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Andrew Solomon: como uma doença se torna uma identidade?

por | jan 31, 2016 | 3 Comentários


Andrew Solomon é escritor e um dos grandes pensadores da atualidade. Seus livros já receberam diversos prêmios e estiveram entre os maiores best-sellers, como “O Demônio do Meio-dia: uma Anatomia da Depressão” e “Longe da Árvore: Pais, Filhos e a Busca da Identidade”. Particularmente neste último, Solomon realizou uma abrangente pesquisa sobre o universo da diversidade em famílias com filhos marcados pela excepcionalidade, como surdos, anões, portadores de síndrome de Down, autistas, esquizofrênicos, portadores de deficiências múltiplas, crianças prodígios, filhos concebidos por estupro, transgêneros e menores infratores. Convencionou chamar seu objeto de pesquisa de “identidades horizontais”: identidades divergentes dos padrões familiares, linguísticos e sociais predeterminados, sujeitas em graus distintos a influências genéticas e ambientais, que desafiam algumas famílias contemporâneas a aprender a amar e a respeitar as diferenças.

O seu depoimento no TED, exibido a seguir, é um convite à reflexão de todos nós sobre a grandiosidade do amor e o respeito às diferenças, despojados do nosso olhar crítico ou do nosso julgamento pretensioso. É um convite a aceitar o outro com o que ele tem a oferecer, comemorar a vida e a possibilidade de transformação que existe dentro de cada um de nós.

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3 Comentários

  1. S.l

    Profundamente emocionada com esse vídeo, quanto amor representado por palavras profundas e ternas.

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  2. Holden Caulfield

    No atual estágio da medicina psiquiátrica, ainda vejo como principal forma de fracasso de tratamento, a desconfiança no terapeuta. Na clinica onde sou paciente não é raro ver receitas rasgadas, e doentes reclamando que o profissional faz perguntas íntimas. Eu penso que sem outros meios de diagnósticos é muito difícil ajudar o paciente.É importantíssimo preparar o caminho da 1ª. consulta e talvez seja o caso do doente ser convencido por alguém fora da família a colaborar com o tratamento.

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  3. Ailda Morais de lIma

    OLA meu nome é Ailda Moras sou irmã do Ernesto Morais, ele em essa maldita doença que é a Exquisofrêmia, ele tem 55 anos, isto começou quando ele tinha 12/14 anos, e não teve o tratamento, sofreu muito orfão de pai e mãe, seis irmãos preocupados em viver suas vidas, ele ficou só, foi de tudo um pouco, fazendo o que não podia mexendo aonde não devia, não escutava conselhos pois sua mente ja estava doente e a familia não percebia, morava com um irmão com outro, abandonou o emprego a escola, sofreu muito pois foi morrendo alguns irmãos, e sofria mais com isso e piorava, e ai foi para a rua, morando nas pontes, conversava muito sozinho, via muitos vultos, foram anos e anos, qdo falamos ele se tratar ficava violente e bruto como eu era viúva eu tinha receio dele, ai há 04 anos com a graça de Deus ele ouviu-me e aceitou se tratar, mas, a mente já estava muito debilitada, agora faz tratamento no Caps Beija Flor de Goiânia, médicos maravilhosos, assistência social presente,mas, não tem melhuma reação aos remédios de melhoras socialmente falando, deixou da rua, as vizões, não conversa, não tem melhum raciocino, tenho que mandar ele fazer tudo, tomar,se barbear, chamar para comer, para levantar da cama, perdeu toda e qualquer relação com a vida em si. e um morto vivo. Muito triste.

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