No próximo dia 17 de outubro, a partir das 18h30, a Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, e a dupla VJ Suave levarão arte para a Avenida Paulista com intuito de chamar atenção para a realidade e as necessidades dos pacientes que convivem com a esquizofrenia. A ação terá início na Praça Oswaldo Cruz e percorrerá alguns quarteirões até chegar ao prédio da Gazeta.

Por meio de seus personagens animados e “Suaveciclos” – triciclos que projetam grafite digital nas paredes –, a dupla formada pelos irmãos Ceci Soloaga e Ygor Marotta busca criar, por meio de narrativas curtas, um momento único de conexão entre o espectador e a cidade, misturando história animada com vida real. As animações projetadas em movimento, desde 2009, fazem a narrativa ganhar vida e são desenvolvidas a partir de desenhos feitos a mão e projetados de acordo com a arquitetura do espaço, iluminando paredes, árvores, prédios e diferentes superfícies da cidade.

“Doenças mentais ainda são um tabu para a sociedade e queremos, por meio de nossa arte, interagir com o público e mostrar que precisamos falar sobre isso, sem medo”, explica a dupla Ceci e Ygor.

Idealizada pela Janssen, a iniciativa faz parte da Campanha “Ouçam Nossas Vozes” (www.oucamnossasvozes.com), que visa conscientizar, de maneira lúdica, sobre a esquizofrenia, levando informação de qualidade para a população de modo a reduzir os estigmas relacionados às doenças mentais.

“Com essa ação, queremos mostrar que a esquizofrenia deve ser vista como uma doença crônica, como diabetes ou hipertensão, e que precisa ser corretamente diagnosticada e controlada para que o paciente possa levar uma vida socialmente ativa, trabalhar e estudar”, explica Graziela Lanzara, Líder da área médica para neurociências, virologia e doenças raras na Janssen.

A esquizofrenia é uma doença crônica ainda muito estigmatizada que afeta cerca de 1% da população mundial. No Brasil, a enfermidade atinge cerca de 1,6 milhões de pessoasi. Consiste em um transtorno mental complexo caracterizado por distorções no pensamento, percepção, emoções, linguagem, comportamento e consciência do “eu”. Os sintomas podem incluir alucinações (ouvir, ver ou sentir coisas que não existem) e delírios (falsas crenças mantidas mesmo quando há provas que mostram o contrário).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a enfermidade é considerada a terceira doença que mais afeta a qualidade de vida entre a população de 15 a 45 anos de idade.

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