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Diferenças e semelhanças entre a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

por | out 4, 2010 | 171 Comentários


As descrições da esquizofrenia e do transtorno bipolar (TBH) enquanto doenças mentais datam da mesma época. No final do século XIX, o psiquiatra alemão Emil Kraepelin observou que pacientes até então tratados sob a mesma condição tinham sintomas e evoluções diferentes, permitindo que fossem separados em dois grupos. O primeiro ele chamou de doença maníaco-depressiva (atualmente chamada de transtorno bipolar) e o outro de demência precoce (depois denominada por Bleuler de esquizofrenia). Para Kraepelin, a diferença fundamental entre os dois diagnósticos era que os pacientes com TBH apresentavam uma melhor evolução, com a remissão total dos sintomas e a retomada de suas atividades entre as crises, enquanto que esquizofrênicos mantinham sintomas residuais mesmo nos intervalos das crises, caracterizados principalmente por sintomas negativos, como a perda do interesse, a desmotivação, a apatia e as dificuldades de socialização e relacionamento. Esta diferença era mais marcante naquela época, em que tratamentos medicamentosos ainda não estavam disponíveis.

Com o advento do lítio e dos primeiros antipsicóticos na década de 50, a distância entre o TBH e a esquizofrenia diminuiu substancialmente, a ponto de casos de TBH serem confundidos com esquizofrenia e vice-versa. A resposta à medicação passou a influenciar o diagnóstico, com uma tendência a diagnosticar como bipolares aqueles pacientes que melhor respondessem e que se recuperassem com o tratamento.

A crise aguda do bipolar pode ser semelhante ao surto psicótico de um esquizofrênico, principalmente se também ocorrerem delírios e alucinações, sendo difícil a diferenciação de ambos os diagnósticos nesta fase, o que se torna mais fácil após o período de crise. O bipolar costuma ter uma recuperação melhor e voltar às suas atividades de vida mais rapidamente do que o esquizofrênico, além de não apresentar os sintomas negativos característicos deste último. Os sintomas cognitivos também são menos impactantes no bipolar do que no esquizofrênico.

Embora sintomas de humor, como depressão, euforia, exaltação, raiva e irritabilidade sejam comuns na esquizofrenia, eles são a alteração fundamental do TBH. São as variações do humor que provocam as crises de depressão ou mania e que explicam os principais problemas de comportamento, os delírios e as alucinações dos pacientes bipolares, enquanto o humor, apesar de influenciar o comportamento do esquizofrênico, não é o causador dos principais sintomas da esquizofrenia. Isto fica mais evidente ao final da crise, quando bipolares melhoram dos sintomas com a estabilização do humor e esquizofrênicos permanecem com delírios, alucinações e sintomas negativos, apesar do humor aparentemente melhor.

No TBH, portanto, ocorrem episódios mais claros de humor, como a depressão, a mania (euforia) ou os episódios mistos (mistura de características depressivas com exaltação do humor), enquanto que na esquizofrenia, apesar das alterações de humor, o fio condutor continua sendo as alterações do pensamento e da percepção.

Mas as coincidências entre o TBH e a esquizofrenia não param por aí. Estudos genéticos têm demonstrado que as duas doenças podem ter uma origem comum. Alguns genes de predisposição à esquizofrenia também estão envolvidos na causa do TBH. Já se sabe, há algum tempo, que o TBH é mais comum em familiares de esquizofrênicos. Existiria então uma ligação biológica entre os dois diagnósticos? Estaríamos falando de duas expressões diferentes de uma mesma doença? Os pesquisadores ainda não conseguiram responder a essas questões, mas é possível que haja uma ligação causal comum, com modelos de predisposição semelhantes. Mas as diferenças clínicas e prognósticas (de evolução) são significativas para mantê-los como dois diagnósticos distintos.

Recentemente antipsicóticos de segunda geração, medicações até então específicas para a esquizofrenia, ganharam aprovação para o uso também em pacientes bipolares. As alterações neuroquímicas da esquizofrenia, como o aumento da dopamina e a desregulação da serotonina e do glutamato, também acontecem no TBH. Mas estabilizadores de humor, como o lítio, o ácido valpróico e a carbamazepina, por exemplo, que são eficazes no TBH, não possuem isoladamente efeito na esquizofrenia. Portanto, ainda há muito a ser pesquisado e descoberto nesta área.

Um terceiro diagnóstico, um pouco controverso entre os psiquiatras, aponta para outro transtorno, com características da esquizofrenia e episódios de humor semelhantes ao TBH, como se houvesse uma sobreposição das duas doenças. Estamos falando do transtorno esquizoafetivo, considerado por muitos pesquisadores como parte de um espectro das doenças psicóticas (espectro esquizofrênico), mas que pode representar um continuum entre dois pólos diagnósticos, a esquizofrenia e o TBH. O esquizoafetivo tem um prognóstico melhor do que o esquizofrênico, com menos sintomas negativos, porém pior do que o bipolar. Contudo, na prática, vemos que as possibilidades de recuperação são muito variáveis, independentes do diagnóstico e muito mais pautadas nas qualidades individuais e no ambiente sócio-familiar.

Na tabela abaixo citamos algumas diferenças relativas entre a esquizofrenia e o TBH.

CaracterísticasEsquizofreniaTranstorno Bipolar
Início do quadroMais lento (insidioso)Mais rápido (súbito)
DelírioMais comum o persecutório, não influenciado pelo humorMais comum o de grandeza, altamente influenciado pelo humor
AlucinaçãoComumMenos comum
Sintoma negativoComumNão ocorre
Déficit cognitivoComumMenos comum
Disfunção socialComumMenos comum
Tratamento medicamentosoAntipsicóticos de primeira e segunda geraçãoEstabilizadores de humor e antipsicóticos de segunda geração

→ Para ler mais sobre Transtorno Bipolar clique aqui.

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171 Comentários

  1. Neuma

    Tenho filho com esquizofrenia, maior problema que ele não aceita tomar as medicação.

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    • Isaac

      É o caso de minha filha, ela atualmente está tomando mas insatisfeita.

      Responder
    • 𝟐𝟎𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐫

      Essa doença chamada esquizofrenia não existe, pois o que existe é o problema de “ouvir vozes”, no entanto, as vozes não são causadas por nenhuma doença, pois as vozes na verdade são de origem espiritual/sobrenatural, são vozes de anjos pecadores (demônios).

      Seu filho provavelmente saiba disso, pois qualquer pessoa nessa situação pode saber disso, e por isso ele não quer tomar remédios, pois remédios não ajudarão e nem resolverão um problema sobrenatural, além de que, remédios acabarão por prejudicar a saúde de quem os usa com frequência.

      Eu sei disso tudo pois eu tbm escuto vozes (demônios) contra minha vontade já a alguns anos, e posso dizer que a atitude correta a ser tomada nesse tipo de situação é não se envolver com esses demônios, buscando evitá-los não dando atenção à eles, pois demônios são malignos e enganadores e por isso mesmo não devemos nos envolver com eles.

      Seguir em frente, com as atividades cotidianas ajuda muito pra que tudo fique melhor, até o dia que tudo poderá voltar ao normal.

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    • Michele

      Coloque o remédio no suco ou comida.

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  2. Joana Aparecida E.Schelbauer

    Adorei o conteúdo, parabéns!

    Responder
  3. roberta

    Parabéns pelo site!
    Gostaria de saber sobre tratamento da comorbidade: uso de drogas (de farmácia)+esquizofrenia+não aceitação da doença pelos familiares! Realmente é caso perdido…Talvez internação longe da família?

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    • Leonardo Palmeira

      Roberta,

      internação longe da família nem pensar! Internações só são indicadas quando não existem mais recursos para um tratamento ambulatorial ou quando o paciente oferece riscos para sua vida ou de terceiros. Depois não será a internação que o fará tomar consciência da sua doença. Não acredito em caso perdido! Acredito em casos que estão tendo pouca orientação ou que as pessoas não estejam empenhadas em ajudar aqueles que mais necessitam. 1) É preciso informar, educar a família, para que ela aprenda a agir numa situação como esta. 2) É preciso mudar a atitude frente ao paciente, dar lugar ao afeto e à compreensão, ao invés da hostilidade ou da ignorância. Demonstrar através de atitudes (não somente de palavras) que ele pode ser ajudado e que a intenção é que ele possa ter mais tranquilidade e qualidade de vida. 3) Não é preciso insistir na tecla da doença e do remédio, ofereça antes um ombro amigo, um ouvido paciente, proteção, amparo. 4) Procure a ajuda de um psiquiatra que possa orientá-los na forma de abordar com ele uma avaliação médica, uma forma de dar a ele mais apoio e conforto. 5) Quem sabe uma psicoterapia, que possa abordar com ele suas próprias dificuldades. 6) Aos poucos o paciente vai sendo incluído numa rede de tratamento e suporte.

      Lembre-se: a medicina avançou muito no tratamento da esquizofrenia. Hoje temos medicações mais eficazes e bem toleradas. Às vezes o paciente se recusa ao tratamento por experiências negativas que teve no passado. Mostrando a ele que existem medicações bem toleradas e que ele será um participante ativo de seu tratamento, que suas opiniões serão levadas em conta, que é possível buscar alternativas ao que ele considera ruim, enfim, este é um processo de inclusão de uma pessoa em sua própria vida. Um abraço e boa sorte!

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      • Renata

        Poucas vezes vi um psiquiatra falar de forma tão humana e compreensiva. Parabéns pelo seu conhecimento e empatia. Quem dera, todos os médicos fossem como você. Atrocidades seriam evitadas. Obrigada

        Responder
  4. simoni

    tenho uma colega de trabalho que foi diagnosticada por 2 psiquiatras e uma psicologa como tendo esquizofrenia leve, porem ela não quer tomar medicação pois diz não estar pronta pra isso e tem medo de atrapalhar a sua mediunidade, como nos amigos e colegas de trabalho podemos lidar com essa situação.

    Obrigada

    Responder
  5. João Veridiano Franco Neto

    Gostaria de saber mais sobre a sobreposição das duas doenças. Houve alguma novidade em relação a isso? Ouvi dizer que uma doença exclui a outra. Mas, se há a possibilidade de sobreposição não se pode afirmar esta mútua exclusão. É possível que no polo maníaco do TBH descambe para um surto típico da esquizofrenia?
    Att.

    Responder
    • Leonardo Palmeira

      João, no congresso internacional sobre esquizofrenia este ano assisti a uma mesa redonda interessante sobre este tema. Os debatedores discutiam justamente a possibilidade de haver um espectro em que numa ponta estaria o transtorno bipolar e em outra ponta a esquizofrenia. Isso porque a genetica vem demonstrando que muitos genes predispoem o individuo aos dois transtornos. Existem muitos pacientes psicoticos que ficam entre os dois diagnosticos e que podem receber um diagnostico de TBH e outro de esquizofrenia em momentos distintos de sua vida. Acrescenta-se que hoje em dia os tratamentos para os dois transtornos estão cada vez mais semelhantes, com antipsicoticos de segunda geração atuando bem nas duas doenças. É possivel que pesquisas mostrem no futuro uma origem comum dessas duas doenças, fazendo delas expressões clinicamente diferentes de um mesmo transtorno. Mas por enquanto ainda são consideradas doenças distintas. Um abraço!

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      • 𝟐𝟎𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐫

        ” expressões clinicamente diferentes de um mesmo transtorno”

        E sabe pq seriam isso?

        Pq são o mesmo problema.

        Já que as pessoas que passam pelos problemas conhecidos por alguns como esquizofrenia e bipolaridade escutam “vozes”…

        As vozes são vozes de demônios, e os médicos que dizem que o problema é uma doença prejudicam muito as pessoas, pois o quanto seria mais fácil para um demônio enganar alguém que acha que ele não é um demônio e sim uma alucinação auditiva e visual?

        Absurdo dizerem que tudo são apenas alucinações, pois se fossem alucinações não causariam efetivamente prejuízos as pessoas, e achar que são alucinações não faz com que os prejuízos não existam, muito pelo contrário, só aumentam eles.

        Eu ouço vozes de demônios à anos, mas pareço estar delirando? pareço estar com algum “delírio religioso”? (como alguns tolos da medicina dizem), só um hipócrita diria que as minhas palavras anteriores não fazem sentido.

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  6. Sueli Kirst

    Tenho um irmão com esquizofrenia já a 12 anos, hoje ele esta com 36 anos. Ele mora com meu pai(74) e minha mãe(68). Esta ficando cada vez mais dificil ele toma remedio quando quer dormir os ataques contra meus pais estão mais fortes com mais forças. Para ajudar minha mãe que é da igreja Universal não esta ajudando muito com o remedio na hora e quantidades certa. Somos em 4 irmãs todas trabalham e tem seus familiares. estamos querendo internar ela minha máe e contra. Ela diz que ele não nasceu assim que que Deus ira cura-lo e que ele será Pastor um dia, esta ficando dificil nós estamos muito preocupados
    com meus pais. “Uma panela de preção prestes a explodir”. Um conselho por favor….

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  7. eliete rocha limae

    sou esquizofrenica, e gostaria de saber se posso me aposentar por esta doença. agradeço

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    • Leonardo Palmeira

      Eliete, depende do seu estado no momento. Se for comprovado pela perícia médica que é incapaz para o trabalho poderá ser aposentada sim, desde que seja contribuinte do INSS. Converse com seu médico. Um abraço!

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  8. Marisa

    Ha uns 3 anos procurei um medico apos um periodo ele me diagnosticou com transtorno bipolar, não aceitei bem e abandonei a medicação, o medico e nem quiz mais saber, porem ha uns 5 meses tenho feito coisas que não são da minha indole, inclusive perseguir um homem q nao é meu marido, mesmo sabendo que não estava fazendo a coisa certa eu continuava, mas graça a Deus meu marido percebeu q tinha algo errado e descobriu tal perseguição, POREM, eu contei o que tinha acontecido mas depois de tanta mentira q inventei ele não confia mais em mim, e fui em outro medico contei o que estava acontecendo e ele me diagnosticou com esquisofrenia, me medicou ate… mas não me sinto a vontade sobre o assunto e vou voltar ao meu antigo medico, pois ele me acompanhou a mais tempo, neste momento não estou medicada, mas consciente de q fiz coisas q nunca faria se não estivesse em crise. Me sinto pessima, e precisava desabafar. Obrigada!

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  9. luizc arlos justa de barros

    Meu irmão, hoje com 57 anos, teve diaginóstico de esquizofrenia aos 17. Não sabemos se a droga fez aflorar a doença ou se a doença o induziu ao seu uso.O fato é que a doença se instalou e vem se agravando com o decorrer dos anos.As crises, surtos, que antes aconteciam esporadicamente, uma vez por ano, com um periodo de afetação de 15 dias, nos ultimos anos vem se agravando, acontecendo a cada 15 dias e de forma muito mais demorada, a 3 meses que ele está em crise, sua médica aumentou as doses de remédios, haldol, akinethon, neozine,sem que a doença recue.Esta situação produz uma sensação de impotência e insegurança. Será que não se pode combater a doença com mais alguma outra forma ? Hoje ele é aposentado por invalidez e não apresenta motivação nenhuma, nem condições , para o exercicio de alguma atividade, o que poderia lhe ajudar muito.Os delirios e alucinações complicam tudo.O questão é muito séria e estamos procurando saber se existe um outro caminho que leve a melhoria de sua saúde.Obrigado.

