Blog

Como aprendi com minha doença a superá-la.

por | nov 25, 2011 | 92 Comentários


Meu nome é Wilson, tenho 39 anos, sou casado há cinco anos e sou portador de esquizofrenia.

Nasci dia 04/11/1971 no Rio de Janeiro. Meu pai era funcionário público federal do antigo DNER e minha mãe, doméstica. Morávamos no bairro de Brás de Pina e por alguns desentendimentos dos meus pais com minha avó paterna e minha tia, devido a conflitos religiosos, fomos morar em São João de Meriti, na baixada fluminense. Isso aconteceu por volta de 1975, quando eu estava com 3 anos de idade. Meu pai percebeu minha aptidão com a leitura e ainda com 3 anos aprendi a ler minhas primeiras palavras e com 4 anos já sabia ler e escrever, pois fui alfabetizado por uma professora que dava aulas para crianças. Ela também percebeu a minha aptidão com os números. Aos 6 anos meu pai viu a necessidade de me matricular em uma escola. Após alguns testes de matemática, português e outras matérias decidiram que eu estava apto para começar na segunda série do 1º grau do Instituto de Educação Líbia Garcia.

Minha infância foi maravilhosa. Tive muitos amigos na escola e nas ruas próximas da minha casa. As ruas não eram asfaltadas e eu aprendi a jogar futebol de pés descalços, brincava de bolinhas de gude, queimado, pique bandeira, polícia e ladrão, etc. Por incrível que pareça, o meu primeiro beijo na boca foi dado pela minha vizinha Simone quando eu tinha 7 anos. Os dois irmãos dela me imobilizaram e ela me beijou.

Na escola, apesar de eu ser o mais novo da classe, eu sempre era o melhor aluno. Em 1983, na sétima série, por motivos financeiros, mudei para a escola Independência, em Rocha Miranda. Nessa escola minha mãe conseguiu uma bolsa. No 2° grau escolhi o curso de técnico em química e fui para o Centro Educacional Fluminense, no centro de São João de Meriti, onde estudei no horário noturno com um de meus amigos chamado Silvio. Eu era muito tímido e romântico e o Silvio era um conquistador de mulheres.

Em 1991, o meu amigo Silvio entrou para trabalhar em uma farmácia de manipulação e acabou levando-me para trabalhar com ele como técnico químico. Fiquei três meses, e lembro-me que nessa época eu arrumei a minha primeira namorada, a Glorinha. Ela morava próximo à minha casa, só que existia uma diferença de dez anos entre nós. Eu tinha 18 anos e ela 28. Eu a escolhi para namorar porque ela era diferente. A minha turma de amigos tentava me influenciar para que eu tivesse minha primeira relação sexual com ela, mas eu era um cara romântico e queria ter algo a mais com a pessoa que eu amasse de verdade, e eu não a amava. Fiquei quatro meses namorando e depois terminei.

Resolvi fazer um concurso para supervisor do IBGE e acabei passando. Foi um contrato de seis meses e eu não fui efetivado, porque o presidente Fernando Collor de Melo estava colocando funcionários públicos em disponibilidade e não estava efetivando. O meu amigo Silvio entrou em uma empresa multinacional e me indicou. Eu fiz uma prova e logo depois passei na entrevista. Comecei a trabalhar em fevereiro de 1992 como analista de laboratório, no controle de qualidade da empresa. Passei para o turno da noite e fiquei trabalhando de 18 ás 6h. Doze horas de trabalho todo dia e uma folga na semana.

Eu chegava a ganhar dez salários mínimos na época. Meu pai morava em casa alugada e eu o ajudei a comprar a casa onde morávamos. Ampliamos a casa e todo mundo esperava que eu, com o tempo, casasse, tivesse filhos, crescesse na empresa. Só que aí veio o que ninguém esperava. Em março de 1995 eu tive o meu primeiro surto, durante a jornada de trabalho. Na hora da saída (6h da manhã) eu fui para casa a pé, andei 25 km, trajeto que normalmente fazia com dois ônibus. Cheguei em casa e meus pais notaram que eu estava diferente. Comecei a falar sozinho, coisas sem sentido. Meus pais telefonaram para meus colegas de trabalho pedindo ajuda. Chamaram uma ambulância e me internaram.

Na clínica recebi o diagnóstico esquizofrenia paranóide de cunho místico. Tive muitas alucinações visuais e táteis. Fiquei internado dez dias e quando saí tive que tomar Haldol e Fenergan todos os dias. Meus pais e minhas irmãs sofreram muito e não sabiam como lidar com tudo que estava acontecendo. Às vezes escutava minha mãe chorando e via meu pai olhando para o céu com o olhar fixo como que pedindo ajuda divina.

Voltei a trabalhar um mês depois, mas, por causa das medicações, estava lento e com baixa auto-estima. Consegui trabalhar sem cometer erros, porém ainda sofria com as alucinações, distorções e tinha que fazer a maior força para que ninguém notasse. Quando eu dormia, tinha pesadelos horrendos, geralmente com monstros ou com seringas e agulhas me furando. Todo mês eu ia à clínica para dar prosseguimento ao tratamento ambulatorial com uma psiquiatra.

Um ano depois, em fevereiro de 1996, tive outro surto e voltei a ficar internado. Dessa vez fiquei 13 dias (porque o plano de saúde não permitiu que ficasse mais). Fiquei um mês afastado do trabalho, porém, quando voltei, o INSS não permitiu que eu trabalhasse mais. Fiquei em casa recebendo meu salário e fazia a perícia a cada três meses. A empresa cortou meu plano de saúde, alegando que eu era um funcionário que “pesava” e já não tinha utilidade.

Tive que pagar um plano de saúde com o salário que recebia para continuar o tratamento. Em outubro de 1997 o INSS me deu alta. Eu fui até a empresa para voltar a trabalhar e eles simplesmente me demitiram, alegando que eu não estava apto para exercer o meu cargo. Como é que eu poderia receber alta de uma doença que não tem cura (era o que eu pensava)? Antes da doença eu pesava 72Kg, quando eu fui demitido estava pesando 98Kg. Meu metabolismo não era mais o mesmo por causa dos remédios. Eu estava sem emprego, gordo e sem perspectiva nenhuma de viver!

Continuava com as alucinações e agora estava com problemas para dormir. Comecei a tomar Rohypnol e só conseguia dormir 3 horas por dia. Resolvi pagar carnês de autonomia para depois de dois anos conseguir o auxílio doença, recebendo um salário mínimo. Só que uma pessoa me informou que segundo uma lei assinada em 1995 eu teria direito a receber sobre a média das horas que eu trabalhei na empresa multinacional. Como eu trabalhava 12 horas por noite, eu teria direito a receber mais do que eu imaginava. Paguei 2 anos os carnês de autonomia. Depois fui à empresa que trabalhei e eles me deram um relatório com a média de todas as horas trabalhada. Passei a receber quatro salários mínimos por mês do INSS.

Nessa época fazia tratamento ambulatorial em um posto em São João de Meriti que fazia parte do SUS. Em 2004 entrei para uma Igreja Batista séria e nesse mesmo mês fui a um médico que trocou os meus remédios. Parei de tomar Haldol, Akineton e Rohypnol e comecei a tomar Melleril e Rivotril. Aconteceu uma virada na minha vida. Passei a dormir mais de 8 horas toda noite e minhas alucinações diminuíram. Eu comecei a fazer novos amigos, fui me socializando cada vez mais. Quanto mais amigos eu fazia era como se a doença fosse “se diluindo”. Eu comecei a frequentar a escola dominical, depois de 1 ano me tornei professor de uma classe.

Em 2005, durante um passeio em um sítio, eu conheci a Tânia, que também era membro da igreja. Começamos a namorar sério, do jeito que eu sempre quis, porém eu falei para ela sobre a minha doença no nosso primeiro encontro. Falei para ela que só casaria se me aposentasse, pois o auxílio doença não me dava segurança alguma. Fui aposentado em setembro de 2005 (um mês depois que começamos a namorar) e nos casamos em 2006.

Ninguém notava mais que eu tinha esquizofrenia, fazia 10 anos que fui internado pela última vez. Em 2008 eu comecei o curso de Teologia no Seminário Batista do Sul do Brasil (único curso de Teologia reconhecido pelo MEC), no bairro da Tijuca. Eu pesava agora 75Kg, comecei a reduzir o remédio por minha conta, pois notei que os efeitos colaterais eram aumento de peso e perda da libido. Por favor, não façam isso que eu fiz! Diminuir o remédio sem orientação médica não é a solução.

Tive compaixão da minha avó, pois ela estava bastante velha e tinha um impasse entre quem cuidaria dela: minha tia (com quem ela ficava) e os meus pais, que não queriam ficar com ela devido à incompatibilidade de religiões. Eu, que já estava diminuindo os remédios, assumi a responsabilidade de ficar com ela, pois minha esposa é técnica de enfermagem e eu achei que poderia ajudar. Deixei a faculdade para cuidar dela. Depois de um mês de muito estresse, eu surtei e minha esposa teve, pela primeira vez, a experiência de um surto psicótico. Eu não fiquei violento fisicamente, mas agredia verbalmente. Ela se assustou e foi para casa da mãe.

Eu ficava internado esporadicamente no PAM, um posto de saúde em São João de Meriti que não tinha psiquiatra. A SAMU me levava da minha casa para esse posto, lá eles me amarravam, davam injeções e no dia seguinte me liberavam. Isso aconteceu umas quatro vezes no período de quatro meses. Aí meu pai resolveu pagar um plano de saúde para que eu pudesse ter um atendimento em uma clínica melhor.

Em outubro de 2008 eu telefonei para minha esposa e prometi que ia me tratar de forma correta e pedi que ela me internasse. Ela e uma amiga me levaram para uma clínica onde fiquei dez dias. Depois que saí da internação fui morar com minha esposa próximo à casa da mãe dela. Tinha consulta médica todo mês. Expliquei à minha psiquiatra que diminuira o remédio porque ele me deixava gordo e sem libido. Ela falou que mudaria o remédio até encontrar um que pudesse atender às minhas expectativas.

