Passo pela mesma situação Marizete. Tenho um irmao que sofre de esquizofrenia e gostaria muito de participar de algum grupo de ajuda mas não consigo me cadastrar. Pesso que se alguem soube e puder me ajudar sou muito grata. Meu e-mail(azevedokalene@gmail.com)

      Responder
      • Kalene

        Disculpe! Quis dizer, peço.

        Responder
  12. Jose Elias silva dos Reis

    Olá meu nome é José Elias e sou do Rio de janeiro me trato no pam de Del castilho atualmente e tomo ris peridona 3 mg todas as noites no início do tratamento fui diagnosticado com esquizofrenia paranoide ,mas troquei de médico por desentendimento a respeito do tratamento o médico atual me diagnosticou com esquizofrenia simples e fui interditado aos 35 anos de idade mas não consegui ingressar no mercado de trabalho dizem que terei direito a pensão no futuro ,mas o governo está cortando tudo e se eu quiser ter um emprego ou sub emprego terei que tirar a curatela. tenho 39 anos e estou sem emprego e sem namorada. estou fazendo terapia ocupacional há mais de 12 anos e várias pessoas dizendo que tenho que trabalhar.

    Responder
  13. Jose Elias Silva dos Reis

    Eu tenho até um irmão que só que se isolar e jogar videogame e não quer saber de vida social nem de tratamento.
    Eu sofro de esquizofrenia simples e minha vida está meio caótica pois sou interditado desde os 35 anos e não consegui entrar nesse estranho mercado de trabalho não consigo saber o que fazer.

    Responder
    • THIANA JESUS DE MATOS

      Jose compreendo e essa doença acabam deixando as pessoas mais debilitadas até mentalmente pois não podem lidar com muita pressão pois com isso uma nova crise pode surgir, e evitar trabalhar onde existem muitas pessoas, ajudo um amigo no qual a unica função que conseguimos adaptar é de porteiro noturno pois ele tem o sono bem bagunçado, e mesmo assim ele reclama, mas segue firme e evoluindo, serviços que não precisa lidar diretamente com pessoas seria o ideal e evitar call centers, com mta fé e esperança vamos lidar e nos adaptar uma doença que hoje em dia é mais comum que imaginamos, com diagnostico certo e medicações tudo é possível!

      Responder
  14. Julia

    Minha mãe sofre de esquizofrenia paranóide, Gente é muito difícil e francamente não sei se ainda tenho forças para lutar. Duvido que ela tenha apenas esquizofrenia, com certeza ela tem algum outro distúrbio relacionado com a doença. Todas as vezes que olho a descrição da doença, eu encaixo ela em quase todos os sintomas: isolamento social, violência verbal e física, ilusão de perseguição, depressão, dificuldade de concentração. Minha mãe nunca foi uma pessoa amorosa, mas desde que descobrimos a doença, que foi bem na época de minha adolescência, nossa relação só piorou, Nos mudávamos a toda a hora, pois minha mãe achava que iríamos ser estupradas na saída do colégio. Chegou a inclusive sugerir que saíssemos do colégio e abandonássemos os estudos. Hoje tenho 22, e minha irmã 23. Moramos minha mãe e eu sozinhas, minha irmã já se mudou de casa pois não aguenta mais ela. Ela iniciou o tratamento já fazem 5 anos, e toma remédio oral, teve uma melhora, é claro. Mas assim como o psiquiatra disse a nós, nunca é 100 %. Nós nem conversamos mais, eu chego em casa e já me tranco no quarto. Como minha mãe é aposentada e divorciada, passa quase todos os dias sozinha e sem companhia pois não tem ocupação e, quando eu chego em casa ela quer conversar. Eu tento, mas não há nada sobre o que conversar com uma pessoa alienada como a minha mãe. a única coisa que ela me fala é da violência e sempre que converso com ela me sinto mal pois ela só me põe para baixo, parece que suga a gente, ela suga todas as minhas energias. Tudo o que afirmaram nesse site é verdade pessoal, não tem como você ajudar alguém quando você não se ajuda primeiro. Não tenho mais forças, só de escrever minha situação já começo a chorar, nunca achei que passaria por uma provação dessas, mas aqui estou. Sei perfeitamente que minha mãe não pode morar sozinha mas não aguento mais. Minha saúde, tanto mental quanto física está já por um fio. Eu precisava muito, realmente, desesperadamente de um grupo de apoio – seja online ou presencial, que me ajude a passar por essa provação e melhorar a convivência com a minha mãe. Eu não aguento mais, não tenho vergonha de dizer que preciso de ajuda. Moro do RS, se alguém conhece algum grupo de apoio no Estado, por favor comente aqui. Abraços

    Responder
    • Hillmarques

      Se quiser entrar em contato
      @hill_jr meu insta

      Responder
    • Silvia

      Nao tenha vergonha de falar sobre isso. Procure um medico e conteo que se passa, acredito que possa te ajudar de alguma forma.

      Responder
    • Nara santos

      Só sabe quem passa né
      É bem desse geito suga nós e bota pra baixo mesmo nunca nos valoriza

      Responder
    • Joseli

      Júlia Bom dia
      os únicos que podem te ajudar é Deus e os médicos. Na Bíblia Deus fala no livro de Lucas 9:12 que quem precisa de médico são os doentes. E você pode adoecer por estar com a sua mãe, você não estuda a bíblia com as testemunhas de Jeová e passa com psicóloga também ajuda muito. A oração me ajuda muito além da ajuda médica.

      Responder
    • Joseli

      Eu já cuidei do meu sobrinho que é esquizofrênico, e não é fácil mesmo.

      Responder
    • Lucimara

      Bom dia, gostaria de dividir com vc minha situação, tenho um filha que se trata tem hj 27 anos, e vc falou de injeção, o médico receitou e mais os remédios, vc viu melhora?, A minha as vezes tá bem, e quando a fazer algo, no momento bem apática, mas espero que passe, e volto a ser o que era

      Responder
    • Cris

      como vocês estão hoje?

      Responder
  15. Claudia

    Tenho 44 anos e minha mae 65. Sou casada, tenho 2 filhos, sendo um adolescente e outro criança. Minha mae encontra-se internada nesse momento, mas ja esta de alta e nos proximos dias deverei busca-la. Nao posso deixa-la mais sozinha pq ela ja ofereceu risco a si propria e a quem esta perto tbm. Nao tenho espaço onde moro pra acomoda-la e onde ela morava (sozinha pois se tornou viuva ha 1 anos atras) é muito longe de mim. Estou perdida na situaçao que é totalmente nova pra mim. Pensei em leva-la de volta a seu apartamento com uma cuidadora que fique com ela 24 horas. Gostaria muito de uma opiniao. Sou a unica filha.

    Responder
  16. Sueli Moraes

    Tenho um filho de 32 anos que tem o diagnostico de esquizofrenia a aproximadamente 13 anos, é paciente do IPUB desde 2009, já teve 2 internações neste período, e o nosso relacionamento e muito difícil, ele não aceita que tem problema e não aceita tomar a medicação, mudamos constantemente de medico e começa tomar a medicação e depois ou para ou toma ao seu jeito (reduz a dose). Me culpa de tudo, é agressivo e tenho também a minha mãe que sofre de alzeimer, é muito dificil a convivência. Na adolencia usou drogas (14 a 19 anos) e quando internou da ultima vez (set a out/2013), voltou a usar drogas (maconha) e fumar cigarro (isso na propria clinica). Hoje esta surtado novamente, porém tenho medo de interna-lo, já que a ultima internação me trouxe mais um problema que foi de ter voltado a usar droga e fumar. Estou desorientada.

    Responder
  17. Nilton

    Boa noite,

    Tenho um irmão de 46 anos que aparentemente sofre de esquizofrenia, ele está morando comigo e com meu pai a mais ou menos 1 ano, antes disso ele morava com sua ex-esposa e filhos.
    Não sei ao certo qual tipo de transtorno mental ele tem, pois já teve várias crises, e como ele não morava com a gente, não sei ao certo o diagnóstico que ele teve quando foi ao médico quando teve as crises.

    Ele está sempre nervoso, as vezes fala sozinho, grita, da socos nas paredes e móveis, suas conversas são dissimuladas, fala muito sobre seu ex casamento, tem muito rancor da ex-esposa.
    Ele não cuida mais de sua higiene pessoal como antes, fica fazendo ameaças de que vai matar a esposa, e as vezes sai de casa dizendo que vai dar uma volta pra não fazer mal para a pessoa errada, com isso eu e meu pai ficamos com medo de que ele tente fazer mau a nós, más nos preocupamos que ele possa fazer mal à alguém nas ruas, ou a ele mesmo.

    Ele não aceita que está doente e que precisa de ajuda, não quer de jeito nenhum ir ao médico, já tentei chamar o Samu dizendo que ele corria risco de vida e que era perigoso para outras pessoas, más o Samu não me atendeu, gostaria de alguma ajuda, como devo proceder, pois ele fica bem violento, meu pai já tem 73 anos, não pode mais passar por esse tipo de transtorno, e quero ajudar tanto meu irmão quanto meu pai, quem puder me responder com algum tipo de ajuda, de como proceder, onde ligar ou procurar ajuda, que já tenha experiência com isso e que sabe como melhor posso ajudá-lo ficaria muito grato!

    Responder
    • T

      Vai num psiquiatra conta toda a situação prdr pra ele passar um remedio e começa a dar escondido dele

      Responder
  18. Holden Caulfield

    Nilton, quando um parente está doente disso, muitas vezes ele não liga pra familia, mas quem sabe, alguém de fora pode ajudar, e, juntos convence-lo a procurar ajuda médica. É preciso fazer a cabeça dele, e procurar um médico de confiança. Não se pode esperar resultados rápidos, e é necessário observar a parte lúcida, pois ninguém mergulha totalmente na psicose. Na medicina, depois que se adoece nunca será como antes, mas a palavra chave é a Esperança. Um abraço.

    Responder
  19. Marcy

    Puxa, tantos depoimentos comoventes, mas nenhuma resposta! Como isto pode funcionar?

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    • Editor do Portal

      Marcy, o objetivo deste portal é trazer informações que possam contribuir para a reflexão e uma tomada de decisão mais consciente, mas certamente que ele não é o local mais apropriado para dizer como cada um deve agir em seu caso. São muitas as particularidades que envolvem esta doença, uma tomada de decisão precisa ser bem pensada e conduzida, preferencialmente com o apoio de médico, psicólogo, profissionais de saúde mental que estejam atendendo o paciente e a família. Muitas vezes esse espaço é utilizado como desabafo, traz histórias bem e mal sucedidas, conselhos que uma pessoa que já tenha passado por experiência semelhante possa dar a outra que esteja perdida, etc. Enfim, a ideia é que os próprios leitores se sintam à vontade para interagir. E isso tem acontecido em todas as postagens do blog, como, p.ex., a resposta da Holden ao Nilton, logo acima, ou em outras páginas que lhe convido a conhecer, como na parte de depoimentos e também na nossa comunidade virtual. Outra experiência que acho bastante enriquecedora, se tiver disponibilidade, é procurar um grupo de auto-ajuda. Aqui no Rio já formamos três, em outras cidades também existem grupos, você pode procurar também nos CAPS e hospitais. Essa troca é fundamental para quem convive com a doença. Certamente que o site precisa melhorar em vários aspectos e estamos trabalhando para isso, mas ele não será suficiente para lidar sozinho com a complexidade que uma crise psicótica possa trazer para a família e para quem dela padece. Agradeço sua colaboração! Um abraço!

      Responder
  20. Andrea

    Nilton deveria procurar o Ministério Público e a Defensoria Pública para que possa ser avaliada a possibilidade de um tratamento ou internação compulsória

    Responder
  21. Dira Ramos

    Meu marido e eu lutamos há mais de vinte anos com essa doença. Ele sempre seguiu o tratamento à risca e o seu psiquiatra é o melhor médico e ser humano que já conheci. No entanto, a medida que ele envelhece, percebo que o tratamento pouco adianta. Evita sim as crises mas a confusão mental, a dificuldade de estabelecer um diálogo só aumenta. Eu sempre achei que a família deve cuidar mas hoje percebo que o familiar que cuida torna-se também refém da doença. E penso que não é justo. As casas de repouso onde poderíamos deixar nossos doentes esporadicamente para “respirarmos”, são caríssimas , são prá poucos e a conclusão que cheguei é que cuidar de esquizofrênico é tão sofrido como ter a doença.

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  22. maria do carmo

    sei o que todas essas famílias acima sofrem com seus parentes com essa doença que vai matando os familiares do paciente aos poucos!E uma insegurança,uma angustia sem fim.
    Tenho um filho que tem hoje 36 anos e foi diagnosticado há 11 anos.Teve uma crise forte que tentei interna-lo mas o samu não quis levar pois ele tentou convencer os médicos que a doente era eu, e ele não parecia estar doente com a conversa que teve com os médicos do Samu.dai tentei leva-lo para um tratamento com um psiquiatra particular e ele se negou a tomar o remédio.Dizia que o mesmo era para mata-lo.conclusão:nao toma medicamento como deveria tomar..decidi faz já uns 5 anos dar para ele sem que ele saiba mas não estou mais conseguindo medicar pois ele desconfia de tudo e de todos!!!Esta surtado,pois não consigo medica-lo mais,estou desesperada e se eu não conseguir ajuda quem vai surtar vai ser eu!!preciso urgente de ajuda para mim conseguir ajuda-lo!!

