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Livro lançado no Congresso Brasileiro de Psiquiatria procura desmistificar a esquizofrenia entre os psiquiatras

por | nov 23, 2016 | 1 Comentário


O livro “Casos de Superação em Esquizofrenia”, organizado pelos psiquiatras Rodrigo Bressan, Ary Gadelha e Géder Grohs, reune casos reais de boa evolução escritos por psiquiatras de diferentes estados brasileiros com o objetivo de mudar a percepção dos demais psiquiatras sobre a esquizofrenia.

Uma doença que carrega o estigma de doença mais grave da psiquiatria, conceituada na maioria das vezes como uma doença crônica e incurável, da qual a maioria dos pacientes jamais se recupera, sofre preconceito não só da sociedade, mas da própria classe médica e dos profissionais de saúde mental. Em admitindo isso como verdade absoluta, profissionais podem deixar de investir tudo que precisam no cuidado com os pacientes, perder a esperança na recuperação e reforçar um pessimismo que é contraproducente para quem precisa superar a doença.

Os casos publicados no livro contam histórias de pacientes que se recuperaram com o tratamento, apesar da doença e de anos enfrentando dificuldades, mas que conseguiram afinal superá-la e retomar suas vidas, voltando a trabalhar, estudar, a se relacionar e a viver com dignidade em suas comunidades.

O livro traz a mensagem da recuperação pessoal como algo tangível e provável para aqueles pacientes que se tratam adequadamente. Apesar de ser um livro para psiquiatras e profissionais de saúde que tratam a esquizofrenia, ele possui uma linguagem acessível e pode servir a pacientes e familiares como exemplo de casos que deram certo, ajudando a inspirar novos tratamentos.

A esperança é um ingrediente primordial para quem deseja se recuperar, semear este sentimento entre profissionais e pacientes parece ser o caminho para se buscar melhores tratamentos e oportunidades para aqueles que sofrem com a doença. compre aqui.


↓ Informações Técnicas

Formato: 14X21
Peso: 0,18 kg
Páginas: 104
ISBN: 9788582713686
Ano: 2017

↓ Conteúdo:

Sumário
Introdução
Capítulo 1. Com minhas próprias mãos
Capítulo 2. Sou mais forte que meus sintomas
Capítulo 3. Retomando a profissão
Capítulo 4. O papel do afeto no diagnóstico e no tratamento
Capítulo 5. Jackson, cinco anos bem
Capítulo 6. Diminuindo o risco de suicídio
Capítulo 7. Doutor
Capítulo 8. Erik e sua volta ao brasil
Capítulo 9. Antipsicótico de longa ação e empoderamento
Capítulo 10. Ex-bad boy
Capítulo 11. O ponta direito tímido
Capítulo 12. Um reencontro consigo e com a família
Capítulo 13. A história da senhora sia
Capítulo 14. Medo de enlouquecer
Capítulo 15. O sonho de ser professora
Capítulo 16. Alto funcionamento com baixo insight
Capítulo 17. O homem dos signos: um cara muito legal!
Capítulo 18. Da cronicidade ao inusitado da normalidade
Capítulo 19. Agora ouvindo as melodias e lendo as partituras
Capítulo 20. O aspirante a pastor
Capítulo 21. Ajudando o próximo
Capítulo 22. Superando as limitações
Capítulo 23. A árvore que floresceu
Capítulo 24. Olhos azuis
Capítulo 25. Uma mente persistente
Conclusão


Autores:

Rodrigo Affonseca Bressan – Psiquiatra. Mestre e Doutor pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). PhD em Neurociências pelo King’s College London, Reino Unido. Professor adjunto do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (EPM), Unifesp. Visiting professor, Institute of Psychiatry, King’s College London, Reino Unido.

Ary Gadelha – Psiquiatra. Doutor em Psiquiatria pela Unifesp. Coordenador do Programa de Esquizofrenia (Proesq) da Unifesp.

Géder Grohs – Psiquiatra. Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Coordenador do Ambulatório de Esquizofrenia e Outras Psicoses (ambuSZ) da Residência de Psiquiatria do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina/Secretaria do Estado de Saúde (IPqSC/SES).

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1 Comentário

  1. Vanessa

    Na minha opinião o que contribui para aumentar o preconceito entre profissionais de saúde é o medo de lidar com o sofrimento. É preciso esclarecer que o sofrimento aparece antes da doença, então conclui-se que as pessoas que lidam com dores e fragilidades humanas também precisam de tratamento. Vivemos numa sociedade doente em que não força para lidar com o sofrimento, pessoas que tem inveja, mal amadas, mal educadas consequência de uma educação não humanista. Para se fazer uma reforma no campo da psiquiatria é preciso humanizar o tratamento das pessoas. Considerando sua subjetividades, personalidades e modo de ser porque não há perfeição em nenhuma doença, os médicos tem que admitir que são falhos como é natural da imperfeição humana e saber ficar no mesmo plano de entendimento que seu paciente.

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