Primeiro ela tentou a Risperidona. Não deu certo! Aí ela receitou a quetiapina 100mg e me ensinou como conseguir o remédio pela Secretaria de Saúde do Estado. Esta dosagem de quetiapina era muito baixa, por isso acabei saindo de casa e fiquei dois dias vagando pelas ruas do centro do Rio. Distribuí R$800,00 para os mendigos! Nesse período minha família ficou desesperada, acharam que eu estava desaparecido e tentaram me encontrar de todas as maneiras. No terceiro dia, depois que saí de casa, tive a idéia de entrar no rio Maracanã. Os bombeiros me resgataram. Pedi a eles que me levassem para o Hospital Philippe Pinel. Depois fui transferido para uma clínica privada, onde fiquei por 10 dias. Minha médica aumentou a quetiapina para 600mg e acrescentou 2mg de Rivotril.

A partir daí minha vida ficou do jeito que eu sempre quis. Tomo meus remédios e eles não causam os efeitos colaterais que os outros causavam. Minha psiquiatra me aconselhou a fazer terapia uma vez por semana, ter uma atividade intelectual (eu escolhi fazer um curso de inglês) e não parar com os remédios.

Desde julho de 2010 que eu não tenho alucinações, estou com meu corpo em forma e posso fazer tudo o que uma pessoa normal faz, sabendo dos meus limites: eu observei que todas as vezes em que surtei o fator principal foi o estresse. Estou feliz, centrado e vou todo mês ao Hospital Philippe Pinel (que faz parte do SUS) para minha consulta. Todo mês pego sete caixas de fumarato de quetiapina 100mg gratuitamente em um posto de Duque de Caxias, na baixada fluminense.

Antes da doença eu era um rapaz tímido e medroso. Depois de passar por toda essa experiência, eu me tornei mais forte, corajoso e maduro. A cada inspiração e expiração nós aprendemos alguma coisa nova. A vida é uma professora muito perspicaz. Tem uma citação do filósofo Friedrich Nietzsche que resume a minha vida: “Aquilo que não me mata, me torna mais forte”.

Saudações a todos!

Compartilhe:

92 Comentários

  1. Solange

    Parabéns pela sua recuperação e continue se cuidando e nunca deixe de tomar seus rmédios.
    Que Deus te abençoe e te guarde.
    Solange mãe de um esquizofreniceo

    Responder
  2. Daniel

    Muito bom o seu depoimento, acho que vai ajudar muita gente, que tem o mesmo problema que o seu, a “esquizofrenia”!!!
    Que continue com saúde!
    Felicidades!!!

    Responder
  3. Lucas

    Fala velho, a esquizofrenia faz um curva bem grande na vida, entao passamos por ela, até conseguirmos achar nosso caminho novamente, tb fui diagnosticado com esquizofrenia, o pior é o inicio da doença, depois as coisas se indireitam. num futuro próximo eu espero uma cura, ou um remédio ‘ milagroso’ que vai ajudar a mim e a todos que precisam, a ter uma vida mais próxima do normal. fico feliz em te ver bem, eu sei a loucura que a doença provoca, entao, que tu continues melhorando, e fazendo teu próprio caminho, parabéns pela recuperação, acho que muitos não conseguem.

    Responder
  4. Ana Cruz

    Olá, sou Portuguesa e prima de um rapaz de 21 anos com esquizofrenia.
    A doença dele manifestou-se depois dele ter começado a consumir drogas.
    Já não sabemos como lidar com ele, está mal educado…
    a minha familia está toda a atingir o limite…
    O problema dele não está só na doença que tem, mas as drogas que toma , que segundo os médicos fazem evoluir a doença.
    É bom saber que o teu caso está controlado… não desistas caso tenhas outra surto.
    Força e Felicidades…

    Responder
  5. Ana

    Ler esse depoimento traz à tona a esperança de que dias melhores sempre virão. Meu irmão surtou há um mês e continua com alguns delírios persecutórios. Às vezes penso que não tem mais jeito, que ele não voltará a ser a pessoa amorosa e gentil que era, mas o que você escreveu me deu um novo fôlego. Tenha força, coragem para conviver com a doença e confiança de que cada dia é uma batalha vencida.
    Abraços.

    Responder
  6. Rita Chaves

    Olá Wilson, sou mãe de um rapaz de 26 anos que surtou a primeira vez aos 21.
    Ao escrever nesse momento, me caem as lágrimas pois seu relato é comovente, sinto um misto de solidariedade e esperança.
    Fico feliz por voce está conseguindo manter o equilíbrio e ao mesmo tempo esperançosa de que um dia ,
    verei isso acontecer com o meu filho,que era um jovem inteligente, estudioso,dinâmico e cheio de planos
    e hoje se encontra apático, desanimado, sem nenhum objetivo na vida.
    Muito obrigado pelo seu depoimento, renovou minha esperança.
    Desejo que voce continue se cuidando e que seja feliz junto com sua família.

    Abraços,
    Rita Chaves (Salvador-Ba.)

    Responder
  7. Maria de Fátima Barbosa de Araújo

    OI WILSON, SEU DEPOIMENTO É FORMIDÁVEL. SOU MÃE DE DENISON, UM RAPAZ COM 29 ANOS E HÁ 10 É PORTADOR DESSA DOENÇA HORRÍVEL QUE É A ESQUIZOFRENIA. QUE BOM QEU VC. CONTINUOU SUA VIDA NORMALMENTE; CASOU, VOLTOU A ESTUDAR QUE MARAVILHA! MEU FILHO NÃO CONSEGUIU VOLTAR À SUA VIDA DE ANTIGAMENTE.NEM SAIR SOZINHO ELE NÃO SAI MAIS POR DUAS VEZES ELE FUGIU DE CASA. FIQUEI APAVORADA! É MUITO DIFICIL. PARABÉNS POR VC.

    Responder
  8. neia

    FICO FELIZ POR VOCÊ QUE DEUS TE ABENÇOE HOJE E SEMPRE.
    POIS SSOU MAE DE UMA MENINA DE 18 ANOS QUE A TRES ANOS DESENVOLVEU ESSA DOENÇA E NUNCA MAIS VOLTOU A SER O QUE ERA .
    LENDO SEU DEPOIMENTO ME DÁ UM POUCO DE ESPERAN~ÇA QUE TUDO PODE MUDAR OBRIGADO

    Responder
  9. Mila Brito

    Olá! me encorajei muito com seu depoimento!
    meu irmão esta sofrendo de esquezofrenia a quase 4 anos,toma remedios na hora errada e não aceita o tratamento.
    ja largou os remedios, e surtou varias vezes aponto de quase me matar,fui internada por causa das pancadas e agrações que sofri.
    ele tento suicidio,e foi internado. mais fugiu 2 vezes da clinica.agora se encontra em casa.
    não sabemos bem oque fazer.
    só sei que pelo seu exemplo me encorajei a lutar mais pelo meu irmão.e superar o trauma que sem querer ele me deixou…..

    ass mila 17 anos. são paulo 29/12/11

    Responder
  10. Anita

    Meu irmão foi dignosticado com esquizofrenia aos 21 anos, o motivo desencadeante foi o uso de maconha e o histórico de bipolaridade por parte do pai dele.
    Começou o tratamento durante uns 6 meses e abandonou, retornando para o uso da droga ficando em surto por vários meses sem tomar a medicação. Teve um surto mais grave recentemente, voltou a tomar a medicação mas as vezes acha que o medicamento vai fazer mal por conta de suas alucinações.
    É muito dificil a convivencia, minha mãe teve que abandonar o emprego pois ele nao tem condições de ficar sozinho e a internação é muito difícil.

    Wilson, sua história nos dá esperança e retrata a importância da acertividade da medicação para a melhoria do convivio social.
    Obrigada por compartilhar.

    Responder
  11. Wilson Bispo do Rosário- Gama-DF

    Muito obrigado por compartilhar a sua experiência! sou pai de um jovem de 26 anos portador de esquizofrenia, e você fez reascender minhas esperanças no que diz respeito à cura, suas palavras são luz para o meu caminho, se você conseguiu, meu filho também pode conseguir. Que Deus possa continuar abençoando sua saúde e sua vida! com respeito a remédios, “time que está ganhando, não se mexe”, fica em paz!

    Responder
  12. Carina

    Realmente Wilson sua história me fez refletir pois tem hora que minha auto estima fica lá em baixo mas Graças a Deus pessoas como você nos fazem ver como a vida pode ser melhor mesmo com os obstaculos que essa doença nos traz. Que Deus lhe abençoe

    Responder
  13. edite santos rodrigues

    OLÁ WILSON ,PARABENS POR TANTA CORAGEM.TENHO UMA IRMÃ PORTADORA DESSA TERRIVEL DOENÇA . E O MAOIR PROBLEMA É QUE ELA NAO ADMITE , ENTAO NAO FAZ O TRATAMENTO CORRETO. E VIRA E MEXE ELA SURTA. É DE DAR DÓ! ,POREM TODA A FAMILIA FICA TBM REVOLTADA PELO FATO DELA NAO QUERER SE AJUDAR.POIS FICA MUITO VIOLENTA ,INSUPORTAVEL MESMO E SAI FUGINDO DE CASA. BEM….É SÓ UM DESABAFO MESMO , NAO SEI ATÉ QUANDO VAMOS TER QUE PASSAR POR ISSO. QUE O CRIADOR QUE A NINGUEM ABANDONA ESTEJA SEMPRE TE PROTEGENDO.

    Responder
  14. A Magalhaes

    Olá wilson, muito benéfica a sua historia.Sugiro que se você conhece outras pessoas que tem uma história semelhante incentive-as a contá-la. Ou ainda se alguém a tem relate-a, pois isto ajuda muito os outros com problemas semelhantes., ou até mesmo algo que não deu certo pode servir de exemplo. Vá em frente Wilson, acredite em você e continue acreditando em D E U S. Sucesso.

    Responder
  15. ROBERTA

    Olá wilson , foi muito importante o seu depoimento pude perceber meus erros e acertos , afinal tenho certeza que este é seu intuito de mostrar um caminho para as pessoas , pois o seu depoimento ,ele fez ver um horizonte mais belo e com espectativa de vida melhor , tenho esquizofrenia e cai no erro de parar a medicação e a crise foi muito triste e traumatica, faz mais ou menos 02 anos, agora que minha qualidade de vida melhorou consigo ir ao super mercado sozinha ,ir a igreja ,vender produtos , estou a três dias sem ouvir vozes,estou a muitos dias sem ansiedades , vou retomar os estudos começo segunda feira, tomo sem nenhum tipo de preconceito o meu remedio foi o medico que diminuiu tomava 09 capsulas de diferente agora eu tomo com prescrição médica apenas o controle ,apenas 01 o Rispiridona estou muito feliz por nós dois somos valentes , porque sabemos que Deus é por nós.

