Conheci João três meses depois de um término meio traumatizante de um namoro de quatro anos e meio. Ele era um carioca marrento, de 35 anos, formado em engenharia, escrivão da Polícia Federal, tinha aquele jeito malandro de carioca da gema, adorava beber e sair pra balada e era muito inteligente e estudioso, além de muito bonito. Ele morava em Porto Velho sozinho há 2 anos. O fato de ele ser policial, como eu, e na época estudar pra concursos, também como eu, fez com que nosso envolvimento se estreitasse para além dos meios de balada onde nos conhecemos e ficamos das primeiras vezes. Nós dois éramos muito desconfiados um com o outro pelo ambiente de “nigth” em que nos conhecemos: eu estava aprendendo muito sobre viver a vida após anos de namoros longos, e ele já era baladeiro desde sempre, mas ambos fomos quebrando nossos paradigmas um com o outro.
Eu via a surpresa dele quando ele mesmo introduzia um assunto que achava que eu desconhecia ou quando eu acompanhava seu raciocínio rápido. No ínício eu estranhava demais o jeito direto, meio safado e sincero dele, mas as máscaras foram se quebrando, ambos fomos nos mostrando e eu fui conhecendo o lado maravilhoso que ele tinha. Logo deixamos claro entre nós, por meio daqueles tratos bobos, que era proibido se envolver, nenhum de nós queria compromisso sério naquele momento, e ele me dizia que o mais certo era que ele iria embora de Porto Velho devido a própria política da Polícia Federal, e por isso não gostaria de se envolver em relacionamentos amorosos profundos por aqui, além disso ele acrescentava que estava em um momento de estudo e não gostaria se atrapalhar por causa de um relacionamento… Argumentos, ou melhor, desculpas que me convenciam e eu compreendia muito bem! Eu logo percebi o quanto era complicado pra ele se entregar, se deixar envolver! Era difícil pra ele demonstrar sentimentos, por mais que fossem os mais simples ciúmes! Ele parecia sempre não demonstrar emoções e isso me confundia, pois sem planejar fomos nos apegando. Pra mim foi fácil me apegar a ele, mas pra ele parecia uma barreira extremamente difícil de ser quebrada, ele parecia não querer amar. Porém, como eu afirmei antes, os argumentos dele eram tão fortes que me convenciam de que estava certo em não se envolver, e isso me bastava no início.
Logo esse “rolo” com ele se transformou em angústia pra mim, já não sabia lidar muito bem como no início, pois me apaixonei, me envolvi e ele estava sempre em meus pensamentos. Já ele, ao mesmo tempo que em que me queria perto, tinha um certo limite de envolvimento e dali não passava! Sempre havia as mesmas desculpas. Ia embora, precisava estudar…havia outros motivos também que atrapalhavam os sentimentos dele por mim, como o fato de ele saber que quando começamos a ficar, eu estava saindo de outro rolo com um rapaz e eu comecei dizendo que era do outro que eu gostava, sei que pra ele isso contou demais, eu não sabia ainda até porque não parecia inicialmente, mas João tinha convicções bem machistas!
Quando estávamos juntos conversávamos muitooo, eu sabia tudo da vida dele, ele me contava suas historias de infância, adolescência, as brigas familiares e falava muito do atual trabalho… Na época ele estava envolvidíssimo com a greve nacional da PF e foi um dos cabeças na organização da greve aqui em Porto Velho, o que trouxe muito estresse pra ele, e muitos inimigos também devido ao seu jeito contestador e impulsivo! Mas no momento que mais estávamos próximos, quando eu sentia que ele estava mais disponível a assumir um relacionamento, ele simplesmente sumiu, se afastou, me evitou… Isso foi na época de Natal!
A partir do Natal de 2012, depois de 5 meses em que ficávamos e nos falávamos constantemente, paramos de nos ver, a não ser nos eventuais encontros em baladas nos quais só nos cumprimentávamos ou quando nos falávamos muito raramente por whats app. Eu senti muito esse afastamento, mas fui vivendo a vida, tive outros envolvimentos que também não deram certo, e no fim das contas sempre voltava a ficar com João, ou porque ele aparecia, ou porque eu ia atrás. Eu tinha plena consciência de que ele era a minha grande paixão de solteira, aquele por quem meu coração iria bater forte sempre que encontrasse e isso me preocupava e angustiava, eu sentia uma ligação forte com ele e não sabia explicar! Nem eu, nem absolutamente nenhum de meus primos ou amigos entendia porque ele não se envolvia comigo, já que nos dávamos tão bem! Na verdade todos os achavam um escroto comigo e não o suportavam, mas eu conhecia o melhor lado dele, aquele que ninguém além de mim via…Fui muito criticada por sofrer tanto por um rapaz que nem era meu namorado, nem mesmo um “ficante” contínuo, alguém que nunca tinha me assumido.
Em julho de 2013, após meses de afastamento, voltamos a ter contato e dessa vez um contato diário! Eu o ajudei em alguns recursos que ele precisava fazer de um concurso que ele havia prestado e depois disso nos aproximamos de vez, porém mais como amigos do que como amantes, o que me doía também, ser só amiga “colorida”! Assim aprendi a controlar os meus sentimentos pra que pudesse tê-lo em minha vida, nem que fosse como amigo, achava que valeria a pena! Nesse peródo ele estava direto no Rio, pois havia tirado licença da PF pra estudar. A gente se falava o tempo todo por whats ou face, estávamos muito próximos e eu senti que ele estava deprimido por não ter passado no concurso e me preocupava com isso, assim sempre dava um jeito de animá-lo, com palavras positivas, e ele parecia gostar, se mantinha positivo e me enviava muitas frases motivacionais também. Chegamos a estudar juntos, pois ele queria aperfeiçoar a redação dele e, quando vi, ele já escrevia até parecido com minha forma de redigir (tenho formação universitaria em Direito e cheguei a advogar). Ele parecia um advogado! Ele aprendia muito rápido!
Ele novamente começou a se envolver nos grupos de facebook que eram frutos dos grupos da greve do ano passado, o que eu também não gostei, pois sabia que o deixavam estressado e ansioso! A onda agora era a aprovação da PEC 37, que beneficiaria os agentes e escrivães da PF e os delegados não estavam gostando nada disso! E lá foi João começar a entrar de cabeça nessa discussão! Dessa vez ele me colocou nos grupos e eu acompanhava ele de perto, me preocupava pois ele postava muitas coisas, o tempo todo, até mesmo de madrugada! Comecei a insistir que ele desse um tempo disso. Ele aceitava mas no outro dia lá estava, postando várias coisas…
Certo dia ele me disse que um grupo de anônimos do facebook entrou em contato com ele. Esses anônimos são grupos, meio que de rebeldes, que apoiam causas sociais mais radicais, eu sabia que eles tinham apoiado a invasão ao Instituto Royal e por isso simpatizava com eles! Eu e João sempre compartilhamos dessa alma meio rebelde pelas causas sociais, ele me entendia bem e eu o entendia como ninguém, por já ter feito parte disso na época de GPA e OBA (ONGs de proteção aos animais. Os anônimos queriam apoiar a causa da PEC 37 e viram que ele era um dos principais incentivadores, assim queriam mais proximidade com ele e ajuda dele.
Ele adorou isso, se sentiu importante, útil, justo num momento de fragilidade que ele estava vivendo, em que ele se sentia derrotado… Foi uma faca de dois gumes! Um gatilho para a doença…
João começou a apresentar um comportamento estranho! Ele falava menos comigo ao longo dos dias, e quando falava dizia que estava muito ocupado e que a coisa “estava ficando grande com relação a PEC 37”, parecia empolgado demais com o grupo de anônimos e com tudo que eles falavam. Ele brigava comigo quando eu “curtia” as coisas dele no face, dizia que eu deveria ficar fora disso pra não me prejudicar…
Certo dia ele disse que precisava me contar várias coisas, mas que tinha que ser pessoalmente, pois não era seguro pelo face! Logo comecei a imaginar que ele estava envolvido em algum tipo de greve nacional da PF que estaria prestes a explodir! Eu insistia que ele me falasse o que estava acontecendo, mas ele falava que só pessoalmente e me enrolava. Isso durou uma semana!
Na madrugada de um domingo pra uma segunda eu acordei com insônia, coisa que João conhecia bem que eu tinha! Olhei meu celular e além de ligação dele tinha whats app, pedindo que quando eu acordasse, falasse com ele! Como costumávamos nos falar de madrugada eu não estranhei, mas me preocupei pela forma como ele escrevia: ansioso!
Na mesma hora respondi ao whats e ele me ligou, na ligação ele já parecia muito preocupado e ansioso, e pediu que eu fosse até a casa dele, que não podia falar nem por telefone, pois podia estar grampeado! Como eu sou policial e sei que isso acontece, me preocupei totalmente e na mesma hora me vesti e fui até o apartamento dele, super preocupada com o que esse menino podia estar envolvido! Fui bater lá as 3 da manhã!
Eu o encontrei num estado anormal de ansiedade! Ele falava muito, disse que não dormia há dois dias, mas que tinha muita coisa pra resolver, que os anônimos contavam com ele! Eu me assustei! Insisti pra que ele dormisse e descansasse, mas ele não conseguia relaxar nem comer direito!
Até que, de repente, veio o surto. Ele começou a achar que estávamos sendo perseguidos, que havia câmeras dentro do apartamento dele, que os controles remotos eram gravadores e que haveria uma guerra! Eu assustadíssima ouvia aquilo…E comecei a chorar, sem saber como proceder, pois ele parecia ter enlouquecido!
Eu olhava nos olhos dele, pegava no rosto dele e dizia chorando: João, volta, volta…. Mas ele continuava com os delírios e alucinações e as vezes ficava agressivo!
Pelo whats app eu já fui relatando o que acontecia pra minha prima Mari e pra minha amiga Sônia, e foi Sônia, que é médica, quem me deu a luz: João estava tendo um surto psicótico!
Eu simplesmente não acreditava no que estava acontecendo! Só conseguia chorar, enquanto ele delirava e dizia que eu só sairia da casa dele com seguranças, que ele precisava proteger a mim e a família dele! Foi quando tive a ideia de pedir que ele chamasse um dos irmãos dele que morava aqui em Porto Velho, e ele me obedeceu e ligou pro irmão. Logo depois Cássio apareceu…Quando ele entrou eu chorava muito e ele não entendeu nada, João não deixava que nos falássemos e repetia coisas sem nexo. Logo perguntei baixinho se na família deles havia caso de doença mental e se João já tinha apresentado sintomas de doença mental antes, e Cássio assustado fez que não com a cabeça! Ele pegou meu número de celular a passamos a nos falar por whats app, e eu contei tudo pra ele do que estava acontecendo e de meu envolvimento com João! Cássio logo tratou de chamar o outro irmão, Cláudio.
Cláudio assim que chegou no apartamento de João passou a revistar todos os cômodos da casa, certificando-se que João não ingeria drogas, coisa que eu sabia que ele não fazia, mas era bom mesmo ter certeza! Sentamos os três e eu estava muito abalada, chorava muito! Os dois irmãos que eu acabava de conhecer disseram que eu podia ir pra casa se quisesse, eles dariam um jeito na situação, mas estavam muito perdidos e eu disse que ficaria, que não o abandonaria naquele momento e deveríamos nos unir pra ajudar João, pois ele precisaria muito de ajuda! Assim tudo começou… o tratamento!