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  10. YEDA CÉLIA.

    FUI DIAGNOSTICADA COM TRANSTORNO BIPOLAR POR 3 MÉDICOS. COMO NÃO ACEITAVA O DIAGNÓSTICO PROCURAVA OUTRO , ATÉ QUE RESOLVI ACEITAR, E FOI QUANDO REALMENTE MELHOREI. TIVE UMA CRISE DEPRESSIVA QUE DUROU 1 ANO E 2 MESES, MAS AS MINHAS CRISES DE EUFORIAS SEMPRE FORAM MUITO INTENSAS, NA ULTIMA FIZ COISAS QUE NÃO SÃO DA MINHA ÍNDOLE, ME IMAGINEI ATÉ UMA GAROTA DE PROGRAMA E SAÍ COM MUITAS PESSOAS EMBORA NUNCA COBREI POR ISSO, IMAGINEI QUE ESCREVERIA UM LIVRO, E ME ISOLEI DOS CONHECIDOS E ACHO QUE CRIEI UM MUNDO “MEU” ONDE ALI EU ERA OUTRA PESSOA. ERA COMO SE EU TIVESSE DUAS PERSONALIDADES. EU ME LEMBRO DE TUDO OQUE FIZ, SÓ NÃO CONSIGO ENTENDER COMO PUDE FAZER TUDO ISSO, TRABALHO NA EDUCAÇÃO E SOU FUNCIONÁRIA PÚBLICA,QUASE PERDI MEU EMPREGO POR FALTAS E ABANDONO, COISA QUE JAMAIS FARIA ESTANDO BEM, POIS AMO MINHA PROFISSÃO. HOJE ESTOU BEM DA DEPRESSÃO E TAMBÉM DA EUFORIA,TOMO TORVAL E LAMOTRIGINA, E MESMO TENDO IDO A 3 ESPECIALISTAS NUNCA CONTEM A ELES ESSA MINHA FASE “DE DUAS PERSONALIDADES”, ISSO É COMUM EM BIPOLARES OU É DA MINHA PERSONALIDADE MESMO? CORRO RISCO DE ACONTECER OUTRA VEZ?

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    • Carla Bresse

      Olá , também sou bipolar e tomo os mesmos medicamentos que você e posso te dizer com toda certeza que SIM , se parar vai ter problemas novamente , a cada episódio os outros se tornarão mais frequentes . Essa doença não tem cura, mas você pode controlar os sintomas .

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  11. Rejane

    Minha filha tem 25 anos. Tem crises de irritabilidade, grita, xinga, resiste em chorar, por motivos que eu não reagiria tão exacerbadamente. São frequentes, diárias e por qualquer razão. Ela pragueja, diz coisas realmente muito fortes, nunca no sentido de tirar a sua vida, mas contra outras pessoas.Porém, quando está alegre, fala alto, rápido demais, exaltada mesmo. Creio que seja uma característica de BIPOLAR. Como tratar. Como reagir as crises??

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  12. yeda celia

    deixei um comentario e quetinamentos aki e simplismente deletaram.

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    • Leonardo Palmeira

      Yeda, seu comentário não foi deletado, apenas demorei para aprová-lo, assim como os comentários dos demais participantes, pois estava de férias. Eu mesmo cuido das postagens e não deleto nada, este é um espaço livre para as pessoas se comunicarem. Um abraço!

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  13. Claudia

    faz 2 anos que estou namorando, contudo no final do ano passado os pais do meu namorado conversaram comigo informando sobre a doença foi dito que ele tem distubios e que foi diagnosticado como esquizoide. Desde entao ele nao tem motivacao de estudar( pois passou na faculdade publica, mas trancou), quando consegue emprego fica no maximo 2 semanas, e alem disso quando nao faz as coisas do dia a dia (consideradas eticas e normais) ele mente dizendo que fez corretamente. Hoje com 21 anos esta em casa sem fazer nada. Diz que quer trabalhar e voltar a estudar mas não age e nao toma nenhuma atitude. As vezes ele diz que sente dor no peite e uma falta de ar que dura aproximadamente 1 semana mas vejo que quando fica assim sua afetividade muda as vezes com raiva, triste ou muito alegre. Gostaria que fosse esclarecido?? por ele fazer tratamento tomando remedios, é possivel que ele volte a fazer as coisas que sao do ser humano, trabalhar estudar ter familia.. ou sempre ficará assim. morando comos pais, e sem finalizar o que começou??me ajude a saber entender isso tudo.. para que eu possa escolher o que eu quero para mim se sigo em frente estando com ele ou nao seria bom pois ele nao irá estar pelo menos 90% para construir uma familia… espero resp.

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  14. Erika Patricia de O.C.

    Tenho um problema muito sério porém não consigo identificar se é Transtorno Bi Polar ou Exquizofrenia,sei que preciso de tratamento urgente,pois sinto um ódio tremendo tanto de mim qnto das pessoas que convivem comigo.Fui há uma consulta com uma psicóloga do SUS e ela disse que eu não preciso de tratamento enquanto eu estiver conseguindo controlar os meus atos.Tenho a necessidade de desabafar com alguém,porém quem???? Outro psicólogo disse que dá pra tratar porém tenho que ficar pagando a consulta particular,e não tenho condições,ele disse que não é caso de psiquiatra,me receitou 100mg valeriana + 100mg melissa em cápsula para tratar a anciedade mas não resolveu nada, estou sem paciência com tudo acordo estranha.Gostaria de uma droga que medeixasse calma mas sem sono pois tenho um bebê de 1 ano fruto de uma inrresponsabilidade médica,pois passei por um tratamento de apenas 1 dia com o ortopedista,ele me fez uma infiltração no quadril disse que era uma borcite localizada,porém ele não me esclareceu qual o tipo de medicação estava me injetando só disse um nome bem grande e inglês ,estrangeiro sei-lá,não me disse que era corticóide e que a infiltração que ele fez cortaria o efeito do anticoncepcional que eu tomava há 15 anos e 5 meses e em um exame ginecológico de rotina descobri uma gravidez de 12 semanas aprox. E agora……perdi meu emprego ,não tenho com quem deixar a criança que pra ajudar ainda nasceu com os pés tortos congênitos rígidos.Bom aqui é só um pedacinho da minha vida se isso pode ser chamado de vida.Gostaria de saber como identificar meu transtorno de comportamento? Desde já obrigada!

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  15. Thais

    Olá… minha avó tem esquizofrenia diagnosticada há mais de 30 anos. Hoje ela toma o Haldol todos os dias à noite, por conta própria e está estabilizada. Não tem crise há mais de 15 anos. Porém, minha mãe (filha desta minha avó), apresenta uma doença que os psiquiatras ainda não conseguiram chegar a um consenso. Uns dizem ser Transtorno Bipolar e outros dizem ser Esquizofrenia. Além disso, minha mãe tem problema de alcoolismo, o que dificulta ainda mais o tratamento, devido à associação da bebida com as medicações. Ela teria que parar de beber para se tratar, mas ela diz que não consegue, pois o efeito do álcool alivia o sintoma da doença. Ela se sente perseguida e quando está sob o efeito do álcool não dá tanta importância aos “perseguidores”. Quando não está sob o efeito do álccol está deitada na cama chorando e se queixando da vida. Já tentou suicídio 2 vezes. Já foi internada, já passou por diversos médicos e já tomou vários medicamentos, mas sempre há uma recaída da bebida e começa tudo de novo. Nessa brincadeira já se passaram 15 anos. Às vezes acho que minha mãe é um caso perdido. E o pior de tudo é que ela vive com minha avó e meu irmão de 16 anos, que hoje também apresenta sintomas de depressão. Não sei o que fazer. Moro em Salvador, não temos dinheiro para pagar particular e não sei aonde recorrer na rede pública. Por favor, alguem me ajude!

    Responder
  16. mylene

    ola,gostaria de saber em quanto tempo e dado o diagnostico de uma patologia.obrigado

    Responder
  17. itajacy

    Gostaria de pedir uma ajuda, já que o meu marido nao aceita ir ao médico ajudem-me, eu nao sei se ele tem comportamento bipolar ou é esquizofrenico, so sei que tenho muito medo, que as vezes ele fica agressivo e ja disse que tem ódio da minha filha, tenho muito medo, gostaria de conversar com alguem, nunca vi gente com esse tipo de doença, falem comigo ele nao tem esse email meu, preciso tirar dúvidas. obrigada.

    Responder
    • Leonardo Palmeira

      Itajacy, mesmo que ele não aceite ir, procure um psiquiatra que ele pode lhe orientar melhor. Um abraço!

      Responder
  18. Súzan

    Achei excelente a explicação entre as diferenças e semelhanças entre as duas doenças, pois a minha mãe foi diagnosticada por uma psiquiatra como transtorno bipolar e pelo neurologista como esquizofrênica e até agora não conseguimos diferenciar uma da outra porque os sintomas são muito parecidos.

    Responder
  19. Luiz Fernando Dias

    A Mãe da minha noiva foi diagnosticada como portadora do transtorno bipolar de humor, a minha noiva tem momentos de normalidade, onde ela me trata bem, saímos para passear, falamos sobre os nossos planos para o futuro, mais então ela fica eufórica, pensa em lua de mel na Disney ( totalmente fora da nossa realidade ), escolhe móveis caros, e quando é contrariada vive ameaçando com o fim do relacionamento. Ela mostra momentos em que ela se sente inútil e chora a toa, com um pessimismo extremo e em outros está no topo do mundo, me trata extremamente mal, me humilhando, falando sem
    parar. Eu acreditava que seria uma falha de caráter dela, mais creio que possa estar equivocado.

    Gostaria de saber se isso são sintomas deste transtorno, pra complicar mais ainda nossa vida, eu
    sofro de uma timidez extrema, não tenho auto-estima baixa e não tenho muito contato social.

    Responder
  20. Julia

    Olá, Leonardo
    Gostaria de saber se o transtorno bipolar pode evoluir para esquizofrenia. E quais seriam os fatores responsáveis por esta evolução (se ela for possível, claro).
    Obrigada.

    Responder
    • Leonardo Palmeira

      Julia, não existe uma evolução. As vezes o que ocorre é o diagnóstico inicial de uma das patologias e depois a conclusão pela outra, pois são muitos os sintomas em comum que podem dificultar o diagnóstico diferencial, mas são duas doenças distintas. Um abraço!

      Responder
  21. André Dias Moreira

    Boa Tarde,
    Eu fui diagnosticado com esquizofrenia bipolar.

    Pouco sei da minha doença mas, eu estive mais de um ano sem tomar medicação de esquizofrenia e à pouco tempo fui ao psiquiatra em que o meu pai me enviou da primeira vez e ele disse-me isso. Mas, durante esse ano, penso que ouve algo que me ajudou a equilibrar o meu cérebro, mas gostava de ter a sua opinião.

    Melhores Cumprimentos,

    André Moreira

    Responder
  22. regiane

    Adorei a entrevista!Tenho interesse sobre os assuntos da psicologia e psiquiatria!PArabéns pelo desempenho!

    Responder
  23. Telma

    Olá Dr. Leonardo,
    Tenho irmão com diagnóstico de Esquizofrenia, já passou por duas internações, agora usa medicação de depósito porque burlava o tratamento.
    Leio tudo sobre essa “Doença Infeliz” e tomei conhecimento sobre as pesquisas com Nitroprussiato (medicação para hipertensão) da Universidade de Ribeirão Preto com a Universidade de Alberta Canadá. Os resultados são promissores,
    O que o senhor acha desse tratamento? É um caminho à cura ou pelo menos à estabilidade da doença?
    Obrigada.
    Telma

    Responder
  24. Ana Maria Botelho Franco

    Olá Dor Leonardo tenho um irmão casado já tem dois filhos teve varias internações, as crises estão mais frequente 2 por ano, sempre que ele começa uma reforma de sua casa ele surta ou um problema, o que eu percebo e que não consegue lidar com situações que demoram a passar, e quando esta em crise não quer ir ao medico,fica violento e agora tranca a família e já tentou tomar vários ante depressivos de uma só vez, depois ele disse queria melhorar e não, quando ele esta em crise e não quer ir ao pronto socorro e chamo o smu estou fazendo errado,como agir nessas horas,ajude-nos.

    Responder
    • Leonardo Palmeira

      Procure um psiquiatra mesmo sem ele para que ele possa conhecer melhor a história e saber orientá-lo.

      Responder
  25. Tavares

    Meu marido teve 2 surtos esse ano,e foi diagnosticado com THB. Faz uso do litio, e a respiridona foi trocada pelo Haldol e bepirideno. Antes de ter a crise, sempre foi ativo, extrovertido; e agora encontra-se mto apatico e desanimado. Gostaria de saber, essa apatia é causada pelo medicamento? Como está fora de crise, há necessidade do Haldol? Obrigada.

    Responder
    • Leonardo Palmeira

      Somente o médico dele poderá responder isso, não se pode generalizar, cada paciente têm necessidades distintas.

      Responder
  26. ANDREI Felipe Camargo

    Leonardo Palmeira,minha mãe teve alucinações disse que estava sendo perseguida,ela fala sozinha.bem baixinho,faz gestos esquisitos,dá uma risada esquisita,levemos ela no psiquiatra,ele deu remédio pra ela ela tomou,parou até de falar sozinha,mais acabou o remédio ela não tomou tudo,e não tem como levar ela ao médico,ela não quer ir,o que eu faço levo a força?não sei o que fazer,por favor me ajude!

    Responder
    • Leonardo Palmeira

      Procure um psiquiatra mesmo sem ela para que ele possa conhecer melhor a história e saber orientá-lo.

