Maione Rodrigues Batista é mais uma dessas mães guerreiras, que lutam por seus filhos que adoeceram com a esquizofrenia, garantindo a eles o tratamento, o cuidado, o amor e, sobretudo, lutando junto com eles para que se recuperem. Maione foi além, ela transformou a dor e o sofrimento, em uma missão de vida. Além de cuidar do seu filho, que ainda hoje luta para superar a doença, ela decidiu ajudar as pessoas com o mesmo problema.

Ela fundou a Casa Hollos, em Belo Horizonte (http://casahollos.com.br), que oferece hospedagem e atividades terapêuticas, como arteterapia, psicoterapia individual e em grupo, inclusive para a família, organiza passeios e promove a integração social das pessoas que lhe procuram.

Maione conta que sua experiência foi fundamental para a criação do espaço. Depois da morte de seu irmão, que era esquizofrênico, viu seu filho adoecer aos 15 anos. Após relutar em aceitar que o diagnóstico era o mesmo do seu irmão, peregrinou por vários serviços com seu filho numa busca incessante para o melhor tratamento. Andou por diferentes cidades e estados. Percebeu a necessidade de um tratamento integral para a esquizofrenia, que muitas vezes não lhe fora oferecido. Até decidir estudar mais sobre o assunto e partir para o desafio de criar sua própria abordagem holística de tratamento. A Casa Hollos tem o objetivo de “cuidar do portador de doença mental, e também apoiar a família, pois sei que o sofrimento é conjunto, todos que estão ao redor participando da situação se desgastam com a doença”, diz.

Em 2015 decidiu colocar sua experiência e história de vida com seu filho no livro “Meu filho é esquizofrênico”, escrito com a jornalista Vilma Fazito e lançado com o selo da editora Água Branca.

Nos vídeos abaixo Maione dá seu depoimento de como é sua luta.



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