Rio – O tema esquizofrenia foi abordado recentemente de forma clara e educativa, instigando a sociedade a rever preconceitos e estigmas que rondam a doença há mais de um século. Tabus como associá-la à violência, à necessidade de internações prolongadas e à impossibilidade de recuperação ou a atitude de culpar o paciente e a família pela doença precisam ser desmistificados para o bem daqueles que lutam para vencê-la.
A esquizofrenia é uma doença como outra qualquer, que acomete o corpo e a mente da pessoa sem que ela possa se defender ou se precaver. O cérebro é inundado por uma substância chamada dopamina, produzida em excesso por neurônios que têm dificuldade para se conectarem.
A predisposição para a doença é genética e ninguém, principalmente o paciente e sua família, deve ser responsabilizado por ela.
Diversos estudos comprovam cientificamente que esquizofrênicos não são violentos, com índices de agressões ou crimes próximos aos da população geral. A maioria, pelo contrário, é mais vítima do que algoz, sentindo-se acuada pelos delírios e alucinações.
O tratamento é eficiente, reduz a necessidade de internações e é capaz de devolver à pessoa a capacidade de ter uma vida normal. Ela pode trabalhar, estudar, divertir-se e formar uma família.
Ele deve abranger medicamentos, psicoterapias, terapias ocupacionais e de família. Terapeutas devem ensinar sobre a doença aos parentes, ajudá-los na compreensão e na solução pacífica dos conflitos, reduzindo assim o estresse e as recaídas. Os pacientes não devem ser ofuscados pela doença e suas possibilidades vão muito além da esquizofrenia.
Gustavo
Querido Webmaster,
A reportagem é boa, mas a figura é muito pequena para ler.
Favor aumentar.
Obrigado.
Gustavo.
Fabiola
Concordo em partes com o artigo acima, acredito que a sociedade deve encarar está doença como outra qualquer, realmente AA pessoas portadora da doença não são violentos em sua maioria, mas discordo que e m tratamento adequado o portador tem uma vida normal, minha mãe tem a doença a mais de 27 anos w tomou muitos medicamentos, para controlar a doença, infelizmente mesmo sendo tratada por psiquiatras os tratamentos que passou e que passa e ineficaz para ter uma vida normal. Ela nao faz mais nada nem sair de casa ela tem vontade, sofre de delírio e alucinação, nos últimos 10 anos a doença tem afetado aa coordenação motora, a memória mesmo tomando medicamentos dorme mal, e inverte a noite pelo dia já não produz mais nada até comida faço pra ela, as vezes não quer tomar banho e não quer se cuidar. Temo que daqui a 10 anos ela fique definitivamente próstata na cama necessitando de cuidados especiais