    Responder
    • Editor do Portal

      Maria, existem medicações injetáveis de longa ação, o paciente é tratado com uma injeção mensal e não depende da medicação oral. Procure conversar com o psiquiatra. Um abraço!

      Responder
    • Graziele

      Meu filho também tem eu chamei a samu e levaram para o hospital de lá levaram ele para o hospital de Taguatinga lá sim e hospital ideal para tratamento para eles e quando se recusa a tomar medicação eles dão injeção que dura por 30 dias o nome do hospital e no São Vicente de Paula

      Responder
  23. Isabel

    tenho um filho com 36 anos que sofre desta doença que vai “matando” aos poucos é uma pessoa que não quer tomar medicação, não quer admitir que tem uma doença, pois acha que dizem dele que é maluco, ontem teve uma crise muito agressiva, é a 1ª vez que acontece uma situação tão grave, estou com medo, não sei mais o que fazer, não é fácil para quem convive com alguém com esta doença, falar com ele, não falar, tentar não me exaltar, não estou a conseguir manter a minha calma e já não sei como ajuda-lo, é uma pessoa, que hoje está tudo bem, com projetos de vida, amanha já está tudo mal sem projetos e não querer fazer nada, se alguém me disse-se o que fazer….

    Responder
    • Editor do Portal

      Isabel, o maior problema é ele não aceitar fazer nenhum tratamento e, com isso, correr o risco de piorar os sintomas e a evolução da doença. Costumo orientar aqui no site que o próprio familiar recorra a um psiquiatra para ter uma orientação mais específica de como conduzir esta situação. Modificando atitudes da família e a forma de se relacionarem pode ajudar a quebrar essa resistência ao tratamento. Se ele perceber que o tratamento pode ser uma ajuda para ele realizar suas atividades com continuidade, ele pode aceita-lo. Um abraço e boa sorte!

      Responder
  24. Mayara

    Minha situação é muito similar à da Julia. A diferença é que eu sou filha única e ainda tenho um filho pra cuidar. Eu não aguento mais… eu sofri com isso durante toda a minha vida e não quero que meu filho passe pelo que eu passei. Sei que é minha mãe, mas eu não consigo. Não consigo dar a atenção, amor, carinho e cuidado que ela precisa. Não consigo nem olhar no rosto dela. Ela já foi internada duas vezes, a última vez há 1 ano atrás. E a tendência é que essas internações fiquem cada vez mais frequentes. Queria saber de alguma casa de repouso, ou algum lugar assim, que tenha pessoas que cuidem, pois eu não consigo cuidar dela. Estou esgotada, não aguento mais, não quero mais isso pra minha vida. Parece cruel eu falar assim, mas essa é a realidade. Já não sinto que tenho minha mãe, ela se foi há muitos anos atrás…

    Responder
  25. Elvira Barreto

    tenho um neto com este problema e gostaria de ficar por dentro das novidades sobre tratamento.

    Responder
  26. Mylena Freire

    Meu irmao tem essa doença, quero ajudar c fazer?????

    Responder
    • Editor do Portal

      Mylena, a primeira coisa é procurar um tratamento para ele. Depois é se informar a respeito, participar de grupos de auto-ajuda ou de um programa de psicoeducação, para compreende-lo melhor e saber como ajudá-lo.

      Responder
    • Klaudia Nogueira

      Boa noite meu noivo teve uma crise ,ficou agressivo apos uso de alcool ,eu nao sabia da doença e retornei pra SP ha 5 dias,estava em Goias ,ele me confessou sobre a doença ,reconheceu que precisa de tratamento porem a mãe dele não o faz para acompanhar ,em algumas situaçoes que eu desconfiava de algo anormal ela falava que ele estressado e acometia com situaçoes de momento ,percebi que ela sabe e não buscou ajuda medica junto a ele,vendando os olhos da verdadeira realidade e situação atual,
      Eu o amo muito ,estou buscando conhecimento e entendimento sobre a doença ,porem a mãe dele me bloqueou ,não aceita o relacionamento pq disse que a culpa foi minha ,e ele esta procurando ajuda sozinho,apos dia 18/12/21 o padrasto dele quer que ele saia de casa,ele era bombeiro civil trabalhava normalmente aqui em SP,hoje esta recebendo seguro desemprego,e depois como será,estou vivendo o preconceito da doença da propria familia dele,e algumas pessoas sobre a forma de julgar que ele é louco,o que mais dói é que o amo muito e sei os obstaculos dessa doença,porem o apoio proximo é fundamental para o inicio do tratamento😭

      Responder
  27. Isabel

    e o que fazer a quem não quer tomar medicação? como mãe, é um desespero, não saber que fazer

    Responder
    • Editor do Portal

      Isabel, para isso existem os antipsicóticos injetáveis de longa ação!

      Responder
      • Mateus Alves

        Dr palmeira – boa noite minha mãe tem
        Esquizofrenia pós eu não sei citar quais do
        Tipo mas vou falar uns aspectos de comportamento que ela tem ele tem mente infantil,ficar com raiva e as vezes ficar agressiva

        Responder
        • Editor do Portal

          Mateus, essa tipologia da esquizofrenia não é hoje mais valorizada, justamente porque a maioria dos pacientes possui características híbridas de diferente tipos, então pela nova DSM (Manual diagnóstico americano) não se faz mais a classificação em paranóide ou hebefrência/desorganizada. A única tipologia, hoje classificada em separado, é a catatonia.

          Responder
  28. Malba Antonia Dias Wacken

    Caros leitores, em primeiro lugar e sempre quero afirmar que não ha esquizofrenia que não possa ser controlada
    Estou impressionada com a falta amor e compreensão dos familiares das pessoas com esquizofrenia. Ninguém escolhe ser esquizofrênico !
    Não e o doente que esta insuportável, mas e a falta de amor, compaixão . e muito egoísmo. Estou passando por este problema que iniciou a 5 anos. Aprendi que para ajudar uma pessoa com esquizofrenia você tem que aceitar ela te odiar com todos os problemas que vem junto.
    Eu sofri muito quando estava na ignorância. O melhor, repito o melhor remédio para o controle e quase cura e o AMOR . Se vc não tem amor suficiente , não conseguira ajudar nem mesmo a vc. Procure ajuda espiritual e seja mais forte que a doença. queira realmente ajudar o seu familiar e não apenas isola-lo. Ninguém sofre mais do que o esquizofrênico . seja menos egoísta e vc encontra a solução. Abs.

    Responder
  29. Anacarla Cezario da Silva

    Tem um namorado e ele sofre este problema e gosto muito dele com ajunda ele

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  30. Pedro Rodrigues Freitas

    Olá, prezados. Tenho 32 anos e sou atualmente membro de uma família de 5 homens e 2 mulheres, minha mãe é víuva recentemente, de 75 anos mas com uma coragem e fé de uma jovem; a esquizofrenia pra mim já foi considerada uma “lenda”, quando na infância descobri que minha mãe em sua vida de solteira conviveu com a CID-10 F20.2 que minha avó materna batalhava e sei que isso foi um fardo para mamãe que foi a filha mais próxima à ela -não que meus outros tios fossem alienados ou egoístas- minha avó teve muitas “perdas” e isso que agravou seu estado mental, e por isso eu não os conheci, e o sufuciente que conheço da vida deles , soube por meus pais, pois meus irmãos relutam em recordar de bom grado do passado, tudo que sei foi que meus pais foram uns heróis por cuidaram da minha avó com resigno; Bem, prosseguindo….Na metade da infância a esquizofrenia virou um “desígnio” ;por que, qual criança em sua orientação espiritual ainda em edificação não julgaria assim essa doença quando se depara com o irmão(42 ), e a irmã(41) enfrentando a CID-10 F25.1 em plena adolescência? Poderia concordar que com FÉ EM DEUS e AMOR e dedicação e perseverança eles são campeões quanto à esse “projeto de Deus”, pois ambos constítuiram uma boa família, estruturada e compreensiva, relevando-se que eles são testemunhas vivas do passado “trágico” do lado materno da minha família; como o principal fator “o relacionamento amoroso e afetivo”….Na pós-adolescência começo o meu papel fundamental nessa crônica e é nesse período que a doença tornou-se um “estigma”, quando outro casal de irmãos (38) e (39) “batem de frente” com essa barreira; ambos bem-humorados e resolvidos na vida , cada um com seu projeto, (estudos e casamento), a CID-F25.2 atropela literalmente o meu irmão; em um dia normal de trabalho ele sofre um gravíssimo acidente e fica em coma por 2 meses, quando ele se recupera não é mais o mesmo pois está com a CID-F25.2, para minha irmã isso foi um baque avassalador, já que era tão próximos ela logo se dispôs em tomar conta da situação, até muito mais do que necessitava, logo a vimos entrar em depressão e quase foi diagnosticada esquizofrênica; ela usa medicamentos até hoje e considero que por essa infelicidade ou castigo, não acontecesse nunca a doença teria alcançado esses 2 que amamos tanto, esses últimos 10 anos foram mais difíceís e desgastantes do que os anteriores, mesmo com a evolução da medicina, as crises são cada vez mais incomuns; atualmente estou vivendo com mamãe, um irmão primogênito saudável e solteiro (44), minha irmã divorciada (41) e sua filha (13), e meu irmão caçula (28) e nosso drama só aumenta, pois nosso caçula recentemente está em avaliação médica com surtos recorrentes; devido ao contatos com narcóticos nem sequer ainda temos um diagnóstico preciso; está sendo tão surreal essa situação, tanto para os familiares considerados “sãos” quanto para os “pacientes” , meu irmão mais velho e eu ainda não entendemos como não fomos arrastados por esse “tsunami”, se até alguns de meus sobrinhos já demonstram sinais de fraqueza e requerem atenção reforçada, talvez seja por vontade de Deus ou algum distúrbio de afetividade, pois meu irmão é abstênio de Alcool há vários anos e eu faço terapia ocupacional, minha mãe continua esse pilar inabalável, sei que ela já foi muito marcada por esse drama, raramente a encontramos deprimida, ás vezes gostaria de ter a metade da gana que “José e Maria rodrigues freitas” possuíram unidos, para ter sempre esperança; pois sei que é do passado que tiramos pra refletir, não para repetir. Eu não trocaria os momentos bons que tivemos, se fosse para preservar dos traumas causados pelos momentos terríveis, concordemos que a vida tem altos e baixos.

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    • Ale

      Nossa … Profundo seu relato

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  31. maria paulino

    Tenho um sobrinho que desde dos 8 anos tem , como n sabíamos direito ele estava sendo tratado com medicamentos TDAH e agora o psicólogo diagnodticou como esquizofrenico. Sou tia me ajude a ajuda lo

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  32. angela

    Tenho dois filhos que sofrem com esse grave disturbio, nunca consegui leva-los ao medico por eles negarem qualquer tipo de ajuda, ressaltando que nao precisam de medicos, que nao sao doentes, e que a doente sou eu… Ja sofri todos os horrores que uma mae pode sofrere principalmente por nao poder fazer absolutamente nada para ajuda-los alem de dar casa e alimento. Um deles tem 39 anos e outro 35. Sempre rejeitei a ideia de tratamentos forcados, mas as vezes acho que teria sido o melhor caminho. Com certeza ja perdi os dois e sinto uma dor tao aguda quando penso nisso talvez como a propria doenca chamada esquizofrenia. Gostaria muito de obter alguns conselhos por parte de pessoas que tenham ou estejam vivendo esse drama na familia e quem sabe eu ainda possa nessa vida fazer alguma coisa por eles. Sinto meu coracao sangrar todos os dias da minha vida por isso e me sinto totalmen te culpada por eles terem desenvolvido esse mal tao grave que consegue reduzir um ser humano belo e saudavel a nada. Desde ja agradeco, se obtiver alguma resposta.

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  33. Gustavo Cordeiro

    Oi, Meu nome é Gustavo tenho 21 anos, e minha mãe tem essa doença. Ela diz que as suas próprias irmãs “internetaram” (Palavra que ela inventou sobre as vozes que ela ouve) e ela sofre muito com isso, eu estou desempregado e estou passando por muita dificuldade, desisti dos meus estudos não tenho mais ninguém por mim, a minha mãe não aceita nenhum tipo de medicamento, ela é carinhosa e atenciosa a maior parte do tempo, só que do nada ela fica nervosa quebra as coisas, grita, ela já tentou se matar milhares de vezes e eu não sei mais o que fazer. ela já foi internada e ficou bem um certo período, mas por causa dos medicamentos que ela tomava que eram muito fortes, meu irmão mais velho decidiu tirar totalmente. depois disso minha mãe diz que o meu irmão bateu nela, que a minha cunhada também… só coisas absurdas , coisas que eu tenho certeza que não são possíveis. E também sei que ela teve essas “Visões” por causa da retirada dos remédios dela. Minha situação atual é a seguinte , estou perdido esperando um milagre, sou filho caçula dela e eu não tenho coragem de internar ela novamente até por que ela criou um ódio incontrolável por quem participou a ultima internação, eu amo muito a minha mãe mas do jeito que estamos vivendo não dá, eu vejo que ela está sofrendo ela me cobra todos os dias para mim procurar na internet como tirar o tal aparelho no ouvido dela( ela tem 55 anos) que transmite as vozes, já tentei explicar pra ela que isso pode ser uma doença e tudo o que vocês possam imaginar, mas ela ignora. eu não sei mais o que fazer, tenho medo de enlouquecer também, se alguém ler essa mensagem por favor me ajude, já estou perdendo a fé.