    Atenciosamente Roberta

    Responder
  16. SALOMÃO SOUSA CARVALHO

    QUERIDO COMPANHEIRO DE LUTA TAMBEM TENHO ESQUIZOFRENIA ,TIVE ANTES PSICOSE MANIACO DEPRESSIVA MAS,ME CUREI E FIQUEI COM ESQUIZOFRENIA,FIZ SEMINARIO MAS NÃO TERMINEI AQUI EM SÃO PAULO UM ORGÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS.QUANDO FREQUENTEI A IGREJA POR 2 ANOS FIQUEI DOIS ANOS SEM TOMAR REMEDIO E FIQUEI BEM MAS,AGORA TOMO,PAREI DE FREQUENTAR A IGREJA,FAZ VINTE ANOS QUE NÃO TENHO CRISE E NUNCA MAIS FUI INTERNADO,FOI DEPOIS QUE CASEI MAS SEPAREI.MINHA VIDA TA MARAVILHOSA,MELHOR QUE MUITA GENTE NORMAL….CRIEI MINHA VIDA ESPIRITUAL DO JEITO QUE EU DITEI NÃO DO MODO QUE A OU B ME APRESENTAM.POR QUE NÃO?DO MAIS ABRAÇOS E SUCESSO.

    Responder
  17. ELIZABETE SANTOS GONÇALVES

    estou profundamente comovida com o depoimento que li, sou mãe de um esquizofrenico agora está com 14 anos más teve os primeiros surtos com 10 anos, mesmo tomando os remedios, más no caso dele percebi que a cada alucinação e delirio, eu aumentava a dosagem por conta propria os ultimos surtos foram em janeiro de 2012 a partir dai comecei a obedecer a dose certa e agora está fucionando. más foi o nosso criador todo poderoso que iluminou minha mente.

    Responder
  18. Elisa Soares

    Lendo o seu testemunho me da esperanca a respeito do meu cunhado, ele fpoi diagnosticado a 25 anos atraz, e durante estes anos surtou 2 vezes, ate a seis meses atraz que esta surtando semanalmente e nao sabemos o que fazer. o medico diz que por estar tomando remedios a 20 anos, nao esta fazendo mais efeito. e agora??? o que fazemos? minha cunhada esta perdida sem saber o que fazer.
    cremos no milagre, so mesmo Deus!!!

    Responder
  19. Cassio

    Que Deus continue te abençoando!!! Abraço!

    Responder
  20. carlos roberto guimarães silva

    Parabéns amigão, milha filha apresentou os primeiros sinais entres os quatorze e quinze anos, o que tem me deixado preocupado, pois li em um artigo que quanto menor a idade em que a doença se manifesta, menor a chance de recuperação. Minha filha dialoga com várias vozes, discute, briga, mas, graças a Deus, nunca tentou fugir. Resmunga, mas obedece quando peço que escove os dentes, lave a louça, tome banho, essas coisas. A medicação dela atualmente é 100mg de quetiapina à noite e 25mg de dia. O teu relato me traz esperança de melhora para minha filha. Se um melhorou, outros também podem. Que Deus abençoe a todos do blog.

    Responder
  21. helissa

    nossa…o que mais me chocou foi o fato de eu ter nascido em 5 de 11 de 82 e ser muito parecida contigo…mas o mais incrível é que minha frese favorita é “o que não me mata me torna mais forte”…sinistro!

    Responder
  22. Kássia

    Olá Wilson!
    Parabéns pela sua história!
    Eu fui diagnosticada com transtorno bipolar aos 25 anos, hoje tenho 30 anos.
    Nesses 5 anos de experiência com a doença também aprendi muitas coisas…
    Como você, também fiz muitas coisas loucas e andei muito pelas ruas, joguei dinheiro fora, fiquei agressiva com as pessoas que amava…lendo seu depoimento não vejo tanta diferença entre nós, apesar do diagnóstico ser diferente.
    Hoje também sou casada e meu marido é um grande companheiro também durante as crises…
    Ainda bem que vc também encontrou uma pessoa especial pra cuidar de você! Isso faz toda a diferença…
    Eu questuonava muito o uso de remédios, nos primeiros anos não aceitava medicação. Agora estou tomando risperidona e oleptal, com isso tenho conseguido me manter sem crise desde 2010.
    Eu lia muito Foucault e nao via a loucura como doença, por isso recusava os remédios. Mas hoje penso que o remédio pode ser um importante aliado em nossa luta, para nos mantermos bem! Eu também faço terapia, 1 vez por semana.
    Te desejo tudo de bom e força sempre!

    Abraços,

    Kássia

    Responder
  23. POLIANA DOS SANTOS MARTINS

    Que Deus lhe abençoe eternamente! Meu nome é Poliana tenho uma irmã que tem um quadro dessa doença. É a segunda recaída dela. E ela está grávida! Que é mais dificíl! Estou com agua nos olhos pois não sei como ajudá-la. As vezes sinto raiva, acho que a culpa é dela. Fico preocupada pois não quero esse fardo nas costas da minha mãe que já sofreu muito quando ficou internada com ela no CAPS. Não acho justo. Mas o seu depoimento me trouxe um entendimento que eu ainda não tinha percebido. Essa recaída dela foi ocasionada pelo estresse. Sei que, embora esteja muito revoltada, só complicarei a situação.Por isso estou em busca de mais entendimeno a respeito dessa doença. Tem um texto biblíco que me fortalece muito e me sinto protegida, é o Salmos 91. Quando me sentir sem forças me lembrarei nesse texto e em vc! “Tudo posso naquele que me confere poder”.

    Responder
  24. Jacqueline G. da Silva de Araújo

    Parabéns…você é o cara…
    Continue se cuidando…..
    Que Deus te Abençoe sempreeee……

    Responder
  25. Daniel evangelista menezes

    Sou pai de uma adolescente com o mesmo diagnostico , e as vezes fico muito desanimado ,pois ela era uma crianca muito educada e uma das melhores aluna da escola ,ganhou premios e todas as vezes que eu ia nas reunioes ,as professoras sempre elogiavam muito o desempenho dela e tambem o comportamento,mas eu fiquei preocupado porque ela era muito timida ,muito quieta e entao quando veio a primeira menstruacao surgiu o problema e ela se trasnformou em outra pessoa ,mas ainda bem que pude ler esses depoimentos ,foi muito bom .

    Responder
  26. Elisabete Bispo da Silva

    Olá!Tenho um filho de 19 anos que se trata por esquizofrenia desde da infancia.Agora passa por mais uma internação no CAISM Água Funda e a equipe médica que é responsável por ele diz que ele tem síndrome do pânico também.É possível?Será que ele nunca foi esquizofrenico?

    Desde já muito obrigada.

    Elisabete Bispo

    Responder
  27. Olá

    Olá pessoas queridas! Muito bom ler todos os depoimentos e perceber que não é só na nossa casa que existe esse problema. Minha mãe, aos 50 anos de idade, surtou do nada. Talvez ela já tivesse dando sinais, mas nós familiares, não tinhamos notado nada diferente. Ela começou a ouvir vozes, ter mania de perseguição, falava que a casa dela estava cheia de cameras e que “eles” (personagens criados por ela) riam o tempo todo dela e estavam querendo matá-la. Ela mora nos EUA e eu no Brasil. Na época eu estava pra casar e ela, totalmente surtada, me ligava todos os dias chorando, se despedindo de mim e pedindo desculpas por não poder ir ao meu casamento, pois não estaria viva até lá. Eu entrei em desespero. Solicitei que a trouxessem ao Brasil. Quase que imediatamente ela chegou aqui e fomos atrás de tratamento. Foi disgnosticado Esquizofrenia e hoje, 3 anos após o surto, ela ainda toma os mesmos medicamentos (Risperidona, Akineton e Amytril). Fico triste pq antes ela era uma pessoa muito diferente, alto-astral, alegre, falante, pra cima e hoje – pós surto – é super calma, quase que apática e se demonstra desinteressada por tudo. Nada prende sua atenção, nada a abala, parece uma pessoa sem sentimentos, sem dor, sem vida. Espero e confio em Deus que isso passe e ela volte a ser como antes. Beijos e sucesso à todos.

    Responder
  28. Micheline Braga

    caro Wilson, sua história trás esperança. Pesquisando sobre a doença por receber notícia de que minha única irmã recebeu tal diagnóstico. Estou ainda sem saber o que fazer, mas com a graça e misericórdia de Deus, vamos aprender a superar os desafios. Parabéns por não Desistir!

    Responder
  29. Marcos

    Ola Pessoal,

    Eu estou com um problema parecido…. Minha mãe tem esquizofrenia.
    Eu sou o filho homem mais novo dela, tenho 25 anos. Tenho mais 2 irmãs, uma com 24 e uma com 27 e mais dois irmãos, um com 27 e um com 28.
    Minhã mãe foi diagnosticada com a doença antes de nós nascermos, porém, um filho atras do outro e sem resguardo ajudaram a piorar ainda mais a situação, sem tirar que meu pai era um homem agressivo, ele acabava com ela, alem de não deixa-la ter o resguardo que toda mulher merece, ele batia nela.
    Quando eu nasci, após os três primeiros filhos, eu morava com ela, a via sempre apanhando do meu pai, mas nós não podíamos fazer nada.
    Com 6 anos de idade eu fui morar com a minha avó, e a situação da minha mãe só foi piorando. Começamos a estudar, ela fazia muita vergonha na gente, à epoca nós não compreendiamos nada, só sentiamos vergonha, porque ela nos via na escola e começava a nos xingar.
    Hoje estamos todos adultos, e ninguem quer cuidar dela, tomei a iniciativa de cuidar, pois sou filho e um Ser Humano Mãe não pode ser tratado da maneira que ela estava sendo.
    Só que em casa eu não posso deixá-la, pois moro sozinho em uma quitinete, não tenho muitas condições financeiras. Deixei-a em um lar que cuida de pessoas com esse tipo de doença.