Pensamos várias estratégias pra levar João ao hospital, ou pra que uma psiquiatra fosse ao local medicá-lo, mas no fim das contas, ele foi por “vontade própria” no fim do dia ao hospital e lá ele teve o pior surto: gritava coisas relacionadas às alucinações e ficou agressivo! Os meninos me disseram que ele chamava muito meu nome, perguntava onde eu estava e dizia que deveriam me proteger…
O diagnóstico preliminar era esquizofrenia. Eu chorava muito enquanto a médica explicava sobre a doença e pedia informações sobre a personalidade de João. Eu era a pessoa que mais tinha contato com ele, mais que os irmãos e a família de quem ele sempre se isolava. Tomei a frente do tratamento diretamente com a psiquiatra e o contato dela era sempre comigo. Em certo momento ela se virou pra mim e disse: “você já chorou muito por esse rapaz né?” E eu respondi que sim, em lágrimas, e ela continuou: “pelas coisas que ele lhe dizia, certo?” E eu: “sim”… e a doutora completou: “Minha filha, você conseguiu muito dele… Talvez ele não seja capaz de amar, ou de demonstrar sentimentos, mas ele fazia isso do jeito dele quando por exemplo pedia que você fosse lá na casa dele, era o jeito dele demonstrar carinho. Porém, se prepare pra fechar isso no seu coração, o caso dele é grave e o melhor pra ele é voltar pro Rio de Janeiro e fazer o tratamento lá, aqui em Porto Velho não há estrutura pra ele. Ajude agora como puder, você vai ser importante nesse tratamento, mas se prepare pra futuramente fechar esse sentimento.”
Passei o resto dos dias quase que integralmente no hospital. Não apareci no trabalho por uma semana, dormia no hospital e pouco ia em casa, parei tudo pra estar acompanhando e ajudando de perto! Foi um grande choque pra mim e pra família! Mas pude conhecê-los. A psiquiatra disse que se não fosse a crise, ele jamais teria me apresentado a família, pela personalidade isolada que ele tem! Nos revezávamos nos cuidados e João exigia muito de todos nós. Ele ficou estranho após o surto, achando-se sempre perseguido, ansioso, com muita insônia, na mente dele ainda passava os delírios e as vezes ele falava como se ainda estivesse no surto, as vezes até agressivo e muito frio! Foi muito difícil…
Até que, com o uso da medicação, ele foi melhorando consideravelmente. As alucinações foram melhorando e ele foi voltando, mesmo assim com comportamento ainda diferente. Depois disso, dias depois João teve alta e foi pra casa de um dos irmãos, ficou lá com a mãe e os outros irmãos que vieram do Rio para ajudar e para ver de perto a situação. Conversei muito com todos eles e pude perceber que João sempre teve uma predisposição para a esquizofrenia, porém, como disse o irmão mais velho e o que mais tinha a percepção de que João era diferente: “Amanda, éramos pobres, eu percebia que João era uma criança que precisava de terapia, pois pra ele o mundo sempre estava contra ele, mas como, naquela época não havia condições de acesso a tratamento psicológico? Achávamos que com o amadurecimento isso ia passar, mas não passou, só piorou o jeito difícil dele, que acabou afastando até nos mesmos da convivência, julgando-o alguém com uma personalidade complicada.”
Hoje João está no Rio de Janeiro, viajou há semanas atrás, e vou transcrever aqui uma dedicatória do livro “Entendendo a Esquizofrenia” que comprei sobre a doença dele, pra que eu não precise me estender mais:
“Para a família de João,
Acredito que em todo momento de crise podemos aprender… Afinal, viver é um eterno aprendizado, e por isso devemos manter nossas mentes abertas ao conhecimento, seja ele interior (autoconhecimento), espiritual ou por meio das informações que nos rodeiam. Assim tiramos proveito mesmo dos momentos mais difíceis, adquirindo formas e estratégias de passarmos melhor por eles enquanto durarem, e ainda nos transformamos em pessoas com mais experiência e maturidade, pessoas mais fortes e preparadas.
Sim…Tudo acaba girando em torno da informação, preparação e aprendizado!
Esse livro muito me ensinou! Trouxe muitas respostas as minhas angústias e consegui compreender melhor inúmeros comportamentos de João!
Foi como se uma luz clareasse diversas dúvidas e incertezas que eu tinha e não sabia o que pensar ou como lidar com os fatos!
Comprei esse livro nos primeiros dias após o surto de João! Logo que a médica mencionou o termo “esquizofrenia” me despertou a curiosidade em saber todos os detalhes sobre essa doença e eu fui atrás do conhecimento para que, dessa forma, eu pudesse ajudar melhor João e sua família!
Acabei tendo que me afastar do tratamento dele, mas continuei lendo o livro, o qual considero tão rico, tão consolador e estimulante para as famílias de pessoas que manifestam a esquizofrenia.
Realmente a sabedoria abre portas e, mesmo saindo da convivência com João muito desgastada e desanimada, ao ler esse livro eu conseguia ter esperança…
Então percebi que não é comigo que o livro deve estar, ou permanecer…Deve na verdade ser lido, relido e explorado pelos familiares…E quem sabe um dia, pelo próprio João!
Por essa conclusão, eu o passo a vocês! Façam bom uso!
Depositei nele muitas noites de reflexão, esperança e boas energias para que faça bem a vocês!
Portanto, mesmo quando o cansaço e desânimo ousarem lhes abater, leiam páginas desse livro… Tenho certeza que os ajudará e estimulará como fez comigo nos piores momentos que enfrentei durante o tempo em que participei do tratamento!
Abraços,
Amanda”
A psiquiatra acabou se tornando uma amiga pra mim. Eu desenvolvi um carinho enorme por ela, pois nos demos bem imediatamente. Também assim foi com a família de João, a mãe e os irmãos, nos unimos muito e eu tive o prazer da companhia maravilhosa deles, o que trouxe leveza até mesmo nos piores momentos! A despedida foi dolorosa, mas necessária.
Após eu ter conhecido a família de João, nesse momento de crise, todos torceram muito pra que eu e ele nos entendêssemos e formássemos um verdadeiro casal. Sei que nutriram por mim um carinho e uma consideração que o próprio João jamais tinha demonstrado, e isso me emocionou e reforçou minha vontade em ajudar, porém já não visualizava um futuro romance entre nós, pensava o quanto ele era difícil, e agora ficaria pior. Eu não sabia quem era João e o que era a doença! As vezes ele me elogiava, e as vezes falava mal de mim pra mãe e irmãos, que ficavam revoltados, não conseguiam entender bem essa reação dele. Eu ainda lidava com o fato de que, por mais que eu soubesse que não mais teríamos nada, que essa possibilidade estava fechada até de minha parte, João interpretava minhas atitudes de ajuda como se eu estivesse procurando conquistá-lo! Em uma consulta com a psiquiatra, quando ela perguntou a João sobre mim, ele afirmou: “a gente não escolhe quem amar doutora, por mais maravilhosa que a pessoa seja pra nós, Amanda é apenas uma amiga”. Segundo a médica, nesse momento, todos da família baixaram a cabeça, tristes. Logo depois um dos irmãos me ligou contanto esse fato e me aconselhando a seguir em frente de vez. Doeu, mas eu já tinha tomado essa decisão antes disso!
Após João ter ido embora, a psiquiatra entrou em contato comigo pedindo que fosse até o consultório dela. Lá ela me recebeu com um abraço e disse que não se tratava de mais uma consulta em favor de João, e sim de uma conversa entre amigas, e ela revelou sua preocupação comigo. Conversamos muito e eu deixei transparecer toda a minha frustração por ter ajudado João, ter dado o meu melhor, e no fim ainda ter que ter lidado com a indiferença dele. Ela me acalmou, me consolou e disse que nada havia sido em vão. Se eu não estivesse presente no surto ele poderia ter chegado ao suicídio ou ter sido jogado de qualquer jeito em algum hospital psiquiátrico. Além disso a doutora acrescentou que eu somei experiência de vida, que ganhei amigos e a admiração da família de João e que ela própria havia ganhado nisso tudo ao me conhecer e ter minha amizade. Concluímos juntas que o melhor para a cabeça de João e para a minha foi nosso afastamento. Hoje já não temos mais nenhum contato, nem pelas redes sociais ou telefone.
Apesar do jeito difícil de João e da doença, eu afirmo que não cresci com ninguém o que cresci com ele em um ano e meio… O irmão mais velho, que me contou que a mãe tinha esperança que ele melhorasse com o tempo, com a maturidade, disse ainda que a última esperança que eles tinham era o amor, mas que tinham perdido as esperanças após a minha passagem na vida dele. Mas eu não concordei.
Dias depois conversei com o irmão mais velho sobre o livro que vou enviar ao Rio e afirmei que ainda há tempo pro João e, agora que ele vai começar todo um tratamento, também com terapia, é possível ser feliz! Não fui eu, mas pode haver outra pessoa que vai despertar nele a atitude de se abrir a uma vida mais sociável, com mais amigos e um amor, e constituir uma família! O irmão mais novo sempre repete algo que eu admiro ao ouvir: “Podemos nos cansar, mas desistir dele…jamais!”
Boa tarde, amigos!
Atualmente, tenho lido muito acerca da relação entre paternidade tardia e esquizofrenia.
Como namoro um homem de 50 anos e pretendemos nos casar e ter filhos, gostaria que vcs me dissessem, se puderem, se realmente isso procede? algum de vcs realmente tem um pai muito mais velho?
Desculpa se ofendi alguém, mas é só algo que tem me preocupado um pouco!
Obrigada, desde já!
Sei que já faz muitíssimos anos que você escreveu isto, mas mesmo assim espero ajudar.
Nasci quando meu pai já tinha mais de 50 e minha mãe era cinco anos mais nova. Sou perfeitamente sadia e sobressai mais na escola, Uni etc que os outros porém perdi ambos após vinte e poucos anos de nascida. Sofri muito e ainda sofro após poucos anos após as perdas. Pode haver distúrbios, mas nem sempre há. Abraços pra vocês e fiquem com Deus
GOSTEI MUITO DA MATÉRIA, VAI ME AJUDAR NA MONOGRAFIA. VOU FALAR SOBRE A ESQUIZOFRENIA.
Nosso cérebro é apenas um ponto de intersecção entre dois planos, o físico e o espiritual. Todo e qualquer transtorno psiquiátrico nada mais é que a presença de mentes paralelas à nossa, que vão tomando conta de nossa existência, com um único propósito, por fim a tudo que somos. Mas antes de ceifar nossa vida, impõe todo tipo de sofrimento moral e físico, pois tais mentes sediam todo o sofrimento que assola o ser humano. As alterações químicas inerente a tais quadros nada mais são que o efeito de uma causa espiritual, e não a causa em si.
Por mais de vinte anos de minha vida, fiz uso de Anafranil-50mg diárias, e Rivotril-2mg, devido a um severíssimo quadro psiquiátrico, caracterizado por depressão profunda, fobia social extrema, alterações cognitivas, compulsões suicidas, alucinações, apatia, inibição psicomotora (efeito zumbi), entre tantos outros. No início do tratamento, me foram receitados Haldol e Lítio (antipsicóticos). Os efeitos de tais medicações são terríveis, e entendi que estava sendo feito de cobaia. Parei de queixar os sintomas delirantes (vozes e compulsões suicidas), ficando condicionado às medicações inicialmente citadas, Anafranil e Rivotril.
Em meados de 2010, meu corpo físico começou a morrer, quadros de arritmia cardíaca, pois toda e qualquer medicação psicoativa tem efeito negativo sobre o tônus muscular, sendo o coração quase 100% músculo, ele é fortemente comprometido, além do diafragma. Logo, é inevitável a morte por parada cardiorrespiratória.
Me rendi, então, a única verdade nesse mundo de sofismas, a Palavra de Deus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, sem adaptações convenientes à natureza humana. Comecei a buscar minha libertação espiritual, coisa que eu não entendia na época, mas é muito fácil Deus trabalhar em nós quando se está morrendo, não questionamos.