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    • Editor do Portal

      Gustavo, mas ela está se tratando? Ela tem um médico-assistente? É importante que vocês não desistam de tratá-la!

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  34. Maycon

    Meu nome é maycon, recentemente minha mãe foi diagnósticada com esquizofrenia, a muitos anos ja percebia nela os sintomas, porém não queria acreditar q ela estava doente, o psiquiatra prescreveu Rispiridona 1mg porém ela de maneira alguma aceita q esta doente se negando a todo instante a tomar a medicação, não sei o q faço, sempre q insisto e uma briga, preciso de ajuda, me conte como vcs conseguiram convencer seus parentes a aceitar o tratamento. Obrigado.

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  35. adriana

    Olá eu a minha irmã,acabamos de descobrir que a minha mãe,de 67 anos está com a doença.e parece que a dela é de nascença, e agora ,ela é muito agressiva não quer ninguém perto,fica sempre isolada ,grita o tempo todo,não sabemos o que fazer.

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  36. Anonimo

    Olá a todos! Eu estou com essa doença, após uma mudança em minha vida, que causou um trauma, eu passei a ter sintomas como, não querer mais sair de casa, não querer mais conversar com pessoas, estou todo dia irritado, estou tentando lidar com a situação sozinho, pois minha familia é ausente, escondo isso de todos, pois a doença em si as pessoas tem preconceito, medo e fobia social, gostaria de melhorar, mas infelizmente não consigo.

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  37. Anônima

    E quando o tratamento não resolve? Meu noivo tem 38 anos, 3 faculdades, é esquizofrênico e trabalhava, mas foi demitido no início de dezembro. Tomava a medicação todos os dias (melleril), mas depois que perdeu o emprego ele surtou, ficou agressivo verbalmente e terminou nosso relacionamento, dizendo que ele não vai pra frente na vida. Quando estou em casa ele passa o dia todo no quarto deitado ou assistindo TV, mas quando vou trabalhar minha sogra diz que ele sai do quarto, conversa com ela, é carinhoso, sorri. Ela me diz pra dar tempo ao tempo, que daqui a pouco ele volta ao normal, mas é muito difícil. Às vezes penso que ele se esconde por trás da doença para não enfrentar os problemas da vida. Não tivemos natal nem ano novo como deveriam ser (ano passado foi a mesma coisa). Apesar de ser esquizofrênico, ele sempre foi diferente. Nunca foi internado e quando está bem convive conosco e com as pessoas de fora sem problemas. Mas em 11 anos que estamos juntos ele surtou 4 vezes e 2 vezes terminou comigo sem motivo, sempre dizendo que ele não vai pra frente (acho que é baixa autoestima). A mãe dele e eu não sabemos o que fazer. Não achamos que o tratamento está adiantando e já não confiamos mais no médico dele. 2 crises fortes em menos de 2 anos e ele ainda mantém a mesma dose e o mesmo remédio? Não faz sentido. Então vamos procurar outro profissional mais humano e consciente e que não pense só no dinheiro da consulta, pra que meu noivo volte ao normal. Com o tratamento correto ele pode ter uma vida normal e sadia. O difícil está sendo conviver com ele nesse período, pois ele não fala comigo e não me olha nos olhos, falando somente com a mãe. Da última vez ele demorou 3 meses para cair em si. É complicado e só Deus pode nos confortar nesses momentos. Tenho medo que ele nunca mais fale comigo e que a doença piore se ele não voltar a trabalhar. Minha sogra vai levá-lo ao médico por agora, pois em dezembro a cidade estava praticamente parada. Tenho fé em Deus de que tudo vai melhorar. Eu o amo muito e desejo tudo de melhor pra ele.

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  38. Carlod

    S esposa t tenho dificuldades PRS ela tomar o remédio t muito dicifil mas consiguirei deus ajude a todo s

    Responder
  39. Luis

    Há mais ou menos 1 ano a minha vizinha começou a apresentar todos os sintomas apresentados a cima. Inclusive ela agride verbalmente todos os vizinhos, dizendo coisas sem nexo. Já quebrou o muro, joga objetos contra a parede, fica furiosa e sente ameaçada por todos. Passo muita vergonha com familiares e amigos que veem me visitar, pois ela sempre começa a gritar xingando todos nós. Eu me preocupo pois ela tem uma filha novinha. Onde consigo alguma ajuda? Isso nunca terá um fim?

    Responder
    • Editor do Portal

      Luis, ela não possui familiares? Neste caso cabe ao condomínio tomar uma providência jurídica por perturbação da ordem. Se houver familiares, seria recomendável contacto-los para providências.

      Responder
  40. adriana

    Precisamos de ajuda,eu e a minha irmã descobrimos que a minha mãe está com a doença e agora não sabemos o que fazer,por onde começar pois a minha mãe sempre foi muito distante de nós duas nunca nos contou nada,nunca deixou nos aproximar dela como suas filhas.Minha cunhada que nos contou que ela estava com a doença,em uma consulta que minha mãe fez o medico contou sobre o resultado de um exame e deu que minha mãe sofre de esquizofrenia ,eu moro nos fundos da casa dela e desde o natal ela está com o comportamento diferente está super agressiva ,mal fala com agente e ainda nos pediu que agente saia da casa,ela tem 68 anos fuma e ela não sabe que nós descobrimos que ela está doente,não sabemos como agir neste caso por favor nos ajude,obrigado.

    Responder
  41. Márcio

    Muito sono bom os comentários

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  42. Fenndo

    Minha mãe tem 55 anos e possui a doença, ela sempre manifestou casualmente pois nunca percebemos agora parece que está mais grave pois ela tem crises o dia todo, ela xinga os outros, bate nas coisas e conversa sozinha de madrugada. Não sei o Que fazer, aonde ir, por favor alguém pode me ajudar?

    Responder
    • Editor do Portal

      Fernando, existem CAPS e ambulatórios que podem realizar o atendimento. Em nosso site você encontra os endereços. Mas é fundamental levá-la a uma consulta com um psiquiatra!

      Responder
  43. Mateus 18 de fevereiro de 2.016

    Estou procurando um grupo de apoio na cidade de Jundiaí – SP
    Caso alguem conheça me envie um e-mail.
    obrigado

    Responder
  44. Glaucia Oliveira

    Obrigada, o artigo me ajudou muito. Meu finado pai era esquizofrenico. Agora, 23 anos após sua morte, minha irmã, aos 51 anos teve um surto psicotico. No caps de minha cidade (interior do RJ) só tem uma psiquiatra q só atende 1 x por semana , lotada o dia inteiro. Espero que ela possa voltar a ter uma vida normal, como dona de casa e possa voltar a conviver com nossa mãe de 78 anos, após alta. A família inteira é espalhada pelo Brasil, mas estão todos solidários e se cotizando para equilibrar a nova realidade da família.

    Responder
  45. Dener

    ultimamente,com com a cabeça explodindo..tenho 19 anos,tenho sindrome do panico,transtorno de ansiedade generalizado,depressão e varios problemas neurologicos segundo o medico,moro so com minha mae,ela tem esquizofrenia,eu não estou aguentando,ela parou de tomar o haldol.a 5 anos..e desde esses dias,ela fica alterada,agitada,nervosa,dispara a falar,grita,berra…depois vouta ao normal,fica um tempo boasinha,e derrepente acontece tudo de novo…ela não aceita tomar a medicação,so de tocar no assunto ela fica alterada…eu não sei oque faço…minha pressão tem ficado alta por causa dos acontecimentos…..oque pode me ajudar?

    Responder
    • Editor do Portal

      Dener, ler sobre a doença e participar de grupos de apoio pode ajudá-lo a aliviar a tensão e a buscar soluções. Outra medida seria conversar com o médico dela sobre os antipsicóticos injetáveis de longa ação.

      Responder
  46. aguinaldo magalhaes

    preciso de alguem dealguem ajuda ressucitar uma vida iternando meu irmao escrizofenico sofredor ………………

    Responder
  47. Márcio

    sempre renove as forças, – É preciso passar confiança e sempre tentar entender a pessoa com a doença . –

    Responder
    • Alexandra

      Preciso de um grupo de auto ajuda em Itaquaquecetuba ou Suzano SP quem souber me manda um email por favor

      Responder
      • Editor do Portal

        Alexandra, não temos conhecimento de grupos em Suzano, mas em SP capital existe a ABRE http://www.abrebrasil.org.br

        Responder
  48. jose elias silva dosReis

    Ola eu Tenho esquizofrenia simples e tentei usar medicações mas a maioria não fizeram efeito. So uso risperdal 2 mg. Fui interditado judicialmente por um parente e não consigo entrar no mercado de trabalho. dizem que só´tenho direito a pensão por morte minha família não tenho um relacionamento nota 9 mas melhorou muito em relação a anteriormente. Leonardo li o seu livro entendendo a esquizofrenia mas eu notei que só tinha depoimento dos pacientes de esquizofrenia paranoide e isso não é uma crítica. Eu não conheço ninguém com o tipo simples pois é raro. Sobre trabalho para mim é difícil encarar o trabalho como terapia não gosto dessa visão . hoje faço terapia ocupacional e não tive aceso aos meios terapêuticos como reabilitação cognitiva e suporte ao trabalho, pois os empregos para transtorno mentais como esquizofrenia não remuneram muito bem e isso não dá autonomia um abraço

    Responder
    • Editor do Portal

      José, essa classificação já caiu, depois da DSM-V. Os especialistas perceberam que não havia diferenças significativas entre os subtipos e que muitos pacientes eram fronteiriços. Portanto, esquizofrenia simples, paranóide, desorganizada, catatônica, podem ter desfechos semelhantes com o tratamento. Podem precisar de tratamentos complementares diferentes, porém mais dependentes dos sintomas, do que da classificação.

      Responder
  49. Nick

    Ola, tenho 16 anos e minha mae tem esquizofrenia. Faz um bom tempo que ela tem alucinações com um padre da paroquia onde frequentamos, ela diz que ele é um maníaco, pedófilo que cria perfis falsos na internet para fazer suas vítimas. Ela me acusa todo santo dia de conversar com esse padre pelo celular, diz que ele ameaçou de mata-la e que quer ficar comigo se nao vai me matar tambem. Minha mae ja foi medicada mas parou o remedio e logo depois tudo voltou entao eu e minha familia conseguimos leva-la ao medico que medicou ela novamente e entao ela parou de tomar o remedio e estou me sentindo muito mal agora, pois esta tudo acontecendo denovo e mais uma vez tudo recaindo sobre mim. Moro praticamente sozinha com ela e ela nao trabalha, ou seja passo o dia inteiro com ela e ela sempre me acusando, falando coisas que me deixam muito mal e assustada. Agora está muito mais dificil de convencer ela de tomar o remedio!! Por favor me ajude, nao sei oque fazer 🙁 obs: nada que eu faça ou fale, por exemplo parar de mecher no celular (ja que eu fico o dia inteiro praticamente mechendo) adianta.

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  50. Jose elias Silva dos Reis

    Me disseram que essas classificações do DSm 5 não são usadas para diagnosticar na maioria dos casos(judicialmente e para fins previdenciários) meu médico disse que vai sair o CID 11 em 2017 (esse sim mais usado no Brasil) e que a Esquizofrenia simples continuará provavelmente e ele não gosta e nem usa o DSM.

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  51. Maria Suelaine Costa Santos

    Gente preciso de ajuda para meu esposo que tem esquizofrenia e não aceita a doença,o que eu faço pelo amor de deus ele está tomando carbamazepina e não vejo fazer efeito,ele está totalmente desequilibrado,mim ajudem.

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  52. Denise

    Boa tarde, tenho uma tia esquisofrenica de 55 anos, ela morou a vida inteira sozinha controlando razoavelmente bem considerando algumas crises com medicação, hoje ela já não quer e nem pode morar sozinha porem os irmão não tem condições de ficar com ela, gostaria de ajuda se há algum lugar de apoio, ou cuidadores que possam ajudar …. preciso de ajuda

    Responder
    • Editor do Portal

      Denise, procure residências terapêuticas públicas e/ou privadas em sua região ou cuidadores especializados que possam ajudar.

      Responder
  53. Silmara

    Excelente seus comentários, a indicação de injeções de longa duração,,realmente é a solução, meu irmão melhorou 80%.
    Só temos uma grande dificuldade, ele insiste em trabalhar, mas não consegue permanecerseria possível fazer terapia com alguém delirante?
    Obrigada

    Responder
    • Editor do Portal

      Silmara, sim claro! E a terapia pode ser focada no objetivo de retorno ao trabalho, ainda que ele esteja um pouco delirante.