    Me senti muito mal, mas lá é um lugar que eu poderei sempre ir visita-la, terá um endereço certo, não é um Hotel 5 estrelas, mas pelos menos ela terá um lugar para dormir. Nesse lar eles cobram um salário minimo para a pessoa ficar lá.
    Se levo pra casa ela não dorme. Semana passada tive que fechar todas as portas e janelas, para que o fedor de cigarro não incomodasse os vizinhos, pois ela fuma compulsivamente, para vocês terem ideia era uma quinta feira e na sexta feira tinha que ir trabalhar, ela não me deixou pregar o olho, me chamava toda hora e não queria que eu dormisse.
    Se fica na rua as pessoas nos condenam, nós somos “MONSTROS” por deixar nossa mãe nessa situaçaõ, mas ninguem sabe o que nós passamos para conseguir trabalhar nos formar em uma faculdade.
    Ela dorme em qualquer lugar, pega onibus vai de uma cidade para outra, porém acaba sempre voltando. Ficou com muita raiva de mim pelo fato de eu coloca-la nessa casa, mas já peguei referencias e o proprio hospital psiquiatrico que ela estava nos indicou.
    Ela está com 54 anos mas a aparencia é de 75, vive falando coisas erotizadas ao extremos, além de palavras de baixo calão ela fala muita vulgaridade.
    Eu terei que cuidar dela, eu irei cuidar dela, para isso terei que me abdicar de algumas coisas da minha vida social, mas o que importa é que ela fique bem.

    Responder
    • Lily

      Caro Marcos, não se sinta culpado de nada, é mto triste a condição da sua mãe mas vc fez exatamente o que devia ser feito, colocá-la num local onde será cuidada adequadamente é vc pode visitá-la sempre!! Não é fácil cuidar sozinho de uma pessoa doente…cuide de você tbém, procure ter alegrias e bons momentos na sua vida , vc merece!! Boa sorte é fique com Deus, sua mãe está sendo bem cuidada, viva com a consciência em paz e procure ajuda dos seus irmãos se precisar, eles tbem são filhos, todos foram gerados por ela 💟💟💟🍀🍀🍀

      Responder
  30. Clara

    O seu depoimento, é muito emocionante e fico feliz por saber que você superou graças a Deus.
    Minha filha surtou as 23 anos e depois de muitos exames foi diagnosticado a esquizofrenia e
    não tinha conhecimento dessa doença, fiquei muito aperriada, ela escutava vozes e com mania
    de persiguição, ainda escuta vozes. Hoje ela está com 36 anos, estava tomando injetável Piportil
    de 25mg de 15 em 15 dias com Olanzapina de 10mg duas vezes ao dia, Piportil deixaram de
    fabricar por falta de materia prima, hoje só toma Olanzaprina recebo do SUS.
    A alta estima dela melhorou muito, só não continuou com os estudos, tem hora que quer voltar a
    estudar, mais fica na dúvida acha que não vai lembrar do que estudou. Fora essas coisas está
    vivendo a vida quase que normal, eu digo quase que normal porque ela não sai, sozinha não tem
    mais amigas como antes, mais ajuda em casa e no meu Salão de Beleza, atende o telefone varre
    os cabêlos etc.
    Mais as vezes, está se aperriando com as vozes que escuta, basta ter um motivo para mexer com
    o emocional dela. Fiz muito tratamento espiritual, no Centro Evangelizado da codificação de Kardec
    ela melhou muito, nunca a enternei muita pasciência e muito amor. Quando ela sente que está se
    aperriando, começa a escutar os CD com mensagens de Jesus que transmite Paz, ela se acalma.
    Mais a luta continua. Eu estou escrevendo agora porque hoje, domingo dia 19.08.2012 as 19hs, ela
    se aperriou com as vozes e gritou muito, fazia tempo que ela não fazia isso.
    Que Deus nos dê força e coragem para cada um de nós que passamos por esta provação, e a vo-
    ce meu irmão, que sua vida seja de muita luz, que Deus te abençõe.

    Responder
  31. Rosa Maria

    Boa noite ,Wilson.
    Fiquei emocionada com seu depoimento e ao mesmo tempo esperançosa com a sua história de vida
    Pois ,tenho um filho com 29 partilha, que Deus lhe abençoe e a todos da sua familia.
    Rosa.

    Responder
  32. Palloma

    Entrei no seu blog sem querer, estava fazendo uma pesquisa sobre o colegio Independencia (onde estudei) e acabei me interessando sobre sua historia. Q é linda! É um exemplo de superação!!!

    Parabenssss! Pela sua perseverança e superação!

    Responder
  33. Junior

    Muito, bom saber que você se recuperou, tambem me recuperei mas nao foi 100%.
    Sou medico e sei que pela atual ciencia , tal doeça não tem cura. Mas espero por um milagre , algum grande avivamento.
    O fato de ser espiritual ou não ,cura ou libertação ,tem a sua importancia, mas o que interessa mesmo é ficar um dia livre dela.
    Estava na net procurando algum milagre de cura, não encontrei nenhum bem em diagnostico bem documentado. Encontrei um milagre de doença de parkinson nos EUA feito atravez do pastor randy clark. Tenho esperança que a esquizofrenia tenha sua vez, pois há um principio Divino de que onde tem um milagre podem haver outros.

    Responder
  34. Angela

    Parabéns e Obrigada Wilson!
    Certamente você foi incentivado por Deus para escrever essa carta,que bom que teve esse desprendimento!
    Meu irmão é portador e me emocionei muito quando li sua trajetória,vejo como há sofrimento principalmente nos momentos de lucidez!Você mostrou uma coisa que infelizmente meu irmão ainda não tem…que é essa disposição para se tratar e a correr atrás de pessoas que lhe ajudem!Você é determinado e perseverante,tentou vários médicos,vários remédios,foi atrás da sua aposentadoria,conquistou sua esposa,alimenta seu espírito e seu intelecto,se socializa,escreve….enfim….Isso te faz alguém muito acima da média,sua estabilidade se deve,sem dúvida,a essa busca!
    Vou chamar meu irmão agora,para ler seu relato e ver como pode ter uma vida saudável,sociável e espiritualizada! Basta dar os passos corretos!Também vou imprimir e levar ao médico dele na próxima consulta,para ver se é viável experimentar a sua medicação atual.Pq ele está com o Haldol e Acneton mas não estamos satisfeitos.
    Que Deus te abençõe muito e nos momentos de tristeza,leia esses depoimentos!Vc está fazendo uma limonada com seus limões na vida das pessoas!
    Com carinho,
    A.

    Responder
  35. SALOMÃO SOUSA CARVALHO

    VOCE FAZENDO UM SACRICIO DE NÃO EXISTINDO MILAGRE DE VOCE NÃO TER ESQUIZOFRENIA É SÓ VOCE VIVER PRA FRENTE QUE VOCE NÃO TEM MAIS ESQUIZOFRENIA NEM UMA,PRA SEMPRE.SALOMÃO SOUSA CARVALHO.PÓDE SER SACRIFICIO ATÉ DE DAR UMA ESMOLA.

    Responder
  36. Fatima

    Wilson, eu sei o que você passou, porque sou mãe de um rapaz lindo de 25 anos que tem esquizofrenia. A nossa história é longa como a sua , desde o dia que a doença apareceu, no caso dele foi com 16 anos.A gente morava no Rio e mudamos para Porto de Galinhas,atrás de menos estresse e uma cura prometida por uma cunhada que era bipolar e ficou curada numa seita chamada Vale do amanhecer e com um psiquiatra espirita. Apesar de católica, eu me agarrei na promessa de cura ,sinceramente, só consegui ir nesse lugar 2 vezes e meu filho não gostou.Quando vim para Recife, ele tomava haldol, apctil, akineton.Os remédios pareciam que não tinham efeito,porque ele estava mal e em dezembro de 2009 não comia, e pedia que a gente matasse ele com uma faca ,chegou a botar a faca no peito varias vezes.Enfim mudei para Recife e 15 dias depois para Porto de Galinhas, ele teve varias psiquiatras e varios remédios até que agora está mudando gradativaente de respidon para clozapina.E estou vendo uma melhora visivel.Ele parece outro rapaz,ainda esta em fase de adaptação,então dá muito sono,mas,melhorou muito.Sou pianista e tecladista formada pelo conservatório e meu marido canta.Trabalhamos nos hotéis e resorts de Porto de Galinhas e ele sempre vai conosco.Acredito, que ano que vem,ele volte para os estudos e termine o 2º grau,porque ele quer muito fazer uma faculdade.Ele toca violão e guitarra(aprendeu sozinho) e canta muito bem.Nós rezamos todos os dias,e le reza conosco,porque somos católicos.E cheguei a conclusão que quanta gente toma remédios devido a outras doenças e vivem bem,então,devemos procurar conviver da melhor maneira, evitando aquilo que pode fazer mal.Tenho esperança que ele melhore cada dia mais.
    Obrigado Wilson por você dividir conosco sua estória,um grande abraço, muita saúde e bençãos de Deus.
    Fatima Magliano

    Responder
  37. Maria Auxiliadora Furtado

    Parabéns, Wilson!
    Sou mãe de um esquizofrênico que adoeceu por volta dos 17 anos.(hoje tem 21!). Bonito e cheio de luz divina seu depoimento.
    Minha maior preocupação com meu filho desde janeiro deste ano são as drogas. Quanto ao resto, medicação, ocupação ele está caminhando. Gostaria que ele tivesse ajuda religiosa como vc, que é um ser fortalecido por Deus!

    Responder
  38. marinaldo silva

    Parabéns: Wilson.
    Tenho um filho esquizofrenico ele é medicado corretamente,porém temos dias de muita angustia
    pois o mesmo ainda tem momentos de dificuldade de relacionamentos.já não sabemos mas o que fazer
    nos ajude em oração por favor…

    Responder
  39. Carla B.

    OLÁ WILSON! Sou mãe de um garoto de 19 anos que teve seu primeiro surto aproximadamente ha uns 3 meses. Era um menino educado,estudioso,lindo a ponto de ser assediado por ”caçadores de talentos”.. Era vaidoso,asseado e o melhor aluno,filho e neto que se pode desejar. Durante um período de stress extremo,pois precisava se preparar pro vestibular,cursar a auto escola e continuar com suas tarefas diarias,ele teve seu primeiro surto. Entrou em casa chorando,referindo perseguição e uma possível ”troca de seu espírito por o de um espírito idoso”.. logo concluí que era algo grave. O diagnostico veio ceifar os sonhos e expectativas de um futuro brilhante que eu traçava,pois meu filho sempre foi um ser muito amado e merecedor de todas as vitórias. Estamos na fase crítica,ainda não acertamos medicações,eu me nego a interná-lo,ele não fala e só se alimenta ou vai ao toilette quando induzido. Por sorte não questiona nada em sua apatia. Mas manifesta desconfiança. Seu depoimento me dá força..me faz crer que ainda vou ver um riso espontaneo no lindo rosto de meu filho. Boa sorte prá tí,seja feliz e respeite o tratamento. Luz e paz prá todos.