      Responder
  27. noemia cristina

    é normal o bipolar quando esta bem deixar de tomar os remedios e não querer mais seguir o tratamento ou isso é um caso isolado

    Responder
  28. Sergio Obvioslo

    Dr. Leonardo Palmeira Parabéns pela Matéria, minha esposa foi diagnosticada com transtorno Bipolar depressivo, acompanhada por psiquiátrica e psicólogo ela faz uso das Medicações estabilizadores de humor Quetiapina e antidepressivo fluoxetina e Buplum, o tratamento inicial foi num período muito difícil de nossas vidas, sonhávamos com um filho, logo ela engravidou, passamos então a preparar a casa para a chegada do nosso bebe, qdo chegou a hora ele nasceu e foi pra HTI, deparamos com o inicio de muito sofrimento, não entendíamos o que estava acontecendo, demorou mais de trinta dias para os médicos descobrirem, nosso bebe havia adquirido no meio da gestação tocquiplasmose, com estimativa de vida de dois anos…..minha esposa tentou contra sua própria vida por três vezes, esteve internada por cinco vezes…Hoje, passados cinco anos, nosso bebe faleceu com um ano e oito meses, minha esposa continua com o tratamento com as medicações, acompanhada por psiquiátrica, não sendo acompanhada por psicólogo, temos uma menina linda de três anos, nossas vidas nunca mais foi a mesma, minha esposa tem muita dificuldades de relacionamento, passa maior parte dentro do apartamento, qdo esta disposta ela tem um sobressalto de vida, quer trabalhar, estudar….
    Dr. Leonardo! estou trazendo esse relato, porque existem pessoas com muita dificuldades de conhecimento, porém a maior dificuldade é encontrar profissionais disposto a tratar essas pessoas, porque o acesso ao tratamento no particular é muito caro, e nas redes públicas deixam a desejar, nem chegando próximo de aceitável…sei levar em conta que o preço das medicações! e sem um tratamento adquado é contar com a sorte…Obrigado pela oportunidade…

    Responder
  29. Holden Caulfield

    Dr. Leonardo, faço tratamento contra a esquizofrenia há 30 anos, sempre com o mesmo médico, em Londrina – PR. Estou aposentado, (e o médico também, mas continua trabalhando), e eu considero como o unico amigo de verdade. Gostaria de saber o que fazer quando ele não puder mais me atender, pois moro em uma cidade próxima. Já tenho alguma dificuldade em conseguir horários para a terapia. Provavelmente um outro terapeuta demoraria semanas (e até meses) para recomeçar o trabalho. Qual seria a sua opinião ?

    Responder
    • Editor do Portal

      Holden, a relação médico-paciente é realmente importante, que bom que tenha essa confiança e parceria com o seu médico. Acho que nesse momento você não precisa se preocupar com essa mudança, afinal ele continua sendo o seu médico. Converse com ele sobre seus temores, quem sabe ele não tem um colega de confiança para encaminhá-lo quando ele não puder mais atendê-lo? Quanto à psicoterapia, acho que seria bom procurar um profissional, a menos que seu médico também faça a psicoterapia. Um abraço!

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  30. Rui Esteves

    Ha uns 3 anos notei umas alterações na personalidade da minha mulher. fomos ao psiquiatra e foi detetada doença bipolar, foi medicada e durante ano e meio andou bem, mas depois em março de 2013 deixou de tomar a medicação toda por não aceitar, passados 6 meses com paciencia falei com ela porque o nosso casamento estava a ir abaixo, pois ela isolou-se de toda a gente, especialmente de mim e dos 2 filhos e começou a ficar viciada nos chats. Apartir dessa altura começou a combinar encontros em varias cidades do país e um gasto enorme de dinheiro. Apercebi-me dos delírios e euforias e convencia a ir novamente ao medico, mas só tomou a medicação durante 2 meses voltando ao mesmo. eu descobri tudo o que se tinha passado e outras coisa contou-me, mas depois de tanta mentira q inventou eu não confia mais nela. No inicio deste ano descobri uma transferência alta de dinheiro para um individuo que conheceu na net e depois pessoalmente, disse-me que estava apaixonada por ele e pedi o divorcio, acontece que o tal individuo que ficou com o dinheiro desapareceu e como não toma nada nesta altura, está a viver sozinha, já tentou suicidar-se 2 vezes, mas não quer nem que me aproxime dela embora esteja divorciado preocupo-me por ela. Obrigada

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  31. daniela

    olá, meu sogro é esquizofrenico e meu marido é bipolar, será que se algum dia eu tiver um filho ele possa desenvolver alguma dessas patologias? obrigada

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  32. Maria Canavez

    Oi Estou passando por uma situação dificil. Minha cunhada foi diagnosticada com esquizofrenia em 2011 e não se tratou Há tres meses ela teve um bebe , devido aos surtos violentos que teve depois do parto o conselho tutelar tirou o bebe da comfpanhia dela e eu peguei a guarda provisória. Serrá que o juiz devolverá a criança pra companhia dela depois de u tempo de tratamento(se ela aceitar se tratar). Estou muito preocupada, pois a nenem está muito bem , desenvolvendo, interagindo e eu emo o que possa acontecer e voltar pra ela, pois ela já tentou suicidio várias vezes.

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  33. VANESSA MARINHO

    É TRISTE ESSA DOENÇA ,QUANDO TEM TRANSTORNO BIPOLAR MAIS ESQUIZOFRENIA É CASO DA MINHA MÃE ,QUE TEVE VÁRIOS INTERNAMENTOS .PIOR ,QUANDO NÃO ACEITA TOMAR A MEDICAÇÃO NO PERÍODO DA CRISE. MINHA MÃE HOJE É APOSENTADA .TAMBÉM PASSOU POR VÁRIOS PSIQUIATRAS.HOJE TÁ SEM NENHUM ESPECIALISTA ,MAS DE UMA FORMA DE OUTRA A MÉDICA DA FAMÍLIA ESTÁ ACOMPANHANDO O CASO. HOJE FAZ 1 ANO E MÊS SEM CRISE TOMANDO A MEDICAÇÃO HALOPERIDOL 5 MG , PAMERGAN 25 MG E CARBAZEPINA 200 MG (MANHÃ E NOITE).É UMA BATALHA ÁRDUA AS VEZES MINHA MÃE SE QUEIXAM DE MUITA SONOLÊNCIA SEM FALTA DE AR …….AÍ EU DIMINUO A DOSAGEM .POR CONTA DA IDADE TEM 60 ANOS .COM MAIS UM DIAGNÓSTICO HIPERTENSÃO.MEDO ,TER UMA MORTE SÚBITA POR CONTA DO CORAÇÃO …….S.U.S É UMA PORCARIA NO ATENDIMENTO FALTANDO PSIQUIATRA NOS POSTOS .QUANDO VOCÊ COM A CARTA DE ENCAMINHAMENTO NÃO QUERER ATENDER POR CONTA DA DEMANDA DE PACIENTE .A MINHA SALVAÇÃO É A MÉDICA DA UPA.

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  34. Beto

    Estou em tratamento para depressão e síndrome do pânico há 30 anos mas os remédios nunca fizeram efeito. Agora estou tomando remédio para esquizofrênia e agora sim sinto uma melhora dos sintomas. Fica a questão: Por que uma esquizofrência leve pode ser confundida com depressão e ansiedade? Nunca ouvi vozes ou me senti perseguido ou mesmo nunca tive alucinações, tive muitos problemas de tristeza e ansiedade. Há esquizofrência com sintomas de ansiedade e depressão? Não entendi nada!

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    • Editor do Portal

      Beto, os antipsicóticos, particularmente os de segunda geração, mais modernos, têm também efeito antidepressivo e estabilizador de humor, por isso são usados também no tratamento da depressão e da bipolaridade. Converse com seu médico, ele saberá lhe explicar melhor. Um abraço!

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  35. SELMA

    Tenho uma aflição: meu esposo tem Esclerose Múltipla diagnosticada há mais de 5 anos, tem de dois a três surtos por ano e mantém vida ativa. Junto a este diagnóstico há outros dois: é portador de transtorno bipolar e tem TDH, todos diagnosticados e acompanhados por profissional médico particular. Em meio a tudo isso, ele tem em sua ficha automedicação excessiva com internação para estabilizar, já foi atropelado, no mínimo, três vezes por desatenção, e eu percebo uma tendência para esquizofrenia em razão dos comportamentos e falas sem conexão ou lógica, ou quando o discurso dele tem conversas com “espíritos” e comunicação direta com “Deus” que disse “pessoalmente” ser meu esposo a encarnação de um arcanjo do Senhor, enfim, com todos esses diagnósticos difíceis de tratar ainda há a recusa (por parte dele) de estabelecer continuidade de tratamento com psicólogos e psiquiatras por entender que ele não tem transtorno bipolar algum (para ele alguém inventou isso). Atualmente há grande dificuldade de se controlar o humor dessa pessoa que já foi demitido doze vezes em três anos e não tem foco na vida. O meu desconhecimento sobre o assunto me levou a ler muito sobre todos os diagnósticos e a pesquisar profissionais em todo país. Li alguns artigos sobre eletroconvulsoterapia e gostaria de saber se este caminho é muito agressivo ou resolve bem alguns casos. Obrigada.

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  36. cristina casalino

    Pode ter esquizofrenia sem delírios e sem surtos?

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    • Editor do Portal

      Cristina, sim, é possível, existem formas de esquizofrenia que são mais desorganizadas (desorganização do pensamento e do comportamento) e tem mais sintomas negativos, pouco ou nenhum sintoma positivo, portanto, o surto é difícil de identificar ou se tem a impressão do paciente estar permanentemente doente. Um abraço!

      Responder
      • Lorena

        Doutor eu fui diagnosticada com transtorno bipolar desde os 10 anos,mais nas crises tenho alucinações,visões e falo sozinha,as vezes neim percebo , tenho a fase da mania euforia e logo após vem o desânimo,a depressão,tenho dificuldade em me socializar quando estou instabilizada com remédio,e normalmente eu sou bem comunicativa sempre fiz amizade fácil, mais depois do tratamento virei outra pessoa , nenhum médico me diagnosticou com esquizofrenia mais acho que as duas doenças são ligadas, agora com a medicação acabou as alucinações mais eu fico tímida antisocial e desanimada será que não é a medicação correta ? tive 3 crises forte em toda minha vida hj com 35 anos tive a quarta crise muito forte por sinal,estava sem medicação há mais de 7 anos, pois eu não percebia a gravidade dessa doença,minha familia só me lwvava ao médico no estremo,sinto que afetou minha memória,minha concentração que ja nao era boa esta pior, meu foco tá péssimo, com a medicação que por sinal me salvou a vida, mais por outro lado me sinto uma morta viva,doutor com tempo tomando os remédios minha memoria e concentração melhora? e aquela vontade que eu tinha antes de viver,sair,tinha sonhos,hoje me sinto outra pessoa,depois da última crise e da medicação parece que eu virei outro pessoa, instabilizada mais uma morta viva,isso muda com o tempo? faz 6 meses que tô com a medicacao.

        Responder
        • Editor do Portal

          Lorena, converse com seu médico sobre a testagem neuropsicológica e a reabilitação cognitiva, você pode pesquisar melhor sobre sua cognição e iniciar um tratamento para melhorar suas dificuldades.

          Responder
  37. Italo Mendes

    Doutor acho que sofro de Transtorno Bipolar desde 2011 tenho crises de depressão e ansiedade que duram cerca de duas semanas e depois desaparece espontaneamente mas acaba voltando e atualmente tive crises de depressão e ao mesmo tempo tenho uma calmaria na qual penso que vou melhorar do nada mas acaba repetindo as crises de depressao. Estou preocupado pq sou estudante e isso ta comprometendo minha faculdade. Alem disso minha família não Sabe o que fazer, qual medico devo procurar um neurologista ou psiquiatra????

    Responder
    • Editor do Portal

      Psiquiatra! Neurologistas tratam de doenças neurológicas, o TBH é uma doença psiquiátrica.

      Responder
  38. Walsouza

    Caro Dr, Minha esposa foi diagnosticada como bipolar. É muito teimosa e as vezes relacha com a medicação. E sinto que está se tornando refratária aos remédios, ou seja, esta cada vez mais difícil controla as crises. Ela no momento se encontra internada, pois destruiu a loja da minha mãe e furou os 4 pneus do nosso carro! Andei lendo sobre dois novos tratamentos que parecem ser muito eficazes. Seria a estimulação magnética transcraneana, É um aparelho, onde é colocado acima da cabeça uma peça que gera um campo magnético pulsante e direcionado em um ponto do cérebro específico, estimulando os neurônios e fazendo com que os sintomas melhorem a cada sessão! Tratamento totalmente indolor, sem cirurgia e sem cortes, sem choques! Usado para mal de parkson, mas que já foi aplicado a bipolar, e depois de semanas houve melhora significativa nesses bipolares. E tem também um caso que passou no fantástico, de uma substância aprovada pelo conselho de medicina, que é extraída da maconha, que fez com que uma menina melhorasse extremamente os seu problemas de epilepcia, a ponto de conseguir voltar a andar e dormir bem! O que o senhor acha desses novos tratamentos ? Soube que aqui no RJ tem a estimulação transcraneana em dois locais, um é em Botafogo. Já notei também que os médicos são um pouco resistentes a esses tratamentos! Por que ? Se está comprovadamente melhorando a vida de muita gente? E o conselho de medicina já aprovou! O que as pessoas que estão lendo também acham ? Isso não é o futuro do tratamento ?

    Responder
    • Editor do Portal

      Waldeck, precisamos ter cuidado com “promessas” que novos tratamentos trazem para as doenças. Não estou criticando o tratamento por estimulação magnética, alguns pacientes respondem bem, já outros não respondem. Tratamentos por estimulação cerebral não são uma novidade, visto o ECT, cujo estímulo é elétrico, e já existe há muitas décadas e ninguém questiona sua eficácia, mas mesmo ele pode ser um fracasso. O médico precisa avaliar caso a caso e saber indicar cada procedimento e, cada um deles, pode ser um sucesso, mas também um fracasso se não for bem indicado. Procure conversar com o psiquiatra de sua esposa a respeito das alternativas. Vivemos um momento em que muitos procedimentos vem sendo pesquisados e desenvolvidos, desde métodos diagnósticos a procedimentos terapêuticos, inclusive cirúrgicos, mas é preciso cautela na hora de indicar cada um deles. Aquela máxima da medicina ainda vale: “nem tudo é bom para todo mundo o tempo todo”.

      Responder
  39. Walsouza

    Obrigado caro Editor pela resposta. Porém desculpe a insistência, mas gostaria de compartilhar aqui, com as demais pessoas, uma reportagem do Respeitadíssimo médico Drauzio Varella sobre a nova substância cannabis. Nessa reportagem diz que essa substância só tem problema para importação, mas que o resultado com problemas psiquiátricos diversos é fantástico, visto que ao contrário dos outros remédios anticonvulsivos, ela não deixa a pessoa “grogue” nem viciada, além de acalmar a atividade elétrica do cérebro.
    Acho um absurdo já existir um medicamento tão maravilhoso como esse, e termos que esbarrar em problemas burocráticos para importação e enquanto isso, várias famílias sofrendo com crises e até suicídios de pacientes com bipolaridade e depressão!