      Responder
  54. Dione

    Boa noite,tenho um amigo um jovem de 21 anos que apresentou a quadro de esquizofrenia,ele se recusa a tomar os remédios,falar com ele sobre a realidade de sua doença seria o ideal?

    Responder
    • Editor do Portal

      Dione, conversar com ele sobre a doença não surtirá efeito, pois ele está numa fase de negação. Termina por afastá-lo ainda mais. Este é o momento de ouvi-lo, procurar compreender e identificar seus interesses e propor a ele uma ajuda que parta do seu ponto de vista e que possa pouco a pouco conduzi-lo a um tratamento. Não sei se o quadro permite essa abordagem, por isso sugiro que leia o artigo https://entendendoaesquizofrenia.com.br/website/?page_id=6516

      Responder
  55. Dione

    ele fala que quer morrer,por isto não que tomar remédios e nem comer pois acha que alguém envenenou sua comido, peço por favor orientações.

    Responder
  56. Dione

    Estou profundamente agradecida por suas orientações

    Responder
  57. Alexandre

    preciso de ajuda, minha mae fala que homens a seguem ha varios anos,ela muda de casa constantemente,ja tentou se matar,disse que nao se entregaria de qq jeito…

    Responder
  58. Pablo

    Sou esquizofrênico tenho 20 anos, eu mesmo descobri minha doença, eu mesmo marquei o primeiro psiquiatra por que eu sabia que aquilo não era normal que estava acontecendo comigo. Tinha alucinações, pânico das pessoas, era como se eu tivesse pegado alguma coisa delas, e quando elas ficavam olhando para mim o olhar delas eram o julgamento. Eu acredito muito em Deus, e foi ele que me ajudou desde o início. Sem ele não seria nada, hoje estou bem melhor, mas as vezes sofro com alguns surtos, mas estou entregando nas mãos de Deus ele é todo poderoso, e minha cura chegará.
    Queria fazer uma pergunta tenho restrições de assistir filmes de terror? Eu gosto muito de filmes de terror, mas queria saber se eu posso ou não assistir esses filmes? Por que quando assisto os filmes penso dias naquelas cenas fortes, e até imagino tipo um fantasma me olhando. Isso pode agravar mais ou eu posso assistir normal os filmes??
    Lembrando: Eu tomo a medicação certa…

    Responder
    • Editor do Portal

      Pablo, qualquer situação que aumente o estresse deve ser evitada. Se os filmes de terror lhe causam estresse ou tensão, é melhor evitá-los e desenvolver o gosto para outros tipos de filme.

      Responder
  59. Luiz

    Boa tarde minha irmã tem esquizofrenia, porém recusa fazer qualquer tratamento, não aceita, já fomos em capa, eles sempre informam que vão ajudar mas nunca aparecem em casa. Damos a medicação diluída em alimentos. Ajuda um pouco, porém o certo seria com um acompanhamento, não sabemos mais o que fazer, os filhos não se importam, ela vive falando sozinha, esta trabalhando atualmente. Mas quero ver ela bem, não ter um “problema” para o resto da vida. Att

    Responder
    • Editor do Portal

      Luiz, precisa insistir com o CAPS, pois eles têm condições de ajudá-lo, seja fazendo uma visita à paciente ou orientando melhor a família.

      Responder
  60. Lea

    Olá sou mãe de um jovem de 21 anos tem eplepsia desde os 8 anos de idade agora esta apresentando sintomas esquizofrênicos gostaria de saber se a eplesia tem alguma relação com este quadro.

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    • Editor do Portal

      Lea, a epilepsia pode ter também sintomas psicóticos, particularmente quando o foco está localizado no lobo temporal ou frontal do cérebro, por isso as crises parciais complexas, mais comuns na epilepsia do lobo temporal, podem cursar com alucinações e delírios.

      Responder
  61. luan

    ola amigo
    minha mãe sofre de esquisofrenia ha anos
    nos ja tentamos falar para ela ir em um medico e temtamos falar com ela sobre a duença
    ela acredita que existem pessoas cercando a casa e em baixo do banheiro
    eu meu pai meu irmão ja não estamos mais aguentando
    oque eu queria saber se existe algum remedio que faça ela parar de ouvir vozes ou algum tratamento ou enternação
    agradeço muito o texto é muito esclarecedor
    nos amamos muito ela e queremos ela com sua sanidade de vouta

    Responder
  62. Arthur Crecca dos Santos

    Olá, meu nome é Arthur tenho 20 anos e moro com minha mãe em São Paulo Z/L , estou desesperado atras de ajuda , á alguns anos minha mãe sofre de esquizofrenia e os sintomas estão se agravando , ela cortou a luz de casa não toma banho e anda com roupas estranhas na rua , toda vez que tento falar com ela e explicar as coisas ela fica irritada e desvia o assunto , tenho uma renda familiar estavél só que não tenho dinheiro para pagar algum tipo de tratamento particular ou tempo porque trabalho muito , se alguem souber de algum médico ou psicologo gratuito e poder me indicar para eu tirar minhas duvidas eu ficaria muito agradecido , entrem em contato comigo o mais rapido possivel por favor , as coisas só estão piorando conforme o tempo passa se alguem poder me ajudar eu ficaria muito agradecido !! Obrigado email: arthokix@gmail.com

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  63. josy

    Fui casada com um esquizofrênico. …ainda fiquei casada 4 anos….acabei me divorciando. …minha mãe sofre do mesmo mal…cada dia fica difícil conviver com.ela….meu pai sofre muito …quase 40 anos q são casados…ela diz q não tem essa doença. …As vezes não quer tomar o medicamento…..É super grossa….nos ofende….Não tem afeto! Meu pai esta ficando doente….observo q ele chora com facilidade. …eu estou tentando fazer com que ele vá à um psiquiatra. .psicólogo. ..pra que busque um tratamento pra ele…..minha mãe não confia em ninguém. …desconfia o tempo todo de todos…fica sempre jogando um contra o outro…..mas a minha sorte ela se abre cmg. ..conversamos muito ..Eu fico escutando ela….Gostaria q vcs me ajudassem a lidar com essa situação. .obg

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    • Editor do Portal

      Josy, procure um psiquiatra para obter orientações mais específicas, leia alguma literatura sobre a doença, procure um grupo de auto-ajuda, enfim, é preciso que o familiar se capacite para lidar com esta situação.

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  64. ELIANE DO COUTO FERREIRA SAMPAIO

    Meu filho tem sete anos e tem esquizofrenia paranoide tem crises horriveis e em todas as crises ele me agride e me persegue o Capsid nao me ajuda pois tem terapia so uma vez na semana gostaria de uma orientação de como posso lidar e ajudar meu filho nos momentos de crises

    Responder
    • Editor do Portal

      Eliane, procure um grupo de apoio para familiares, na comunidade ou no próprio CAPS. Veja se em algum hospital existe um programa de psicoeducação de família, isso ajuda muito a aliviar as tensões de cuidar.

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  65. Meu nome e Maria inês

    Eu tenho dois irmão esquizofrenico,um por causa da bebida acha que tem alguèm querendo mata-lo esse tem quatro filho menores, durante a semana toma os remédios, mas quando ele está em casa não entente o outro irmão que têm o mesmo problema ele acha que o irmão e louco que também cisma com as pessoa vizinhas que está fazendo maguba para terar ele da casa, agora a cisma e que a is mulher do outro irmão que tambem nora lá em casa por causa das crianças, está querendo que ele sai da casa para ficar para ela , e usa o sobrinho para filmar o que ele está fazendo, ai começa a confusão o bebi nos finais de semana ele grita tando com irmão. eu não posso fazer nada , tendo convence-lo a aumentar e o outro parar de bebi mas e dificil porque todos os dois revolta comigo, foi no seu medico de um delee e conversei com ele para nos ajudar porque a situação está ficando insustêntavél para todos nas pricipalmente para as crianças que chama ele de louco principalmente o que não tem filho e uma pressão psicologica enorme não sei o que fazer para ajuda-los.

    Responder
    • Editor do Portal

      Maria Inês, procure ler o nosso livro Entendendo a Esquizofrenia e participar de algum grupo de apoio para familiares. A situação é mesmo difícil, mas talvez partilhando suas experiências você possa encontrar formas de ajudar. Outra coisa importante é ter contato frequente com o médico que trata dele, pois ele pode lhe orientar melhor sobre como agir nessas situações.

      Responder
  66. Marcia

    Olá tenho um irmão nesse estado há muitos anos. É sempre assim, ele não aceita tomar medicação, daí piora, tem delírios, mania de perseguição, chega num estado de depressão profunda que não consegue mais nem falar e só aí que conseguimos entrar com a medicação, então ele tem uma melhora muito rápida só que aí não quer mais tomar o remédio e diz que não precisa , ficando até agressivo ao tocar no assunto. Confesso que não tenho muita paciência com os absurdos que ele diz, e eu li que não se deve ir contra o que a pessoa fala. Mas então o que devo fazer? Dizer que é tudo verdade o que ele diz? Ele me acusou de uma coisa que eu nunca fiz, ao me defender ele acha que eu não digo a ”verdade” porque tem algo o alguém por trás que não deixa eu contar a ”verdade” pra ele. Devo me defender? Ou concordar confessando uma coisa que nunca fiz?

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    • Editor do Portal

      Marcia, sugiro que leia nosso livro Entendendo a Esquizofrenia e também o livro do Xavier Amador que aborda a comunicação entre o familiar e o paciente. Este é um assunto complexo, é preciso ler e refletir. Também seria muito bom se pudesse frequentar um grupo de familiares que vivem o mesmo problema. Procure em sua cidade e nos serviços de atendimento, como CAPS e hospitais. Tem um artigo em inglês do Dr Amador que resume o seu método de comunicação: http://leapinstitute.org/wpadmin/wp-content/uploads/2015/11/Lessons-Learned-About-Denial-Dr.-Amador.pdf

      Responder
  67. Ana

    Boa noite. Sou Enfermeira da ESF, tenho uma paciente esquizofrênica, que se recusa tomar medicação, não aceita a doença, não sai do ESF quando esta em surto, grita, ofende o medico, há uns quatro meses o medico do USF chamou o samu para encaminha-la ao hospital e internamento… os filhos não estão pouco se importando. Após um mes internada ela voltou e logo estava pior. pegou raiva de toda equipe quando entra em surto nos ofende todos nós.
    nossa cidade é pequena, com poucos recursos, não tem CAPS, nem psiquiatra.. Li que o apoiio familiar é muito importante, nem isso ela tem.
    Preciso de ajuda. Não sei o que fazer para ajuda-la!

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    • Editor do Portal

      Ana, provavelmente essa paciente não toma a medicação quando sai da internação. Converse com a equipe para indicarem um tratamento com antipsicótico injetável de longa ação.

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  68. ione silva

    Moro numa rua que só tem uma saída, nos últimos dias fui atacara por um vizinhos que apresenta características de esquizofrênico e a família não trata. Fui a delegacia e fiz um BO com a intenção de ajudá-lo. Realmente a família tentou leva-lo a um psiquiatra mas ele não quis ir, a tia foi e o psiquiatra medicou. Com alguns dias quando recebeu a intimação ele desacatou os policiais. E agora? Será que lembra o que aconteceu? Estou com medo?

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  69. lilian gallagher

    tenho uma amiga que diagnosticada primeiramente com esquizofrenia e depois outra medica a classificou com transtorno bipolar agora ela toma haldol litio bipirideno e neuleptil e apesar disso ela diz coisas estranhas com sua vagina falar palavrao, sentir dedo introduzindo em sua vagina e anus, pessoas falando dentro de sua cabeça, perseguiçao, visao de cores, vultos, sentir cheiros, escutar pessoas à acusando e etc. ela diz que nao tem doença, ela nao aceita isso.ela ja teve 7 internaçoes, a familia ja se cansou dela e os amigos tambem. só restou eu para tentar ajudala mas estou me afastando por que ela nao admite conselho. esta desempregada e ficara sozinha.

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    • Vanessa

      Tento manter um relacionamento há 3 anos com uma pessoa que, recentemente recebeu o diagnóstico de esquizofrenia. Relacionamento baseado em muitos “vai e volta” por parte dele. Está em tratamento a base de remédios (com orientação do psiquiatra), mas sem orientação psicológica. É muito difícil. O artigo sugere que “devamos manter o bom humor”, mas confesso que há dias que fica insuportável.

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  70. Dani

    Olá sou leiga no assunto, mas aprendi muito com esse post, gostaria de saber se o esquizofrênico tem sentimentos como se apaixonar? Podem trabalhar? Estou com sobrinho de apenas 18 anos que esta com esquizofrenia a anos e só agora a mãe, minha irmã se deu conta. Preciso de ajuda.

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    • Editor do Portal

      Dani, sim, a esquizofrenia não anula a pessoa ou exclui dela sua personalidade, seus sentimentos, seus desejos e vocações. É importante inclusive que o tratamento possa se aprofundar e aproveitar aquilo que pessoa tem a oferecer para se recuperar.