Hoje, sou uma pessoa liberta em Cristo Jesus. Minha vida está sendo refeita pouco a pouco, e em breve estarei casado com uma psicóloga extremamente competente. Tenho a plenitude de Deus em mim, e a manifestação de Seus Frutos: paz, amor, alegria, domínio próprio, benignidade, longanimidade (Gálatas 5). Tenho vida, e o mais importante de tudo, certeza do sentido de minha existência e da salvação de minha alma.
Deus? Preciso de Deus para curar-me? Os maiores empreendedores do mundo são ateus. O que está errado, então?
Existe melhor forma de glorificar as mentes que atormentam do que ser ateu? Existe uma relação entre tais mentes (demônios) e o homem. Quem o glorifica, ele fortalece e abre os caminhos (relação de mutualismo, pelo menos por um tempo… Mas para a maioria, a relação é de parasitismo. Um parasita drena as energias do hospedeiro até sua morte, para depois passar para outro hospedeiro. Mas no final, só uma coisa importa, a alma humana.
Detalhe, só existe um Deus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O resto é pura concorrência pirata.
edificante, confortante.
maravilha. que Deus abençoe vc. estou buscando conhecimento sobre o assunto com a alma angustiada e foi confortante.obrigada
atravéz do seu testemunho creio que Deus vai libertar meu esposo que também tem esquizofrenia que Deus continue te abençoando grandemente!👏👏👏
Achei interessante, mas para min que sou esquizofrênico, não aparece ninguém que goste de min, fora a minha mãe, sei que como o psicólogo disse par min que se eu não me der um pouco para o mundo , tentar, mesmo que tenha dificuldades em me expor perante as pessoas pelo fato de ter medo do que elas achem de min, pensem de min vai ficando cada vez mais difícil me envolver socialmente. Queria que alguém gostasse de min, mas isso é dificíl e até mesmo na minha situação não da para entender as ou descobrir que elas realmente gostam, pois realmente acho que não tenho nada de bom ou que elas gostem. É isso.
Adriano, Jesus ama você!!!
Oie boa tarde Adriano Vinicius, me chamo Luana e tenho esquizofrenia desde q nasci, porém só foi descoberta aos 14 anos, atualmente tenho 20 e pra mim também não foi fácil . Pra vc ter uma noção, quando contava q tinha essa doença as pessoas que tinham interesse em se relacionar comigo simplesmente não falavam mais comigo pelo simples fato de ter uma pequena falha no neurotransmissor. Concordo que ninguém tem obrigação e esse tipo de atitude só nos mostra como as pessoas te tratariam futuramente. No, meu primeiro relacionamento eu n me importava muito em dar atenção ao meu ex namorado de manhã, mas pra mim era super normal, e por outro lado ele era insensível comigo, mesmo sabendo que eu tomava remédio controlado e ficava dopada durante a noite por conta do antipsicótico ele me cobrava atenção e mexia com a minha cabeça me fazendo se sentir culpada por não poder acordar por conta do remédio.(Insensível, desumano, irresponsável e moleque) No dia em que terminamos ele contou pra minha amiga q eu fui fria, só porque eu n chorei . Deve estar se perguntando : -“Porque tanta informação desnecessária?” Agora vou falar do que Deus fez em minha vida.
Depois de um bom tempo sozinha e me tratando conheci um homem chamado Murilo que quando eu contei pra ele sobre a doença ele se preocupou em saber o era e sempre conversava comigo pra se tratar certinho, ele fala pra todo mundo q é super normal namorar alguém assim e que não se arrepende de ter me conhecido mesmo com essa doença e além disso me trata como um princesa . Em dezembro de 2021 fizemos 2 anos de namoro, e eu erro muito em questão de comportamento e até mesmo no que eu falo n só com ele as com minha família . Faço uso do tratamento com medicações, sempre me policio e tento ser uma pessoa melhor , temos q sempre estarmos dispostos a ceder também , sei que não é fácil não é só falar e aplicar como uma receita de bolo, leva tempo mas vale muito a pena, não desista de ser feliz por uma vez ter dado errado sabe,(sei bem o que sente) mas todos merecem ser feliz .Mas invista em vc e no seu tratamento primeiro, depois procure estar aberto para ouvir sua futura parceira ou parceiro, e lembre -se que quem realmente nos ama não desiste da gente. Um abraço meu amigo, tudo de bom. Sucesso!
Fico imensamente agradecida por ler tudo isso. Tenho um João em minha vida, ele faz questão de dizer todo dia que me ama. A insonia me deixa com medo, nunca o vi em crise e nem quero ver. Estou tomando a frente do tratamento, as vezes me incomodo c alguns muitos comportamentos irresponsaveis, fico confusa….Em todos os meus passos me questiono sobre e, ao mesmo tempo, penso: se o que sinto não é amor, desconheço o que seja!
Namoro um garoto esquizofrênico e digo com toda certeza do mundo, que isso não atrapalha em nada o tamanho do amor que sinto por ele, na verdade é justamente isso que me dá força pra lidar com as adversidades que essa doença pode causar. E espero que um dia você encontre sua metade também! É possível.
Namoro um esquizoafetivo e ainda tentando entender como lidar com a situação .
Tomara que ” João” melhore.
Se o cara não tem uma vida sociavel, é devido ao problema neurologico que ele tem, a esquizofrenia. Esquizofrenia não é “eu não quero” ou “eu não to com vontade”. È uma doença que incapacita muitos que tem ela. Eu discordo desse ponto, João tem a vida que o cerebro dele é capaz de ter, somos movido pelos desejos, pelos pensamento, pelo cerebro, e quando isso está em cacos, funcionando mal, mal conectado, ou por genes defeituosos ou por má formação, varias coisas durante a gravidez ou no parto, podem afeta o desenvolvimento normal do cerebro, e isso cria um ambiente doentil, “a esquizofreni”, que não é preguiça, não é marra, nao é “eu não quero”, significado “o cerebro não funciona como o de uma pessoa normal, e jamais vai funciona, podendo no maximo, melhorar a um ponto que a pessoa fique estabilizada, e dependendo da gravidade, ela pode ou nao ter um emprego, isso é mais profundo, cada caso é um caso, mas na esquizofrenia todos sabem que é um transtorno do funcionamento do cerebro, ou seja, a pessoa nao tem um cerebro normal, pq se fosse, a pessoa não ouviria vozes, não ficaria apatica, não teria problemas de aprendizagem, não seria mais timida, essa personalidade varia de caso a caso, mas a maioria dos esquizofrenicos tem uma péssima capacidade de relação interpessoal, seja no trabalho ou na escola, ou com a familia, ou amigos, pq o cerebro está adoencido. Eu concordo que alguns esquizofrenicos, tem muita capacidade de trabalho e funcional, mas se a pessoa tem esquizofrenia, e não tem relação com ninguem, ou poucos amigos, não trabalha, isso já não é uma “preguiça” ou “eu nao quero ter uma relação social com ninguem, nem com namorada”, significa que “a pessoa com esquizofrenia está debilitada pelo mal desenvolvimento do cerebro, e isso é ou genético ou um insulto do ambiente durante as fazes de desenvolvimento do cerebro. Acho que falta esse tipo de compreensão por parte dos “amigos” ou namorados e namoradas, da familia. Esquizofrenia não é curada com estimulo, vc nao vai cura esquizofrenia incentivando a pessoa a sair ou a estudar ou a trabalhar, pq ela tem um problema quase insoluvel, o cerebro do esquizofrenico nao funciona como o de uma pessoa normal, e isso dificulta a pessoa com esquizofrenia a ter uma vida normal. Nao se trata de “querer” se trata de “o cerebro não é como o de uma pessoa normal, é fato”. Como cobrar uma vida normal de uma pessoa com cerebro adoecido?
Boa noite amigo, tenho essa doença desde q nasci , confesso q tive problemas sociais. Mas até mesmo com essa doença é possível ter um relacionamento e uma vida financeira normal. Confesso q fico meia frustrada ao ler seu comentário dizendo a seguinte frase de seu texto:
“o cérebro não funciona como o de uma pessoa normal, e jamais vai funciona”
Não é legal dizer isso de uma condição de alguém até porque a esquizofrenia não tem cura AINDA , por favor não mate esperanças de pessoas q precisam de ajuda, provavelmente não deve ter ninguém de sua família passando por isso . A doença é causada por uma pequena falha no neurotransmissor mas acho q n justifica vc dizer q n são normais , nós lutamos e lidamos com problemas assim e acredito que um dia todos vencerão sim e que não sejamos mais referidos como falhas e anormais .
Olá,
Achei bem relevante a questão levantada. Não acho que os esquizofrenicos sejam incapazes de amar. Aliás, a gente percebe muito bem que gosta de verdade da gente.
O matemático Nash teve duas mulheres e uns três relacionamentos com homens, aos quais ele chamava de amizades “especiais”.
Talvez seja um pouco diferente do que as pessoas imaginem para si, mas qual amor é perfeitamente correspondido?
E, claro, cada caso é um caso. Afinal, cada cérebro e sua relação com o meio são únicos!!
Um abraço em todos,
Mantenham sempre a fé e a esperança. No mais, à luta!!
Olha pelo pouco que eu entendo do problema esquizofrenia creio que trata-se de uma doença que compromete a capacidade intelectual e o paciente tem audição de vozes constantes que pertubam seu psiquismo invadindo o seu interior, como se estivesse sendo incorporado por entidades como num transe espiritual aqueles presenciados em centros espíritas onde no caso o ser invadido e considerado medium, e ate poderia dizer que muitos esquizofrenicos seriam mediuns em desiquilibrio onde espíritos desiquilibrados o influenciariam tanto a ponto do seu cérebro ficar em pertubação constante, ou até causar uma alienação ou outros sintomas comuns em pacientes de ala psiquiatricas com diagnóstico de esquizofrenia, segundo umas pesquisas na aréa espirita, pude constatar que muitos esquizofrênicos são muito inteligentes embora com a mentalidade embotada e fragmentada causada pelas alucinações e audições e assim comprometendo o raciocínio lógico e o pensar coerente, também segundo pesquisas sobre vidas pregressas ou sobre reencarnação pude descobrir que não sei se todos os casos mais que alguns poderiam ter sido os esquizofrenicos pessoas que em outras vidas ou epócas que se vai ao longe em outras eras passadas foram pessoas que tinham uma inteligencia bem alta seriam inteligentíssimos porem desenvolveram para servir mau uso dessa inteligencia e portanto na lei de causa e efeito aquilo que abusarmos em uma existência poderemos comprometer em outras vidas, então poderia aquele individuo muito inteligente ter usado sua inteligencia erradamente e talvez prejudicando outras pessoas pelo mau uso dessa inteligência ou até para explorar pessoas ou levar vantagens para enriquecer ou diversas outras coisas, daí pode acontecer de renascer com o comprometimento nesta area cerebral surgindo a esquizofrenia, mais segundo o que pesquisei nem todos casos podem ser isso ai, varia muito.
EU TENHO 45 ANOS TIVE O PRIMEIRO SURTO PSICÓTICO AOS 30 ANOS,NÃO CONCORDO MUITO COM QUE O ESQUIZOFRÊNICO NÃO POSSA AMAR, POIS SOU CASADO A 20 ANOS E TENHO UM FILHO DE14 ANOS, É CLARO QUE A VIDA FICA RESTRITA EM MUITAS COISAS MAS DA PARA SOBREVIVER. TIVE O SURTO QUANDO NÓS TINHAMOS 5ANOS DE CASADOS E NEM POR ISSO NOS SEPARAMOS.
UM ABRAÇO A TODOS, E FIQUEM COM DEUS!!! obs: SOU EVANGÉLICO!!!
Gostaria de compartilhar e parabenizar a AMANDA, sou de Porto Velho – RO. Tenho 51 anos, casado e pai de três filhos. Seu exemplo de amor ao JOÃO é muito lindo, notadamente pela compaixão que poucas pessoas tem. Como amar a DEUS sobre todas as coisas se não amarmos ao próximo Amar a Deus no próximo, através do nosso irmão. Temos que nos assemelharmos à Ele, e para isso nos temos que;
– Amar a todos
– A todos perdoar.