    Acho pouco caso com os doentes. Acho que tem muito “interesse financeiro em jogo” que dificulta a entrada desses novos medicamentos tão bons! Segue a reportagem, e trechos importantes da reportagem, além do site que ajuda a família de crianças que precisam importar esses medicamentos. Divulguem pessoal, vamos ajudar a quem precisa e a família dos acometidos por essas malditas doenças psiquiátricas e vamos brigar para acabar com esses entraves burocráticos das industrias e dos governos que são tão malditos quanto as doenças:

    http://drauziovarella.com.br/noticias/cannabis-esperanca-contra-convulsoes/

    Trechos importantes: “essa substância possui diversas propriedades benéficas comprovadas no tratamento de esquizofrenia, Parkinson, fobia social, transtorno do sono, diabetes tipo 2 e mesmo na cura da dependência de drogas.”
    “Em alguns casos, o CBD tem os mesmos efeitos que medicamentos controlados, mas com a vantagem de não causar sedação nem vício. “Os efeitos nocivos do CBD são poucos e raramente descritos. Isso abre um leque gigantesco para o uso clínico.”
    “Basicamente, ao entrar na corrente sanguínea e chegar ao cérebro, ela “acalma” a atividade química e elétrica excessiva do órgão.”

    http://cannabisesperanca.com.br/

    Divulguem, divulguem e divulguem!

    Responder
  40. Marcio de Mattos Ceh

    Tenho um irmao doente e preciso de ajuda para entender melhor sobre esquizofrenia e TBH e como diminuir o nosso problema.

    Responder
  41. Amanda

    Tenho uma irmã que teve Bb a sete meses chorqv muito na dieta mas como sempre foi sensível achamos normal mas agora de uns dias pra cá entrou em crise pede perdão pra todos e não fala coisa com coisa a psiquiatra passou uns remédios pra esquizofrenia , estamos desesperados.

    Responder
  42. Adriana

    Boa noite!Gostaria de saber se o exibicionismo tem ligação com a esquizofrenia.?

    Responder
    • Editor do Portal

      Adriana, não compreendi bem sua pergunta, mas normalmente pessoas com esquizofrenia são mais retraídas, tem dificuldades sociais, dificilmente se exibem para os outros.

      Responder
  43. Bruno

    Meu pai tem surtos brabo quero te mostra um video

    Responder
  44. Gleide

    Boa tarde.
    A três anos atrás tive uma crise de depressão que me levou ao fundo do poço, quase ao suicídio e logo depois uma crise de. bipolaridade pela primeira vez, mania de grandeza. Hoje percebo que minha mente perde a linha de raciocínio, não consigo me expressar direito e nem manifestar opiniões devido ao raciocínio fraco… Como saber se meu quadro é também o de esquizofrenia??

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    • Editor do Portal

      Gleide, somente uma avaliação psiquiatra poderá responder à sua dúvida.

      Responder
  45. JESSICA

    Bom dia,
    Quando tinha 10 anos minha mae teve a primeira crise que nem me reconhecia , depois dessa vez ela teve mais três crises com internações e neste exato momento está antrando na crise novamente, não toma os medicamentos , quando toma somente quando quer, vive queimando as coisas , nos ofende com palavras, quase agrediu minha cunhada , mas quando tem pessoas desconhecidas ela age normalmente nem parece que tem problemas, tem pessoas que nem acredita quando falo , agoira esta namorando um homem que esta se aproveitando da situação não sei o que faço.

    Responder
    • Editor do Portal

      Jessica, procure conversar com o médico dela, existem alternativas de tratamento para os pacientes que não aderem ao tratamento, talvez seja o caso dela.

      Responder
  46. Ana

    Boa tarde! Dr. , fui diagnosticada com bipolarismo, mas não mantive o tratamento com os remédios (na verdade nem comecei), tive algumas crises, mas após consumo de alcool. Gostaria de saber se há alguma relação ou se não foi crise e sim embriguez, pois após os “surtos” eu não lembro de nada. Todas as crises que tive, mesmo após o consumo de alcool foram encadeadas por motivo de raiva.

    Responder
    • Editor do Portal

      Ana, você precisa procurar um psiquiatra, pois não é possível responder à sua pergunta sem que você passe por uma avaliação.

      Responder
  47. Danilo

    Doutor… há 16 meses atrás tive um surto psicotico induzido por uso de intoxicação de maconha… Fiquei 7 dias internado, mas o surto mesmo durou 10/12 horas… Eu já tinha um comportamento psicotico devido a um livro que li sobre magia espiritual, ai minha cabeça já tava meio pirada e a canabis (usei apenas 3 cigarros na vida, mas o ultimo eu fumei sozinho por inteiro) e não tinha experiencia com a droga. Tenho 24 anos…
    Depois desse surto, minhas atividades voltaram normalmente, tratei por 6 meses com olanzapina.
    Parei o tratamento e seis meses depois voltei o tratamento apenas por precaussão com Respiridona (ao qual não estou suportando os efeitos colaterais).
    Tive depressão depois do surto e fases de muita, extrema euforia, felicidade se achando capaz de fazer e realizar tudo, vontade de mudar o mundo.
    Como lhe disse, depois de 3 meses de euforia, misteriosamente cai numa depressão, fiquei 2/3 meses com depressão depois melhorei.
    O meu caso pode ser Bipolariedade mesmo???

    Desde já muito obrigado.

    Responder
    • Editor do Portal

      Danilo, somente seu médico pode responder à sua pergunta, pois isso requer conhece-lo e aprofundar bem em sua história.Existe uma continuidade entre a esquizofrenia e a bipolaridade, então é comum que um mesmo paciente possa ser avaliado como esquizofrênico num período e posteriormente como bipolar.

      Responder
  48. Adriana

    Boa noite Doutor! Tenho um irmão que teve esquizofrenia na adolescencia com mais ou menos 13 anos.Hoje com 29 anos toma medicações e nunca mais teve crises ,mas ele tem exibicionismo se mostra pra pessoas estranhas e qdo se da conta se fica com vergonha .Não sei o que fazer existe remedio pra isso.Por favor preciso de uma orienta~ça.Moro no rio grande do sul.obrigada

    Responder
  49. LEOZINHA

    Após muito sofrer, há cerca de 8 anos fui diagnosticada como tendo o transtorno bipolar do tipo II. A medicação me ajuda muito, tenho uma vida normal, livre da depressão e das alterações de humor. Minha vida tomou outro rumo e voltei a ser feliz, ativa e produtiva. Tomarei remédio para o resto da vida, mas estou feliz. Aceitei que tenho uma doença e que preciso de tratamento. O problema nas pessoas que têm doenças psiquiátricas é achar que porque melhoraram podem parar de tomar remédios.

    Responder
  50. Diii

    Boa tarde Dr,
    Fui diagnosticado com um transtorno bipolar apos ter exprimentado umas drogas malucas (LSD) que me alteraram os quimicos do cerbero provavelmente.
    Agora tomo Diplex R , Lyrica tomei olanzapina mas deixei porque me fazia engordar, comecei a tomar invega mas nao senti diferenças pra ser sincero ate parece que voltei a sentir me mais reprimido e a evitar o contacto com as pessoas mas nao creio que possa ser esquisofrenia pois a minha psiquiatra diz que nao o sou já a minha psicologa diz que acha que eu posso ser, pois eu costumo fumar maconha de vez em quando e fico um bocado paranoico mais quando é polen pois sinto me estranho comigo, foco me no coraçao a bater e olho pras pessoas nao com a sensaçao que elas possam achar o que eu penso nem nada disso mas com receio que elas se apercebam quando falo com elas que tou stressado e isso me deixa ainda mais stressado so o facto de pensar que elas se podem estar a aperceber porque isso notasse quando uma pessoa nao esta bem e nao gosto de passar essa imagem as pessoas. Comecei a 2 dias a tomar valium ao pequeno almoço e ao jantar sinto me super diferente a ansiadade esta quase nula e sinto me muito melhor adoro conviver e saber mais sobre as pessoas so quero passear e fazer coisas. A minha questão é se depois do tratamento do valium pois acho que nao se pode tomar pra sempre se irei ter outra vez sintomas ou se a partida irei ficar recuperado e conseguirei ter a minha vida normal outra vez pois acho que sinceramente o meu problema foi devido ao stress a que estive exposto dispultou imensa ansiedade em mim e ela agora é que me ”comanda” quase, eu faço sempre imenso esforço pra contrariar os sintomas. É possivel fazer um tratamento com valium e depois deixar e nunca mais sentir a ansiadade de tal modo ao ponto de me incapacitar de fazer coisas simples como pensar, e organizar pensamentos/prioridades. Pois em valium tudo é mais facil.

    Aguardo resposta

    Obrigado!!

    Responder
    • Editor do Portal

      Dii, só seu médico pode lhe responder sobre isso, converse com ele.

      Responder
  51. Clecio Otavio Mesquita Lemes

    Boa Tarde

    Gostaria de saber amigos qual dos tres e pior .
    Episodio depressivo,Esquizofrenia ou transtorno bipolar.
    Por favor esclareça minha duvida .

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    • Editor do Portal

      Nenhum deles, pois a gravidade depende dos recursos que a pessoa possui para se recuperar e dos tratamentos que ela faz. Existem pacientes deprimidos que são mais graves do que os que apresentam esquizofrenia, doença supostamente mais grave, mas na realidade os fatores individuais e ambientais contam bastante na hora da recuperação.

      Responder
  52. Saile

    ola gostaria de saber a diferença entre surto psicótico e esquizofrenia ao ler a matéria percebi que o surto psicótico é meio que um ponto de partida tanto para o THB quanto para Esquizofrenia como se fosse um trampolim.
    O médico que me atendeu há uns três anos disse que o que eu tive foi um surto psicótico.
    Isso quer dizer que se eu não me tratar isso pode se agravar e se transformar em esquizofrenia? como definir esquizofrenia ? o surto seria apenas um conjunto de sintomas que pode levar a esquizofrenia ou o surto é a esquizofrenia?
    quando eu assisti o filme ” Uma mente Brilhante” não me identifiquei com o autor em algumas partes, bom.. eu achava que tava sendo perseguido, porém eu não via os personagens que estavam me perseguindo eram apenas idéias eu apenas “ouvia” mas não conseguia “vê” e o personagem no filme vê e houve acho que o que eu tive foi um surto mas não esquizofrenia bom não sei bem…

    Responder
    • Editor do Portal

      Saile, surto psicotico pode ocorrer em diferentes doenças, como as que você cita, mas também em outros casos, inclusive neurológicos, como na Doença de Alzheimer. Se um surto psicótico foi isolado e o paciente nunca mais apresentou sintomas, o diagnóstico mais provável é Transtorno Psicótico Breve. Não existe uma evolução para esquizofrenia, a menos que esta pessoa passe a apresentar surtos recorrentes, aí neste caso deve-se investigar melhor a doença.

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  53. sercel pirani

    sou autor de quatro livros sobre minha vida e minhas loucura; O BIPOLAR 380 pág UM BIPOLAR 300 pág ; O BIPOLAR – em conflito com a existencia
    FAZ 64 ANOS QUE NASCI BIPOLAR – Tomo todas as noites 600 mg de quetiapina 400 mg de carbamazepina

    Responder
  54. JOÃO

    Dr Leonardo, fui diagnosticado com Transtorno Psicotico Breve. Tive um surto de 2 dias ha dois anos atras. Nunca mas tive sintomas positivos. Faço uso de aristab 10 mg. Atualmente sinto apenas timidez e uma certa apatia, que seria um sintoma negativo residual. Tambem faço tratamento com psicologa pra tentar diminuirna timidez. Gostaria de saber do senhor se é possivel essa timidez sumir, e se é possivel diminuir o remedio ou ate mesmo parar um dia, ja que se trata de um T P Breve. Qual sua opiniao?

    Responder
    • Editor do Portal

      Joao, isso não depende só do diagnóstico, mas da condição do indivíduo à medida que ele for se recuperando. Mesmo os transtornos breves podem ser recorrentes e podem precisar de tratamento continuo. Consulte seu médico.

      Responder
  55. lucas martinez

    isso me confunde muito,eu avô é bipolar nato,e meu pai esquizofrenico nato,meu pai acha que conversa telepaticamente,tem medo de radiação etc..

    ja eu me encontro perdido,ja estou tendo um acompanhamento,mas eu não tenho alucinações visuais nem auditivas,porem sou retraido socialmente nunca namorei e sou questionador da vida e analista de tudo,antigamente acreditava em teoria de conspirações facilmente,tenho o raciocinio muito rapido,não consigo terminar nada que começo por exemplo um curso,na primeira semana perco a motivação,não sou organizado em um discurso,mudo de ideias no meio do discurso muito rapidamente ficando dificil de me entender,porem tambem perco a linha de raciocinio as vezes,sou mais extremista em relação ao corpo humano costumo a colocar na pratica o que aprendo.

    eu sei que sou diferente,mas nunca chegarei a uma conclusão entre o transtorno bipolar e a esquizofrenia..

    Responder
  56. antonio

    boa noite Dr eu Antonio trabalhava de motorista de carro forte fiquei estressado devido a trabalhar muitas horas muita cobrança e correr contra o tempo muito transito susto e barulho do motor ventiladores e radio devido a ma condiçao da manutençao e tive um capotamento do carro forte onde bati minha cabeça muito forte no final do ano 2008 depois de uns 8 mes comecei a ter dor de cabeça e perceber que minha cabeça começava a esquentar e no inicio do ano 2002 eu chegava em casa nao estava conseguindo a dormir asioso quando foi no mes tres de 2002 eu estava perdendo o rumo era para mim ir para um destino eu iria para o outro e tb eu pensava ou eu estou correndo muito ou os carrros estava de vagar ai eu ultrapassava quase passando encima dos carros ai meus amigos falavam para mim ir ao medico eu fui e passei num psicriatra ele me passou um anti depressivo frontal e me deu tres dias para mim ficar encasa depois e voltei a trabalhar mas quando a guarniçao decia do carro quando voltava eu estava dormindo e nao podia tive que passar na medica da empresa e ela me afastou e ja deu uma cartinho para o inss fiquei afastado com o cid f32 f41 durante dez anos e meio nestes anos eu passei por varios psicriatras e todos no relatorios dizendo que minha doença ficou cronica de um ano e meio para ca passei em outro psicriatra e no relatorio ele mudou o meu cd para f25 esquisofremia sendo que estava estressado estou afastado a 14 anos de um ano pra ca estou tomando olanpasina e certralina so que que eu nao estou vendo nenhuma evoluçao so me dopa eu nao tenho alucinaçoes e oque eu vejo e que os mesmos sintomas que tive no inicio da doença eu estou a hoje eu estou afastado por acidente de trabalho e a empresa ja esta querendo sair fora nao quer pagar oque eu tenho direito dizendo que minha doença e ereditaria eu pergunto o ultimo medico nao pode ter confundido a minha doença eu entrei com processo no ano de 2008 mas o resultada para mim esta sendo negativo eu entrei no mes 4 de 1994 e me afastei no mes 4 de 2002ate agora esta sem soluçao espero a resposta muito grato

    Responder
    • Editor do Portal

      Antonio, vejo que no seu caso existe uma duvida quanto ao diagnostico e isso precisa ser esclarecido para que você possa ter o tratamento mais adequado para seu caso. Precisa conversar com seu médico para compreender melhor o diagnostico e também municia-lo de mais informações que possam facilitar a montagem deste quebra-cabeça.