    Responder
  40. Amanda

    Oi, gostaria de falar você um dia se não for incômodo.

    Também tenho esquizofrenia. Meus primeiros surtos ocorreram quando eu tinha 16 ou 17 anos, foram sequências de coisas estranhas… vozes, pessoas estranhas me perseguindo… eu só fui entender o que estava acontecendo aos 19 anos quando eu tive um surto violento na saída da faculdade. Todas as pessoas estavam com um olhar diferente. Eu tranquei a faculdade e comecei tratamento, tomei todos os remédios que você tomou, fiquei mais lenta, raciocínio lógico muitoooo baixo, e engordei muito, cheguei a pesar 92 kg!
    Tenho apresentado melhoras,evitando situações estressantes. Estou tomando quetiapina também, 600 mg. Esse remédio é o que menos me prejudicou, mas também não funciona completamente, acho que alguns sintomas não irão embora. Tenho tido uma vida normal, voltei pra faculdade, to namorando… mas as vezes algumas coisas voltam, os olhos das pessoas ficam daquele jeito, não na mesma intensidade de antes, mas voltam…. quanto ao período em que tudo começou, eu não sei ao certo o que foi real até hoje… evito pensar nisso, mas John Nash, esquizofrênico que nem a gente , uma vez disse : “e quem não é assombrado pelos fantasmas do passado?” … vai ver é assim mesmo.

    Responder
  41. reginaldo daniel

    Ao ver ver sua historia vejo que e parecida com a minha tenho 38 anos,meu primeiro surto foi aos 18 to a 6 anos sem surto, mas pelo que vejo estou proximo do oitavo surto pois não sou aposentado e não consigo trabalhar mais e tratamento publico nos caps são apenas faz de conta ,aumentei a minha dose de haldol e biperideno por minha conta, pois estou com umas ideias meio fantasiosas,minha cidade alem de so ter um pasiquiatra esta, como todos os medicos em greve por atratazo nos salarios

    Responder
  42. THAIS CRISTINA SIQUEIRA

    Tenho 29 anos, sou enfermeira e tive meu primeiro surto há dois anos. Estava no auge da carreira profissional,havia concluído a pó graduação, passado no concurso público e estava prestando vestibular para medicina.Mas nem tudo é um mar de rosas…meus chefes estavam me pressionando para pedir demissão.Não aguentei a pressão e acabei surtando. Com as alucinações, os delírios, veio a depressão.Como eu podia aceitar todos aqueles sintomas que só fazia parte da minha cabeça?Foi muito difícil aceitar o diagnostico e os medicamentos causavam efeitos colaterais,engordei muito.Continuo fazendo tratamento com psiquiatra e psicólogo.Voltei ao trabalho mas não tenho a mesma disposição,não consigo sair de casa e nem me relacionar com alguém ainda.Tenho algumas restrições:como não voltar a prestar vestibulares,não trabalhar mais que 8 horas, não trabalhar em hospitais por causa do estresse.Tenho que levar a vida a mais tranquila possível…Ainda tenho esperança de fazer medicina…a esquizofrenia não é limite, pode não ter cura mas podemos ir além….

    Responder
  43. Amanda

    Cuidado com o haldol Daniel! Eu já tomei esse uma vez, meu médico disse que não seria possível continuar tomando este remédio de maneira constante, pois este remédio a longo prazo causa efeitos como “tiques nervosos” e esses efeitos podem ser permanentes. Eu sei que é muito difícil manter a calma nestes momentos, mas tente ficar calmo, nervosismo e preocupações aumentam consideravelmente a chance de um novo surto. Pense nas coisas que te deixam mais tranquilo e tente se dedicar a elas um pouco todos os dias, busque ficar perto de pessoas em que voce sinta confiança e apoio, evite brigas desnecessárias… caso tenha sensações fortes de medo, ou raiva, ou desconfiança… tente ter foco, tente buscar a origem dessas situações, sabendo de onde ela vem é mais fácil ter controle. Há lugares em eu sinto desconforto em passar, provavelmente poe experiencias ruins do passado, evito passar por eles sempre que é possível, mas alguns são inevitáveis e eu não posso ter um xilique toda vez que passo por eles, o mesmo vale com certas pessoas… eu sempre tento ver a causa inicial e penso ‘ok, é por esse motivo” e sigo meu caminho. Não é possível ter uma vida tranquila sem os remédios ,mas só os remédios não são o suficiente, penso sobre os momentos em que os surtos aparecem mais, peça para os seus amigos e familiares te ajudarem, pois algumas coisas nós não conseguimos ver por nós mesmos.

    Responder
  44. Bianca

    Oi Wilson. Eu tenho 19 anos e fui diagnosticada com esquizofrenia aso 17. Ela fez da minha vida um inferno e sinceramente ainda faz. Também sou do RJ e gostaria de conversar com você. Se puder me passar seu contato eu ficaria agradecida.

    Responder
  45. gean lucas

    Bom amigo ,tendo seu relato me deparei com uma realidade que ate então não acreditava. Fui internado pela primeira vez em dezembro de 2012,passei 25 dias em uma clinica.Sai melhor mais de duas semanas para cá tenho sentido piora no tratamento,e estou com muito medo de ser internado novamente não pela clinica,mais pela minha família que sofreu demais.
    Tenho alucinações constantes,mais estou escondendo isso,estou engordando demais,durmo demais.
    Acho que vou pedir para ser internado mais uma vez pois não estou bem.
    OBRIGADO SEU RELATO ME AJUDOU MUITO .
    UM GRANDE ABRAÇO

    Responder
  46. Douglas Marcos

    CARA PARABÉNS !!!
    Meu Pai Surtou aos 45 anos , os médicos acharam estranhos pois a idade dele foi muito raro isso…Minha familia sofreu durante 1 mes , pois ele chingava ah gente e a gente n sabia oq fazer, tenho 14 anos na época tinha 12 ou 13 , sofri demais , não sabia oque fazer , um garoto de 12 anos não saberia muito oque fazer ! , mais fui forte e aponhei minha mae , hj em dia a gente vive bem , meu pai so fica em casa encostado pelo inss , minha mae trabalha ainda , minha irmã esta na faculdade , e eu estou no 1° grau !
    Parabéns gostei muito da sua história me incentivo a contar minha história.
    Abraços !

    Responder
  47. vanira regina vergani

    parabéns vc me deu um grande estímulo
    soumãe de um esquizofrenico e sei oque passou

    torço por todos nós

    vanira vergani

    Responder
  48. Sara

    Olá a todos, eu também tenho esquizofrenia , tenho 28 anos , fui diagnosticada aos 19 anos embora já tivesse qualquer coisa (não sei se era o periodo pródromo) desde os 13. Infelizmente apesar de tomar a medicação todos os dias , e de estar internada agora há 4 anos seguidos nunca consegui recuperar e voltar a ter uma vida normal. Preciso muito da cura completa e definitiva e também preciso que a esquizofrenia seja uma das doenças que os cientistas consigam “despistar” nos óvulos para escolher os ovulos saudáveis para fecundação. Obrigada à ciência e a Deus e aos nossos queridos cientistas e a todos os colegas no mundo que sofrem com isto aguentem forte que a cura há de chegar ! 🙂

    Responder
  49. ana

    oi…fui dianosticada com essa doença com meus 19 anos…
    surtei varias vezes em um periodo mt curto de tempo…fui em varios hospitais..meus pais nao quiseram me internar com um certo medo do que podia acontecer piorar por exemplo….
    tomei quase tds esses remedios que vc toma/tomou…
    meus pais sofreram bastante..meu pai melevou em uma medica e me curei!
    tomei uns remedios naturais que ela dizia que meu proprio corpo pedia. me fazia um tipo de regressao!
    fiz o tratamento ate que um certo dia parei e pensei cmg mesma”eu vou fikar bem” e fikei em 6 meses.
    hj tenho 23 anos….levo uma vida totalmente normal…bebo ,saio, namoro…enfim…

    Responder
  50. Lucas

    Reli teu depoimento, e, fiquei feliz em ver que tu melhoraste. que o futuro de a nos melhores remédios e alternativas para o tramento. O inicio dá doença é muito dolorido, mas, com tratamento, tudo se indireita.

    Responder
  51. Jeanne

    Querido Wilson,

    Parabéns, você é um vencedor. Que Deus te abençoe. Um dia a cura chegará. Mas faz parte dela aceitarmos as coisas como elas são. Você já compreendeu isso.

    Responder
  52. flavio

    Caro colega tanbem estou passando pela mesma cituacao que vc passau mas agora lendo tudo isto que vc conpartilhou me da mais for¢as para continuar meu tratamento obrigado colega que Deus te aben¢oe .

    Responder
  53. Douglas Willian Borba de Avila

    Gostei muito da sua historia eu tambem passei por muitas dificuldades meus surtos foram 2 no total mais
    melhorei tomo hj em dia orap mais estou pensando em mudar o medicamento ruim que meus sutus era sempre relacionado com algo sexual nao entendia o por que
    mais faiz 3 anos que tenho isso e estou fikando melhor so sem vontade de fazer nada to sem expectativ de vida parou os delirios e tal mais estou presisando de ajuda pra fazer tarefas cotidianas
    estou com 22 anos agora faiz 3 anos que tenho isso
    e muito complicado tomara que agente encontre uma cura brigado por ler abraços

    Responder
  54. FRAN

    OI EU SOU ESQUIZOFRENICA TAMBÉM MAS TENHO QUE PERGUNTAR PRO MEU PSIQUIATRA QUE TIPO É, QUANDO EU SURTEI EU FUGI DE CASA FALAVA QUE ERA JESUS CRISTO QUE ERA FILHA DE DEUS IA TRABALHAR A PÊ DESMAIAVA TAMBÉM ATE AGORA SÓ TIVE UM SURTO ESPERO QUE EU NUNCA MAIS SURTE TENHO MEDO DE FICAR LOUCA DE NOVO.