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  71. Dri

    Boa noite. Meu marido foi diagnosticado com esquizofrenia . Tudo começou em 2014 quando ele começou a dizer que osvsocios dele estavam falando mal dele pelas costas e que os vizinhos estavam entrando em nossa casa para nos espionar. No início, não dei muita importância, mas a situação começou a piorar quando ele não conseguiu mais trabalhar e começou a ficar relapso com a própria higiene. Um dia, tive que sair de casa para ajudar a minha irmã que foi operada e enquanto eu estava na clinica aguardando por notícias dela, recebi uma ligação de um enfermeiro da UPA informando que meu marido tinha dado entrada lá com um quadro de delírio. Foi imediatamente transferido para o Pinnel e eu fui lá para buscá-lo assinando um termo de responsabilidade para obter a alta dele. Se arrependimento matasse , eu já estaria morta há tempo, pois algumas semanas depois, meu marido tentou tirar a própria vida cortando os pulsos e o pescoço e eu em desespero , chorando muito perguntei pra ele o porquê e ele dizia que vozes o mandaram fazer isso. Foi internado de novos eu só obtive o diagnóstico de esquizofrenia esse ano. Foi com se um buraco se abrisse debaixo de meus pés. Fiquei devastada. Quando eu o conheci, ele era inteligente, divertido e engraçado. Hoje ele não esboça nenhum sorriso, quase não fala e não quer ficar perto de outras pessoas. Estou desolada… me sinto impotente por não conseguir ajudar o homem que eu amo.

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    • Editor do Portal

      Dri, sugiro que vocês procurem um programa de psicoeducação em algum hospital (normalmente você encontra em hospitais universitários ou especializados em esquizofrenia). Outra opção é um grupo de auto-ajuda para pacientes e familiares. Ler sobre a doença também é importante, tem o nosso livro Entendendo a Esquizofrenia e outros que podem lhe ajudar.

      Responder
  72. Pedro

    Meu irmão tem 34 anos e sofre há mais de 15 anos com a doença. Já passou por diversos psicólogos e psiquiatras – felizmente encontramos uma medicação que o mantém grande parte do tempo estável. Ocorre que ele até hoje não aceita a doença, o que dificulta muito o tratamento (idas ao psiquiatra e psicólogos, além de tomar a medicação). Apesar da doença, ele é muito inteligente e tem boa argumentação, o que levou a alguns psicólogos a desistir de trata-lo. Hoje vive em altos e baixos e está sem auxilio médico, apenas tomando a medicação. Há alguma maneira de conscientiza-lo da doença para facilitar o tratamento? A doença tende a piorar com a idade? Minha família está sofrendo muito (minha mãe está com depressão/ alcoolismo, meu pai já não sabe o que fazer e eu cheguei até a largar o emprego pra tentar ajudar mas estou frustrado, sem conseguir melhora significativa). Existe algum grupo de ajuda na região de Guaratinguetá – SP?

    Responder
    • Editor do Portal

      Pedro, sugiro que você verifique junto à ABRE – http://www.abre.org.br – pois é uma associação de pacientes e familiares de São Paulo. A esquizofrenia tende a melhorar com a idade, mas claro que isso depende do tratamento que vem sendo realizado e de outras variáveis ambientais, como sociais e familiares. A consciência poderá vir de um trabalho conjunto da família com o psicoterapeuta, de um programa de psicoeducação ou ainda de grupos de apoio e com material de leitura.

      Responder
  73. Luciana

    Meu pai apresenta alguns sintomas. Sempre foi muito violento e estúpido com todos a sua volta. Nunca foi tratado e não aceita, em nenhuma hipótese que se fale a respeito. Ele continua dirigindo… sempre renovam a carteira de motorista dele porque só podem exame de visão… Se tornou um risco de vida pra familha e pra outros… O que posso fazer?

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  74. Paulo Henrique Vicente Oliveira

    boa tarde, o meu irmão tem 48 anos e foi diagnosticado pelo médico que ele tem esquizofrenia, ele toma remédios muitos fortes como, holdol, respiridona, longatil, midazolan, diazepan e clonazepan, mas eu não tenho percebido melhoras no tratamento, já fazem sete anos que ele faz o tratamento.

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  75. Iracema

    Olá,
    Minha mãe tem esquisofrenia e não quer ir ao medico para se tratar eu gostaria que alguem fosse a casa dela para fazer o atendimento. O que eu faço?
    O meu irmão que consegue ter por enquanto mais dialogo com ela também não consegue convence-la.
    Preciso de orientação e ajuda.

    Responder
    • Editor do Portal

      Iracema, você pode procurar um CAPS próximo ou um psiquiatra que se habilite a ir em casa.

      Responder
  76. Sa

    Dr, bom dia.
    Minha mãe está com 50 anos e faz mais ou menos um mês que os sintomas dela pioraram e ela grita respondendo vozes que diz escutar.
    Pelo relato da minha avó, desde criança ela apresentou problemas pra andar, de motricidade, mas consegui fazer até o ensino médio. Sempre acha que algumas pessoas estão confabulando contra ela. A alguns anos atrás consegui levá-la ao psiquiatra e pisicologo, época em que inclusive, ela foi colocada como dependente vitalícia da minha avó por terem entendido que isso não vai ser curado. Indicaram remédios que ela se recusa a tomar, pq diz que não é louca, e que todos nós queremos fazer ela de louca. Nos laudos, havia menções com as palavras ” esquizofrenose” mas na verdade não me disseram exatamente ser ou não esquizofrenia. Ela torceu o pé e está faz 5 dias de cama com ele engessado, nesse período as vozes pioraram muito e ela grita coisas como ” eu amo sim minha mãe ou respostas a pessoas que ” a estão chamando de falsa”.
    Quando vou até ela pra tentar conter ela se rebela contra mim, me expulsa, e diz que eu não a amo.
    Hoje, pela primeira vez, além de preocupada com ela estou com medo por mim. O sr. acha que existe alguma possibilidade de ela me atacar a noite ou algo assim? Nem dormi pensando nisso e pesquisando sobre a doença. E ainda por cima agora estou com medo pois li que com 30 anos e até menos com 45, eu como filha, posso desenvolver a doença também. Tenho 29 anos.

    Já pedi diversas vezes para ela ir comigo a um médico, para que ela se sinta melhor, mas ela nega, diz que não é louca ( qq pessoa que tente ela diz isso, inclusive na época em que consegui levar ela dizia ao médico) e que não vai a psiquiatras e não tomara remédio nenhum tb.
    Não sei o que fazer.

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    • Editor do Portal

      Sabrina, mesmo que ela se recuse a ir ao médico, você deve buscar um profissional para lhe orientar melhor. Os riscos ocorrem quando o paciente não está em tratamento, existem formas de tratamento para pacientes que se recusam a tomar remédios e um psiquiatra poderá lhe orientar melhor de como agir com sua mãe. Quanto ao risco de você adoecer, embora a esquizofrenia tenha uma causa genética, ela responde por somente 50% do risco de adoecimento. Fatores ambientais são igualmente importantes para o desencadeamento da doença. Portanto, levar uma vida saudável, saber manejar o estresse e procurar ajuda médica tão logo se sinta mal podem ajudá-la a prevenir o adoecimento.

      Responder
  77. Claudineia

    Oi pois já não sei mais oque fazer minha mãe já faz tempo que vem passando com esse problema,pois quando estava grávida dá minha menina de 4 anos ela veio a piorar ,não dormia fica a noite inteira acordada falando que ia tacar fogo na casa dela,ficava a noite inteira molhando os forros de fora dá casa dela ia na minha casa falando que também ia tacar fogo,desse tempo pra cá tinha melhorado um pouco, mais agora só tô piorando pois já passei vários médicos ,cada vês que passa eles trocam os remédios,agora ela está tomando o remédio pra esquizofrenia,mais que não tá adiantando ela ouve vozes o tempo todo,grita chinga mais no vizinho Chinga não para,já pensei em interna em uma clínica psiquiátrica pra ver ser melhora,pois não sei se é o correto,pois me ajudar tô despertada.

    Responder
    • Editor do Portal

      Claudineia, é preciso conversar com o médico dela para ver porque ela não responde, pode ser problemas na dosagem ou no medicamento. Existem pacientes que são mais resistentes ao tratamento, mas essa não é a regra, são muitos os que respondem e param de ter alucinações e delírios, melhoram o comportamento e o funcionamento social. Outra sugestão é buscar um grupo de ajuda, que lhe possibilite dividir as experiências, aprender mais sobre a doença com pessoas que passam pela mesma realidade. Procure nos centros de tratamento grupos de família ou veja se na sua cidade existem grupos de apoio comunitários.

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  78. miriam

    Dr boa tarde,meu irmão sofre de uma doença neurológica ,em que todas as vezes que ele começa a se sentir muito alegre e animado o medico orientou que o levasse para que ele tomasse medicamentos para sentir raiva,como se explica isso e que doença é essa?já pesquisei e não tive respostas.

    Responder
    • Editor do Portal

      Miriam, também não compreendi que doença é esta.

      Responder
  79. miriam

    tudo começou quando ele perdeu emprego ,começou a sentir dores de cabeça e depois de algumas semanas ele se entortou todo ,o pescoço dele virou literalmente,e passou a ficar muito nervoso ,meu pai levou ele ao medico e apenas começaram a dar injeçoes nele,e quando ele ficava agitado sempre levavam para tomar esse medicamento,e eu nao consigo entender que diagnostico é esse,gostaria muito de entender para tentar ajuda lo.

    Responder
    • Editor do Portal

      Miriam, procure um grupo de apoio ou um programa de psicoeducação em algum serviço ou hospital próximo. Sugiro ler também livros, como o nosso, Entendendo a Esquizofrenia.

      Responder
  80. YLEUS

    Minha tia e a amiga dela moram juntas e ambas são esquizofrênicas. Minha tia esta em surto, recusa ir ao médico e a amiga esta dificultando meu acesso a ela. A psiquiatra mandou interna la e depois do relaxamento ela vai visita la e dar continuidade ao tratamento que foi abandonado. Gostaria de dicas para tentar leva la pra internação são haver traumas, pois minha tia tem raiva de uma pessoa que já chamou samu após uma crise.

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  81. Carolina Caetano

    Dr. Venho pedir aqui pedir orientação, não sei o que está acontecendo com meu primo ele está cadastrado vez mais diferente ele tem um amigo imaginario que cvsa com ele, orienta ele a fazer as coisas do dia dia , por exemplo ele não come a comida da minha tia ele fala que tem vermes, ele fica deitado no chão da casa dele no quintal no sol fortíssimo, ele fica falando que um dia ele vai embora que têm uma arca que vem busca-lo que ele vai morar no céu estou preocupada .Já marcamos consulta para ele mas ele fugiu n quis ir chegou lá MT tempo depois é o médico remarcou a consulta, o que eu faço? Como convencer ele a ir ao médico?

    Responder
  82. Mércia

    Boa noite
    Eu tenho um filho de 18 anos que está com mudanças de humor mas se nega a ir ao pisiquiatra mas tento convencer ló
    Mas será que alguém pode mim informa se existe algum lugar que posso ir e explicar como ele se comportar pra ter ideia de algum diagnóstico desde já agradeço

    Responder
  83. Elisabete

    Minha mãe tem esquizofrenia, parou o medicamento por conta própria pois disse que estava inchada. E há 1 semana observarmos o comportamento começar a mudar aí foi que percebemos que ela não estava tomando. Voltamos a dar o remédio e ela toma reclamando mas toma. Estamos muito preocupadas pois estamos vendo que ela está em um misto de realidade com alguns delírios ela não fala mas percebemos que ela está com medo de algo, também nao consegue lembrar de algumas coisas e nem desenvolver um entendimento do que se diz, como se não tivesse ouvindo o explicado. Como o atendimento é pelo Sus e o médico está de férias o mesmo só poderá atende-la em setembro. Eu estou em reta final da faculdade e provavelmente terei que atrasar a formatura pra observa-la ,pois ficaria muito tempo fora de casa. As vezes acho que ela vai melhorar e poder ficar só mas essa dúvida está me matando. É impossível que ela esteja sempre acompanhada mesmo não estando em surto e medicada?

    Responder
    • Editor do Portal

      Elisabete, talvez seja o caso de sua mãe ser medicada com antipsicótico de longa ação injetável, assim ela não interrompe com frequência a medicação. Quanto ao acompanhamento, se ela estiver equilibrada pode não precisar de tanta vigilância como numa situação de crise. Então, o fundamental neste caso me parece ser ela não interromper o tratamento.

      Responder
  84. karina

    Olá me chamo Karina minha mãe foi diagnostica com Esquizofrenia ela tem 63 anos de idade faz mais ou menos uns 10 anos que ela que ela aparentou a doença é uma coisa extremamente ruim de lidar ela não toma medicamento porque segundo ela o medicamento deixa ela mole e sonolenta ela não que passar em medico nenhum porque segundo ela, ela não é louca ela fala coisas sem sentido ela fala que estão querendo roubar a casa dela que esta cheio de bandidos querendo matar ela e roubar a casa dela ela fala que o meu tio o meu cunhado estão tentando roubar a casa dela quando ela vê uma reportagem na tv ou ate mesmo um programa ela fala esta vendo estão falando que vai roubar a minha casa ela fala que estão querendo matar ela para ficar com a casa dela mais ao mesmo tempo que ela fala coisas sem nexo ela fala coisas

    Responder
    • Editor do Portal

      Karina, procure um CAPS ou Clínica da Família e solicite um atendimento em casa para sua mãe. Ela precisa de tratamento!