      Responder
  57. daniel

    Dr, parabenizo-lhe pelo texto porque está muito conciso e claro. Tenho uma irmã que por muitos anos apresentou sintomas de depressão , de leve a moderada, mas de uns 3 anos para cá o quadro agravou. Médicos divergem no diagnóstico ora para o TBH ora a esquizofrenia. Minha pergunta é sobre os sintomas : pode alguém ser diagnosticado como bipolar mesmo sem apresentar a mudança brusca de humor ? ou então como esquizofrênico mesmo sem disfunção social? seria o caso dessa 3° classificação que o sr nos apresentou ? Sei que isso só pode ser respondido após uma avaliação minuciosa do paciente pelo psiquiatra, mas pergunto a fim de ajudar a família a compreender melhor todo esse quadro que é algo muito dificil de se lidar e altera profundamente o convivio e bem estar familiar de forma profunda. Agradeço ao sr pela atenção que tem a dado a todos , pela iniciativa de esclarecimento público e aguardo sua resposta . Um abraço pra vc

    Responder
    • Editor do Portal

      Daniel, Transtorno Bipolar é um transtorno de humor e, como tal, requer que o paciente tenha alterações de humor, que pode ser depressão, excitabilidade, irritabilidade ou euforia. No caso da esquizofrenia, a alteração principal ocorre no pensamento, ou seja, através de delírios, desorganização do pensamento. Embora o humor também possa se alterar na esquizofrenia, ele não é a alteração predominante, frente aos sintomas psicóticos. Na bipolaridade, embora menos comum, também podem ocorrer sintomas psicóticos, como delírios e alucinações, mas quando eles ocorrem, o humor está sempre muito alterado, ou gravemente deprimido ou eufórico, excitado. O diagnóstico de Transtorno Esquizoafetivo surgiu para contemplar pacientes que estavam na fronteira entre Esquizofrenia e Bipolaridade e hoje já se aceita que possa haver um continuum entre essas duas doenças, com pacientes que podem realmente apresentar os sintomas de ambos os diagnósticos. Isso tem sentido, ja que genes comuns entre a esquizofrenia e a bipolaridade foram encontrados. No caso da disfunção social, essa já foi uma forma de diferenciar os dois transtornos, acreditando-se que a esquizofrenia tivesse maior disfunção social, mas hoje sabemos que isso depende muito mais de características individuais de cada paciente, da qualidade do tratamento e da gravidade da doença, do que do diagnóstico em si.

      Responder
  58. silvana martins rieke

    Muito bom, pode ser um pouco mais técnico inclusive
    Mas, muito obrigada pelo auxilio.

    Responder
  59. claudiane silva

    eu tenho umas crise que eu sinto meu corpo pessado e tudo anda mais rapido ninguém pode encosta em mim pós eu sinto que se encosta vai me machucar o lençol da cama fica parecendo que tem 300 quilos chego a ficar sem ar por favor me ajude qual médico devo ir

    Responder
    • Editor do Portal

      Claudiane, você pode procurar um neurologista e um psiquiatra, descartado qualquer anormalidade no exame neurológico, é possível que o tratamento seja psiquiátrico.

      Responder
  60. FBB

    Dr. Fui diagnósticada com TBH a 8 anos. Já passei por muitas situações complicadas que não condizem com minha criação. Já pedi a conta de empregos bons, por me sentir perseguida e por agredir meus colegas de trabalho, ao mesmo tempo que era promiscua no trabalho e fora dele. Subo rápido em meus empregos, alcanço cargos bons na fase de euforia, (acho), mas caio rápido também. Passei por um período onde achava estar morta e fugia de todos para que não descobrissem minha condição. Houve uma época que vozes pediam para eu fugir para longe, já tinha ouvido essas vozes na adolescência, mas tinham sumido. Agora depois de adulta com 3 anos de tratamento elas voltaram, e eu passei a me envolver com uma pessoa estranha e passava a maior parte do tempo na casa dele. Foram tempos difíceis para minha família , e após este surto o vazio e a culpa me levou novamente para a auto mutilação. Tenho 40 anos hj tomo acido valproico 1000mg e quetiapina 100mg e tenho dúvidas do q eu tenho e de quem eu sou, pois o único sentimento que tenho agora é raiva.

    Responder
  61. MARCIA MARIA MENEZES

    Eu tive crise de alucinações faz 17/18 anos e nunca mais tive. Ocorreu um problema afetivo na minha adolescência que desencadeou a doença, eu sou esquizoafetiva ou bipolar, se bipolar, Tipo I, Tipo II ou Tipo III, Faço uso de Saphris 5 mg e Saphris 10mg, Dalmadorm e Rivotril. Espero ansiosamente um diagnóstico preciso. Aguardo o diagnóstico. Cordialmente. Att. Márcia.

    Responder
    • Editor do Portal

      Marcia, o diagnóstico só pode ser dado por um psiquiatra após exame e acompanhamento minucioso da paciente. Um diagnóstico psiquiátrico pode ser complexo e demorar meses para ser concluído. Portanto, minha recomendação é conversar com seu médico.

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  62. amanda

    Dr é possível uma pessoa que está em tratamento de TB há 2 anos voltar a ter surtos psicóticos?

    Responder
    • Editor do Portal

      Amanda, sim, pois os medicamentos não previnem 100% das recaídas, existem fatores externos que podem atuar como fatores de vulnerabilidade.

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  63. Mari

    Olá, tenho 18 anos e há dois foi diagnosticada com depressão profunda e ansiedade. Fiz tratamento mas parem há mais ou menos um ano. E recentemente venho tendo crises depressivas, nada muito grave, e muitas mudanças de humor. Pesquisei na internet sobre isso, e percebi que tenho quase todos os sintomas do transtorno bipolar. Mas eu não tenho certeza. O que eu devo fazer?

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    • Editor do Portal

      Mari, procure um psiquiatra. Se você fez tratamento para depressão por alguns anos e não melhorou, essa pode ser uma possibilidade. Normalmente que tem TBH não melhora com antidepressivos, pelo contrario, pode piorar.

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  64. Lidiane Berto

    Olá, tenho 19 anos e desde os meus 11 anos vivo procurando por diagnóstico do que eu realmente tenho. Com 11 anos estava com depressão e ansiedade. Comecei tomando risperidona e carbolitium. Mas até meus últimos dias com esse primeiro médico ele não tinha certeza de nada, apenas dizia ser uma depressão e ansiedade. Foi apenas o começo das minhas crises. Neste período dos meus 11 anos até os 18, passei por 5 médicos, e vários teste de remédios, sendo que por um deles fui diagnosticada com epilepsia e com um problema no coração, além do problema mental que não tinha diagnóstico. No penúltimo fui diagnosticada com TAB tipo II, tipo misto. Cheguei a tomar 10 remédios diariamente. No último médico, ele estava em dúvida entre esquizofrenia e TAB. Mas no final das contas disse que poderia ser mediunidade. Desde então não estou tomando mais remédios, pois a cada retorno era uma mudança de medicação. Estou sentindo que esta tudo voltando e não tenho apoio da minha família e de ninguém. Tive que recomeçar minha vida 5 vezes em 5 anos, e estou sentindo as mesmas coisas que sentia no começo de todas as crises. Passo dias estudando sobre distúrbios e tudo mais, mas não consigo chegar a nenhum resultado que possa me ajudar, e estou no momento sem medicação e sem médico e sem o apoio de ninguém. Gostaria de saber qual o melhor a se fazer.
    desde já obrigada pela sua atenção.

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    • Editor do Portal

      Lidiane, o tratamento médico é importantíssimo, mas isoladamente pode não ser suficiente para uma recuperação. Por isso pode ser interessante buscar uma psicoterapia individual, um programa de psicoeducação para você e sua família, que também pode lhe ajudar mais se participar de grupos de apoio para saber lidar melhor com você e com a doença.

      Responder
  65. Kenedy

    Boa noite,
    Tenho um irmão no qual passou por problemas psiquiátricos, no início de 2013 ainda era um adolescente normal sem problemas, sempre indo à igreja porém no fim do ano após um culto na igreja dirigiu a casa de um amigo no qual começou a falar o salmo 91 sem parar na ocasião chamamos o SAMU que recolheu ele é levou para o atendimento médico no entanto o médico disse que não era nada demais que ele precisava apenas dormi e passou um clonazapam e liberou para casa porém no mesmo dia ele saiu de casa correndo e tirou suas roupas dizendo que Jesus mandou, logo o SAMU foi acionado onde levaram para atendimento psiquiátrico onde ficou por 10 dias, após o retorno fez tratamento com uma psiquiatra por 12 meses onde fez uso do respiridona 1mg então ela liberou ele disse que não precisava mais usar esse medicamento pois ele teve uma crise de ansiedade, porém após esse tempo sem a medicação na semana passada ele teve uma mudança falando de Jesus sem parar etc… Levamos ele no medico no qual foi feita algumas medicações e está tomando o respiridona de 3mg isso já faz 8 dias teve uma leve melhorada. O que seria interessante fazer nesse caso, procurar mais de um psiquiatra para fazer tal avaliação até por que eles falam agora em psicose e estão em duvida da esquizofrenia. A pessoal volta ao normal em quanto tempo em média?

    Responder
    • Editor do Portal

      Kennedy, isso pode varia dependendo da pessoa, da gravidade da doença, do compromisso com o tratamento, do ambiente sócio-familiar, portanto, não é possível estimar em quanto tempo uma pessoa pode se recuperar. Sugiro que leia o artigo https://entendendoaesquizofrenia.com.br/website/?page_id=5499

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  66. rafael

    Boa noite !
    Minha mãe foi diagnosticada comum grau bem avançado de bipolaridade, chegando ao extremo de tentar suicidio várias vezes! Ela tem 52 anos e psiquiatra dela é um rapaz (aparentemente recem formado com pouca experiencia) e passou para nós que ela tem 90% de chance de entrar em demencia por conta dos medicamentos que ela toma que atualmente são 8 por dia. Isso realmente pode acontecer ? porque nunca ouvi nada sobre isso! E além disso depois de 24 dias tomando os medicamentos, passarao para nos que ela não esta conseguindo eliminar os medicamento que toma e que ela esta com intoxicação medicamentosa! E esta internada faz 4 dias sem tomar mais medicamento nenhum! Mas agora apos sem 4 dias sem medicamento ela esta tendo mt duficuldade para falar, nao consegue maus andar e esta con dificuldades motoras tambem , isso pode ter haver com os medicamentos?

    Responder
    • Editor do Portal

      Rafael, os medicamentos para o transtorno bipolar são em geral neuroprotetores, ou seja, podem ser benéficos para prevenir um processo neurodegenerativo. Mas situações clínicas específicas só podem ser avaliadas por quem a está examinando, portanto, sugerimos que converse melhor com a equipe médica dela.

      Responder
  67. Dianne

    Eu estava fazendo uso de sibutramina, no intuito, de perder peso, consegui o remédio sem receita e sem acompanhamento médico. Desde o início, não consegui dormir, mas insisti e continuei tomando, por oito dias. Comecei a ter uns delírios, achar que estava sendo perseguida, e até a achar que havia matado pessoas. A pressão foi tanta, me achava um monstro, afinal, eu acreditava, ter matado pessoas, pensei que eu precisa morrer, pagar por meus crimes. Minha família procurou ajuda, fui internada, medicada e sai do hospital, tomando riss (2 comprimidos) e zolpiden (1 comprimido). Só que estou com muito medo de surtar novamente… Nunca em minha vida, anteriormente a tomar sibutramina, apresentei os sintomas de esquizofrenia e TBH. Sempre fui alegre, sociável, nunca tive dificuldades para resolver problemas, nunca tive euforia excessiva, nunca tive depressão, nunca tive delírios, nem alucinação. O único sintoma foram os delírios, durante o surto, após ter feito uso de sibutramina. Quanto tempo preciso esperar para saber se os delírios foram causados pela ingestão do medicamento? Sei que existe a possibilidade desse remédio ter despertado a doença, pré existente, mas que não havia se manifestado. Estou com 36 anos, será possível ter esquizofrenia ou TBH é isso só tenha vindo a se manifestar agora? Estou em pânico, penso o tempo todo que posso voltar a surtar. Se puder esclarecer, fico grata. Já procurei um psiquiatra, para acompanhar o caso, mas só consegui marcar para a próxima semana, tenho medo de surtar antes disso. Me ajude, por favor!

    Responder
    • Editor do Portal

      Dianne, esse seu relato também é um alerta. Medicamentos psiquiátricos podem despertar sintomas psicóticos em pessoas que tenham alguma predisposição à psicose, seja bipolaridade ou esquizofrenia. No seu caso é difícil dizer se será algo recorrente ou um episódio isolado, circunscrito ao uso da sibutramina, mas sugiro que mantenha o acompanhamento psiquiátrico e, se possível, psicoterápico, pois somente o tempo e a recuperação fornecerão essa resposta. Boa sorte!

      Responder
  68. Debora

    Boa tarde! Minha irmã foi diagnosticada como bipolar ainda quando criança; iniciou o tratamento com rémedios porém deixou de toma-los dizendo serem desnecessarios . Agora aos 18 anos ela passou a falar sozinha; brigar chingar como se realmente tivesse alguém com ela. Isso pode ser a ezquisofrenia gerada pela bipolaridade e falta de tratamento? Ela pode ser internada de modo involuntario? Obrigada pela atenção.

    Responder
    • Editor do Portal

      Debora, isso pode ser um surto bipolar, que cursa também com psicose, ou uma psicose esquizofrênica que antes havia sido diagnosticada como bipolaridade por falta ainda de uma clareza diagnóstica. Ela de fato necessita de tratamento. O ideal é que isso acontecesse sem a necessidade de internação. Sugiro que leia o artigo https://entendendoaesquizofrenia.com.br/website/?page_id=6516

      Responder
  69. Pâmela Jardim

    Olá, gostei muito do resumo. Tenho uma dúvida. Um indivíduo pode ter simultaneamente as duas doenças, no caso esquizofrenia e TBH? Acabam que são tão parecidas que já foram, como dito em seu texto, confundidas.

    Responder
    • Editor do Portal

      Pamela, não é possível ter os dois diagnósticos ao mesmo tempo. O que é comum às vezes é um paciente já ter sido diagnosticado como bipolar e depois receber o diagnóstico de esquizofrenia e vice-versa. Hoje as pesquisas e a comunidade científica aceitam que exista um continuum entre os dois diagnósticos e que muitos pacientes transitam na fronteira entre os dois, por isso a confusão de diagnóstico.

      Responder
  70. Thalita

    Desenvolvi depressão após a morte de meus avós em 2007-2011. Dai fiquei meio fria, sem emoções , superficial. Nada aprofundava, só Deus. Em 2014 fui abusada, comecei a ter problemas de comunicação fobia social. Depois com o isolamento alucinações no pensamento.Em 2015 . Isso em janeiro . Percebi em junho, Quando surtem com visões e vozes. Começou também o stress pos traumático . Há 8 meses tomo quetiapina e ainda me sinto com a mente fraca. Com o corpo resistente, inclusive com dificuldade pra relaxar. Meu médico não sabe o que tenho ainda, se é esquizofrenia ou não . Quanto tempo dura uma crise , como distinguir surto de crise. E como ter a certeza da esquizofrenia. Quanto tempo de tratamento?