– A todos servir
– E a ninguém excluir
Você Amanda vai ser muito feliz tenho certeza. Tenho transtorno bipolar e tenho uma esposa maravilhosa ao meu lado. Mas minha família sofre, tenho um bom psiquiatra, mas depois de resistir durante nove anos em fazer um tratamento, estou seguindo a medicação e procurando evoluir no lado espiritual na prática religiosa. Hoje estou em um órgão da justiça, onde desenvolvo minha atividade profissional. Mas fui professor de faculdade durante dez anos, mas tive que parar como consequência da doença. Gostaria de se tiver a graça de Deus, além de confiança de ter a oportunidade de me consultar com a Psiquiatra que atendeu JOÂO, pois sou de Porto Velho – RO, e não temos tantos recursos por aqui. Amanda se por acaso ler este depoimento poderia entrar em contato comigo para me fornecer o contato da Psiquiatra. Meu e-mail é (sidneyrt@gmail.com). Tenho feito quando estou bem emocionalmente relatos de meu dia a dia como portador de transtorno mental. Por isso seu depoimento Amanda foi importante para mim, além de outros relatos abaixo. Consigo manter meu equilíbrio emocional e psíquico, mas tive que abrir mão de várias atividade que exercia em Porto Velho. Parabéns ao Dr. Leonardo Figueiredo Palmeira pelo site e contribuição a este mal que fere a nossa alma e identidade, seu trabalho Dr. Leonardo merece louvor pois é de utilidade pública. Conheço pessoas com vários tipos de transtorno mental que não aceitam assumir a doença, um dia gostaria de participar de pesquisa em Porto Velho ou no Brasil, quem sabe ajudar várias pessoas. Sei que o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo desenvolve um estudo para tratar a Depressão via teleconferência, mas só para quem é do estado de São Paulo. Seria bom se fosse para o Brasil, pois em Porto Velho temos muitas pessoas com transtornos psíquicos. Seria interessante Dr. Leonardo trocar e-mail com o senhor, meu e-mail (sidneyrt@gmail.com). Fiquem Com Deus! Dr. Leonardo e Amanda, além dos demais leitores.
Olá Carlos! Aqui é “Amanda”, escritora do texto! De forma alguma eu disse que os esquizofrênicos não são capazes de amar! Me referi ao caso específico de “João”, e como sabemos, a esquizofrenia se manifesta também de acordo com a personalidade do paciente, e “João” já tinha uma personalidade difícil na questão sentimental, agravada pela existência da doença! Ainda assim, deixei claro no fim de meu depoimento, que acredito sim na capacidade dele de amar, ainda que não tenha sido comigo!
Sidney, fiquei muito feliz pelo retorno com seu comentário! Acho que, acima de tudo, ajuda outras pessoas com nossas experiências, nos faz melhores, nos recompensa, nos eleva como seres humanos… Ajuda nossa alma e engrandece nosso coração! Obrigada! Bom, na realidade, mudamos nomes e cidades para que meu depoimento fosse publicado preservando minha identidade e privacidade! Mas mandarei sim email pra você! Continue com sua mente aberta quanto ao tratamento, que é tão importante para qualquer portador de qualquer doença que seja: Informação e tratamento podem salvar uma vida! Beijos grandes!
Amanda,
Depois de tantos anos eu vim parar aqui e li seu depoimento, e por incrível que pareça, sua história se parece exatamente como a minha.. conheci uma pessoa há 1 ano aproximadamente, nós relacionamos como amigos coloridos e foi assim como vc.. com o tempo descobri que o pai dele era esquizofrênico e sei que há um percentual grande que ele também possa ser.. percebi que ele tem dificuldade de demonstrar sentimentos, e é mto apático aos sentimentos alheios.. em alguns momentos cheguei a falar do meu sentimento por ele, ele me trata friamente e fala para eu seguir, mas voltamos a nós contatar, sermos amigos.. ele m trata diferente, acho que sou a única amiga dele de vdd.. quero poder ajudar ele a procurar ajuda para investigar se caso tenha a doença para que possa começar o quanto antes o tratamento.. queria sua ajuda.. eu me senti como vc.. aquela sensação de frustração de não conseguir ficar com a pessoa que me faz bem e sei que faço a ele também.. mas vejo que existe grande possibilidade desse agravante, então eu entendo que se entrei na vida dele não foi por acaso. Me ajuda a ajudar ele.. meu email é amanda.masterfoods@gmail.com..
Te agradeço imensamente e torço para que vc tenha encontrado alguém que mereça seu amor .. e que João esteja bem também.
– Lucas: Obrigada! “João” continua em tratamento e eu também torço pela melhora dele, apesar de estar afastada! Fico grata pela sua torcida!
-Sempre Dia: Bom, conforme disse ao leitor Carlos, de forma alguma disse que os esquizofrênicos em geral não são capazes de amar! Em minhas palavras no texto eu emiti um pensamento meu e da dra. psiquiatra que estava auxiliando “João”, e nosso pensamento se referia ao caso dele em específico, nada generalizado! João tinha sérios problemas de relacionamento, que refletia a personalidade natural dele e que foram afetados ainda mais pela esquizofrenia! Independente da doença, acredito e percebo que cada um tem uma personalidade, que o distingue dos outros em muitos sentidos, fora dos sintomas que os esquizofrenicos apresentam em geral, que os tornam portadores da doença! Em minhas leituras e pesquisas já me deparei com casos em que o esquizofrenico passou toda a vida só, sem conseguir relacionar-se amorosamente, como também já me deparei e fiquei feliz com histórias de portadores de esquizofrenia que se casaram e mantiveram família – casos esses inclusive relatados em trechos do livro do Dr. Leonardo Palmeira .
Quem sabe um dia “Joao” cai em si, e te procura, a doença e o tratamento deixam a pessoa com a energia distruida, pelo menos, em alguns casos.
Bom dia leitores sempre entro até mesmo para ver depoimentos a respeito da esquisofrenia me interessa porque convivo com alguém que amo mais suspeito que ele seja um em virtude de ele ter um irmão esquisofrenico e já existem histórias na familia pretendo me casar com ele mais fico no dilema como vai ser a minha convivencia a dois.Quando conheci ele me relatou fatos ocorridos na vida dele porém sempre relacionados a depressão que eu mesma já tive tbm quem na vida nunca teve depressão uns se sobressaem mais outros não normal nos dias de hoje. porém ele tem um comportamento estranho hora estar de bom humor horas não diz que deixou de beber quando penso que não eu ligo e pergunto a ele estais bebendo o mesmo diz que sim ” Ele não mente ” isso nele me admira mesmo que a verdade machuque sempre a verdade ele e muito claro não toma medicamentos para nada porem e explosivo nunca me bateu lógico mais já andou batendo em ex-compaheiras a exemplo da ex-mulher tem quatro filhos e trabalha mais para ele mesmo não muito vaidoso homem simples as vezes vou dormir e ele fica na tv tem insonias devido até as vezes dormir durante o dia que acho estranho mais como ele trabalha para ele tudo bem, uma certa noite eu já dormindo ele me acordou e colocou a minha mão no peito dele e o coração dele palpitava muito com batidas fortes e ele já tinha se vestido e ai me sentei com ele no sofá achando que agente ia para o hospital porque ele estava colocando o tênis mais achei ele estranho e quando eu falava com ele ele dizia não pertube a minha mente vai passar e passou mesmo fomos dormir e no dia seguinte eu perguntei a ele vc lembra do que aconteceu ele disse me lembro de tudo e eu perguntei porque vc vestiu a roupa e ate mesmo achei que agente ia a algum hospital na madrugada ele respondeu quando me dar isso eu quero sempre sair uma vez eu peguei a moto e sai. Duvidas Duvidas e Duvidas sobre o caso mais passando isso ele é uma pessoa que tem amigos, negocia porque trabalha com vendas e trocas tem aborrecimentos comerciais que é normal, é carinhoso quando os filhos vem visita*-lo porque ele mora sozinho sempre dar presentes quando pode a todos precisar dele ele sempre estar disponivel até mesmo com o irmão que é doente. Meu conceito com relação a ele é que ele é um homem bom porém de temperamento bipolarizado. me ajudem vivo lendo sempre esses depoimentos aqui.
Oi Amanda,
Resolvi que quero namorar…
Mas depois de ler umas coisas, acho que comecei a entender o que vcs sentem qnd se relacionam conosco.
queria falar contigo!
se puder,
me envia um e-mail
sempre_dia@yahoo.com.br
um abraço
Olá! Nossaaaa! Que incrível tudo isso! Confesso que me senti emocionada ao ler o texto, pois me lembra muito a linda história de amor que vivenciei com o meu ex-namorado, que sofre de esquizofrenia, autismo e bipolaridade. Sofri muito com o término do nosso namoro, que chegou ao fim pq ele teve um surto, uma crise desencadeada ao achar que eu não gostava dele, que ele estava sendo traído, que ele era um fracassado e várias outras situações, já que ele imaginava coisas que não existiam, tinha alucinações, etc. Mas, na realidade era tudo o contrário, pois eu dei o meu melhor no relacionamento que tivemos e o amava (e sei que ainda o amo) profundamente. É muito doloroso para uma pessoa comum namorar alguém que sofre com esse tipo de doença. É mais doloroso ainda quando você é obrigado a seguir a sua vida para não sofrer tanto por causa das circunstâncias. Passei por momentos de muito sofrimento após o término do relacionamento, mas foi algo que serviu para aprendizado, amadurecimento, crescimento. Mas, tenho certeza de que com ele eu vivi os momentos de maior intensidade e felicidade na minha vida, apesar de todos os desafios que enfrentamos. E, ao lado dele, foi a época em que mais cresci, nunca vi um homem mais verdadeiro que ele. A nossa história de amor foi linda enquanto durou e todos admiravam isso. Agora só me resta seguir em frente, por mais difícil que seja não estar mais ao lado dele. Futuramente penso em escrever um livro. Apesar de tudo, a vida segue.
Abraços.
triste e vc se dedicar e quando eles decidem ir embora sem pensar duas vezes
Ahhh… se quiser conversar mais sobre a experiência que tive ou até quiser fazer amizade, é só falar comigo pelo email: estelamacielmelo@hotmail.com
Namoro um rapaz que tem essa doença, eu descobri porque ele foi me contando sobre o que ele ja passou, e me falou dos medicamentos que ele toma, e pesquisei na net sobre a doença e descobri que os sintomas e o medicamento era pra tratar a esquizofrenia. Num domingo ele me convidou a ir em sua casa e contei da pesquisa que fiz… ele não negou… mas também não afirmou… apenas disse que está se tratando com psiquiatra, psicóloga, enfim faz o tratamento certinho.
Eu disse a ele que quero estar com ele e ajudá-lo… Ele diz que me ama, e que está vivendo um mundo novo e que eu preciso ter paciência e muita compreensão, sinto que eu vou entrar no mundo nele e ele no meu, porém às vezes ele muda, ora é carinhoso, ora é racional demais, ora quer estar perto, ora quer ficar no mundo nele, e o pior que se contradiz nas falas, ora fala uma coisa, ora diz que não falou, sei que isso é da doença, mas as vezes me pego a pensar será que é mesmo da doença, ou ele faz de propósito?? Alguém pode me responder??
Eu o amo … às vezes choro por algumas atitudes, pois que queria que ele também me compreendesse, mas parece que preciso mais compreende-lo… Peço a Deus sabedoria para lhe dar com ele, e que o amor seja sempre verdadeiro e capaz de superar as dificuldades.