      Responder
  85. José

    Meu irmão foi diagnosticado com esquizofrenia, tem tomado a medicação faz 3 dias. Os sintomas positivos tem sido bastante presente. O que falar diante de tanta acusação, falta de confiança e pensamento de conspiração que nos acusa.

    Responder
    • Editor do Portal

      José, temos indicado o método LEAP, que é uma técnica de comunicação com o paciente em surto, que prioriza a escuta empática e reflexiva. Indico-lhe o livro do Dr. Xavier Amador http://leapinstitute.org/wpadmin/books-dvds-and-cds/

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  86. veronica

    Boa noite!
    Meu nome é Veronica, meu cunhado tem 29 anos está com um comportamento bem agitado diz estar confuso com os pensamentos delê que chega mensagens, tem bastante medo das pessoas, o tempo todo fica agitado muda de comportamento derrepente não aceita ajuda médica tem feito o uso de drogas, fala sozinho e também fala coisas sem sentido ele apresenta todos os sintomas da esquizofrênia pois não estamos conseguindo ajuda lo ele não aceita se altera só de fala em médico, fica muito agressivo querendo quebrar as coisas oque devo fazer pois os familiares não estão sabendo como lidar com isso ele mordeu meu marido, mordeu a mãe dele agente não sabe qual procedimento devemos tomar.

    Responder
    • Editor do Portal

      Verônica, essa é sem dúvida uma das situações mais difíceis na esquizofrenia e algumas vezes é preciso tomar atitudes para proteger a integridade física do paciente e de sua família. Sugiro que leia o seguinte artigo: https://entendendoaesquizofrenia.com.br/website/?page_id=6516. Espero que ajude! Vocês podem também buscar um grupo de apoio na comunidade para discutirem possíveis saídas para esta situação.

      Responder
  87. Estefanny

    Bem meu namorado tem 16 anos e está com os seguintes sintomas: ele está escutando vozes na cabeça dele, está vendo coisas que não estavam naquele determinado local, ele não está conseguindo se concentrar nas coisas e está chorando muito as vezes sem motivos nenhum….eu só queria saber o que poderia ser isso

    Responder
    • Editor do Portal

      Estefanny, esses sintomas são sugestivos de uma psicose, é importante levá-lo a um psiquiatra para uma avaliação.

      Responder
  88. Dani

    Bom dia, o meu irmão como a maioria dos pacientes que tem esquizofrenia não aceita o tratamento e não toma a medição faz muito tempo e quando bebe fica em crise por vários dias , quando vai melhorando bebe novamente , não sei o que fazer pois ele mora só é não aceita comer nada se não for ele quem compre e faça

    Responder
    • Editor do Portal

      Dani, a falta de insight e a recusa ao tratamento são mesmo comuns na esquizofrenia, mas isso pode ser abordado por uma equipe de saúde mental, que está habituada a essas situações. Seria importante que a família recorresse ao CAPS ou ao Programa de Saúde da Família para solicitar ajuda.

      Responder
  89. MEIRE MIRANDA

    Ola Dr. boa noite tenho 2 filhos especiais um com esquizofrenia e outro com AUTISMO FUI DIAGNOSTICADA COM DEPRSSAO CID F33.3 E ME SINTO MUITO CANSADA FRACA SERA QUE E DEVIDO AO MEU NIVEL DE STRESS. OBRIGADA PARABENS PELO BLOG

    Responder
    • Editor do Portal

      Meire, provavelmente. O índice de depressão e ansiedade é mais alto em familiares de pessoas com esses diagnósticos. Procure apoio para você!

      Responder
  90. Luciene

    Dr me ajude…me sinto perdida.
    Minha mãe apresenta sintomas de esquizofrenia mas não quer se tratar, não aceita a doença, o problema é que ela mora sozinha, sou casada e tenho 2 filhos..e estou grávida, to assustada, não sei o que fazer.Ela trabalha de empregada doméstica, paga aluguel, é independente, porém, desde do ano passado fala que seus vizinhos a querem matar, ouve vozes xingando ela, montou uma trama que tem demônios,espíritos e afins tentando contra a vida dela.Quando ela começou busquei informações na internet e vi que ela tinha sintomas da doença, marquei uma psiquiatra convenci e ela foi, no diagnóstico de fato foi esquizofrenia, foi passado remédio, mas como não moro com ela não pude controlar, ela fala que tomou alguns dias mas começou a se sentir lenta e com sono e parou…desde então só tem piorado, moramos um pouco longe e durante a semana ela me liga dizendo que vao mata-la, que ela precisa sair da casa onde mora enfim…num desespero que me deixa agoniada, ela não aceita voltar no médico, Não sei o que fazer…sou filha única…ela tem só a mim e estou perdida.O que devo fazer…meu marido diz que devo confronta-la dizer que ela está doente e precisa se tratar…pois quando ela me conta as alucinações o máximo que faço é escutar.Nao tenho ação.Tenho receio dela perder o emprego, pois falei com a patroa dela esses dias e a mesma falou que está pensando em demiti-la.Que medidas devo tomar?????

    Responder
  91. Priscila

    Meu pai teve um avc hemorragico há uns 6 anos atrás, e depois disso ficou meio depressivo e agora apresenta sintomas de esquizofrenia. Do nada cisma com algumas histórias da cabeça dele, acha que queremos matar ele ou lhe fazer algum mal, ou está tudo contra ele, fica bem agressivo xingando e nervoso por alguns dias e depois acorda como se nada tivesse acontecido. No inicio ele aceitou ir a um psiquiatra, fomos juntos e foi receitado alguns remedios que ele começou a tomar irregularmente, e um tempo depois se recusou a voltar ao medico dizendo que ele não era maluco nem nada por isso não precisava ir ao médico. Já faz alguns anos que tentamos convencer e fazer ele ia ao medico mas NADA faz com que ele vá e esses surtos de raiva vem se tornando cada vez mais presentes e com pouco tempo de espaço. Como devemos agir nesse caso?
    obrigada

    Responder
  92. Adriana Avelina de Oliveira Cardoso

    Dr. minha mãe se recusa a tomar medicamentos pra esquisofrenia, ela foi diagnosticada aos 25 anos e hoje tem 74. Se ela for medicada com antipsicótico de longa ação injetável, quanto tempo dura essa injeção? Temo que ela atente contra a vida dos meus filhos pequenos. Pois os vê como espiões, um bebê de 2 anos e uma de 3. Atualmente ela reside comigo em casa separada no mesmo lote. obrigada.

    Responder
    • Editor do Portal

      Adriana, a injeção tem duração média de 30 dias, por isso ela precisaria tomar uma dose a cada mês.

      Responder
  93. Adriana Avelina de Oliveira Cardoso

    Obrigada por esse canal, só de ler suas respostas anteriores já me sinto ajudada. Não sabia que existem medicamentos injetáveis pra esquizofrenia. Fiquei aliviada e esperançosa.

    Responder
  94. Chris

    Olá Boa Tarde, tenho um irmao que sofre da doenca, porém nunca foi corretamente diagnosticado. Há quem diga que é bipolaridade. Acredito que os médicos nunca acertaram na dosagem dos remédios. Ele esta atualmente internado, mas já sofre há ca. 8 anos da doenca. Minha familia esta muito desesperada, principalmente minha mae que acredita que ela esta sendo mal tratado na clínica aonde foi internado. Visitas sao permitidas somente 2x por semana, e temos medo que ele acredite estar abadonado por nós. Gostaria de saber se há algum grupo de apoio no Rio de Janeiro para que possamos trocar idéias com outras famílias que também sofrem com o mesmo problema. É muito difícil lidar e aceitar a doenca. Precisamos de apoio. Muito Obrigada.

    Responder
  95. Vanessa

    A minha mãe tem 63 anos . Depois que ela se aposentou em 2016 ela adoeceu de repente ela tem os sintomas da esquizofrenia. Ela não toma banho, usa a mesma roupa, só usa chinelo está muito ansiosa, não dorme ela fica o tempo todo me telefonando e andando atrás de mim dizendo que se preocupa porque vão me fazer mal , que vão botar veneno na minha comida que minha sogra e meu marido vão me matar. Ela não fala com ninguém, não sai, não dirige mais, não cozinha mais não consegue dormir. Não aceita os tratamentos, joga os remédios fora eu já não sei mais o que fazer preciso de ajuda já estou doente eu não tenho mais vida estou desesperada

    Responder
  96. Vanessa

    Minha mãe tem 63 anos e desde que se aposentou em 2016 adoeceu e não voltou mais ao normal. Ela está com depressão psicótica e não quer se tratar, não toma os remédios joga fora. Ela não se alimenta direito, não dorme é muito ansiosa ela me liga o tempo inteiro, fica atrás de mim o tempo todo, não deixa nem eu e nem meu pai fazermos nada. Ela não toma banho, não escova os dentes, não corta as unhas, não lava os cabelos, não dirige, não fala com as pessoas porque diz que as pessoas querem tomar a casa dela, diz que querem me matar, me roubarem, me envenenarem por isso anda atrás de mim e liga o tempo todo. Eu adoeci estou com bipolaridade já me deu vontade de me matar 2 vezes preciso de ajuda já não sei mais o que fazer

    Responder
  97. Camila

    Ola.
    preciso arrumar um emprego para minha prima que sofre de esquizofrenia por anos. qual seria a melhor area?tem algum orgao que auxilia pessoas diagnosticadas com isso a arrumar emprego?

    Responder
    • Editor do Portal

      Camila, pelo Estatuto dos Deficientes, pessoas com transtornos mentais crônicos têm direito a vagas especiais de emprego. Algumas empresas já trabalham para incorporar esses pacientes em seus quadros. A função depende da vaga e da aptidão/interesse da pessoa. Você deve procurar uma assistente social do CAPS ou do serviço que a paciente se trata.

      Responder
  98. Vanessa

    Minha mãe diz que grampearam o telefone, que perseguem ela, que sofre ações de raios lasers, produzidos pelo meio pai, eles estão em divórcio litigioso. Ela já foi internada uma vez e não seguiu tratamento. A última dela foi entregar na polícia acusações de meu pai ter feito a ela com “provas” de lesões corporais desses raios lasers. Agora ela nega e diz que falsificaram a assinatura dela, pois o caso tinha ido para a justiça da família sugerindo uma interdição. O que eu poderia fazer?

    Responder
    • Editor do Portal

      Vanessa, converse com o médico dela, há opções de tratamento para os pacientes que não aderem a medicamentos por via oral, como os antipsicóticos de longa ação.

      Responder
  99. Luciano

    Bom dia. Meu nome é Luciano e minha mãe começou a apresentar sintomas de alucinações e delírios esta semana (acredita que um cara deu para ela o mundo e quer entregar para ela uma mala que fará dela uma pessoa milionária). Ela tem 66 anos de idade e apenas lembro que teve alucinações uma única vez há 7 anos atrás. A minha dúvida é: como lidar com as alucinações e delírios – mentir para ela falando que não existe o tal cara nem mala alguma? Fazer de conta que está realidade é verdadeira e concordar com tudo o que ela diz ou pretende fazer? Como é muito recente ainda não estou sabendo lidar muito bem com a situação. Usei do delírio dela para levar no hospital psiquiátrico e iniciou o tratamento na noite anterior a esta postagem. Estou confiante na recuperação dela.

    Responder
  100. CLAUDINO CAVALCANTI SILVA

    minha esposa é esquizofrênica e não quer mais tomar remédio

    Responder
  101. lucianan

    Gostaria de ajudar a minha irmã a se tratar pois ela tem esquizofrenia, ela não quer tomar medicamento e esta em crise, não quero internar, como faço para ela tomar o medicamento em casa ?

    Responder
    • Editor do Portal

      Luciana, existem medicamentos injetáveis de uso mensal que ela poderia usar. Converse com um psiquiatra ou vá a um CAPS.

      Responder
  102. Yasmim Krohn

    ola gostaria de uma ajuda, Meu namorado a uns dias vem mudado bastante, desconfiando de todos, cheira a comida antes de comer e maioria das vezes nem come, ontem mesmo veio a perguntar se a carne assada não era um corpo de alguém, ele não dorme e vive andando para um lado e pro outro. levamos a um clinico geral e encaminharam ele ao psicólogo . Desconfiam que seja depressão mas o que me deixa em duvida é essa desconfiança dele com tudo e com todos, ontem, ele pegou uma faca e tentou se matar, ainda bem que eu estava por perto e retirei dele. o senhor acredita que possa ser esquizofrenia?

    Responder
    • Editor do Portal

      Yasmim, ele precisa ser examinado por um psiquiatra, os sintomas indicam um quadro grave, possivelmente psicótico e existem muitos diagnósticos diferenciais, somente o médico poderá avaliar.