    Responder
    • Editor do Portal

      Thalita, um surto pode durar meses ou mesmo anos se não for tratado adequadamente. O diagnóstico de esquizofrenia requer tempo e necessita de um médico especializado. O tratamento leva anos, mas a pessoa normalmente se recupera em poucos meses da maior parte dos sintomas, desde que faça o tratamento adequado. Precisa manter o tratamento por alguns anos para evitar recaídas e para se recuperar plenamente e poder voltar a ter uma vida produtiva. São necessários, além de muito empenho e dedicação, esperança e fé nos dias melhores, investimento em psicoterapia, terapia ocupacional e de família.

      Responder
  71. Laila

    Meu ex namorado foi diagnosticado com transtorno bipolar na adolescência. Eu o conheci na Internet, me apaixonei por ele e ele dizia sentir o mesmo. Se declarava pra mim constantemente, dizia que eu era a mulher da vida dele, que queria ser pai dos meus filhos, planejava casamento, onde moraríamos, falava que me amava muito. Nos conhecemos pessoalmente, ele tremeu muito de nervoso, me apresentou para toda família, senti olhares estranhos, a princípio pensei que fosse eu a estranha, depois vi que era um olhar desacreditado de que a relação pudesse ir à diante por conta da doença dele, não me deixava conta de que era tão grave, embora eu tenha percebido várias contradições e comportamentos estranhos que só fui compreender quando estudei sobre o assunto. Todos sabiam da gravidade, menos eu.
    Fui tratada como filha pelos pais dele, eu o amava tanto que pouco me importava se ele fosse limitado, eu estaria ao lado dele sob qualquer circunstância. Todos perceberam isso.
    Mas a questão é a inconstância da doença, não dormia, falava de traição o tempo todo, gastava o que não tinha, impaciente, andava sem parar, falava coisas horríveis das pessoas, das ex namoradase, disse que foi traído por todas, falava coisas absurdas sobre a família, contestava o diagnóstico, me achava eufórica, mentirosa, manipulava as pessoas, denegria todas as pessoas que eu admirava, se auto intitulava panteísta e assim o fazia, usava todas as minhas frases para mim mesma, distorcia todos os fatos, usava outras histórias como se fossem suas, projetos e idéias outros como se fossem seus, era amoroso e ao mesmo tempo mal educado, mimado ao extremo pelos pais e fazia uso disto, inteligentíssimo e alto didata, ora agitado, ora depressivo.
    Um dia decidiu me convidar para passar uma semana na casa de praia, o primeiro dia foi ótimo, no segundo começou a surtar, me tratou como um nada, em resumo, me chingou de várias coisas, me ignorou e me mandou ir embora. Me trancou do lado de fora e chamou toda a polícia dizendo que tinha uma pessoa que sequestrou a namorada dele e estava tentando roubar a casa. Entrei em estado de choque, o amor da minha vida surtado, louco… Nunca o julguei, sofri com ele.
    Esclareci a verdade com os policiais, esperei passar a crise e no dia seguinte ele se arrependeu, engraçado é que ele se lembrava de tudo, isso me entristeceu muito, tinha esperança de que fosse algo inconsciente. Disse que me amava, que eu era o amor da vida dele, pra casar e tudo mais.
    A princípio ficou tudo bem, até que fomos fazer um looooonga caminhada, eu o tratava como um príncipe, embora ele me pedisse o tempo todo pra tratá-lo mal, falar palavrão, tudo contra a minha natureza.
    Andamos até a cidade, 10 km de ida, super carinhoso e agitado, até que ele entrou num bar, pediu um chopp e disse pra eu sumir da vida dele, que ele mandaria as minhas coisas por correio ( era noite e fazia frio), sou descolada, não entrei mais em desespero, entendi a patologia e comecei a observar seus atos. Logo ele mudou de ideia, me abraçou e beijou, pegou na minha mão, pediu pra eu vestir a camisa do time dele que estava no corpo dele, e voltamos à pé mais 10 km pra casa. Lá chegando, ele saiu novamente sem que eu o visse e andou novamente a mesma distância e voltou, fingi que não percebi, chamei-o pra dormir, ele quis ouvir som e disse que eu podia ir na frente ( quem ama não sente medo, minha fé em Deus me dava a certeza de que eu estaria protegida) .
    Acordei as 7hs da manhã, ele , que só dormia 30hs por dia todos os dias, mesmo tomando remédios fortíssimos, estava no sofá, babando e acordado com cara de louco, todos os móveis da sala fora do lugar, ele criou barreiras como se a qualquer momento fosse atacado por um grupo de terroristas, encheu de água 30 preservativos e colocou em lugares estratégicos. Nitidamente uma atitude de esquizofrenia, lamentável.
    Acionei os pais dele que foram imediatamente socorrê-lo.
    Quando chegaram estava tudo aparentemente tranquilo, ele sem dormir, super agitado. Me acordou às 30hs da manhã e começou a assumir várias personalidades, inclusive da psicóloga dele, misturando o jogo criminal case com a minha vida, me fez desenhar até às 7 da manhã, surtou completamente, comeu flores, babou, vi um louco transformado, mas não me agrediu, fui dormir tranquilamente, dei-lhe bom dia e deitei-me. De repente, ele pediu pra moça que trabalha na casa pra esconder todos os objetos dele pq eu ia roubar, disse que roubei o isqueiro e que ia me arrebentar a cara se não aparecesse. Me descobriu bruscamente, em busca do isqueiro. Fiquei com medo de onde ele poderia chegar, tipo agressão física. Nesse momento decidi ir embora de lá mesmo. Quando ele percebeu, depois de me ignorar, ele me deu um abraço, disse que me amava muito e me beijou na boca. Depois disso, cheguei em casa e mandei uma msg dizendo que estava bem, ele foi estúpido e disse: problema seu, vc vai em cana.
    Fiquei muito triste e o término não demorou a acontecer, sempre seco e com ódio de mim, assim como tem ódio do pai, que é a pessoa que ele mais ama. Nos falamos por telefone e ele chorou dizendo que me amava e que estava doendo muito, mas que não confia em mim. Oramos um Pai Nosso, foi lindo e doloroso.
    No dia seguinte ele voltou a ser áspero e pediu pra eu buscar as coisas que estavam lá na casa dele, pedi que alguém buscasse, pertencente dos presentes que me deu ele tomou e alguns ele devolveu.
    Disse que não queria minha amizade, não me deu parabéns no meu aniversário, mas me adicionou na rede social.
    Ainda o amo, nunca vou saber se o amor dele foi verdadeiro, mas não me arrependo, fui feliz e se fosse possível teria ficado ao lado dele. Um amor impossível para a ciência mas possível pra Deus. Eu sei que um dia nos encontraremos, mesmo depois da morte, nunca amei assim. Oro pela vida dele todos os dias, incessantemente. Sofro por ele sofrer, mas estou tentando levar minha vida a diante.

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  72. Izabela

    Ola
    Tenho um filho que fez 17anos recentemente a 3 meses ele surtou completamente perdeu a noção ta realidade disse coisas absurdas, como q o pai dele não era o pai biológico dele tivemos que fazer teste de DNA mesmo dado positivo ele não acredita,começou suspeitar de mim ,me ignora,não que conversar comigo e espalhou para todos que sou a pior mãe de todo o mundo,saiu da escola um garoto que nunca tirou uma nota vermelha,i eu só choro ,quase não durmo mais , tenho vontade de morrer sumir do mapa,porque aconteceu isso com meu filhoné, levei ele no médico e mesmo assim ele aínda não saiu do surto,está fazendo uso dos medicamentos torval e olapqzina,quando será que vai acabar esse pesadelo

    Responder
    • Editor do Portal

      Izabela, o antipsicótico pode levar de 4 a 8 semanas para o efeito completo, isso não significa que não possa haver uma resposta mais rápida. É preciso manter sempre contato com o médico, pois ele pode recomendar ajustes de doses ou associar outro medicamento para aliviar os sintomas e acelerar a resposta.

      Responder
  73. Ana carolyna

    Minha madrinha está internada, faz muito tempo que ela faz tratamento para depressão e recentemente sua cachorra morreu e ela começou a ter vários surtos, inclusive tentou o suicídio por diversas vezes. No momento ela está internada, porém o médico à diagnosticou com esquizofrenia, seria o melhor diagnóstico pelos sintomas acima ?

    Responder
    • Editor do Portal

      Ana Carolyna, não existem sintomas específicos para doenças psiquiátricas, somente o psiquiatra avaliando a paciente conseguirá fazer um diagnóstico preciso.

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  74. Alberto Claudes da Silva

    Até os 17 anos, fiz tratamento, para disretimia, segundo os médicos de pequeno mal, aos 17 anos namorei a garota que mais gostei, dentre todas que eu namorei na juventude, mas minha cabeça começava a dar um grande nó, porque uma mistura muito grande de sentimentos se misturavam no meu ser, estava numa terrível confusão sexual, isso mexeu profundamente com minha cabeça, pois na mesma época me via bastante apaixonado pela minha namorada, quero dizer que eu amava muito minha namorada, mas era por um colega do ensino médio, por quem me atraía sexualmente, isso gerou um tremendo transtorno na minha vida, uma confusão total pairava sobre mim, com uma enorme crise de identidade, não teve outra, simplesmente surtei, evidenciando-se, meu primeiro surto psicótico, inicialmente fui diagnosticado como esquizofrênico, nessa primeira crise, e mais tarde como bipolar, vindo até hoje ser sempre esse o diagnóstico que todos médicos me dão, concluí o ensino médio, fiz concursos públicos e fui aprovado e chamado em dois, aos 46 anos me aposentaram por motivo do problema, há 9 meses meses me casei com uma mulher, e há 2 anos e meio não tenho mais crise e nem sequer nenhum sintoma de crise, há uns 20 anos faço uso de lítio e não posso segundo meus médicos viver sem o lítio, tampem uso risperidona de 2 mg, mas noto que tomando risperidona de 3 mg, consegui ficar e estou ha muito tempo sem ter crise, porém tenho evitado ou diminuído a dosagem do risperidona, mas isso com orientação da médica, por ele estar diminuindo minha libido.

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  75. Alberto Claudes da Silva

    Noto que bipolares e esquizofrênicos são muito vulneráveis a problemas, são bastante emotivos, o que contribuí para uma evolução mais acentuada de seus quadros psicóticos, mas são também pessoas muito dóceis e amáveis bem como são pessoas muito inteligentes.

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  76. Alberto Claudes da Silva

    Há casos e casos, cada um na sua singularidade, mas TBH, realmente não é a mesma coisa que esquizofrenia, embora hajam semelhanças, mas se diferenciam entre si, e em muitos aspectos.

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  77. Danielle

    Mina mae e bipolar foi diagnosticada assim , tem a missão ou menos uns dez anos ou mais q ela se trata num hospital psiquiátrico da marinha , ela faz uso de lítio quitiapina clonazepan biperideno halldol injetavel e depakene , e um infinidade de remédios e no momento está meio depressiva e ao mesmo tempo ansiosa , mente muito fuma muito , não escuta ninguém, ela está tomando todos os medicamenton certos pq eu pus uma cuidadora lá com ela , pois élá e nova tem 50 anos apensa , e eu sou casada tenho três filhos e meu esposo não gosta muito q eu misture as crinacas com ela a não seé assim fazendo visitas e tal , mas o morar não por conta se surtos q ela teve dentro da minha casa e pegou arma , faça, então eu coloquei uma pessoa p fazer as coisas e dar os remedios p ela , mas parece q nada e suficiente , ela não fica Boa, não está tendo surtos mas está meio depressivas e muito ansiosa chega a fumar vários maços de cigarro ao dia , não quer tomar banho não liga p aparência e parece q o remédio não está fazendo efeito, além de ela mentir muito , eu não sei o q eu faco pois estou fazendo o q está dentro do meu alcance ,pois tenho três filhos e dois estão na adolescência e já estão me dando bastante trabalho , inclusive o mais velho tem tido comportamentos muito opostos o tempo todo , vou leva lo ao psicologo ,pq o humor dele muda da noite p o dia , ora ama , ora odeia não sei se faz parte da adolescência ou se já é algum sintoma , ele tem 15 anos .

    Responder
  78. Paula

    Dr..meu marido foi diagnosticado recentemente com esquizofrenia além da depressão que já vinha tratando,ele passa no Sus no caps. O médico quase nem fala devido ao tanto de pacientes coitado enfim…ele há 10 anos disse q via algumas coisas,mais parou e há um tempo atras começou ouvir vozes,bom depois do diagnóstico comecei reparar as mudanças de humor,vao de euforia onde quer gastar ,fazer trabalhos manuais na casa,sair,se arrumar,furou orelha,faz barba todo dia,e outros dias passa dormindo ,dor no corpo,cansado…ele está tomando vários remédios e aceita a medicação…ainda não aceita psicólogo mais enfim…estou em dúvidas de realmente é esquizo…o que o Dr. Me aconselha procurar outra opinião?

    Responder
    • Editor do Portal

      Paula, você pode buscar por um serviço mais especializado, como ambulatórios nas Universidades, para se certificar quanto ao diagnóstico de seu esposo.

      Responder
  79. Dri

    Boa noite. Meu marido foi diagnosticado como esquizofrênico esse ano, apesar de ter tido o primeiro surto psicótico em 2014. Meu marido não consegue trabalhar, vive cansado e parece indiferente a tudo em sua volta. Para tentar ajudar o meu marido, fui buscar ajuda para mim também. Fui diagnosticada com TDAH e depressão moderada. Sinto-me de mãos atadas para ajudá-lo, pois meu marido não admite que é doente. Porém, ele é muito dócil e quando peço para ele tomar o remédio injetável, ele toma só para me ver feliz…apesar de não ter tido mais os surtos, nunca mais ele foi o mesmo. Antes ele era expansivo, inteligente e muito bem humorado. Hoje, ele é retraído, não aguenta ficar muito tempo perto de ninguém a não ser de mim, quase não sorri e vive cansado. Não sei mais o que fazer para ajudá-lo porque eu ainda não comecei o meu tratamento. Me sinto perdida…

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  80. Suzy Godinho

    Doutor bom dia,
    Gostei muito do seu material elucidativo sobre as diferenças entre TBH e Esquizofrenia. A minha dúvida é, essas doenças são de cunho genético? Porque de uns tempos pra cá fiquei sabendo que um irmão distante meu, por parte de pai, é esquizofrenico, e depois que um primo pir parte de pai é TBH, e outro irmão tbm de pai tem sinais de psicopatia ou sociopatia e que meu pai pode tbm ter um deles pois ele é muito agressivo, frio, e diz não lembrar as coisas que fez de ruim. Essas doenças são mais comuns em honens? Tentei saber se meu avô paterno tinha alguma característica mas me disseram que minha avó tinha. Pode ser isso?? Tantos casos numa mesma família? ??
    Obrigada

    Responder
    • Editor do Portal

      Suzy, sim, na realidade existem genes de predisposição que são comuns a diferentes transtornos, como esquizofrenia, bipolaridade, autismo e TDAH. A ciência ainda nano explica bem porque alguns adoecem de esquizofrenia e outros de TBH, deve depender da variedade de genes predisponentes que cada pessoa tenha e dos fatores ambientais que os ativaram, mas é comum encontrar na família diferente padrões de adoecimento.