Obrigada à todos!!
boa tarde eu acredito que a esquizofrenia tem cura sou psicanalítico holístico e já trate de pessoa com esta dificuldade e estou tratando de mais uma pessoal a primeira já esta bem agora a segundo faz um meeis que comece a paciência e fundamental para a cura e ter muito respeito e carinho e firmeza com ele da um bom resultado
Qual tipo de tratamento vc aplica?Meu namorado tem esquisofrenia.
Amanda
Me emocionei demais ao ler sua história, pois estou vivenciando essa cena, sei o que sentias, é como me sinto ora alegre, ora frustrada, só sei que aprendi muito com o meu “amigo”, que na realidade gostaria que fosse namorado, mas não preciso entrar em detalhe, pois isso você sabe exatamente como é.
Trago a lição de paz e amor em sua totalidade, compreensão e afetividade, de compreender o outro e amar sem querer ser amado.
No mais te desejo e a cada um de nós,e guardo no coração a esperança de dias melhores e muito, mas muito amor.
Bjs
Baby
Bom ler esses depoimentos. só estranhei a autora e a psiquiatra terem se tornado “amigas”, e o profissionalismo?
è muito interessante ler depoimentos assim
Olá! Sou recem casada, meu marido tem esquizofrenia. Eu não sei qual tipo é, mas, por enqunto , ele ainda não surtou. Mas ele consegue levar uma vida normal.Trabalhando e em casa comigo e nossos filhos. Ele não tem alucinações , e só teve surto 2 vezes desde q foi diagnosticado com a doença. Ele me disse q sente quando vai ter um surt, poq dói um lado da cabeça e em seguida , vem um apagão. Nesse momento, ele não reconhece ninguém e precisa ser internado. Ainda não presenciei isso(porq segundo ele, em2007 foi a última vez q deu) mas tenho lido muito a respeito para saber quando chegar o momento, o q terei de fazer.
Oi, poderia me dizer como estão agora? Queria muito saber como é estar casado com alguem com esquizofrenia, tenho um certo medo de ser muito problematico ter uma família e filhos, por causa dos surtos e tal..estou procurando saber mais sobre
Sou casada a 11 anos, meu marido tem esquizofrenia, no começo foi difícil, porém eu com toda paciência consegui convence lo a se tratar, mas de tempo em tempo ele para com o tratamento e os surtos vem. É muito difícil, toda vez que surta ele quer ir embora, fica desconfiado de mim, nega ser pai do nosso filho de 3 anos. Ele sempre vai pra mãe dele, nesse momento ele está lá, estou aqui com meu bebê com febre chamando pelo pai, e ele nem me atende. Sofro muito, tenho que trabalhar dobrado, por q ele não trabalha, cuidar do nosso filho sozinha, e ainda estou me tratando por q choro muito, o psiquiatra dele mesmo disse que estou entrando em uma depressao. Penso em desistir desse relacionamento, mesmo o amando muito, mas sempre acho que a crise vai passar e ele vai voltar!
Estou impressionado com a similaridade dos fatos que na verdade estou vivenciando já faz um ano. Alguma possibilidade de entrarmos em contato para trocar a respeito? Tvz pudesse me ajudar muito!!!! Não acredito em coincidências e tenho certeza de que não foi por acaso que cheguei ao seu relato.
meu email: elson.bemfeito@gmail.com
BOM DIA: PASSEI UMA TRISTE DECEPÇÃO AMOROSA, LEVEI MAIS DE UM MÊS PARA DESCOBRIR QUE A MINHA DEUSA, É ESQUIZOFRÊNICA, ELA VIAJOU FICOU 3 MESES FORA E QUANDO RETORNOU , ACABOU COMIGO SEM MAIORES DETALHES, JUNTEI O QUE SOBROU E COLEI PARA VER SE DESCOBRIA ALGO, ENTÃO VI QUE AS “MANIAS ” DELA ERAM NA REALIDADE UM TIPO DE PARANÓIA ASSOCIADA A ESQUIZOFRENIA , AINDA AMO ELA E SE PUDER IREI AJUDA-LA, PORÉM ELA ME ODEIA, PELO MOTIVO DESSE ESTADO.
Olá Amanda!
Adorei seu depoimento e vivi uma situação semelhante, adoraria manter um contato com você!
Adriana
Desculpe-me não mencionei o e-mail: drica.g@uol.com.br
Oi Amanda, muito obrigada por compartilhar a sua história. Tenho vivido algo semelhante, gostaria muito de conversar mais com você. Se você puder, por favor, me mande um email. Obrigada e tudo de bom!
Amanda, sei que sabe que é uma mulher incrível por ter enfrentado essa situação ao lado fo “João” como uma guerreira, quando muitas mulheres, se quer se dariam ao trabalho de entender a doença, e fariam o mais fácil: o descartaria como mais um cara que “não rolou”. O que vc talvez não saiba é que é mais do que incrível, porque conseguiu deixá-lo ir. Há 2 meses eu conheci o príncipe (depois, em uma msg privada, se quiser, explico o apelido, criado para não nos expor muito), bom… Ele me conquistou pelo caráter, pela certa inocência, por ser direto e transparente. Começamos a namorar no terceiro encontro, porque já sabíamos que éramos o que queríamos um para o outro. Ele nunca me disse que é esquizo. Descobri há algumas semanas, pois a carga estava pesada demais e comecei a fazer terapia. Ele dizia que tinha depressão e me contou toda a história de sua vida. Sem experiência sobre o assunto, passei a procurar sobre a doença, mas quando comecei a terapia com esperança de poder ajudá-lo, minha psicóloga me orientou a deixá-lo, porque o problema era mais grave, era esquizofrenia, não tinha cura e era extremamente doloroso conviver com alguém assim. De fato, é! Sei que sabe disso. O problema é que não consigo deixá-lo. Assim como “João” ele não chegou a me apresentar à família, mas conheceu a minha. Ele disse que não se dá bem com os pais, ao que parece todos os problemas dele gira ao entorno dos pais. No início, eu dizia que não podia abandoná-lo nesse momento porque não seria justo, leal, abandoná-lo em um momento difícil. Hoje consigo não pensar mais assim, estou sendo fiel e leal a ele sendo companheira, dando meu amor… O problema é que ele não quer se tratar. Já falamos sobre isso e ele ficou muito irritado comigo. Ele não me procura mais, mas sempre que eu o procuro ele me responde, às vezes nos vemos… Mas está longe de ser o relacionamento dos sonhos que parecia ser na primeira semana. Percebo que ele se culpa por me frustrar e eu tento tranquiliza-lo a respeito disso para diminuir a pressão que ele sente. Ele não sabe que eu sei sobre a doença, nem sei se ele realmente sabe que é esquizo. e finge que é só depressão ou sabe e não teve coragem de me dizer. Não sei se ele já teve alguma crise, mas oro muito por ele pq tenho medo que ele tente algo contra ele. Ele me afastou e não tenho como saber se está bem ou não, a menos quando ele me deixa saber. Bom… É uma história intensa e longa apesar do tempo. Se vc quiser entrar em contato, por favor, me deixe seu e-mail… Podemos trocar algumas experiências. Obrigada pelo seu depoimento aqui. Foi muito importante para mim e parabéns pela pessoa que é!
Olá quanto tempo a sua história e hoje como vc se encontra
Obrigada por dividir sua história Amanda. Eu tenho certeza que o seu amor foi puro e acredite, de uma forma não convencional, o “João” te amou. Infelizmente a esquizofrênia é sim uma doença grave mesmo quando estabilizada. Pouco se sabe sobre ela mas a contento também é sabido que muitos esquizofrênicos conseguem ter uma vida mais ativa quando possuem uma família, amigos, tratamento e principalmente aceitam a si mesmos como esquizofrênicos.
Namorei um homem de 35 anos em estágio avançado da doença e percebo que cada caso é um caso. Ao contrário da família do “João”, os familiares do meu ex-namorado fazem vista grossa e sequer comentam sobre a doença como também o exploram financeiramente, auxiliando no estresse e consequentemente na piora de seu estado emocuonal. Depois de muito vai e vem, discussões e agressões verbais, o relacionamento acabou (mesmo o amando) e entrei em depressão. No caso do meu “ex-João” ele tomava o medicamento para não ouvir as vozes, porém não aceitava ter o diagnóstico de esquizofrenia. Dizia que a teimisia e o orgulho era o que verdadeiramente fazia dele ser uma pessoa difícil.
Boa noite, estou passando por td isso… Meu namorado, é muito inteligente tem um emprego maravilhoso… As vezes é carinhoso, mas as vezes é grosseiro. Não tem amigos, adora andar sem destino. Ainda se trata no AA, ingeriu bebidas alcoóolicas por 15 anos. Enfim se puderem me ajudar, serei grata. Sandra.
Sandra, ele faz algum tratamento psiquiátrico?
Olá.
Encontro aqui de forma triste, mas confortante as respostas para minhas dúvidas. Encontrei em novembro de 2014 a mulher a qual coloquei todas minhas fichas como a mulher da minha vida. Poucos meses após nosso começo de relação, algo que eu imaginava ser para toda a vida ela começou a demonstrar traços fora do comum no perfil psicológico: arrumar brigas por coisas pequenas; abaixar minha autoestima para poder se sobressair; após brigas absurdas ficar dias sem se falar. E, mesmo amando, eu ficava dias longe dela à pedido para que ela “colocasse as idéias em dia”. A levei para a Europa com 5 meses de namoro. Seu primeiro aniversário foi uma pequena lua-de-mel em Copacabana. Apesar de eu não poder bancar essas coisas, por amor eu fiz de tudo para poder agradá-la. Até que percebi estar sendo manipulado por ela. Além da esquizo possui perfil de sadismo. E, abusando do meu amor por ela e o filho dela, tínhamos poucos dias de amor e semanas de brigas. Houve casos de ter sido expulso da casa dela à gritos por ter trazido a compra errada do mercado.
Após um ano juntos ela terminou. Não suportei a carga do término e busquei em terapia respostas para minhas perguntas. Por que uma pessoa que recebeu tanto amor e sacrifício de um coração não o aceitou? Por que essa mulher tanto me humilhou mesmo estando ao seu lado?
Três semanas se passaram, que foram intermináveis, até que ela voltasse a falar comigo. Resolvemos tentar novamente. A situação inicialmente melhorou, mas chegamos poucos meses depois ao mesmo ponto.
Depois de perguntar em uma manhã via telefone pq ela não me deu bom dia, como sempre fazia, ela disse que eu estava a “cobrando injustamente” e se sentia “sufocada”. Claro que isso tudo é uma resultante de pequenas brigas que vêm ocorrendo há semanas.
Hoje, 17 de agosto deste ano, depois de um ano e meio tentando das mais variadas formas e métodos, mesmo com o sacrifício da minha honra, destruição da minha personalidade que foi dizimada para agradar ela; mesmo a amando como nunca amei outra mulher ( já tive um relacionamento de dez anos que acabaram por motivos “normais”) hoje irei na casa dela, pegarei minhas coisas e irei embora para não olhar para trás. Quero ao término desse dia tentar aprender, amadurecer, crescer para não ter que passar isso novamente.
Tenho certeza que é muito difícil para quem sofre essa desse mal viver. Mas ele não tem noção de como machuca….. ah, como machuca as pessoas à sua volta.
Nesta segunda tentativa foram algumas vezes que a mãe dela me pegou sentado na sala aos prantos enquanto minha amada dormia, e me consolava. E dizia que a história da vida dela sempre foi essa. Todos os relacionamentos dela terminaram por isso. E que de longe eu fui o que mais havia tentado.
são 14h. E ao anoitecer eu irei lá para virar esta pagina da minha vida.
É dificil. Mas quero viver. Eu estou cansado de sofrer por alguém que aparentemente não tem amor, compaixão, ou não reconheça o que eu ja fiz por ela.
Sei o que é um relacionamento normal. E muitas vezes entrei – e fui puxado – pra realidade dela. Isso quase fritou a minha cabeça.