    Responder
  55. Regina Helena Marcelino

    Olá,Wilson!
    Minha mãe tem esquizofrenia,os surtos começaram em 1994,porém só diagnosticado em 1999,pois a família(nós) não sabíamos o que estava acontecendo,como primeiro surto foi dentro da igreja católica,frequentada por ela durante muitos anos,acreditávamos que seria problemas espirituais,então,EU por ser a mais velha e sempre procurando resolver os problemas da casa,comecei “correr” todas as igreja e religiões conhecidas e desconhecidas(lembrnado que no decorrer destes anos foram surtos e mais surtos,acompanhados de fugas,alucinações,um dos momentos mais dolorosos foi quando precisamos amarra-lá na cadeira para não fugir de casa,pois ela dizia que: os bichos,a Lua ,o Sol,os fogos,estavam mandando ela ir p/ rua curar as pessoas..) o objetivo era curar minha mãe,mais os anos e os surtos persistiram,na última crise ela já estava fora de casa há 2 dias(sem banho,comida,pesando uns 35kg…) e nossa família desprovida financeiramente,então fiz uma reunião com tds(irmãos,pai,cunhada,esta última me ajudou muito) e decidimos pela internação.Foi quando recebemos o telefonema nos avisando o local que ela estava,recebeu acolhimento dos evangélicos da igreja Batista,fomos buscar ,e no decorrer do dia fiz todos os tramites para internação.Ela foi internada no hospital Santa Cecília em Nova Iguaçu(hoje fechado por determinação judicial).Ela ficou internada 1 mês e 15 dias(foram os piores dias p/ mim,pois precisava ser forte na hr das visitas ,sempre tentando convence-la que a internação e o tratamento dado seria o melhor p/ tds nós),contudo ao final da visita toda 5f e domingo eu saia em prantos do hospital..já estou chorando…Hoje ela faz acompanhamento(mensal ou bimestral) no posto de saúde Neuzinha Brizola em Belford Roxo.Não estou satisfeita pois achava que ela deveria encaminhar para fazer algum tipo de terapia ocupacional.A Drª Tula, acha que não tem necessidade,mas eu sei que tem.Minha mãe era uma pessoa muito,agitada ,independente,infelizmente hj ela precisa de ter alguém para incetiva-la.Já fiz a carteirinha do SESC p/ q/ ela possa frequentar as atividades desenvolvidas para o grupo da Melhor Idade,orientei-a participar de oficinas no CRAS(perto de casa), grupo de convivência no Centro de Atendimento ao Idoso(não vai a lugar algum sozinha), é neste momento que me sinto impotente financeiramente.Deveria contratar uma acompanhante para leva-lá a nos espaços de atividades.,contudo eu e minha irmã ,ainda não possuímos condições financeiras para contratar este profissional.Nem pretendia desabafar quando li sua história de vida,contudo vocêé a 1ª pessoa que encontro eme identifico.Que DEUS nos abençoe e nos dê força e sabedoria.Um abraço!

    Responder
  56. Maria das Graças

    Eu também sou portadora de esquizofrenia paranóide. Gostaria de retornar a tomar o fumarato queatiapina, estou tentando convencer os meus pais, pois ficaram um pouco traumatizados. Pois, tomei o de 200 mg e não cortou o meu surto psicótico (delirante). Mas eu acrdito que a dosagem foi baixa. Os outros medicamentos engordam, dão muito sono e a pessoa fica com o racíocínio lento. O seu depoimento me dá força em tentar novamente. Abraços

    Responder
  57. Maria Santos

    Bom dia preciso muito da vossa ajuda ,meu filho sofre de esquisofrenia paranóide foi descoberto desde 2010 ele estava muito bem até até ir morar e trabalhar em Londres em menos de um mês começou os surtos eu fui até lá busca-lo mas ele não quiz ajuda e fugiu .Já acionei a policia como pessoa desaparecida e até agora nada .Ajudem me por favor preciso encontra-lo ele precisa de tratamento .Ele desapareceu no dia 31 710/2013 por volta das 21 e 30 em Londres na zona 3 porta 28 Crystal Palace ele ta com uma mochila verde com vários livros e medicamentos e alguns documentos ,ele tem 1,69 de altura cabelos pretos carapinha usa cavanhaque calças de cangas (jeans)azul escura 2 camisetas pretas mangas compridas e um casaco preto comprido (tipo sobre tudo)e tênis azul Allstar quem o encontrar os meus contatos 969108789 ou 912743867 maria.barbosasantos@hotmail.com espero em Deus com a vossa ajuda

    Responder
  58. rosa

    Ola , creio que estou com o mesmo problema aqui em casa, com minha filha de 13 anos, esta falando sozinha coisas que pra mim não fazem sentido . Se alguem puder me ajudar agradeço.

    Responder
  59. SILVIO Antao

    Meu amigo, fiquei muito emocionado com sua história pois faz parte também da minha história. Você foi muito feliz em retratar sua infância e adolescência e sou grato a Deus de ter feito parte dela. Não entendi a passagem de “conquistador de mulheres” Rsrsrsrrs, até mesmo porque isso quase deu em morte lembra? Fico feliz de você ter dado a volta por cima, acompanhei o início do seu problema mas sempre tive a certeza que tudo ficaria bem. Espero te reencontrar em breve e posso aqui revelar a minha inveja pela sua maneira de ser, uma pessoa amável, educada e apesar da timidez bastante sociável. Não tinha e acredito que até hoje não existe uma pessoa capaz de não gostar de você. Discordo e deixo claro aqui que você mentiu quando disse que era o mais inteligente da turma de química, o amigo aqui sempre foi F…. (Fantástico) e fora no nosso viciante futebol de rua em que eu era o eterno artilheiro. De resto posso autorizar essa participação biografica. Agora é serio, te desejo toda boa sorte do mundo. Papai do céu escolhe nossos irmãos de sangue, mas a gente escolhe nossos irmãos de alma, e você sempre foi e sempre será além de meu melhor amigo o irmão que eu gostaria que fosse além de alma mas também de sangue. Lembranças para o Seu Roberto, dona Edimeia e para as meninas. Tânia toma conta dele…. Beijo no coração de vocês.
    Silvio Antão.

    Responder
  60. Mônica de Moraes

    Querido Wilson,
    Foi muito bom ler sua história, apesar de já conhecê-la, achei muito legal ver a sua coragem (e você é bem assim) de compartilhar um pouco da sua vida. Melhor ainda é ver o quanto você se permite ser uma ferramenta de Deus na vida de outras pessoas.
    Nossas orações são que vocês ( A Tânia e você são uma equipe) consigam realizar todos os desejos dos seus corações, sobretudo o de realizar a obra de Deus, conseguindo continuar a superar todas as dificuldades que já existem e as que surgem a cada dia.
    Um grande Beijo, Dos seus amigos!
    Edil e Mônica

    Responder
  61. eduardo

    tenho duvidas se sou esquizofrenico, sou muito disconfiado, confio em poucas pessoas, tenho poucos amigos, sou rancoroso, nunca vi e nem ouvi nada (delirio e alucinaçoes).. posso concluir que sou esquizofrenico?? por favor me respondam!!…

    Responder
  62. iza

    preciso de ajuda……………
    acho q alguem da minha familia esta c esse problema ….mas ela fala q n tem nada e n precisa de ajuda…socorro n sei o q fazer….ela n come direito….a 8 anos n sai de casa….ela pesava 72 kilo agora deve estar com 40 kilo….m ajudem o q devo fazer…por favor….

    Responder
  63. benhur

    estou passando por uma situaçao muito dificil com meu pai… ele estava com depressão e começou a tomar fluxetina e diazepan pra ajudar a dormir…ate o dia que ele resolveu parar com esses remedios,,foi ai que ele surtou começou a ter alucinaçoes falava que via bichos que ia morrer, nao durmia ficava a noite toda gritando e andando pela casa totalmente transtornado,,,e na segunda feira minha mae levou ele em um hospital psiquiatríco que tem aqui na minha cidade..tomou sedativo e mesmo assim ele nao acalmava…o medico que atendeu ele pediu uma resonancia magnetica de sua cabeça,mas ainda nao saiu o resultado..foi muito triste pra min ver ele amarrado em uma cama tendo alucinaçoes e e falando coisas sem nexo…nao sei o diagnostico da doença dele,mas creio que seja esquizofrenia…estou desesperado e nao sei o que fazer!

    Responder
  64. Maria cristina

    O que é exatamente um surto ? Quanto tempo dura ? Minutos, horas, dias ? Alguem em específico pode desencadear ? Por favor me ajudem é importante!

    Responder
    • Editor do Portal

      Cristina, surto é uma crise com sintomas agudos da doença, geralmente muitos delírios e alucinações, mas também maior desorganização, alterações de humor, do comportamento, como irritabilidade, agressividade, etc. Um surto pode durar anos se não for tratado. Um abraço!

      Responder
  65. michel

    parabens, muito bonita a sua superação, minha mae tambem tem a doença, so que ela nao é como vc, que segue o tratamento, ela é rebelde e nao toma remedios, e sempre pensa que estamos fazendo mal para ela, se Deus quiser espero que um dia ela tome conciencia da doença dela, e melhore.

    Responder
  66. Vera Lucia

    Tentei Haldol, risperidona e.. finalmente Quetiapina 400mg com rivotril 0,5mg à noite e Fluoxetina pela manhã, estou 100%. Trabalho e vivo uma vida quase normal!!

    Responder
  67. Rosana

    Olá!Fiquei emocionada com a sua história!Há 1 mês descobrimos que a minha mãe de 72 tem esquizofrenia!Choro muito!Não sei o que fazer!Levei-a no geriatra e ele receitou quetiapina de 100(mei manhã, mei tarde e 1 noite), juntamente com neozine, nas crises.Os surtos não passaram.Ela mora só e não a ajuda de ninguém.Acha que está sendo perseguida , escutas telefônicas, alguém está colocando algo na comida e bebida e não quer sair da sua casa.Arrumei uma cuidadora e ela não quer e diz que a cuidadora está fazendo mal para ela.Arrumei uma empregada 2 vezes por semana e ela reclama.Fiz de tudo para erla morar comigo e ela quer a casa e os animais dela.Ela toma o medicamento certinho, mas o médico disse que tem que mexer na dosagem com o tempo.Ela se sente bem com o remédio.Fica um pouco irritada quando toma o remédio, mas o surto não.Diminuiu mas não passou.Estou muito triste.UM abraço.