      Responder
  103. Amanda

    Olá, sou de Manaus e tenho um primo que mora conosco desde os 10 anos de idade. Ele é usuário de drogas e esquizofrênico. Posso dizer que ele é louco. Não toma banho, é agressivo, violento e não fala coisa com coisa. Ele não aceita os medicamentos que o médico passou. Sempre que pode (todos os dias) nos rouba pra comprar drogas. Nunca conseguimos interna-lo. O máximo que conseguimos foi umas consultas em consultório quando ele ainda tinha períodos de lucidez. Enfim. A gente não sabe o que fazer. Hoje ele tem 32 anos.

    Responder
  104. Silmara

    Oi Yasmin, tenho um irmao de 51 anos que é esquizofrenico, um dos sintomas era sempre achar que a comida está com algo errado, tipo veneno, esvaziava a caixa d´agua pois também achava que tinham envenenado, nao aceitava tomar os comprimidos, mas certa vez uma enfermeira me falou sobre o remedio injetavel, hoje éle é outra pessoa, ainda tem alguns delirios, mas não causa mais problemas como no passado, o remedio que ele toma chama-se Clopixol Depot , mas só pode ser receitado por medicos, com certeza seu namorado está doente, converse com o Psiquiatra antes dele e explique os detalhes. Estou à disposição se quiser trocar mais idéias, no começo é muito assustador, mas com o tempo vc se adapta ou pelo menos orienta a família dele sobre a doença, Att

    Responder
  105. Suellen

    Olá, tenho minha mãe de 53 anos que já foi diagnosticada com a esquizofrenia, é muito difícil pra nós entendermos essa doença.
    Minha mãe não toma o remédio que foi receitado pra ela, o Zargus. Ela acho que estão querendo matar ela a todo momento, desconfia de tudo, até do remédio.

    Responder
    • Janice

      resentar sintomas que parece ser escrizofenia. Não sabemos como lhe dar com essa situação. Do nada ele começou a chorar muito e falar de uma situação que ele diz ter sofrido na adolescência há uns 40 anos atrás. Está dizendo que as pessoas estão espalhando isso pelo bairro e que o vizinho está chamando ele de guei e espalhando a história. Só que nada disso está acontecendo ele diz que até pedra estão jogando nele. Tudo coisa da cabeça dele sao6 vozes que ele escuta e não admite que isso tudo é ilusório. Não sei como agir se embarco na dele ou falo que ele está vendo coisas onde não existe.

      Responder
  106. JOSE ROBERTO DA

    Olá Boa noite!
    Me chamo José Roberto…
    Tenho uma irmã de 42 anos e chegou se casar mas depois de uns cinco anos se divorciou, não deram certo. Atualmente já teve vários namorados e companheiros e sempre desejou ter um filho mas não conseguiu, mesmo depois de alguns tratamentos.
    Hoje ela mora com minha mãe que é viúva e parece que ela está ficando com problemas mentais.
    Na casa da minha mão há 3 bonecas da minha sobrinha filha duma outra irmã minha já falecida e essa que mora com minha mãe vive agarrada com essas bonecas e agindo normalmente como se fosse suas filhas deu nome a cada uma das bonecas – conversa e briga como se fossem crianças de verdade. Sem contar que só fica alisando a barriga insinuando que está esperando um bebê. Está completamente mudada.
    O que poderia ser de ajuda nesse caso?
    Agradeço desde já alguma orientação profissional nesse sentido. Ou de alguém que já vivenciou tal situação

    Responder
  107. Alvaro Santo

    Gostaria de pedir ajuda a quem puder. Meu irmão sofre de esquizofrenia paranóicas por muitos anos, mas ele não aceita. E muito inteligente e só faz aquilo que ele entende como certo. Não consegue ficar em nenhum trabalho pois começa a implicar com os superiores e colegas de trabalho. Tem síndrome de perseguição e acha que todos estão contra ele. Não toma o remédio como manda o médico. Já perdeu o segundo casamento e provavelmente irá perder o trabalho de professor concursado. Não sabemos mais o que fazer pois ele não aceita nada e e muito agressivo. Vive isolado estudando e instalando câmeras por toda a casa. Está sempre trancado no quarto e com as cortina fechadas. Desconfia de tudo e de todos. Alguém pode nos dar uma dica de como devemos agir com ele. Uma das minhas irmãs e a única que tem um certo controle sobre ele, mas ao mesmo tempo, ela passa muito a não na cabeça dele e não puxa ele para a realidade. Enfim, não sei como agir nem o que fazer, pois ele já tem 46 anos e extremamente difícil de lhe dar e ajudá-lo.
    Desde já agradeço.

    Responder
  108. Cida

    Minha mãe tem esquizofrenia a três anos..e está em tratamento com remédios e pisiquiatra mas não vejo melhoras pelo contrário cada dia pior..
    Será que seria o caso de internala??

    Responder
    • Editor do Portal

      Cida, as internações são utilizadas em casos extremos em que há riscos de vida ao paciente ou a terceiros. Você deve conversar com o psiquiatra dela.

      Responder
  109. Luciana

    Boa noite!
    Minha ir,á tem esquizofrenia há 21 anos e não consigo fazer ela ter interesse por nenhuma atividade, eu sempre pergunto o que ela está com vontade de fazer, ela responde que não sente vontade de nada e de fazer nada. O que devo fazer?

    Responder
    • Editor do Portal

      Luciana, ela está em acompanhamento psicológico? Caso negativo, esse seria o primeiro passo.

      Responder
  110. alberes da cunha pacheco

    A minha esposa tem 65 anosde idade e há 10 anos sofre de alzaimer e esquizofrenia. Está tomando os medicamentos indicado pelosmédicos. Nas crises elsa grita muito. Estpa tomando risperidona proporcionao ao indicado inclousive tomando diariamente 10 gotas de CDB. Qujando aumentamos a risperidona ela dorme demais inclusive atpeo outro dia o que impede ministrar os oujtros medicamentos. Ajudem-me. Meu e-mais – alberescp@uol.com.br.

    Responder
  111. DIVA Rangel

    Minha mãe foi diagnosticada com esquizofrenia .Comecou a tomar remédio e agora não quer mais tomate não sei o que fazer pra leva la pra tomar injetável. Me ajudem por favor.

    Responder
    • Editor do Portal

      Diva, se ela estiver em tratamento no CAPS, procure a equipe, eles podem fazer uma visita domiciliar para avaliar a situação de sua mãe.

      Responder
  112. Claudia

    Boa noite me chamo CLAUDIA tenho 34 anos fui diagnosticada com esquizofrenia paranoide e depressão tomo 8 tipos de remédios por dia mais não está mais surgindo efeito oque Fazer?já que voltei a ouvir vozes e ver vultos

    Responder
  113. Verena padre Padre

    Eu estou com minha mãe assim !!! Ela tem surtos que alguém da família quer matar alguém , é tão sofrido.
    Não sabemos o que fazer .

    Responder
  114. Fagouveag@hotmail.com

    Sofro com a ezquizofrenia da minha mãe desde que nasci, estou cansada dessa situação, infelizmente não vejo esperança no fim do túnel terei que cuidar dela até uma de nos duas morrermos. Estou esgotada ela tem muitos delírios e alucinações, acredita que tem e possui bens que não existe e chora porque não acredito e não corro atras dos bens dela. Não sei o que fazer só Deus mesmo. Acabamos brigando porque não dá pra fazer o quê ela quer. Difícil não tenho com quem contar sou filha única e a carga está pesada, não quer tomar os remédios está idosa. Enfim a pior doença que existe

    Responder
    • Editor do Portal

      Fa Gouvea, eu sugiro que procure um grupo de familiares para poder falar da sua situação e também buscar apoio através dos pares. Pessoas que vivem realidades semelhantes a sua poderão lhe ajudar a ter um outro olhar sobre o problema, que seja menos penoso do que vem sendo.

      Responder
  115. SUELY INACIO DA SILVA

    Meu nome é Suely eu tenho um filho com 28 anos ele está esquizofrenia o médico receitou para ele a medicação respiridona 6 ml e biperidona 2 ml esta medicação eu dou ele durante a noite. Está medicação acalma ele mais ele e fumante quando ele fica sem cigarro ele fica muito triste muito nervoso mais muitas vezes ele falar coisa com coisa nestes momentos eu sei o que fazer eu dou medicação na comida no suco ser não ele não toma mais em relação ao cigarro eu não sei o que fazer vc pode mim ajudar eu mais coisa pra falar mais história e grande. O que fazer em relação ao cigarro e medicação

    Responder
    • Editor do Portal

      Suely, você precisa considerar que o cigarro talvez seja uma forma dele buscar atenuar alguns efeitos colaterais dos remédios ou de reduzir a ansiedade e nesse sentido eu conversaria com a equipe que o trata para considerar um tratamento para o tabagismo que contemplasse todas as questões do seu filho, inclusive sobre os efeitos colaterais dos remédios.

      Responder
      • Anonimo

        Meu irmão também não aceita a medicação. Minha mãe precisa dar escondido na comida por anos. Mas a gente queria alguma ajuda pra convercer ele que precisa de ajuda. Já tentamos psicologo online mas ele se recusou a conversar.

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  116. Marcia Cristina

    Tenho um irmão que sempre desconfiamos que ele possuía doença mental. Mas ele sempre se recusou bo ir ao médico, ultimamente está ficando muito nervoso e tem falado que possui uma serpente dentro dele, que ela possui dentes e se reproduz, inclusive já expeliu ela mas pedaços ou filhote dela nas fezes. Consegui levar ele juntamente com a minha mãe para consultar com um psiquiatra, mas dissemos que era um médico clínico geral, ele prescreveu remédio e pediu exames, Porém meu irmão insiste em ir a um cirurgião , queixando-se que morrera, se não retirar a serpente. Gostaria da sua opinião Doutor.

    Responder
    • Editor do Portal

      Marcia, além do psiquiatra acho importante ele ter um acompanhamento psicológico para poder falar mais desses sintomas. A crença delirante costuma ser muito enrijecida e dominar o psiquismo de tal forma que a pessoa passa a maior parte do tempo com aqueles pensamentos e naquela realidade. Falar deles é importante e a terapia pode ajudar a ampliar mais o campo de visão e faze-lo considerar alternativas, ainda da que o delírio permaneça. A terapia ocupacional também pode trazer à cena outras áreas e temas de interesse, que podem reduzir o foco no problema. E a família precisa de apoio também para saber lidar melhor com a situação.

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  117. Eliana silva

    Meu marido é esquizofrenico ja foi internado e no momento nao aceita o tratamento nem que é doente, tem crises quase todos os dias onde me agride verbalmente e fisicamente nao aguento mais essa vida que estou levando.

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  118. Priscila

    Boa tarde Tenho um filho de 19 anos faz um ano que ele teve uma crise e o médico me falou que ele teve um esquizofrênico para mim está sendo muito difícil não sei o que fazer tenho mais dois filhos é muito difícil lidar com s assunto no momento ele toma todos os medicamento só na hora de tomar banho ele não quer já faz algum tempo que ele não toma banho eu não consigo levar ele já conversei falo com ele mas ele não quer não conversa mais passa o tempo todo sentado no sofa gostaria pelo menos que ele tivesse ânimo para tomar um banho preciso de um grupo para mim estar conversando para saber como lidar me vejo perdida

    Responder
  119. Lilian

    Olá boa tarde, Tenho uma tia que está em surto psicótico, eu e um primo é as únicas pessoas da família que ela fala, não aceita ajuda médica, eu já acionei Samu e Caps, mais ela recusa atendimento, ela vem apresentando sinais de que vai se suicidar. Estou sem saber o que fazer… pois não tem como ficar na casa dela dia e noite ela não deixaria também … por favor se alguém tiver alguma ideia do que eu possa fazer para ajudar, não quero que aconteça nenhuma tragedia.

    Responder
  120. Emanuel Almeida

    Olá, gostaria de saber se a mudança de rotina ( como visita de parente por uma semana) pode causar mais estresse a um esquizofrênico paranoide? Aguardo resposta.

    Responder
    • Editor do Portal

      Emanuel, sim, mudanças de rotina, mesmo que positivas, podem causar algum nível de estresse.

      Responder
  121. Ivana Batista

    Obrigada, essa leitura me ajudou a entender a maneira que minha família cuida do meu pai e de mim, somos esquizofrênicos. Eu acho também que é muito importante uma pessoa que tem tendência a ter essa doença trabalhar desde o mais cedo possível, porque assim, mesmo não conseguindo estudar após a adolescência, a pessoa pode ter uma mente mais clara, com mais percepção de todas as coisas. Hoje, com a pandemia, está muito difícil trabalhar como pessoa com deficiência psicossocial (que é o que pode acontecer quando se tem esquizofrenia), mas há quem consegue quando até a faixa dos 20 aos 25 anos o trabalhador estava no mercado. Dizem que área administrativa de atendimento é ruim para esquizofrênicos, mas percebi que me ajudou muito a ser uma esquizofrênica mais calma e o que mais surge é vaga de assistente administrativo pcd. Assim como eu, já vi esquizofrênicos que trabalharam como assistentes na juventude que hoje trabalham em atendimento. Se a pessoa tiver um trabalho de atentende, por exemplo, com um salário, é possível viver quando se tem um cantinho… Já que pra nós esquizofrênicos (que infelizmente tendem a ser baixa renda com o passar dos anos) não é tão indicado um casamento, muito menos filhos e devemos ser muito prudentes com isso. Ter uma amizade, na família, ajuda a ter mais confiança e bem estar. Além de ajudar a regular nossa dopamina!