Levarei mais algum tempo para me recompor dessa experiência que passo na vida. E peço à Ele que ela tenha um caminho de Luz na vida.
É triste. Mas hoje eu termino algo mesmo a amando demais.
Não aguento mais.
Yuri, já se passaram muitos anos. Queria saber se conseguiu superar a separação? Como vc se sente?
Yuri,
Partilho minha experiência e espero que consiga sair desse relacionamento disfuncional.
Quando namorei um esquizofrênico aconteceu algo semelhante: ele “minava” minha auto-estima. Era cruel e quase um tirano ao me cobrar atitudes em relação as decisões da MINHA vida. Me chamava de covarde, dizia que havia escolhido a faculdade errada, que era pobre por não almejar nada. Enfim, o raciocínio é coerente, porém, a realidade distorcida. Ele detonava também os irmãos como se somente ele fizesse a diferença pela família. Só ele fazia “grandes coisas”.
Bom, depois que nos separamos fiquei detonada, mas já estou um pouco melhor.
Li todos os depoimentos. Chorei em alguns, porque me identifiquei.
Namoro com um esquizofrênico desde 2012.
No inicio foram só amores e flores. Ele estava “normal” porque havia saído de um internamento há 5 meses (eu não sabia).
Ele foi um homem maravilhoso para mim e vivemos uma vida onde um cuidava do outro, onde o objetivo único era fazer o outro feliz.
Conseguiu ser um homem normal, carinhoso, inteligente, sensível, que faz qualquer mulher feliz. Infelizmente isso não durou muito, apenas alguns meses.
Percebi uma paixão desmedida, um apego grande demais por mim, muito ciúmes, mas achei que eram apenas traços de personalidade.
Mas, com o passar dos meses, sua personalidade foi ficando estranha, um narcisismo exagerado, mania de perseguição e paranoias. Descobri que era viciado em maconha. E não se medicava.
Seu problema com drogas e falta de controle emocional foram sendo tolerados e tentei mostrar-lhe que podiam ser vencidos com força de vontade e com esforço. Também tentei mostrar que muitos dos problemas que ele dizia ter eram apenas fruto de sua imaginação, de sua extrema sensibilidade e carência afetiva. E uma raiva embutida e mal trabalhada.
Havia uma violência contida e prestes e explodir, o que me causava um medo nunca sentido. Lembro-me de suas paranoias, quando ficava horas até dias tentando provar uma coisa que era apenas fruto de sua imaginação. Ou então tentando me convencer que maconha é medicinal e não faz mal, mesmo eu vendo-o ter dores horríveis de estomago, insônia, alheamento, ora compulsão alimentar ora anorexia. Ele chegou a fazer um vídeo pra si mesmo quando estava mal, para se motivar a largar o vício. Mas depois, esqueceu, não quis nem assistir…
Fiquei exausta, já não suportava mais.
Combinamos que ele voltaria para a casa dos pais. Marcamos o voo e no dia da viagem saiu madrugada adentro perdido em seus devaneios, em sua teimosia. Entrou em crise, perdeu totalmente a noção da realidade, ficou perdido por uns dias e foi parar numa cidade estranha e o serviço social me ligou. Estava totalmente delirante. Avisei a mãe e ela foi buscá-lo.
Ficamos separados uns meses. Ele frio, distante, parecia que nunca tinha me amado.
Ele imaginou conspirações inexistentes, empresas inexistentes, crimes inexistentes e me denunciou à delegacia. Fui chamada à depor, mas com simples depoimento e mostrando os emails malucos que me escrevia, consegui explicar-me com o delegado.
Mas, a vida dele era uma bagunça: quando estava em crise, perdeu documentos, abandonou curso, tirou dinheiro emprestado do banco, tentou comprar um carro zero (ainda bem que não conseguiu) estava com mania de grandeza. Achava que era milionário.
Xingava-me, dizia que eu queria o dinheiro dele (é pobre!) havia uma raiva incontrolável em tudo o que fazia.
Entrei em depressão. Tratei-me. O médico aconselhou-me a desistir dele, avisou-me de possíveis violências, até morte.
Aí, de repente, começou a me amar de volta. Ficou insuportável de tanto que me ligava implorando perdão.
Depois de uns meses dele implorando meu perdão, perdoei.
Nesses 4 anos foram muitas idas e vindas, muitas agressões verbais e físicas! Muita paranoia, muita loucura, muita história inventada na cabeça doente dele.
Mas, ele é uma pessoa meiga, doce, educado, fiel, verdadeiro e me ama muito quando está fora da crise.
E eu também o processei porque na segunda agressão física fui parar no hospital e este comunicou a Delegacia da Mulher e ele foi processado pela Lei Maria da Penha. E sou firme com ele, de vez em quando dou uma dura nele porque senão, pára o tratamento, a preguiça toma conta.
Já tentou o suicídio pelo menos umas 5 vezes. Já foi internado outras tantas.
Mas, quando nos falamos, ele tem um sorriso tão apaixonado, um olhar tão admirado e amoroso, que não resisto, e sempre voltamos.
Este ano, pensei novamente em desistir dele. Mas, por enquanto estamos juntos (de longe – muitos quilômetros nos separam).
Não sei até quando isso vai durar.
Olá. Eu tbm sou portador de esquizofrenia. Tbm me chamo João. Essa história me fez lembrar de inúmeras experiências que passei. E eu posso afirmar que o João da história pode melhorar e muito.
Sabe nos esquizofrênicos temos um coração muito grande. Capaz de se apaixonar de amar e ser amado. A diferença é que um esquizofrênico devidamente medicado e sem dependências químicas como cigarro , álcool, drogas ilícitas consegui levar uma vida bem perto do normal pelo menos eu levo. Agora uma coisa, qualquer relacionamento entre duas pessoas é difícil. Do meu ponto de vista não é o simples fato da pessoa ser esquizofrênico que inviabiliza um relacionamento. Todos os dias nos jornais vejo relacionamentos entre pessoas consideradas normais, acabarem de forma trágica. E só para finalizar esquizofrênico não é louco, esquizofrênico é doente como diz o meu médico e grande amigo Doutor Roberto Ramalhete.
Estamos juntos de novo. Dia 13 de dezembro de 2016 veio novamente para minha casa, depois de várias visitas de 15 a 30 dias – as quais parecia mais normal e com um raciocínio limpo, sem delírios.
Mas, em três meses de convivência, já teve umas três crises de raiva, quando grita muito, fala palavrão, ofende sem dó e sem razão.
Também já teve mania de perseguição. Ele se acha o centro do mundo, que todos reparam nele, que tem inveja da beleza dele, que querem prejudicá-lo. Tirou foto de todos os carros pretos da rua, porque disse que num deles alguém o olhou veio ou filmou.
Continua fumando maconha! Diz que é a coisa mais importante na vida dele. E sai pra fumar 3 vezes no dia. E neste sábado passado, reclamou que as pessoas fogem dele, que ele fica exposto quando fuma e que iria parar por uns tempos. Fiquei contente, finalmente um pouco de juízo. Mas, era apenas uma manobra para me fazer comprar um produto caro para seu vício, que não deixa cheiros, para ele poder fumar sem que as pessoas sintam o cheirão horrível da maconha.
Percebi seu jogo e fiquei firme. Ele ficou furioso e me agrediu verbalmente, gritou muito e passou a noite acordado com abstinência.
Hoje pela manhã, percebi que pegou dinheiro de minha carteira, provavelmente para comprar maconha. E agora estou arrasada. Meus cartões de crédito ficam na bolsa e tenho medo que pegue um e saia gastando, tenho um limite alto.
Estou com enxaqueca de tanto pensar no que fazer, qual decisão a tomar.
A mãe dele faleceu dia 16 de janeiro e agora ninguém na família o quer. E deram graças a Deus ele estar aqui comigo.
Só que já estou ficando apreensiva e cansada das brigas. E ele sempre atribui a mim a “culpa” pelos próprios descontroles.
Reli meu depoimento e percebi que ele melhorou só um pouco. Que continua paranoide, adicto, tendo explosões de raiva, menos vagabundo, porque agora lava a louça e passa aspirador na casa.
Mas, falar em trabalho é motivo para brigas. O pai dele envia algum dinheiro para ele todo mês, mas 3/4 do dinheiro vai para a maconha. Então, ele não tem recursos para pagar uma kitinete e viver sozinho. Estamos pleiteando uma ajuda do INSS, mas a perícia está longe ainda. Vou ter de sofrer por mais alguns meses, até que a ajuda do INSS venha e ele tenha condições de alugar algo para ficar pelo menos nas crises longe de mim.
Por favor, alguém aí, que tenha uma solução milagrosa, me escreva, por favor.
Estou muito triste, nervosa, apreensiva quanto ao futuro.
Não sei que lição tirar disso tudo.
Que alguém com a doença me informe se pegar dinheiro dos outros e negar é parte da doença ou do caráter.
Agradecida
Deixo meu email para quem quiser me contatar e trocar experiências e idéias
lupiekoski@yahoo.com.br
Olá. Mandei mail inbox para você.
Qualquer coisa conversa comigo
lucy103791@gmail.com
Para Luana:
Li o seu depoimento e sobre sua pergunta a respeito, na minha sincera opinião, pode ser de ambos os fatores. Antes dele ser esquizofrênico houve a constituição do caráter. Logo, há esquizofrênicos que podem ter atitudes furtivas. Agora, só convivendo para saber se isso é pontual ou estende para outros aspectos. Ele é mau caráter? Os aspectos que você discorreu parece ser mais fator psíquico (raiva exarcebada, descontrole em vários aspectos da vida, dificuldade na realização). Logo, me parece da doença.
Um outro fato que me chamou atenção foi a questão da maconha como medicamento. Isso piora muito as crises e por ter uma divulgação científica em prol há muitos pacientes usando e depois de um tempo ressurgindo com crises mais agressivas. Eu mesma já li artigos que corroboram na ideia de psicótico usar CBD. Porém falei com alguns psiquiatras que disseram ” na clínica só vi piora”. Falo o que ouvi de 3 médicos diferentes com experiência de mais de 20 anos de profissão. A maconha pode ajudar pessoas com epilepsia, mas na esquizofrenia só ouvi casos em que as crises voltaram mais intensas.
Quanto a família dele tenha certeza que NINGUÉM voltará pra pegá-lo.
Já que você namora e está com ele, crie ESTRATÉGIAS para ocupar o tempo dele.
Você está numa situação muito difícil. E ele também.
Oi, li seu post e tb tenho uma experiência bem parecida. Namorei por 6 anos com um esquizofrenico, mas eu não sabia da doença, desconfiava do problena, mas quando nos conhecemos ele me disse q teve depressão e sindrome do panico, então pensei q fosse isso. Ele sempre foi um homem sensivel, carinhoso e apixonante, seu jeito inocente era tão lindo! Eu me apaguei demais a ele e tb a mim. O ciumes q ele tinha me incomodava bastante, mas n achava q isso seria um problema. Quando nos conhecemos ele bebia muito e usava maconha praticamento todos os dias, lutei muito pra ele largar isso , depois de alguns meses ele parou com tudo, só ficou no cigarro, que ele sempre me dizia q era muito dificil parar! Tive paciência, e sempre dizia q queria o ver livre disso. Moravamos bem perto, em pouco tempo chegava na casa dele e ele na minha. So q ele se mudou, foi morar em um bairro be longe, foi aí q nosso relacionamento se arruinou de vez. Ele voltou a beber, sempre algum amigo levava maconha pra casa dele e começou a mudar comigo, saia a noite e voltava de madrugada, nunca falava q ia sair, só ficava sabendo depois. Nesse periodo ele descobriu q estava sendo medicado a mais de 10 anos escondido pela familia. Ai as coisas pioraram mais, cada vez bebendo mais e usando maconha. Sofri muto, nos finais de semana a familia dele se reunia e era muita bebida e ele bebia mais. Ele nunca aceitou a doença, n quer tomar remedios e nem fazer tratamento. Terminou comigo a 2 meses , disse q n aguentava a pressao de ter compromisso serio, construir uma familia. Fiquei muito triste, chorei e sofri muito. Estou passando pela pior epoca da minha vida. Ver um homem q era um principese transformar assim foi dificil. Hoje temos pouco contato, converso muito pouco no messenger. A poucos dias descobri q ele tem acessado site pagos de pornografia todos os dias. Parece q ele arranjou algo para substituir a falta de uma mulher na vida dele. A algum tempo percebi a compulsão sexual dele. Ele tinha um desejo sexual normal, depois de um tempo começou a querer sexo o tempo todo e falar muito disso, me ligava sempre pra ficar falando sobre isso e se masturbava demais. E quando eu n tava afim de conversar sobre isso ficava muito irritado comigo. Dizia q ia acabar perdendo o desejo sexual por mim. Fico triste, arrasada. As vezes queria ir correndo ver ele, abraçar, beija, dizer que quero ajudar, mas sei que nesse momento ele não qer me ver e se me ver vai querer só sexo e nada mais. Ele ficou bem insensivel comigo, sei que pode ser devido a doença. A familia dele n consegue o convencer de se tratar e tb n tem muito jeito pra conversar isso com ele. Fico triste, mas tenho q seguir minha vida.