    Responder
  68. Janderson

    Olá caro rapaz, meus parabéns pela superação e que a cada dia vc possa ser mais feliz ao lado de sua família.
    Eu sou estudante de Biologia, e faço um curso inglês. Tenho 22 anos de idade. Decidir estudar sobre a doença, porque tive um surto quando meu nivel de stress aumentou.. E as vezes me pergunto se tenho algum problema. Tenho algumas dificuldades de concentraçao (estagiei na Embrapa – semiárido, e pude perceber isso), meu humor é alterado com facilidade, e ja me tornei agressivo por conta disso. As vezes penso que alguém estar me perseguindo.. Enfim. Quando eu tinha 17 anos eu ouvir vozes, e sentir algo tocar minha perna ao dormir, fiquei assustado. Mais novo, eu lembro ter visto uma figura maligna na porta de meu quarto. As vezes acordava de madrugada asssustado, pesados contantes, e ficava de um lado pra outro, pensava que eu ia ficar louco.
    Eu não tomo nenhum remedio, não sou diagnósticado com nenhuma doença psíquica, fico feliz por algumas dessas experiência que tive quando mais novo desapareceram. Mas tenho medo de voltar..
    Ouvir vozes e ver e sentir algo se passou, mas minha mudança de humor é constante…

    E é isso, muito emocionante sua história, fiquei feliz ao saber que vc estar feliz e sem surtos, meus parabens!!! Tudo de bom, vc merece!

    Responder
  69. Janderson

    Olá caro rapaz, meus parabéns pela superação e que a cada dia vc possa ser mais feliz ao lado de sua família.
    Eu sou estudante de Biologia, e faço um curso inglês. Tenho 22 anos de idade. Decidir estudar sobre a doença, porque tive um surto quando meu nivel de stress aumentou.. E as vezes me pergunto se tenho algum problema. Tenho algumas dificuldades de concentraçao (estagiei na Embrapa – semiárido, e pude perceber isso), meu humor é alterado com facilidade, e ja me tornei agressivo por conta disso. As vezes penso que alguém estar me perseguindo.. Enfim. Quando eu tinha 17 anos eu ouvir vozes, e sentir algo tocar minha perna ao dormir, fiquei assustado. Mais novo, eu lembro ter visto uma figura maligna na porta de meu quarto. As vezes acordava de madrugada asssustado, pesados contantes, e ficava de um lado pra outro, pensava que eu ia ficar louco.
    Eu não tomo nenhum remedio, não sou diagnósticado com nenhuma doença psíquica, fico feliz por algumas dessas experiência que tive quando mais novo desapareceram. Mas tenho medo de voltar..
    Ouvir vozes, e ver algo irreal e sentir algo se foi, mas minha mudança de humor é constante…

    E é isso, muito emocionante sua história, fiquei feliz ao saber que vc estar feliz e sem surtos, meus parabens!!! Tudo de bom, vc merece!

    Responder
  70. Penha

    Em janeiro deste ano de 2014, meu filho começou dar sinais que algo estava errado,desconhecia essa doença;quando falava com ele me respondia , depois começou as agressões foi quando pedi ajuda para médica pediatra dele e relatei o comportamento dele; ela fez várias perguntas a ele, encaminho ele para o capis fiquei chocada com o relato que ele fez a dra; depois disso fiquei aguardando vaga para o atendimento para um pscicologo neste mesmo tempo o o quadro do meu filho se agravo, ele teve um surto ainda mais forte precisei pedir socorro aos meus vizinhos, pois tudo que vivênciava no game ele fazia comigo; meus vizinhos vieram me socorre meu filho após um mês foi internado no pinel, eu creio que nós venceremos.Obrigado a todos que me ajudam e a seu depoimento .

    Responder
  71. gisele

    Parabens pela superacao
    Que te Deus te abencoe. Meu marido.esta passando por esse problema,mas se DEus quizer td dara certo.

    Responder
  72. NEUZIMAR

    Excelente relado, simples e muito profundo. Experiência edificante compartilhada com aqueles que passam por momentos parecidos. Enquanto eu lia, tive muita vontade de ter um amigo Sílvio em minha vida: alguém que deseja o nosso bem de verdade e que prova isso com atitudes desprendidas. Vou chover no molhado contigo: Sem dúvida, você é um escolhido do Senhor. Só os escolhidos saem forte assim e positivamente transformados de uma batalha! Parabéns!!! A humanidade precisa de exemplos como o seu! A paz do nosso Deus sempre!!!

    Responder
  73. julio cesar

    Me desculpe, mas, apesar de ficar comovido com o seu depoimento, não senti nenhuma alegria no seu depoimento no vídeo com o Leonardo Palmeira. Alguns antipsicóticos nos deixam robotizados emocionalmente e foi isso que notei na sua entrevista. Se por um lado você está estabilizado, de um outro ângulo parece estar triste e sem emoções. Já tomei a quetiapina e vários outros medicamentos, que dão muita fome e outros efeitos colaterais. Fico feliz, pois vejo que melhorou, mas sinto que os medicamentos não são essa maravilha, os efeitos colaterais as pessoas procuram esconder. Não me leve a mal, sou portador e procuro me virar sem os medicamentos, não quero ser um robô, tanto no aspecto físico como mental.

    Responder
  74. Bruno

    Caro amigo Julio Cesar, sou Psicologo com conhecimento na área dos transtornos mentais e também no tratamento farmacologico. Desculpa a critica mais acredito que seu comentario a respeito das medicações posa ter uma influencia negativa para as pessoas que estão em tratamento diante de uma doença vista de uma forma tão negativa pela sociedade e com consequências graves. O conhecimento superficial no assunto as vezes pode gerar criticas que não são positivas para as pessoas que estão em processo de encontrar uma solução ou de pelo menos recuperarem suas vidas com o auxilio dos remedios. Antes de balancear os pros/contras da medicação, a primeira coisa que temos que pensar e o impacto tanto pessoal, familiar e com a sociedade que um paciente esquizofrênico em surto sofre, alem da possibilidade de colocar em risco a propria vida e de outros. Quando o paciente esta em surto (considerando que a Esquizofrenia e uma junção de varios sintomas psicoticos e em niveis diferentes) o paciente tem uma fragmentação de sua personalidade, um comprometimento afetivo e da realidade e de seus pensamentos, deixa de ser ele mesmo, e isto, implica fundamentalmente na possibilidade do enfermo ter prejuizos gravissimos em toda sua esfera de vida, alem na possibilidade perder todo o controle do seu mundo e de sua projeção de uma historia de vida sonhada. A medicação serve antes de tudo para estabilizar os sintoma do surto podendo assim fazer com que o paciente “consiga” retomar sua vida normal. Pelo fato da Esquizofrenia ser uma doença degenerativa e dividida em alguns tipos e niveis de gravidade. Os remédios são indicados pelos sintomas,, Por exemplos casos de agitação, agressividade,(que pode ser tanto verbal quanto física) alguns tipos de desvio de conduta, delirios e alucinações etc,,,, pode se utiliza fármacos que atuam na contenção do paciente, com o objetivo de melhorar/ diminuir os comportamentos/pensamentos desfuncionas/desconectados/bizarros. Algum desses medicamentos pode causar sedação intensão, rigidez muscular, comportamento robotizado, estereotipado, diminuição das emoções etc… São alguns dos efeitos colaterais, que dependendo do grau da Esquizofrenia, esses efeitos podem ate ser benefícos no manejo do tratamento para o momento especifico ( citando alguns Holdol, Amplictil, Melleril que são os mais conhecidos popularmente) que dependem da forma de administração e dosagem para produzirem efeitos colaterais mais severos. A vezes a combinação de varias classes de medicamentos ou ate mesmo da mesma classe podem potencializar esses “efeitos colaterais”, pode se utilizadas medicações para diminuir os efeitos colaterais, tudo depende de cada caso. Porem, atualmente o manejo medicamentoso na Esquizofrenia é grande em relação a possibilidade de escolha da medicação. Existe atualmente muita medicação disponivel, com baixissimos eleitos colaterais e comprometimento cognitivo, que não interferem tando nas características espontâneas do paciente. Resumindo o que deve ser levado em foco é a gravidade da situação, com o progresso positivo no tratamento as medições devem ser alteradas/ajustadas ate retornar a vida normal do paciente ou se chegar ao mais próximo possível disto. Aos que estão em tratamento, continuem com a medicação, sigam as orientações dos seus médicos, busquem conhecer mais sobre o assunto, busquem tambem conciliar com tratamentos alternativos. Tentem manter bons pensamentos, se espiritualizarem, manter boas amizades. Tentar viver na realidade que o mundo te rotula, já é uma forma de psicotizar a vida! rsrs.. Digo a muitos que se sentem culpados por terem que tomar suas medicações todos os dias, por toda uma vida. A Esquizofrenia é como uma diabetes, pra se ficar bem, as vezes tem que usar a medicação por toda a vida…(acredito que se compararmos assim, alivia um pouco a realidade da medicação para um transtorno mental.. rs) Um abraço a todos. espero ter contribuído de alguma forma.

    Responder
  75. Julio Cesar dos Santos

    Caro amigo psicólogo Bruno. É a minha opinião, sou portador de esquizofrenia e também estudo o assunto. Escrevo um blog e as pessoas me procuram à procura de ajuda. Se o tratamento no Brasil e em outro países que “abusam” da medicação fossem positivos, provavelmente meu blog não seria tão acessado. Recomendo que faça uma visitinha por lá, é só digitar no google “Memórias de um Esquizofrênico” e você constatará, pelos comentários, que as pessoas no Brasil estão sem resposta e informação sobre o assunto. Recomendo também que assista o documentário “Diálogo Aberto”. É sobre o tratamento da esquizofrenia na Finlândia, onde são obtidos os melhores resultados no mundo no tratamento da esquizofrenia. O Brasil, os Estados Unidos e parte da Europa deveriam se espelhar nesse tipo de tratamento, onde apenas 7% dos portadores usam medicamentos pelo resto de suas vidas. Já no Brasil….

    Responder
  76. Marli

    Olá, pessoal que Deus abençoe a todos vocês! já passei por experiência muito triste com o meu esposo, pois a 36 anos teve o surto o primeiro surto psicótico. O surto só retornou por falta de medicamentos pois o medico havia dado alta e logo a seguir perdeu um irmão em um acidente e voltou a ficar doente. Ele sempre tomou haldol, mas graças a Deus a mais de oito anos a doença esta estabilizada , só que até hoje ele não é aposentado pois uma médica que o atendeu a uns 26 anos atrás me aconselhou a não o aposentar senão a tendência da doença era só piorar por isso que até hoje continua a trabalhar dou a dosagem mínima possível nesses 36 anos teve 5 surtos só se internou uma vez… Deus tem nos abençoado muito e colocado bons médico ,por duas vezes encontrei médicos que realmente viu a mim e a ele como uma pessoa que precisa ser ouvida e esclarecida sobre uma doença que boa parte da sociedade olha com indiferença …Abraços !