      Responder
  81. Pereira Barros

    Doutor, no começo de 2014 minha irmã surtou e até tentou suicídio. Daí ela ficou internada 1 mês e saiu da clínica com o diagnóstico Cid 32.3 depressão com sintomas psicoticos. Ela saiu de lá com amitriptilina, risperidona, carbamazepina e sertralina. Algum tempo depois ela ficou apenas com o dois últimos, acontece que a 1 mês e meio ela surtou de novo, talvez por que já estava a mais de um mês sem tomar o sertralina,.. Enfim depois de algumas consultas e CAPS ela retornou com o risperidona, o problema é que já faz quase 2 meses que ela retornou com os medicamentos e ela ainda apresenta sintomas depressivos e psicoticos. há algum risco dessa depressão psicotica ser algum sintoma de uma doença mais grave como esquizofrenia ou TBH?

    Responder
    • Editor do Portal

      Pereira, existe sim, tem pesquisas que mostram que um percentual de pacientes com depressão pode evoluir para um transtorno bipolar ao longo dos anos, mas somente o psiquiatra que a atende poderá analisar o caso e responder à sua dúvida.

      Responder
  82. CLAUDINO CAVALCANTI SILVA

    OLA, POR FAVOR PRECISO DE AJUDA , MINHA ESPOSA TEM ESQUIZOFRENIA . SEGUNDO DIAGNOSTICO DE UM MÉDICO, MAS ELA NÃO ADMITE NÃO ACEITA NEM FALAR NO ASSUNTO E NÃO
    QUER SABER DE MÉDICO NEM DE TRATAMENTO, MAS TODOS OS DIAS ELA FICA FALANDO UM MONTE DE COISAS TODAS DESORGANIZADAS E SEM SENTIDO, DIZENDO SER PERSEGUIDA, POR PROSTITUTAS E PROSTITUTOS, E QUE ESTAS JOGAM APARELHO DENTRO DE NOSSA CASA PRA ATRAPALHAR ELA EM TUDO, ? NÃO SEI O QUE FAZER PARA FALAR E CONVENCER ELA A SE TRATAR. EMBORA EU NÃO TENHO FALADO ISSO PRA ELA QUE ELA TEM A DOENÇA

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  83. Ygo 44

    Quando jovem, fui diagnosticado com disritmia. Tomava Gardenal. Passado um tempo, abandonei o medicamento por ser remedio de louco. Dizia para a minha mae que nao era. Apesar do genio dificil, conseguia me relacionar. Fazer amigos , namorar e casar. Hoje, aos 53 anos, sinto que machuco muita gente. Minha esposa e filho sofrem. Reajo a qualquer ofensa. Seja no transito, trabalho ou futebol. Nao gosto de levar desaforo pra casa. Vivo ha 19 anos fora do pais e tenho certeza que se estivesse no Brasil, ja teria morrido. Ja reagi a assalto e Blitz . Sou bipolar ou esquizofrenico? Tem cura? Que remedio tomo? Preciso de ajuda.

    Responder
    • Editor do Portal

      Ygo, o diagnóstico psiquiátrico requer o exame do paciente e uma anamnese detalhada, portanto, sugiro que procure um especialista.

      Responder
  84. Luana

    Meu amigo teve o seu primeiro surto aos 21 anos, após essa experência, voltou as suas atividades normais. Teve outra crise aos 31 anos, isso caracteriza-se como um transtorno bipolar?. Achei o espaço entre uma crise e outra tão grande. Ele é aparentemente normal e é bastante consciente de tudo que lhe aconteceu.

    Responder
    • Editor do Portal

      Luana, somente com essas informações não podemos tirar conclusões sobre diagnósticos. Crises espaçadas podem ocorrer em todos os transtornos mentais.

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  85. Isabella

    Tenho um tio que foi diagnosticado com trastorno bipolar e de certo grau de esquizofrenia, ele tem 30 anos e mora conosco, é muito difícil lidar no dia a dia com pessoas q apresentam esses tipos de doença, parece que os remédios não fazem efeito, ele toma litio e risperidona , achei que a pessoa medicada pudesse ter vida normal. Mais ee n se fixa em nenh emprego em nenhum relacionamento, oq podemos fazer para ajuda-lo? É mto difícil discernir até onde é a doença e até onde é a personalidade, ele sempre está desmotivado, não gosta de contribuir com as atividades domésticas, dorme o dia inteiro, isso é da doença MSM? Por horas parece preguiça, moleza enfim.….

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    • Editor do Portal

      Isabella, procure por grupos de ajuda na comunidade e por programas de psicoeducação de família. Leia livros sobre esquizofrenia e bipolaridade para familiares, como o nosso, Entendendo a Esquizofrenia. Não sei se o paciente faz psicoterapia, mas esse é um tratamento importante para retomar a vida.

      Responder
  86. saustina

    meu namorado e muito estranho a pouco tempo ele mi disse que tem esquizofrenia nao sei o que faco

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  87. keslley

    Ola, meu irmão também surtou quando tinha 15 anos, ficou maluco, dizia q Deus daria poderes para ele, implicou comigo e meu pai, ficou com paranoia, falava q as pessoas conspiravam contra ele, falavam dele, ficou totalmente descontrolo, no início ninguém sabia oque era, chegou momentos em ter q aplicar tranquilizante nele pra ele dormir, pq n dormia a noite, então ele foi melhorando sozinho, mas nunca mais foi o mesmo, hoje ele tem 23 anos, dos 15 aos 23 , nesse período ele teve muitas crises, n como a primeira, mas mudanças radicais d personalidades, fica agressivo, fala coisa com coisa, n consegue trabalhar em lugar nenhum, as vezes melhora depois piora, tipo, se ele se decepcionar ele começar a ficar loco, ele nunca mas foi normal depois do primeiro surto, e ele tem TBH, eu sei pq tive q estudar isso pra saber oque ele tem, e ele n aceita q é doente, nunca foi ao médico, ele fala q é normal, mas na minha visão, ele tem mais problemas, deve ter um tipo d esquizofrenia simples, mas quem vê ele n consegui distinguir o problema, so se tiver uma convivência, oque vc me diz disso dr. ?

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    • Editor do Portal

      Kesley, não tenho como opinar sobre o diagnóstico, mas hoje sabe-se que existe uma interface entre a bipolaridade e a esquizofrenia e que muitos pacientes se encontram nessa junção do espectro (bipolar e esquizofrênico), com quadros clínicos e evolução muito semelhantes a ponto de ser difícil o diagnóstico diferencial.

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  88. Marcelo Silva

    Doutor, boa tarde!
    Gostei muito do artigo, foi muito útil para mim.
    Eu tenho 36 anos e tenho um irmão diagnosticado com esquizofrenia e um primo que também está na mesma situação. Sempre tive uma alteração de humor muito forte. As vezes me sinto depressivo, com medo do futuro, como se a vida não tivesse nenhum sentido, pensamentos suicidas, etc… de repente, já me sinto eufórico, com muitos pensamentos acelerados, qualquer coisa me deixa nervoso e desencadeia uma série de pensamentos (começo a me imaginar brigando com as pessoas, matando e tudo mais), e esses pensamentos são tão fortes que fico tremulo de nervoso, me pego falando sozinho, fazendo gestos com as mãos, etc… é como se tudo que eu estou pensando fosse a realidade, mas no final nada daquilo se confirma, é tudo imaginação motivado por raiva, nervosismo, e sempre é assim.
    Estou fazendo tratamento psiquiátrico desde 02/2017, tomando QUETIPIN, CARBAMAZEPINA, PAXIL e QUET XR. A minha psiquiatra ainda tem muitas duvidas de me diagnosticar com Bipolaridade, pois segundo ela, ainda não conseguiu definir se essas alterações em mim são devido ao humor ou pensamentos. Teve uma outra psiquiatra que fui por uma semana tentando aproveitar o plano de saúde (pois a que comecei em 02/2017 e voltei, não atende pelo plano), e ela me diagnosticou na primeira consulta com bipolaridade e suspendeu os remédios citados acima e me receitou TORVAL e RISPERIDONA), mas eu só fiquei uma semana com ela, pois não confiei o suficiente no diagnóstico dela (por ser tão rápido), para fazer uma mudança tão drástica de medicamentos depois de 5 meses. Então, voltei para a que comecei e estou até hoje, pois gostei mais do conservadorismo dela, que está condicionando um diagnóstico a um acompanhamento mais prolongado.
    É tão difícil assim para o médico ter certeza de um diagnóstico no meu caso?
    É normal ter 2 posições tão distintas entre um médico e outro, com prescrição tão diferentes de medicamentos?
    Será que tomei a decisão mais correta em não fazer a mudança de medicamentos?

    Até mais.

    Responder
    • Editor do Portal

      Marcelo, um diagnóstico psiquiátrico requer um exame detalhado do paciente e de sua história e a observação ao longo do tempo, portanto, é comum haver divergências entre os profissionais. Acrescenta-se a isso a experiência clínica de cada profissional… percebe como é complexo! O importante é que sua relação com seu médico seja de confiança e que o tratamento que ele lhe prescreve o ajude a melhorar dos sintomas e a se recuperar, ter melhor qualidade de vida. Muitos remédios psiquiátricos têm efeitos para diferentes diagnósticos, então muitas vezes não é o diagnóstico em si o mais importante e sim o resultado do tratamento.

      Responder
  89. Ednaldo

    Muito elucidativo esse artigo, esclarecendo sobre dúvidas significativas. Minha filha foi diagnosticada com TBH, felizmente, eu diria, por ser uma doença menos difícil de lidar que a esquizofrenia. Na verdade, ela ainda não se situou na realidade em que se encontra, apesar de estar cursando Psicologia e, evidentemente, estudar assuntos como esse. Enquanto escrevo este comentário, ela dorme, depois de um enorme esforço do pai, da mãe e do irmão. Tivemos que dar o remédio à força. Não me ocorre mais nada nesse momento, a não ser agradecer por esse auxílio.
    Fiquem em paz.

    Responder
  90. manu_star@outlook.com

    Inscrevo-me para receber as potagens do site Entendendo a Esquizofrenia diretamente em seu eMail.

    Responder
  91. deise

    Olá , minha sogra tem alucinações, mania de perseguição e imaginação fértil e negativa, sempre criando situações em que imagina que as pessoas querem matá-la. Também ao mesmo tempo tem uma mania de superioridade e de querer mandar em tudo e em todos. Fica irritada e despeja essas situações de perseguição . è quase como crises de loucura, sai fora da casinha. Porém isso não ocorre sempre, são crises episódicas.Principalmente quando está sem a medicaçã, a qual insiste em dizer que faz mal para não tomar. Não sei mais o que fazer…

    Responder
    • Editor do Portal

      Deise, fica muito difícil manejar a situação quando o paciente está muito delirante, é necessária a ajuda de uma equipe de saúde mental. Sugiro que a família recorra ao CAPS, ainda que sem o paciente, para saber como agir.

      Responder
  92. Bruno Carlos

    Dr. Que foi tratado a vida toda como se tivesse esquizofrenia e agora surge a hipótese de se ter errado no diagnóstico e a doença verdadeira seja o transtorno afetivo bipolar. O paciente ainda conseguirá reagir bem a novo tratamento ??

    Responder
    • Editor do Portal

      Bruno, sim, mesmo porque os tratamentos para esquizofrenia e transtorno bipolar compartilham medicamentos e terapias em comum.

      Responder
  93. Daiane

    Meu marido muda o jeito de ser constantemente. Ora me ama e fica dias assim, carinhoso ao extremo e de repente bate um vento e ele muda o humor, se fecha, fica depressivo, não fala com ninguém é muitas vezes me xinga e grita, fala que vai embora, que vai enfiar o carro embaixo de um caminhão,diz que ele sabe que eu acho ele um desgraçado, que se ele sumir eu vou soltar fogos de felicidade, após alguns dias assim o humor dele muda de novo, e ele fica agitado, fala demais, ri demais, quer fazer sexo demais, dirige rápido demais, e fica vários dias assim nessa euforia até que começa a ficar na fase depressiva de novo. Em 7 anos de casamento percebi que ele tem transtorno bipolar, consegui levar ele em um psiquiatra, o qual concordou com meu diagnóstico, e passou apenas fluoxetina para ele… porém ele piorou com o remédio. Queria saber se você concorda que ele é bipolar e se o tratamento tá errado.

    Responder
    • Editor do Portal

      Daiana, em relação ao diagnóstico, não é possível opinar, pois isso requer o exame do paciente. Mas se você fala em transtorno bipolar, o tratamento médico desta condição é com estabilizadores de humor e não somente com fluoxetina.

      Responder
  94. juliano

    Dr Leonardo. desviando do termo de esquizofrenia e bipolaridade.
    A possibilidade que no futuro mais próximo, que consigam reverter a esquizofrenia? qual é sua opinião?

    Responder
    • Editor do Portal

      Juliano, as pesquisas atuais apontam em dois sentidos: um é encontrar marcadores biológicos mais precisos para identificação precoce de novos casos, evitando assim que pessoas adoeçam. Isso inclui conhecer melhor a fisiopatologia e assim desenvolver medicamentos que possam reverter o processo que leva à primeira crise. O outro é desenvolver terapias mais eficazes que possam combater sintomas que hoje os antipsicóticos não conseguem atingir, melhorando assim as chances de recuperação para aqueles que já adoeceram.