Impressionante como as histórias são parecidas!
Até parece uma matriz se reproduzindo.
Gostaria de me livrar do meu ex esquizo, mas ele tem dependência de mim.
Já não o amo mais, graças a Deus, então não sofro a ausência, mas a piedade agora é o que domina me coração. Ve-lo se acabando, emagrecendo e ficando cada dia mais degenerado.
Muito triste mesmo.
VCS NAO SABEM O QUE ANDO VIVENDO ESTPU ACABADA SEM CHAO
MEU EMAIL E BIA_BIANKA@HOTMAIL.COM SE ALGUEM QUISER CONVERSAR E TROCAR EXPERIENCIA SERIA MUITO BOM
Esquizofrenia é esquizofrenia, mau caráter é mau caráter. Todo homem não presta. Ainda junta bebida, maconha…
Eu sou esquizofrenica, casada, estudei, recebo pensão e me sustento, não uso drogas e nunca peguei dinheiro da carteira de ninguém.
De certa forma o que vcs relatam e como relatam aumenta o estigma. O relacionamento não é fácil pois geralmente as pessoas acham que é favor estar com a gente, que ninguém mais estaria, que temos que sustentar, bancar, nos humilhar, que nós somos o cocô do cavalo do bandido.
Quando digo que sou esquizofrenica, não escondo isso de ninguém e digo que sou casada há 13 anos, os babaca logo perguntam qual é a doença dele, como se apenas um doente mental fosse capaz de casar comigo. Fico pensando como algumas pessoas tão burras, preconceituosas, que não leem nada, não sabem quem foi um Rene Magritte ou uma Isadora Duncan podem se dizer normais. Passam vinte anos na escola pra virar atendente, nunca passaram num concurso público ou vestibular que eu passei, nunca leram um livro que eu li e ainda se acham melhor do que eu pois foram favorecidas numa loteria genética que não requer nenhum esforço pessoal.
Tudo tem seu preço, quer sorrir? Tem que fazer os outros rirem também… Ninguém pede sacrifício pessoal, ninguém cobra abnegação de ninguém. É simples:tá muito ruim, larga. Se não largou é porque não é tão ruim assim. Pessoas normais também fantasiam situações. Ninguém é tão normal nem tão bonzinho assim. No final tudo recai sobre o mais fraco, tudo cai na conta do esquizofrênico. O culpado pelo fim da relação é óbvio que é o esquizofrênico. Se ele tá em crise, tem libido demais é chato, estou sendo usada por um tarado, caso se entupa de remédio e perca a libido ou fique brocha vira corno.
Você vai no psiquiatra e ele te passa fluoxetina, ele conversa 5 minutos e já diz que vc tem depressão, o marido vai, idem. A vó do marido vai, depressão, fluoxetina… aí vc descobre que até a secretária do médico toma fluoxetina… kkkkk
Depois você vai num que tem cara de quem acabou de sair do hospício e te passa quetiapina, a mesma droga que ele passa pro teu marido. Diz que a quetiapina substitue todos os remédios que você toma, daí vc pensa que remédio milagroso, mágico…
Eles simplesmente não sabem o que estão fazendo e brincam com teu cérebro. Não tem vocação, só fizeram medicina porque são ricos, filhinho de papai, porque o pai pagou, muitos vem de família de médicos, o pai é médico, o avô… Poderíamos ter bons médicos se o pobre pudesse estudar, se quem realmente se interessa, se importa, pudesse estudar.
Concordo com vc Marie.O preconceito muitas vezes vem da própria família do portador.Eu namoro um esquisofrenico e a própria família dele.Ficaram perguntando se tinha algum problema mental em namorar ele.Isso porque não tenho nenhum e nunca nem tomei remédio controlado.Como só porque ele é portador não possa arrumar uma companheira que não tenha.Sem falar dos comentários maldosos e inconvenientes.Hj em dia até falo pra ele pra evitar estes tipos de comentários maldosos e deixar ele pra baixo e até eu mesma não gosto não me sinto bem tratando ele com indiferença pra ser portador de esquisofrenia.Hj em dia nem falamos o que ele tem.Ninguem paga as contas dele pra querer saber.Se não ajuda não atrapalha.A não ser pessoas próximas que sabe.Acho algo muito pessoal pra está sociedade ainda muito preconceituosa com portadores de esquisofrenia.Acho que ele não merece tá passando por este tipo de constrangimento se já me sinto mal imagine ele.
Boa tarde…
Muito bom ler isso pois faz uma semana que o meu ex decidiu remrinar o relacionamento sem nenhum motivo aparentemente plausível e disse a família que estava sendo traído por mim …
Um dia depois ele teve um surto psicótico , agrediu um enfermeiro, começou a falar coisas sem nexo, a delirar , a ter alucinações e até que foi internado num hospital psiquiátrico há três dias … Tem sido dias de muito choro e dor , estou lutando contra uma depressão pois ele se virou contra mim, pediu que eu não falasse mais com ele e fez questão de dizer que não me ama .
Em 6 meses nunca imaginava que ele pudesse ter esse problema, apesar de perceber que o envolvimento pra ele sempre foi algo difícil , sempre parecia estar indeciso e confuso sobre o que queria de fato …
Depois desse surto , venho acompanhando através da família os comportamentos dele , eles dizem que não há um diagnóstico fechado porém cada vez que leio mais sobre a esquizofrenia mais as coisas se encaixam … Lendo seu depoimento Amanda parecia que falava da minha vida , arregalava os olhos cada vez que algum comportamento me lembrava algum episódio com ele …
Me dói demais pensar que ele está num hospital psiquiátrico e amarrado por estar agressivo e descontrolado , coisa que nunca presenciei nesses tempo que estivemos juntos, ele sequer falava alto …
Tenho conversado com a família sobre a não necessidade dele permanecer internado nesse ambiente tão hostil que acredito que possa piorar o estado dele é aqueles medicamentos que mais funcionam como sossega leão do que realmente ajudam …
Os dias estão nublados pois é muito doloroso não poder sequer visitá-lo já que ele me vê como uma inimiga … É como se tivesse perdido alguém pois não posso ver, abraçar , ouvir a voz nem ler nenhuma mensagem …
Ele diz que gosta de mim mas às vezes que o procurei ele me pediu que eu não fizesse mais isso então pela melhora dele estou respeitando e acompanhando pela família …
Saber que outras pessoas partilham ou em algum momento partilharam da mesma dor nos dá força de não deixar a peteca cair …
Hoje é mais um dia , mas menos um também !
Muito feliz de estar escrevendo aqui e lendo os comentários , vou comprar o livro assim que puder ! Beijos Amanda , me responde !!
Tenho 22 anos e sou estudante de psicologia. Há 4 meses tenho um relacionamento com um esquizofrênico, ele teve apenas duas crises, e uma delas eu estive presente. É apático, não demonstra afeto, tem o pensamento acelerado e
quando entram em crise, pensam muito. Esquecem de tudo ao redor. Em 4 meses eu passei por cada comportamento bizarro, mas o entendia. Ou tentava. Psicóticos tem dificuldade em tomar decisões. Eles sentem, porém as emoções digamos que são frias. A libido deles é bem alta, por isso sempre procuram por sexo, em meio a tanta confusão, no começo me pediu em namoro, semana depois, dizia que queria uma amizade colorida. Me deixei levar… Estamos há 4 meses assim. Porém nesses meses não foi nada fácil, várias vezes ele pediu pra terminar comigo, conheci a família e tenho contato, que por sinal, são maravilhosos. Ele se sente bem por conta do remédio, porém sofre de depressão. E sem o remédio, a psicose volta.
Enfim, ele aparentemente está bem. Feliz. E tem uma família bem bacana, com princípios e valores, sendo assim, ele também é. Ele entra em crise pois não consegue criar laços (isso é normal pro esquizofrênico), e me mantém da forma meio doida, na vida dele. Quando demonstro o que sinto, por mensagem ou telefone, ele tem receio, pois sabe que sou uma ótima pessoa, e diz que tem muito medo de me machucar.
Confesso que me machuca, pois criei sentimento em meio a tudo que ele me apresentou, porém ele diz que não sente nada.
Não acredito que há excessões, acredito que há pessoas, assim como eu, que entende a patologia e permanece, mas de um jeito bem doido, confesso. Pois acabamos entrando literalmente no “mundo” deles, cheio de delírios, confusões.
E somos apenas humanos, se torna pesado, ainda mais quando envolve sentimento.
O conselho que eu dou: não se apegue há um psicótico. A não ser que seja da sua família, parente e etc. Pois eles precisam de muito amor sim, mesmo que não retribuem!
Eles tem delírios e crenças bizarras, é da patologia. E não vão mudar. Mesmo em terapia… É uma doença crônica, e real.
Confesso também, que o amei. Mas sei também que ele é os pais, não existe o “eu” para ele, e ah, ele é narcisico. Só vêem a si próprios. Afinal, eles não criam laços.
E deixo bem claro: eles não criam laços.
como vc está hoje
Eu sou gay e tive um relacionamento com um esquizofrênico por 3 meses. Terminei recentemente após ele pegar meus cartões de créditos e sair comprando de tudo. Segundo ele tinha medo de retornar pra rua e voltar a dormir num abrigo. No passado usou drogas e perdeu a mãe quando criança. Mas eu descobri nele uma criança que tem medo da vida e ao mesmo tempo quer se mostrar forte. Quer trabalhar, sempre diz que um dia vai trabalhar e me ajudar. Tive que bloquear em todas as redes sociais, por perder a confiança. Mas não nego que foi o melhor companheiro de todos os dias. cuidava da casa, se preocupava comigo e eu sei que me amava. Chorou muito, Diz que se arrependeu do que fez, pois prejudicou a única pessoa que o ajudava. Enfim sofro muito ainda. Choro todas as noites. Já tive depressão no passado e tenho medo de voltar devido ter terminado o relacionamento. Me preocupo em saber que ele irá voltar a dormir nas ruas, onde o perigo de drogas e bebidas irão cercar. Sem beber é a melhor pessoa do mundo, basta meio copo de vinho e se tornava agressivo nas palavras. Um sorriso lindo, o melhor que já me deram e hoje me vejo sem chão em saber que ele está desprotegido. Me sinto impotente em não poder ajudar. Deus nos ajude.