    Responder
  77. VALDECI

    PARABENS SEI COMO É QUANDO AGENTE ACHA QUE NÃO TEM MAIS SAIDA DEUS MOSTRA A SAIDA PARA NOS ,TAMBEM SOU ESQUIZOFRENICO

    Responder
  78. Moises

    Também faço parte …sofri muito com isto …sou de MG cidade Timoteo …
    Neste exato momento tenho 47 anos voltei a morar com meus pais … Minha mãe também sofre com isto …ela ta na cozinha agora conversando sozinha …achei este site porque estava procurando um remedio pra ela que aqui naum tamo achando mais… Piportil L4. 25 g. Unico remedio que permitiu ela ter uma vida dogna….
    Mas quanto a mim casei construi uma historia mas foi tudo pro buraco por causa dessa doença …graças a Deus tenho dois filhos lindos um de 18 anos outro de 22 anos . moram com a mãe ..
    Ela casou de novo fazer o que neh… tbm naum julgo ..mas estou aposentado ….a doença em mim creio fui curado …mas tbm naum deixo ao acado procuro levar uma vida sem STRESE…acredito ser o estopin…. Meu irmao tbm sofre disto. Infelismente esses meficamentos tomei todos …mais um tsl deZIPREZA o troço caro. 700 reais a caixa…
    Minha vida hoje a entreguei por completo a Deus …. sou cristao amo louvar ao Senhor e estar em sua casa…reunido com os irmaos prestando a Drus um culto racional potem a alguém que nunca vi mas espero ver como ele é …… Engraçafo é que essa doença faz ver coisas pessoas que naum existem …. Sei que Seus existe pq tenho experincias de oraçoes respondidas …..mas aqui que bom vc tah podendo levar uma vida mais tranquila Deus seja contigo….

    Responder
  79. Vanderlei Marques

    Gostaria de deixar claro para alguns que ser esquizofrênico não nos torna diferente mas sim igual a todos e nem de longe e um sofrimento ser esquizofrênico pois tantas outras doenças nos torna o escravo de medicação, esse amigo que fala dos efeitos robótico dos medicamentos deve ter por princípio ver que os medicamentos nos deixam livre de surtos psicóticos e de cometer suicídio e homissidio claro nessa nessa vida nem tudo é perfeito mas os remédios fazem bem por um ponto de vista é por outros nos deixam com algumas sequelas… mas temos que observar os pos e os contras ainda prefiro tomar os remédios …. e quanto o depoimento achei muito lindo uma pessoa colocar isso de uma forma tão bem como você colocou, não saber beria fazer dessa forma… que Deus esteja sempre com voce
    Esse amigo me deu até uma pontinha de inveja pois nunca tive um amigo como o seu na minha vida, pelo contrário só pessoas pra me criticar e me colocar pra baixo e hoje à saída para essa doença e ter pessoas assim verdadeira do nosso lado.
    Mais um coisa sempre a pessoa dessa doença procure viver uma vida mais normal possível saia de casa trabalhe faça amigos nunca se isole e busque conhecer a doença pois ela estando perto ela é uma amiga e nunca veja ela como uma inimiga se informe lei tudo que poder sobre esquizofrenia pois vai poder se entender e entender o outro
    Beijos e um forte abraço

    Responder
  80. flavio

    Estou com 35 anos,tive essa doença com 17 para 18,eu era um rapaz muito magro,com rosto chapado,parecia uma ameixa seca,não conseguia namorada por ser magro,mas levava uma vida sem malícia,ao 18 arrumei um emprego numa loja junto com meu irmão,la experimentei o cigarro dele,depois de 2 meses fiquei muito irritado,eu já era tímido ,surtei no serviço,as pessoas que passavam em frente a.loja andando pareciam que estavam me encarando,minha mente foi pegando peças,arruinei,suportei,fui internado,depois fiquei tomando remédios ,mas os remédios mentem sobre vc,disfarçam quem vc e,te deixam aconselhado,fiz faculdade aos 28,mas ao tomar remédio para dormir chegava na faculdade zonzo,não pegava nada na aula reprovei,o medicamento distorce os pensamentos.
    Então descobri nas aulas que um problema genético,a genética atrapalhou minha vida mas não destruiu meus sonhos,então a melhor coisas que eu aprendi foi descobrir meus demônios,e que meu inimigo e o próximo,e que deves amar o próximo como a ti mesmo e se gostar e ter malícia.

    Responder
  81. Fernanda

    Olá, sofro tbm e gostaria de montar um grupo no WhatsApp de esquizofrênicos, pra gente se ajudar como puder. Meu número é 68999674190

    Responder
  82. Jefferson

    Estou tomando quetiapina de 100 a noite junto com lamotrigina 75 mg (por enquanto), confesso que estou quase abandonando o quetiapina, eu tomo as 10 horas e vou ficar bem as 16 horas do outro dia, ontem tomei as 20:40 e acordei 7:30, e logo cochilei e acordei as 9. To puto da vida, desempregado, so quero ver quando me chamarem pra trabalhar! O pior de tudo é que sou motorista! To ferrado e mal pago

    Responder
  83. SALOMÃO SOUSA CARVALHO.

    QUERIA FAZER MAIS UM COMENTÁRIO…PODEM CHAMAR MINHA DOENÇA DE ESQUIZOFRENIA….O QUE NA VERDADE É ESQUIZOFRENIA CICLOTÍMICA NEURÓTICA…. PRÓPRIAMENTA A CHAMADA DITA LOUCURA…ME SINTO BEM TENDO ISSO…DITEI PRA MIM MESMO QUE AGUENTO AS BARRAS NO INFINITIVO…MESMO NÃO…E AGUENTO MESMO…SOU UM HOMEM OU UM RATO ? KKK…RS…ME TRATO COM REMÉDIOS,TERAPIAS E CLINICAS…E POR OUTRO LADO REZAS,ORAÇÕES E PRECES…SOU BEM DEFINIDO ESPÍRITUALMENTE…TANTO TEÓLOGOS COMO PSIQUIATRAS ME ADMIRAM EM ESPÍRITO…HOJE ME ENQUADREI COMO MAGO OCULTÍSTA LOUCO…DE NÚCLEO…ESTOU BEM…ESTOU TRABALHANDO SEM FINS LUCRATIVOS COM ESQUEMAS GRÁFICOS…ME DIVIRTO COM MEU TRABALHO…É UM GRANDE CAMPO DE FORÇA DE VIDA PRA MIM…COMO DIZ FREUD…SEM TRABALHO…SEM FELICIDADE…CONCORDO COM ELE…DO MAIS GRATO PELA ATENÇÃO DE TODOS E TODAS…SALOMÃO SOUSA CARVALHO…55 ANOS…

    Responder
  84. Paulo Cesar Castilho

    Bela história!!! Trabalho há 20 anos em um hospital psiquiátrico. Sei muito bem como é esse transtorno. Deus abençoe!!

    Responder
  85. fabricio

    claudio marcio deoliveira soluçao do hadol aos 13anos de idade hoje eletem25anos precisa ser internatonosanatorioelenocomeço deu convuçao porcausa do remediotrocamospelo akinentonmesmo assimcontinua tomando haldoldesde adolencencia e hoje eletem25anosdando suto psicoticostemdiabetesglicose dele so aumentade 250 ate 467mgdl as pernas doi cabeça doi sinto muito fracolento nao independente deinsulinasou auto defessor quero ajudarmeu amigoclaudioobrigado

    Responder
  86. Ceci

    Oi, Wilson!
    Sua história é muito comovente e linda!
    Meu esposo está passando por isso desde o começo do ano.
    Tenho fé que ele vai vencer essa luta, em nome de Jesus!
    Saudações cristãs!

    Responder
  87. Fred

    Olá, gostaria de ter o contato dessa psiquiatra que conseguiu controle de seu transtorno.
    Atualmente estou em uso de alguns medicamentos, mas preciso de um aconselhamento mais profissional.
    Sou casado tenho 2 filhos, moramos juntos, mas vivo sozinho em meu mundo particular dentro da minha mente. As pessoas próximas não tem sensibilidade para entender o que se passa em minha mente. Frequentemente sou discriminado. Pai, mãe, irmãos nunca me deram uma palavra de apoio. Mesmo estando internado em uma UTI por motivo de alto extermínio. Ao contrário, sou rotulado de ignorante e outras coisas do gênero. Nem considero mais que tenho família além de minha esposa e filhos. Mas mesmos eles não entendem meu transtorno. Estou sozinho nessa jornada. E as vezes o fardo pesa muito.

    Responder
  88. Karin Sibely de Oliveira

    Agradeço o seu depoimento, sou mãe de um rapaz com esquizofrenia, e o desejo do meu coração é que ele tenha qualidade de vida, que consiga conviver com a doença com leveza. O seu depoimento me trouxe esperança! Deus te abençoe 🙏❤️

    Responder
  89. Francie Queiroz

    Olá, hoje estava aqui lembrando do meu pai. Passei toda uma infância, adolescência relutando contra atitudes de meu pai. Eu e minha família batíamos cabeça com ele, discutíamos, respondíamos, etc…Foram anos de sofrimento até o diagnóstico de esquizofrenia de meu pai. Custou para entendermos que ele nos olhava, mas não nos enxergava da mesma forma que todo mundo. Levei tempo para aceitar e entender que meu pai era esquizofrênico, tinha surtos e mais surtos, nos maltratava e ainda se envolveu com o álcool, o que piorou mais ainda a situação. Lendo sua história, fui às lágrimas, pois eu não tinha naquela época o conhecimento que tenho hoje. Como Farmacêutica e Psicanalista pude encarar de frente muitas das atitudes, que meu pai nem queria ter, mas por conta da doença acabava nos afetando. Obrigada por compartilhar sua história e por me ajudar a mais uma vez compreender que cada um doa o que está dentro de suas possibilidades. Que os estigmas e preconceitos possam ser vencidos na sociedade e que Deus abençoe cada vez mais você e sua família. Vida longa à sua coragem e fé! Nada te matou, nem matou a nós lá na minha família. Nos tornamos mais resilientes, fortes e seguimos olhando para a frente e vivendo o presente, um dia de cada vez. Desejo tudo de melhor na sua vida. Gratidão. Francie.

    Responder
  90. Alessandra

    meu filho tem 8 anos e tá tomando essa medicação, ele tem crises e se auto agride e me agride tbm e depois que passa a crise ele fica triste e pede desculpas. é tão difícil eu vejo ele sofrer . com amor e compreensão venceremos todos dias ❤️

    Responder

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Arquivo

Leia o livro

Que tal receber nosso conteúdo por e-mail?
Assine a nossa newsletter!