    Responder
  122. Maria Luíza Almeida

    Olá! Minha mãe tem 52 anos e tem esquizofrenia. Somos só eu e ela em casa e eu já não sei mais como ajudá-la, pois ela sempre para com o tratamento medicamentoso, mesmo que eu acompanhe, às vezes ela não engole o remédio, não gosta que eu a acompanhe no psiquiatra e me hostiliza todas as vezes que vou a consulta com ela. Já tentei falar com o psiquiatra dela para passar uma medicação injetável, ele receitou clopixou depot 200mg, mas ela não deu continuidade com o tratamento injetável também, pois ficou muito inquieta com a injeção. Já internei ela uma vez ano passado por 7 dias, após sair ela até colaborava com o tratamento, mas voltou a ficar sem tomar o remédio. Ela fica tentando marcar consultas com diversos psiquiatras diferentes e ir sozinha porque acha que só precisa de um remédio para dormir. Já não sei o que faço.

    Responder
  123. Marcelo

    Lendo os comentários, vejo que a realidade é praticamente igual para todos. A verdade, nua e crua, é que essa doença destrói os familiares, não é possível viver com o mínimo de alegria… Minha mãe tem esquizofrenia há mais de 20 anos.. Eu com 38 anos e meu irmão com 36 cuidamos dela… nunca conseguimos casar, não temos mais amigos, não conseguimos nem ao menos sorrir, passamos o dia cuidando dela, que já tomou todos medicamentos disponíveis, até mesmo Clozapina mas a melhora é insignificante. Essa doença nos matou por dentro e sei que não existe esperança… Viramos reféns, um fardo para se carregar até a morte dela ou nossa. É como eu costumo dizer, não há doença pior que essa.. nem câncer (pois com câncer o paciente morre rápido e com esquizofrenia é um fardo pra vida).

    Responder
    • Mel

      Oi Marcelo, tudo bem? Eu tbm tenho uma mãe com essa doença, sempre foi muito difícil pra mim e pra minha família! Mas olha eu creio q Jesus está conosco, e isso nos basta, estou em oração por todos desse site, mas em específico por vcs… Sabe minha mãe tem melhorado gradativamente, as crises diminuíram e ela não é mais agressiva, pq o amor reina nessa casa e procuramos agir com o amor do nosso pai Jesus em TD tempo, eu sei que parece não ter esperança, já quase me matei algumas vezes, mas Jesus não desistiu de vc! Mesmo q vc tenha desistido, ainda há esperança e o nome dela é Jesus! O Criador do universo te vê, te enxerga!

      Responder
    • Sonara Akis

      Marcelo, o primeiro passo, pelo seu relato, é mudar a forma de tratar a mãe de vocês. Colocá-la como fardo não ajudará em nada que de recupere. Paciência e amor, em primeiro lugar. Pense que ela faria 10 vezes mais por vocês, se fosse o contrário. Segundo lugar, ela tem que estar com acompanhamento psiquiátrico continuo e medicada diariamente. Se os medicamentos que ela toma hoje não surtem efeito, conversem com o psiquiatra dela para que tente outra alternativa de medicamento. Meu filho levou 3 anos para encontrar o medicamento correto para ele. Passou por vários, até que se estabilizou com a junção de dois que nunca tinha tomado antes. Hoje não tem mais nenhum sintoma sequer. Vive uma vida completamente normal, que cheguei a acreditar que nunca teria. A continuidade da medicação, mesmo estando “curada” dos sintomas, é fundamental para a não regressão, uma vez que a doença não tem cura e sim, controle. Meu filho hoje toma 02 comprimidos ao dia, antes de dormir e isso mudou a vida dele há mais de 3 anos. Mas não deseje mal a sua mãe,por culpa dela estar doente, jamais! Lute por ela. Lute por sua família unida. Que encontrem o caminho que eu e meu filho encontramos para uma vida feliz, a pesar da doença. Muita luz para todos vcs!

      Responder
      • vladimiro

        olha meu irmão d 35 anos parte do meu pai sofre d esquizofrenia meteu fogo na casa dele

        Responder
  124. Alice

    Será que tem algum grupo de apoio online?
    Meu irmão tem esquizofrênia e quer fugir todo o tempo e não reconhece que tem a doença. Minha mãe não pode sair de casa por que cuida dele. Mas se tivesse um grupo de apoio online para esse problema de saúde seria bom. Já participamos de outros mas não falavam sobre esquizofrênia. Na verdade a gente não sabe se é esquizofrênia ou TOC. Ele fica fugindo pra pedir perdão pra uma pessoa que mora em outra cidade… a uns 200km daqui. Daí a gente tem que ir buscar ele. Mas daí em casa ele acha que falou alguma coisa errada, daí quer voltar lá de novo. Já está assim a 10 anos. Começou se tratar um tempo mas daí falou que o problema dele não é uma doença e que ele tem que resolver (só que na verdade não há nada pra resolver). A gente já pensou em internamento, mas internamento involuntário é muito difícil. Ele é muito bom, mas tem ficado cada dia mais difícil não deixar ele fugir. A gente teve que instalar câmeras em casa para ajudar. Aqui é cidade pequena e não tem psiquiatra. Teria que ir em outra cidade, mas ele não vai. Se tivesse alguma dica ou grupo de apoio online.. agradecemos. Obrigada

    Responder
  125. Deusângela Gomes

    Minha avó tem 90 anod e fica escutando vozes do inimigo e tem medo de o pegá-la, já procurei um Psiquiatra e passou um remédio forte, mas não resolveu nada, o que devo fazer nesta situação?

    Responder
  126. Sonara Akis

    Escrevo meu depoimento na esperança de que acalente e encorajem as pessoas que passam por este problema ou que cuidam de familiares que passam por está doença. Meu filho hoje tem 25 anos e começou a apresentar sinais de esquizofrenia aos 17 anos. Passou por três psiquiatras que o diagnosticaram mas somente o último conseguiu receitar os medicamentos corretos para estabilizá-lo. Após seis meses de iniciar o novo tratamento, meu filho já não ouvia vozes, e nem tinha alucinações ou manias de perseguição. Hoje ele segue o tratamento medicamentoso, não faz terapia e vive uma vida completamente normal. Voltou a sorrir e ter gosto por tudo que ele sempre amou fazer. Está vitória somente conseguimos após 5 anos do início do tratamento, mas seguindo rigorosamente as orientações médicas e não deixando um dia sequer de tomar suas medicações. Hoje ele é um homem feliz e curado das crises. Mas nunca sem deixar a medicação, que ele hoje mesmo controla e toma antes de dormir. Acreditem, tem controle e podem voltar a vida normal, sim! Mas requer dedicação, amor, paciência e muita fé! O tratamento não surge efeito rápido. É com o tempo. O que não devemos é desistir de quem amamos. O amor e cuidado vence tudo! Tenham fé! Isso acabará! Que todos tenham uma feliz recuperação e aos familiares, muita força e fé! Grande abraço!

    Responder
    • Josivane

      Boa Noite, Sonara me chamo Josi meu filho foi diagnosticado a 5 Anos, a última crise dele começou a em junho de 2022, como toda crise é diferente, Nessa Ele ouve vozes o instigando a tirar a própria vida, e hoje dia 4 de junho , ele tentou cortar os pulsos, em questão de segundos, eu e o pai dele estamos sempre com Ele, fiquei desesperada mas Deus me deu força e conversamos como se o assunto não fosse tão sério, Ele mesmo me chamou e mostrou a tentativa, sua justificativa é que só eu e seu pai e seus irmãos se preocupa com Ele, E ele já nao estava mas a suporta as vozes, tivemos uma longa conversa , eu e o seu pai, dei suas medicações e logo recebemos umas visitas, como são pessoas que ele gosta ele conversou, comeu e depois foi dormir, e colocou uma camisa de manga longa já que estava com o pulso arranhado então você já passou por essa situação de querer se cortar? Fui ao médico dia 1 e foi aumentando à dose.

      Responder
  127. Leonel riva junior

    Tenho uma irmã com esquizofrenia refratária a 40 anos,está controlada com uma dose 550mg por dia de clozapina, mas ainda escuta muitas vozes qua a deixa louca. Alguém pode me dar uma dica para ajudá-la??? Obrigado junior

    Responder
  128. Naiara

    Boa noite
    Você poderia mim informar qual o nome dessa injeção mensal que seu filho toma. Obrigado ☺️

    Responder
  129. Aparecido marciano

    Tenho esq. É minha mãe me colocou pra fora de casa em conta do desafeto do meu padrasto comigo, hoje em dia todos falam sobre mas comigo nunca rolou nada, nunca tentaram me ajuda nem conversar comigo, passei muitas coisas na infância que deixaram coisas na minha cabeça ainda, tenho 24 anos hoje, moro em um ap e sinto q meu quadro está piorando, estou me sentindo sozinho demais e vejo feixes de luzes as vezes sinto que estou com depressao tambem

    Responder
  130. Maria

    Também gostaria de ter um grupo que divida suas dores e experiências.

    Responder
  131. Elizete menezes

    estou tendo dificuldade comeu filho ele vai fazer 40, e está tendo um comportamento muito estranhos , ele sempre foi muito difícil .mas agira está ficando frequentes as brigas, mas não aceita opiniões ,ele sempre está certo em tudo . estou desconfiada que pode ser um comportamento de esquizofrenia, mas como falar pra ele . já pedi pra ele procurar ajuda ,ele diz que quem ajuda ele e ele mesmo … não sei o que fazer ,

    Responder
  132. Tiago dos santos

    Então eu sou esquizofrênico ha 16 anos, tive a crise aos 21 anos e realmente foi horrível fui em uma entrevista de emprego numa farmácia de manhã eu estava bem e fiz uma prova difícil, daí sai e fiquei muito confiante porque tinha feito tudo, naquela época estudava pra entrar na Unicamp,daí voltei pra casa feliz. Daí quando chegou por volta das 22:00 horas comecei a ouvir vozes com perseguição daí fiquei desesperado e parecia real chorava muito e achava que ia morrer,eu nunca fui de chorar só quando morria alguém que eu amava e nem de escutar vozes. Eu sofri muito naquela época andava de meia pela casa pra não fazer barulho,só chorava e fechava porta e janelas da minha casa e escutava barulho em cima da casa achava que iriam me matar da pior maneira possível. Então minha mãe achou que eu estava envolvido com drogas, mas alguns dias depois ela viu que eu estava doente e eu nunca usei drogas e nem bebia.
    O que eu falo para as pessoas que tem um parente ou amigo surtado pra fazer a medicação correta e ruim tomar remédio pra vida toda, ainda mais quando você vai sempre pra igreja,falei do meu problema no começo pra alguns crentes e quase parei com a medicação,mas agradeço a jesus por não ter parado. A 10 anos atrás tive um amigo que era esquizofrênico e ele sempre parava com a medicação, era um homem com mais de 30 anos e ia pra igreja e tinha uns crente que falava pra ele parar, depois era internado e nenhum deles ia visitar ele nem ajuda-lo em nada.
    Eu gostava muito dele agente falava sempre da esquizofrenia e íamos pra igreja,ele as vezes era um homen, mas as vezes parecia uma criança tinha um bom coração, ele não trabalhava porque já tinha sofrido quando o conheci 10 internações e a esquizofrenia tem que ser cuidada rápido e fazer o tratamento se não o grau vai aumentando e a maioria das vezes os próprios parentes próximos chama de vagabundo e humilha ou tratam o seus irmãos diferente porque não tem dinheiro, e chato eu falar sobre isso mas isso acontece com milhões de esquizofrênicos.
    Daí ele acabou tirando a vida,aos 35 anos.
    Por isso falo faz o tratamento e ora ou rezem, jesus curando melhor ainda mas não parem com o tratamento e tenha fé em deus e não deixem o seu sonho e não se vitimiza ou reclamam da esquizofrenia Deus sempre escolhe os mais rejeitados pra fazer a diferença, vê Davi,José e Moisés tantos outros no mundo que são exemplos.
    Hoje eu trabalho numa grande empresa e faz tempo e nem sabem que tenho esquizofrenia, ouvi boatos que sou autista mas se você for bom já era, não parei de estudar entrei em dois técnico do Senai, no cotil de limeira e até na Unicamp em limeira,nunca fui fácil de aprender as coisas mas acredito o esforço e mais importante. O que eu quero passar e pra fazer o tratamento certo,tomar os remédios ocupar a mente com coisas boas e fé em deus,a doenças piores que esquizofrenia o importante e estar vivo ser paciente e ter esperança se der certo maravilha se não der pelo menos voce fez alguma coisa.

    Responder

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