Vou contar um pouco da minha experiência, conheci um ser muito especial, portador da esquizofrenia, um anjo que apareceu na minha vida. Ele já teve duas crises na vida, uma delas acompanhei (ele acredita que pessoas vão matar ele), enfim, estou com ele há 6 meses, no começo foi difícil ele confiar em mim, embora sempre demonstrei carinho e paciência, percebo que ele não gosta de pressão, seja qual for. Mas sei levar, tem alguns comportamentos diferentes, hoje já demonstra mais carinho… Mostro sempre paciência e que estou aqui por ele, independente de qualquer coisa. E é super recíproco, ele é fechado, mas como passou a confiar em mim, me conta sobre quase tudo.
Tem uma mente bem acelerada, é da patologia eu sei.
Toma medicamento, aristab e escitalopram e ama tocar! É meigo, fofo, carinhoso mas não demonstra muito afeto, embora tente. E eu respeito isso.
Um conselho que eu dou: tenha muita paciência, se imponha pq muito das vezes eles são confusos e não conseguem tomar decisões. Como são paranóicos, “jogue” sempre limpo. Digo, deixei ciente as coisas, da sua vida, traga para sua vida com calma, para que assim ele se adapte e confie.
Sempre procuro ter paciência com o tempo dele, sempre procuro estar por perto, para assim entende-lo melhor.
Já tive momentos ruins sim, juntos. Digo, me ignorava, queria me afastar, mas uma coisa eu digo: caso eles peçam esse afastamento, não dê. Talvez não seja eles querendo isso. (Eles tem muito medo de machucar quem eles gostam, e quando gostam, é pra valer).
Procure sempre deixar claro suas intenções e respeitar as limitações deles. Eles são incríveis, sério.
São pessoas extremamentes sensíveis.
Não é fácil, talvez você que esteja lendo esse comentário, esteja passando por momentos difíceis com um portador da patologia, mas não desista, persista! Mostre pra ele(a) que você quer o ajudar. Que você quer o bem dele, que você está ali para entende-lo.
Não fale muito sobre a esquizofrenia, afinal, foge da realidade deles e normalmente eles tem medo, mas procure mostrar o que é real, quando você perceber que é necessário.
E tenha muita paciência. Com o tempo tudo vai se ajeitando!
Digo por experiência própria … No começo me pediu em namoro, mas logo desfez e estamos há 6 meses juntos, e confesso que foram mais momentos bons do que ruins.
Eles são bem ingênuos também, mas assim, não desista. Mais uma vez, persista!
Eles são anjos enviados por Deus!!
a maioria das vezes são eles quem desistem
alguém por favor, entre em contato comigo, estou passando por uma situação parecida
marinaspranger@hotmail.com
alguém por favor, entre em contato comigo, estou passando por uma situação parecida
Tenho um amigo do Facebook que mora em outro estado que esta vidrado em mim, eu me aproximei dele e agora estou com medo! Ele é inteligente e desconfio que tem esquizofrenia! Ele fala que esta louco e tarado por mim, me manda fotos e vídeo todos os dias, depois no outro dia pede desculpas, que não queria ter dito aquilo! Depois fala umas coisas bem estranhas! Eu acho ele atraente, mas fico travada pq minha família nunca ia admitir um romance com um homem doente mental! Eu nunca perguntaria se ele tem problemas, é visível! Gosto dele e não queria perder sua amizade, porém tenho receio de falar amizade e ele sumir! Estou confusa
Eu passo por isso há 10 anos com meu cônjuge, se alguém souber de grupo de apoio, agradeço bastante
Olá Carine Gualter, estou à sua disposição. Me escreva lupiekoski@yahoo.com.br
Amei seu relato, estou namorando um esquizofrênico a 5 meses,diferente de João, ele demonstra muito sentimentos por mim,chora quando eu termino com ele,nos falamos todo dia no telefone,e sentimos muita falta um do outro .Mas não quer se tratar ,porq é dependente químico (álcool),isso me entristece, porq nos amamos,e sei q se ele não se tratar ,podemos não ter um futuro (casal).
Não conseguimos ficar longe um do outro .
Mas sei q minha vida ao lado dele,não será fácil.
Entendo tudo sobre a doença, pois sou técnica de enfermagem.
Me desligar de vez dele ,vai doer muito ,porq o amo demais .
Se ele não tratar da dependência química piora o quadro.O meu namorado também tem esquisofrenia.Sou técnica de farmácia.Ele já se trata direitinho já não é fácil devido devido efeito colateral da medicação.E olha que ele a vista muitos relatos aqui é muito obediente,amoroso não é agressivo.A família até faz ele de besta supercontrola ele.Controlam ele e não deixa ele ter autonomia.Penso ano que vem em casar com ele.Mais confesso que apesar de ama lo e já vi recaída dele e não é fácil .Vejo que ele tem dificuldade em se manter em emprego e ele não quer se aposentar e ele passa direto em concurso .Mais qd ele fala do tratamento que faz a perícia barra.Ambis somos evangélicos.A família dele não apoia muito casarmos não.Ja tivemos idas e voltas.E confesso que temo apesar de ama lo eu penso como poderá ser nosso futuro casados.Com a minha mãe ele tem certa folga.Ela é viúva tem uma boa pensão do viúvo pai dele.Ainda recebe aluguel.
Ops quis dizer com a mãe dele que é viúva e recebe pensão.Meus pais já gostam dele.Ele é muito educado,respeitador.E meu pai até ofereceu a casa do quintal da minha casa independente.Pra morar com ele depois de casar.
E ele jã não tem vício algum.Detesta qualquer tipo de vício.E ambos somos evangélicos.Imagine a pessoa tendo vício.O correto seria ele se tratar da dependência química e se tratar com medicações antipsicóticos.Mais pra isso tem que parar com o alcool
Qt a família do meu namorado.Agora aceitam mais Qt a casar mais com receio.Mais por um lado agora estou começando a entender mais o lado delas tb.Mais que elas são supercontroladoras são.E devido a minha fé eu passei a passar a elas a começar a deixar ele ter autonomia.Ele é muito inteligente.Dr Leonardo acho só estranho apesar de não ter conversado com a médica dele pessoalmente ainda.Moramos longe ele interior e eu capital sp.O inveja há 5 anos ela mantém por 150 mg.Creio que possa ser isso que as vezes pode da impregnação.Ele fala qd da isso a visão fica sem foco e as palpebras treme.E ela fala que é ansiedade.Ela trata ele vários anos desde que surtou.É convênio.Ela fala se diminuir a mg tem medo dele surtar .Porque tem pacientes que surtaram qd diminuiu.Mais 150 mg não é muito de inveja utilizando há 5 anos?Ele ficou 10 anos sem recaída Tomava risperidona.Msis agora só dá com invega
Namoro um esquizofrênico a pouco mais de 1 ano. Quando está bem ele é um doce, parece um príncipe, gentil, educadíssimo, demonstra me amar e diz me amar, ele não tem vícios, mas passa muito tempo jogando, diz que o jogo é que mantém a cabeça no lugar, eu até acho que seja pois como ele não tem ocupação nenhuma uma vez que ele não trabalha, ele recebe benefício do governo, se ele não joga ou se dá algo errado no jogo ele fica muito mal humorado, a personalidade dele muda completamente ele fica extremamente frio e distante, começa a ficar implicante e termina o namoro sem motivo aparente. Passado o momento de crise ele volta, perde perdão, diz que me ama e fica muito carinhoso e muito atencioso como se ficasse com medo de me perder. Ele tem consciência da doença dele, mas não aceita o tratamento acha que a medicação o faz dormir demais. Bem ele mesmo sem medicação dorme muito tempo, troca a noite pelo dia. A mente dele é muito acelerada, parece que a mente dele suga todas as energias do corpo dele, ele é muito magro vejo os ossos das costelas dele aparecendo e isso me mata de tristeza, aos 28 anos vejo rugas no rosto dele, ele está sempre muito cansado. Ele mora com os pais, não tem autonomia, Embora a maioria do tempo ele pareça normal, parece que ele é um adolescente. Os pais me contaram que ja ficou sumido por dois dias e tentou suicídio. Quando não está em crise é como se fosse um relacionamento normal, ele faz planos, diz que quer casar, tem a libido muito alta, e é narcisista, acha que só ele é capaz de fazer certas coisas. Eu amo muito ele e tento compreender e da o melhor de mim pra ele, mas ta sendo muito difícil e doloroso. Tem 3 dias que ele terminou novamente comigo do mesmo modo de sempre frio e com poucas palavras. Disse que é egoista e que quer ficar sozinho. A mãe me contou que ele disse pra ela que eu menti sobre trabalho, e que posso estar mentindo tambem sobre outras coisas, na verdade ele interpretou uma frase totalmente errada que eu disse. Eu nunca sei qual vai ser o gatilho que vai fazer ele virar a chave e mudar a personalidade, e isso é dolorido ,as vezes to sempre medindo o que dizer. Dessa vez não sei se volta. Embora ja tenha acontecido outras vezes eu nunca sei. Tenho muito medo que a chave não vire e ele permaneça em crise por muito tempo, quando ele está nesses momentos não importa o que eu diga ou faça ele me quer longe, então estou quieta, dessa vez não me bloqueou. A mãe acha que eu tenho que arrumar outra pessoa, que o filho dela é um doente mental e nunca vai ter nada pra me oferecer, tenho algo dentro de mim que não me deixa ir embora, que diz que eu tenho que ficar, a verdade é que amo muito ele, e ao contrário do que a mãe disse ele me deu muito amor e muito carinho.
Se alguém quiser entrar em contato pra conversar vou deixar aqui meu e-mail.
marquesdila185@gmail.com
Ontem o rapaz que estou ficando a menos de 1 mês me contou sobre sua doença esquizofrenia. Éramos amigos mais seu jeito de ser me fez querer conhecê-lo melhor, não percebi nada de anormal no modo de ele ser ao contrário ele é diferente: ele é um ser humano que parece que não foi atingido por tantas coisas ruins que acontecem ao nosso redor. Ele me fez ser quem eu realmente sou e acreditar em coisas boas, a alguns anos sai de relacionamento abusivo que quase me levou a morte e como consequência me fechei para relacionamentos. Eu não sei o que fazer ele me contou boa parte das coisas que acontecem e aconteceram com ele por causa da doença. Isso é tudo novo pra mim não sei como agir, não sei com quem falar. Ele não usa drogas, bebe álcool mais percebi que para estar comigo agora ele de vez em quando bebe, trabalha e é bem carinhoso. Estou o dia inteiro na internet a procura de informações acho que me confundiu mais alguém poderia me ajudar. Devo terminar essa relação agora?
Acho que a esquizofrênica na estória é vc!! Policiais tem teste psicológico antes de ingressarem na carreira, se ele fosse esquizofrenico,ou seja, tivesse o psicológico “psicótico”, que não é aceito no caso, os psicólogos saberiam!
Namoro um rapaz e gosto muito dele, ele nunca foi no psiquiatra então eu nao sei dizer o que ele tem. Ele tem um jeito estranho mas nao anormal e tem um apego e ciúmes exagerado e tenho essa desconfiança que ele pode ter esquizofrenia ou outro transtorno. Ele certo dia se abriu comigo e contou que que tem uma voz na mente dele desde adolescência , perguntei se ele escutava alto a voz ele disse que nao era so na mente mesmo , como se fosse um pensamento independente , falou que nao tem alucinações nem nada, porem fiquei preocupado e ele nao quer ir ao psicólogo descobrir o que ele tem.
Me identifiquei com a sua história 😓😓
Iniciei um relacionamento com uma pessoa esquizofrênica e notei semelhança c a história. Qlinda história
Isto é verdade.Meu namorado era do tiro de guerra.Qd ele surtou e foi diagnosticado com esquisofrenia ele não pode continuar na carreira.A área policial não aceita e tem exames psicotecnicos
Oi Amanda, me identifiquei muito com a sua história. Sei que tem muitos anos seu post, mas se vê minha minha mensagem eu gostaria de falar com você.