      Responder
  95. Bia Alves

    Casei em 2009 estava com meu marido desde 2006,conheci ele na Espanha,já havíamos vindo ao Brasil duas vezes e tudo perfeito ,ele tinha depressão mas só em 2014 diagnosticaram bipolar ,em 2015 perdeu o trabalho,íamos perder a casa onde morávamos,entrou em depressão forte e eu já não aguentava mais …e para me refugiar de tanta dor eu quis vim de férias ao Brasil(Acre)
    Como ele já tinha vindo duas vezes e estava com uma depressão tão forte que vivia falando em suicidar-se ,eu já não tinha estrutura para aguentar tanta coisa e fizemos a cabeça dele para ele vir comigo para ver se melhorava (família,psicóloga ,psiquiatra e eu)
    Assim como a Laila,eu nunca entendi a gravidade dessa doença ,ele me amava muito e todos os dias me dizia muitas vezes o quanto me amava e que sem mim não viveria …
    Eu tinha esse peso sobre mim,pois ele queria que eu viesse ao Brasil para ele se matar !
    Em fim…como estava angustiada não vi outra solução em trazê-lo comigo !
    Meu pesadelo apenas começava …
    Era meu primeiro natal e ano novo com minha família …
    04 de dezembro de 2016 chegamos no Brasil ,ele se fechou disse q minha cidade era horrível ,não comia nada do que eu fizesse…em fim delírios ,não dormia (eu tbm não dormia com muito medo de que passasse algo !
    Eu só vim ler sobre surto psicótico hoje em 2018!
    Estou com uma depressão que não cabe em mim…
    Vim para o Brasil me recuperar e até agora não consegui voltar para madrid (vim
    Em agosto de 2017 e hoje já são fervereiro de 2018,não consegui retomar a minha vida …
    Ele ficou internando do dia 24 de dezembro de 2016 e morreu dia 13 de janeiro de 2017!
    Me sinto culpada por ele ter morrido na minha cidade ,nas minhas férias ,a família dele simplesmente me ignorou,nunca me falaram da gravidade da situação !
    Meu marido era muito inteligente e amoroso e comigo jamais mudou sua atitude ,diariamente dizia q me amava…eu gostaria de saber oque eu poderia ter feito pra mudar essa história e porque os médicos e a família não me falaram dos riscos que eu tinha o trazendo pra cá …
    Eu era acompanhada lá pela psicóloga dele e pelo psiquiatra dele,mas apenas de apoio pós morte!
    Até que ponto eu teria o direito de saber que vivi 11 anos com uma pessoa que poderia ter um surto a qualquer momento ?
    Eu gostaria de conversar com alguém até mesmo com a Laila que tem uma história parecida com a minha ;
    Meu email e bia_felicidade1979@outlook.com
    Preciso de ajuda para sair dessa depressão !
    Não sinto nada,alegria ,tristeza às vezes ,tenho muita apatia e irritação muito forte !
    Meu coração dói demais ,meu braço !!!!
    Já não sei oque fazer …as vozes das pessoas
    Que mais amo me irritam ao ponto de eu querer me isolar…
    Preciso de ajuda !
    Meu Whats e de madrid
    0034697451450
    Quem puder me ajudar !!!!
    Ao menos conversando para eu entender um pouco de mim e um pouco que foi ele !!!
    Obrigada
    Bia Alves

    Responder
  96. Mariana

    Dr eu fui internada e disseram que estava em estudo esquizofrenia a verdade era que eu fazia muitas depressoes e tinha delirios. Delirios de conspiracoes etc Recentemente apercebi-me de um outro sintoma tenho periodos que acordo muito cedo dormindo poucas horas(5 da manha) e estou m
    ais activa em casa.Acabei por ir a outro medico e ele falou em peturbacao bipolar com tracos psicoticos.na sua opniao qual lhe parece o diagnostico?

    Responder
    • Editor do Portal

      Mariana, um diagnóstico diferencial como este é complexo e requer um exame detalhado da história do paciente, dos sintomas e da psicopatologia do paciente.

      Responder
  97. Julyane

    Em fevereiro do ano passado tive um surto psicótico. Tinha uma vida muito corrida, fazia faculdade em uma instituição pública aonde cursava disciplinas nos mais diversos horários do dia, e nos tempos vagos trabalhava como vendedora e secretária. Fazia teatro e canto, inclusive ia particpar de uma convenção de talentos, mas por conta do ocorrido todos os meus planos foram abortados. Eu quase não dormia pra dar conta de uma coisa e outra. Vivia tensa e com dores no ombro. Até que um dia peguei meu carro com um monte de pertences pessoais e fui parar na igreja, sair jogando tudo de um lado pro outro. As pessoas ficaram assustadas e entraram em contato com a minha família ir me buscar. No dia seguinte eu fui levada pro hospital muito agitada, falando desenfreadamente, de forma totalmente desorganizada. As últimas coisas que me lembro de ter acontecido foi de me colocarem na maca e eu gritar pelo meu amigo Eduardo. Depois disso me doparam e fui acordar já no final do dia dentro do carro com meus pais indo pra casa.
    Durante 02 ou 03 semanas eu fiquei tendo movimentos involuntários no corpo. Tinha alucinações e delírios. Sentia minha cabeça pesada o tempo todo. Coloquei na cabeça que meu amigo Eduardo me amava e que íamos nos casar. Eu mandava mensagens pra ele direto e ele sequer respondia, mas na minha cabeça ele respondia sim. Como consequência de tudo isso ele ficou com medo e se afastou de mim. Eu não podia ficar nervosa ou me estressar, caso contrário eu entrava em pânico e saia falando ”coisa com coisa”. Foi cerca de 06 meses a minha recuperação. Parei de trabalhar e estudar nesse período. Depois que comecei a ver as coisas com clareza eu passei a ficar com vergonha de tudo que aconteceu. A última vez que fui ao psiquiatra ele disse que não tinha uma causa em específico pra o que aconteceu. Vale ressaltar que um ano antes disso acontecer eu sofrir um forte decepção. Tive um relacionamento de quase 04 anos e meu parceiro me trocou por uma moça mais jovem e em menos de 3 meses casou com ela. Isso me abalou fortemente (não sei se isso pode ter relação com o surto). Depois de tudo isso eu não tive mais coragem de voltar pra faculdade porque todo mundo ficou sabendo do meu problema. E eu fiquei com vergonha de como as pessoas iriam reagir com a minha volta. Não tive mais animo pra trabalhar. Pra mim a maior sequela de tudo isso foi que eu me tornei uma pessoa séria, calada e sem vontade de me socializar. Sendo que antes eu era super comunicativa, alegre, dinâmica, criativa e cheia de vida. Comecei a fazer outra faculdade esse ano, mas quase não falo com as pessoas. Até com a minha família eu falo pouco. E há pessoas na rua que eu me escondo pra não ter quer cumprimentar ou falar, simplesmente porque não tenho vontade. E fora que quando volto nos lugares dos quais passei durante a época do surto eu fico apreensiva e tensa. O que pode ser isso?

    Responder
  98. Danilo

    Boa Tarde
    Estou passando por momentos bem complicado com a minha esposa. Somos casados a 6 anos temos 2 filhos.
    Notei q a TPM dela eh bem agressiva.
    Somente nesse periodo a mesma dorme pouquissimo, qualquer bebida alcoolica lhe transforma. Agressiva, cria traicoes, arruma minha mala, fala altissimo, grita, xinga eu e minha familia. Usa todas as minhas frases q falo invertendo o sentido da frase.
    Depois da crise fica calada, com sono exagerado, parece ter vergonha de como agiu.
    Como e que posso fazer pra pelo menos amenizar isso.
    Pois todo mes tem de 4 a 7 dias nesse cenario horrivel.

    Responder
    • Editor do Portal

      Danilo, TPM às vezes requer tratamento médico-psiquiátrico, seria bom leva-la a um psiquiatra para avaliação.

      Responder
  99. Marlon

    Boa tarde, minha mãe surtou faz um ano e três meses, ficou melhor do surto em aproximadamente 3 meses, está consciente, mas ainda escuta vozes com uma certa frequência, muito ansiosa, quase sem assunto, fobia social, não quer sair de casa, em algumas crises fala em suicídio, tem toque, manias como de olhar se a porta está fechada muitas vezes, é horrível, não sei mais o que fazer. Na última consulta o psiquiatra disse mais ou menos isso: não posso diminuir a dosagem pois ela ainda escuta as vozes , “não quero aumentar a dosagem pois pode aumentar os efeitos colaterais..” 400 mg de quetiapina, 2 mg de Rivotril, o médico disse pra ela experimentar ficar sem tomar o Rivotril, mas ela passou uns poucos dias tomando só a metade e ficou mais ansiosa, não sei o que fazer. Minha mãe era cabeleireira…ativa, decidida, as vezes um pouco agressiva é verdade, mas tomava conta da vida dela, agora está procrastinada, é eu não sei o que fazer. Por favor me ajude…

    Responder
    • Editor do Portal

      Marlon, não sei se ela faz uma psicoterapia ou uma terapia ocupacional aliada ao tratamento médico, mas a resposta à medicação costuma ser melhor quando há um tratamento combinado. Quanto ao medicamento ou a dose, somente o psiquiatra que a acompanha pode opinar a respeito.

      Responder
  100. Júlio César

    Meu caso é realmente trágico.Tenho 25 anos ,nunca consegui trabalhar porque tenho um medo enorme de me relacionar com pessoas,o máximo de experiência num emprego que consegui foi 2 meses e depois fui dispensado por rendimento insuficiente;outros empregos que tive duraram uma semana pois entrava em desespero por não conseguir acompanhar o rítmo dos demais e conviver com eles
    Tenho delírios de grandeza achando que sou um futuro messias,e que extraterrestres estao olhando por mim pra me levarem qualquer dia ou então tenho mania com ocultismo e outra hora acho que tenho qi acima da media e outras acho que sou debil mental,mas mesmo assim nao tenho nenhum tipo de alucinaçao.Sou virgem ,nunca tive contato com mulher,nao por falta de interesse ou tesao pois me masturbo muito.Ja tenho duas tentativas de suicidio e essa idea todo dia volta.Não consigo terminar nada que começo,durmo so quando o dia amanhece e acordo as 4 ,porque ja tentei de tudo pra dormir no hrario mas nao consigo.Tomei inumeros remedios e nenhum me fez sair do lugar e me deixavam mais lesado até que ano passado resolvi largar tdos e de lá pra cá altero periodos razoavelmente normais que faço alguma coisa com periodos no fundo do posso.Os médicos que passei anteriomente me,um disse que era fobia social e depressao e outro disse que era transtorno bipolar.Desde que pareii de ir a medicos pesquisei varias doenças que poderia ter fora as duas citadas:tdah,esquizofrenia e atè mesmo autismo mas nao tenho dinheiro pra médicos e psicólogos pra ter um diagnostico preciso.Morrer no meu caso é eutanásia o que será que eu tenho?Fui sustentado por meus pais e levamos uma vida dificil .E mesmo sabendo que deixo meus pais doentes com minhas loucuras nao posso fazer nada.

    Responder
    • Editor do Portal

      Júlio César, seria importante retomar um tratamento, procure um CAPS, ambulatório de psiquiatria ou um centro universitário que possua hospital/departamento de psiquiatria. Hoje existem muitos recursos que podem ajudá-lo a ficar bem.

      Responder
  101. Vânia Cristina da Costa Falcão

    Gostei muito de tudo o que li. Sou bipolar tipo 2 e faco tratamento. Tive 2 surtos psicoticos e uma convulsao focal ao longo de 35 anos que descobri essa doenca. Trabalho e sigo a vida. Mas confesso que nao e facil me manter equilibrada. Nao tenho vicios. Procuro ter uma vida saudavel. Em 2016 tive uma convulsao focal e fiquei em mania durante alguns meses. Me trato no IPUB RJ.

    Responder
  102. Vânia Cristina da Costa Falcão

    Obrigada por todas as orientacoes. Sou bipolar tipo2. Faco tratamento. No momento estou estavel.

    Responder
  103. Pabline Carneiro

    Bom dia. Quem é o autor desse texto? Obrigada.

    Responder
    • Editor do Portal

      Pabline, texto de autoria do Dr Leonardo Palmeira, editor do Portal.

      Responder
  104. janaine

    Me chamo Janaine tenho 25 anos tenho problemas de me relacionar com as pessoas nao converso com niguem e não tenho amigos e ,não saiu de casa tenho muitas difilcudades de aprendizagem pos não conseguiu aprender as coisa direito .Aspessoas acham que eu tenho algum problema mental gostaria de saber como eu faço para procura ajudar e saber o que eu tenho

    Responder
    • Editor do Portal

      Janaine, procure um psiquiatra para avaliação.

      Responder
  105. Muriel

    que função uso de omega 3 tem na esquizofrenia e na bipolaridade,? ajuda ?

    Responder
  106. Fátima Santos

    Bom dia , tenho um filho de 38 anos, o qual sofre de uma síndrome chamada de SÍNDROME DE MOVART WILSON, gostaria de mais informações sobre, pois até agora não consegui entender como essa doença mental possa ser tratada, pois com as medicações que ele usa não vejo muita melhor.
    Grta

    Responder
  107. jaco

    meu filho era normal com 17 anos passou a tomar uns bcaa na cademia de musculação em pouco tempo percebi alteração ele chegou para mim e pediu para levar ele no medico pois ele tava vendo pessoas olhar para ele na sala de aula ai o medico falou que dava para resolver com picicolgos mais pasou fluoxetina ele melhorou mais com os 18 anos ele tinha umas fobias onde tinha muito jente e nos caimos em uma armadilha de tomar 100ml AYAHUASCA de um vez em Jejum ai meu filho foi intoxicado quase morre ficou todo setremendo e passando mal e depois disto meu filho nunca mais foi o mesmo ai como ele tava tendo umas alteração como se foce um tipo de demencia como que viajando e quando eu falava ele demora a fala porque estava sempre vijando ai levei ele em um medico ele converso com ele e falou que ele o cha tinha desecadeado a mania mais meu filho não era euforico eu não entende o que ele ficou mais espiritual alem do normal ai ele passou olanzapina hoje eu acho que ele passou um dos remedio mais pesado em 15 dias meu filho passou a ficar gelando os pes eu como não achei mais o mesmo piciquiatra tirei o remedio ele consegiu ifcar sem o remedio por uns 4 meses mais depois tava piorando ai o medico passou respiridona de 1 miligrama que deu muito certo passou uns tempo 7 meses ele começo dentro de casa ficar para la e para ca iquieto e parou de fala com nos e ficou com a cara fechada e não queria nada de minha mão nem da mãe dele
    e quando eu falava com ele ele so fala apalavra ia ai achei que era o remedio e retirei de vagar ai foi bem pior pois ele ficou tendo um voz dando comando para ele mesmo ele fala que e o pensamento dele mesmo falando com ele mais antes dos remedio ele não tinha isso e tambem deu problema na conginição ficou tambem com depressão quando estva tomando o medicamento e ja esta com 60 dias e eu não consegui traser ele para relaidade para ficar conciente ele pérdeu afeto e sentimentos ele e regsitente o medicamento esta com 2 semanas que estou dando so aritab mais não vi muita melhoras baixo mais a iquetação mais muito pouco so pela manha que ele fica mais queto ele so esta toamando 10 milgramas de aritab de 2 romada manha e noite 4 piciquiatra fala que ele pode esta esquisofrenico mais não fecha completamente o diaguinostico para mim foi os remedio que caosu este problema pois antes ele so tinha um agora tem um monte delirio perda de afeto disxruço fora da nossa realidade depressão etc um medico passou litio mais eu não quis dar porque vi varios medicos falando que o liti e perigoso ai estou dando so aritab escondido no leite e akinatm ele toma sabendo

    Responder

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